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VIGILIA 01/07/2017

QUE BOM, CONHEÇO O VERDADEIRO DEUS


Ouve Israel, A-do-nai é nosso D’us, A-do-nai é Um.

Ouve, atentamente, ó Israel, preste atenção, abre totalmente sua percepção, silenciando
completamente a mente, medite sobre o que estiver pronunciando, interiorize e absorva a
mensagem de tal forma que se torne parte de sua própria essência... D’us é Um e é Único,
e Ele é nosso D’us.

Shemá Deut. 6;4


Como Adventistas do Sétimo Dia temos a alegria de conhecer o Deus verdadeiro, criador
dos ... nosso Pai e pastor.

Essa declaração é por demais solene para que não a repitamos todos os dias, muitas
vezes; o povo judeu pelo menos duas vezes ao dia – normalmente quatro – repete essa
convicção de que Deus é o único e que devemos amá-lo.
E nós temos a benção de conhecer essa verdade.
Será que temos consciência desse diferencial que nos acompanha?
Todos nós já tivemos amigo, parente, vizinho, colega que, face a algum problema na sua
vida se viu procurando esse ser que o poderia ajudar. E nessa altura vai a Moeda buscar
um centro esotérico onde alguém faz rituais que impressionam, ou diz ir a Goiás visitar
algum médium que tem feito curas e milagres, ou vai à Igreja do Santo ou Santa X para
buscar essa ajuda – muitas vezes usa todos esses canais numa confusão completa.
E fica desesperado.
Budistas fazem reuniões de estudo e meditação onde vão levando a imagem e as
almofadas, cada dia num local, às vezes com nova imagem, mas talvez a mesma
almofada.

Dizemos que o mundo busca por um deus, uma complementação do nosso eu. E isso é
verdade, porém quase sempre, queremos rituais, liturgia elaborada, emoções e sensações
vividas.
Encontramos muitos pretensos estudiosos da bíblia, dos povos que viveram no passado,
judeus com as suas várias seitas – essênios, saduceus, zelotes e outros – apenas com
busca historicista.

Sempre assim foi, mas me parece agora que se estão servindo desses estudos com um
propósito claro de humanizar, explicar, vulgarizar o personagem dessa história, Jesus.
São filmes mostrando-o enamorado, vegetariano, aprendiz de filosofias de outros povos
buscando sabedoria. O grande conflito se manifesta claramente nessa busca de adoração,
troca do objeto de nossa adoração.
ESBOÇO PRATICO

Sotaque meu que dificulta, importância e relevância do assunto; é bom para nós e nos
disciplina.
Destacar o valor de O conhecermos; facilidade, conforto, paz e segurança que isso traz.

Todos em algum momento já convivemos com pessoas com dificuldades e que na


ansiedade e necessidade querem buscar algo no divino e falam:
- Vou na Igreja S Judas Tadeu, ou da N Senhora desatadora de nós
- Vou a Goiás visitar tal médium que tem histórico de resolver
- Vou a Moeda pois tem lá um xamã que intercede e ensina
- Vou a uma reunião de budistas (ex. do meu condomínio)

Busca pela emoção, pelo sensacionalismo (impõe mãos, medita no chão à meia-noite, tem
chás, danças, rezas coletivas...)
Somos apegados à liturgia, a rituais – fugimos da sã doutrina pois achamos ela fraca,
queremos ouvir línguas, revelações, manifestações de arrepiar, etc.
Por isso hoje eu quero valorizar o facto de eu conhecer o único Deus; o criador, etc.
Ele clama na Sua palavra para que não nos esqueçamos disso. – Shemá, meu povo
perece pq...; não se lembraram de Mim para...
Conhecer Deus, mesmo que de forma menos correta, faz diferença – exemplo da família
da Myriam, avós sempre pessoas de oração de devoção, buscando o verdadeiro Deus
mesmo que através de santos, senhoras, mas nessa direção. E essa orientação, essa
busca passou de geração em geração até aos filhos; e hoje constituem famílias corretas,
irmãos respeitadores, atitudes visíveis agora que, perdendo a mãe, estão tendo de fazer
divisão de pertences, memórias, valores.

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