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Eu te amo meu Brasil 1970 – os incríveis

Escola...
Marche...
As praias do brasil ensolaradas
Lá lá lá lá...

O chão onde país se elevou


A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui
Tem muito mais amor

O Céu do meu Brasil tem mais estrelas


O sol do meu país, mais esplendor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor

Eu te amo, meu Brasil, eu te amo


Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil
Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil

As tardes do Brasil são mais douradas


Mulatas brotam cheias de calor
A mão de Deus abençoou
Eu vou ficar aqui, porque existe amor

No carnaval, os gringos querem vê-las


Num colossal desfile multicor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor

Adoro meu Brasil de madrugada, lá, lá, lá, lá.


Nas horas que eu estou com meu amor, lá, lá, lá, lá.
A mão de Deus abençoou.
A minha amada vai comigo aonde eu for.

As noites do Brasil tem mais beleza, lá, lá, lá, lá.


A hora chora de tristeza e dor, lá, lá, lá, lá.
Porque a natureza sopra e ela vai-se embora enquanto eu planto amor.

Eu te amo meu Brasil, eu te amo.


Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil.
Eu te amo meu Brasil, eu te amo.

Ninguém segura a juventude do Brasil. 2 x


Para não dizer que não falei de flores – 1967 Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome


Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas


Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Apesar de você – Chico Buarque
Amanhã vai ser outro día
Amanhã vai ser outro día
Amanhã vai ser outro día

Hoje você é quem manda


Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar

Quando chegar o momento


Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza


Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

Você vai se amargar


Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia

Como vai se explicar


Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá...

Geração Coca-Cola – legião urbana


Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos U.S.A., de nove as seis

Desde pequenos nós comemos lixo


Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês

Somos os filhos da revolução


Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola

Depois de vinte anos na escola


Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa


E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução


Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola

Depois de vinte anos na escola


Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa


E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução


Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola

Televisão – titãs
A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
O sorvete me deixou gripado pelo resto da vida
E agora toda noite quando deito é boa noite, querida.
Ô cride, fala pra mãe
Que eu nunca li num livro que um espirro fosse um virus sem cura
Vê se me entende pelo menas uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mae!
A mãe diz pra eu fazer alguma coisa mas eu nao faço nada
A luz do sol me incomoda, entao deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais
Ô cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!

1406 – mamonas assassinas


Atenção Creuzeback
ao top de quatro ja vai
já, já, já, já vai...

Eu queria um apartamento no Guarujá


Mas o melhor que consegui foi um barraco em Itaquá
Você não sabe como parte um coração
Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião
Você não sabe como é frustrante
Ver sua filhinha chorando por um colar de diamantes
Você não sabe como eu fico chateado
Ver meu cachorro babando por um carro importado

Money
Que é good nóis no have
Se nóis hevasse nóis num tava aqui playando
Mas nóis precisa de worká
Money
Que é good nóis no have
Se nóis hevasse nóis num tava aqui workando
O nosso work é playá

Mas a pior de todas é minha mulher


Tudo o que ela olha a desgraçada quer
Televisão, microondas, micro system
Microscópio, limpa-vidro, limpa-chifre, e
Facas Ginsu
Eu sou cagado, vejam só como é que é:
Se der uma chuva de Xuxa no meu colo cai Pelé
É como aquele ditado que já dizia:
Pau que nasce torto mija fora da bacia

Money
Que é good nóis no have
Se nóis hevasse nóis num tava aqui playando
mas nóis precisa de worká
Money
que é good nóis no have
se nóis hevasse nóis num tava aqui workando
o nosso work é playá

prrrlll. (eita) .

Mas a pior de todas é minha mulher


Tudo o que ela olha a desgraçada quer:
Ambervision, frigi-diet, celular, master-line
Camisinha, camisola e kamikaze
Eu sou cagado vejam só como é que é:
Se der uma chuva de Xuxa no meu colo cai Pelé
É como aquele ditado que já dizia:
Pau que nasce torto, mija fora da bacia

Money
Que é good nóis no have
Se nóis hevasse nóis num tava aqui playando
mas nóis precisa de worká
Money
que é good nóis no have
se nóis hevasse nóis num tava aqui workando
o nosso work é playá
3° do plural – Engenheiros do Havaí

Corrida pra vender cigarro


Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora

Corrida pra vender os carros


Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina

Eles querem te vender


Eles querem te comprar
Querem te matar (de rir)
Querem te fazer chorar

Quem são eles?


Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?

Quem são eles?


Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?

Corrida contra o relógio


Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade

Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida
Antes mesmo da largada

Eles querem te vender


Eles querem te comprar
Querem te matar (a sede)
Eles querem te sedar

Quem são eles?


Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?

Vender, comprar, vendar os olhos


Jogar a rede... contra a parede
Querem te deixar com sede
Não querem te deixar pensar

Quem são eles?


Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?

Quem são eles?

São Paulo – MC Daleste


Cheguei, sai fora, voltei mas bem acompanhado
Eu sou daleste com as top de angra do lado
São paulo é ostentação, dele é lata o meu é ouro
O que eles tem, nós tem em dobro

Nós tem tanto dinheiro, fico até enjoado


De onde eles vem, tu vai morrer se perguntando
Malandro é malandro, mané é mané
Cada um na sua eu vou na minha assim que é

House de boy com 9 quarto, tudo liberado


Certo é o certo, o errado é o errado
Sem responsabilidade várias nota de cem
Vilão que é vilão, faz bandida viram refém

240 Partindo para os baile


Eu sou moleque doido tô sem freio na nave
Elas vão se derretendo, meu corpo pega fogo também
Chama as top vê-vê-vê-vê vem

Vem pro baile funk que tá tendo ousadia e álcool


E no final tá geral descontrolado

Aonde 10 mil vai, no mesmo tempo vem


Claro que é são paulo capital das nota de cem
Alegria alegria – Caetano Veloso
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou

O sol se reparte em crimes


Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot

O sol nas bancas de revista


Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou

Por entre fotos e nomes


Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não

Ela pensa em casamento


E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento
Eu vou

Eu tomo uma Coca-Cola


Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou

Por entre fotos e nomes


Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil

Ela nem sabe até pensei


Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou

Sem lenço, sem documento


Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou
Por que não, por que não?
Por que não, por que não?
Por que não, por que não?

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