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BRASÍLIA/2014
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Instrutivo para Implementação da Política Nacional de Atenção
Integral às Pessoas com Doenças Raras
- Associações de familiares e pessoas com Doenças Raras -
1. Objetivo
2. A Portaria
Traz como objetivo reduzir a mortalidade, bem como contribuir para a redução da
morbidade das manifestações secundárias e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, por
meio de ações de redução de incapacidade, promoção, detecção precoce, tratamento oportuno e
cuidados suportivos, habilitação e reabilitação, de forma oportuna, para as pessoas com
Doenças Raras.
4. Especificidade da Portaria
Como não seria possível organizar um cuidado abordando as doenças raras de forma
individual devido ao grande número de doenças, a proposta foi organizada na forma de 2 (dois)
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eixos estruturantes, que permitem classificar as doenças raras de acordo com suas
características comuns, com a finalidade de maximizar os benefícios aos usuários.
A organização do cuidado das pessoas com doenças raras será estruturada nos seguintes
eixos:
I – Eixo I: composto pelas doenças raras de origem genética e organizado nos seguintes
grupos:
b) deficiência intelectual; e
II – Eixo II: composto por doenças raras de origem não genética e organizado nos
seguintes grupos:
a) infecciosas;
b) inflamatórias;
c) autoimunes;
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4.3. Quanto à equipe mínima
a) enfermeiro;
b) técnico de enfermagem; e
a) enfermeiro;
b) técnico de enfermagem;
d) médico geneticista;
e) neurologista;
h) psicólogo;
j) assistente social; e
O responsável técnico poderá fazer parte de equipe mínima assistencial, desde que
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tenha título de especialista na área da especialidade que acompanha e/ou comprovação de
atuação na área por pelo menos 5 (cinco) anos para uma das doenças raras acompanhadas pelo
Serviço de Referência em Doenças Raras.
O gestor de saúde local analisará a solicitação e, caso seja favorável, levará para
pactuação regional no Colegiado Intergestor Regional (CIR) e/ou no Colegiado Intergestor
Bipartite (CIB), que são espaços de pactuação do Sistema Único de Saúde para credenciamento
do serviço. Em seguida, o gestor responsável providenciará toda documentação e encaminhará
à Coordenação-Geral de Média e Alta Complexidade (CGMAC/DAET/SAS/MS).
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pelo Fundo Nacional de Saúde para o fundo de saúde do ente federativo beneficiário, após a
produção dos respectivos procedimentos informados no Sistema de Informação Ambulatorial
(SIA/SUS).
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Ensaios enzimáticos no plasma,
leucócitos e tecidos para
02.02.10.017-0
diagnóstico de erros inatos do
metabolismo
Ensaios enzimáticos em
02.02.10.018-9 eritrócitos para diagnóstico de
erros inatos do metabolismo
Ensaios enzimáticos em tecido
02.02.10.019-7 cultivado para diagnóstico de
erros inatos do metabolismo
02.02.10.007-3 Análise de DNA por MLPA
Identificação de mutação ou
rearranjos por PCR, PCR sensível
02.02.10.008-1
a metilação, qPCR e qPCR sensível
à metilação
Identificação de Alteração
02.02.10.010-3 Cromossômica Submicroscópica
por Array-CGH
Identificação de mutação por
02.02.10.011-1 sequenciamento por amplicon até
500 pares de bases
03.01.01.022-6 Aconselhamento - -
genético
A solicitação dos exames para diagnóstico das doenças raras, conforme descrito na
Portaria, será facultado apenas aos estabelecimentos habilitados como Serviço de Atenção
Especializada em Doenças Raras ou Serviços de Referência em Doenças Raras.
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recomendações para acompanhamento e elaboração de relatório final a ser entregue ao
consulente.
1. Quais as doenças raras que podem ser atendidas nos Serviços de Doenças Raras?
Como não seria possível organizar o cuidado abordando todas as doenças raras de
forma individual, devido ao grande número de doenças, a Politica foi organizada na forma de 2
eixos estruturantes, que permitem classificar as doenças raras de acordo com suas
características comuns, com a finalidade de maximizar os benefícios aos usuários. Desta forma,
foram elencados dois eixos de Doenças Raras:
O primeiro composto por Doenças Raras de origem genética, com 3 grupos:
1-Anomalias Congênitas ou de Manifestação Tardia,
2-Deficiência Intelectual,
3-Erros inatos do Metabolismo.
O segundo composto de Doenças Raras de origem não Genética, com 4 grupos:
1 -Infecciosas,
2- Inflamatórias,
3- Autoimunes,
4 – Outras doenças raras de origem não genética.
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8. O serviço especializado e o de referência habilitados são obrigados a ofertar todo
o cuidado, como por exemplo, a reabilitação dos pacientes?
A linha de cuidado da atenção às pessoas com Doenças Raras é estruturada pela Atenção
Básica e Atenção Especializada, em conformidade com a Rede de Atenção à Saúde, e seguindo
as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde.
Os pontos de atenção à saúde garantirão tecnologias adequadas e profissionais aptos e
suficientes para atender à região de saúde, considerando-se que a caracterização desses pontos
deve obedecer a uma definição mínima de competências e de responsabilidades, mediante
articulação dos distintos componentes da rede de atenção à saúde.
Identificada a necessidade de cuidado em outro ponto de atenção, o paciente deve ser
encaminhado.
Vale ressaltar que nem todas as doenças raras possuem um código internacional da
doença (CID), nem por isso deixará de ser atendida. Nesses casos, ao registrar a informação,
deverão ser utilizados códigos mais próximos ou semelhantes.
10. Como tenho acesso à Portaria e às Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas
com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)?
À Portaria e às Diretrizes podem ser acessadas no site do Ministério da Saúde, nos links
abaixo:
Portaria:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0199_30_01_2014_rep.html
Diretrizes:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sas/mais-
sobre-sas/177-mais-sobre-sas/9665-outro
Técnicos da área:
Carla Daher – carla.daher@saude.gov.br
Elizabete Ana Bonavigo – elizabete.bonavigo@saude.gov.br
Hamilton Farias – hamilton.silva@saude.gov.br
Pollyanna Almeida – pollyanna.santos@saude.gov.br
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