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No nosso projeto de universidade, entendemos que precisamos encher os bancos das salas de
aula de mulheres, negras e negros, indígenas, LGBTs e trabalhadores. Mais do que isso:
trazer o conhecimento produzido por esses grupos ao longo da história para as grades dos
nossos currículos e fornecer também uma educação de qualidade voltada aos reais interesses
dessas camadas, colocando-os acima dos interesses daqueles que mercantilizam o
conhecimento, para caminharmos rumo à transformação radical da sociedade. Trata-se de
gerar condições para que aqueles que sempre foram oprimidos possam estar aqui dentro e
conseguir concluir os seus estudos. Nesse sentido, propomos:
•Articulação do CAELL com os coletivos de curso, como o Coletivo Feminista Marias
Baderna, o Coletivo Negro Cláudia Silva Ferreira e o Coletivo Diversidades,
fortalecendo e consolidando-os para que possamos lidar com assédios e violências.
• Construir espaços de formação sobre diversidade sexual e de gênero.
• Lutar por políticas para o acesso e permanência da população transexual e travesti.
• Lutar pela criação e incentivo a disciplinas e linhas de pesquisa que tratem das
questões de gênero, de sexualidade e étnico-raciais.
• Inclusão de produção acadêmica deste público na bibliografia das disciplinas, pois
entendemos que mulheres, negros e LGBTs produziram ao longo da história e devem
ter espaço para que sua voz também ecoe dentro da faculdade.
• Obrigatoriedade das disciplinas relacionadas à literatura e cultura africanas.
• Biblioteca virtual do CAELL, com acervo de produções intelectuais de mulheres,
negras e negros.
• Lutar pela garantia de atendimento psicológico aos estudantes da Letras e pela
elaboração de um mapeamento das causas do adoecimento mental no curso.
• Elaboração de um programa de ensino de línguas estrangeiras para a comunidade
externa, colocando a Letras em diálogo com aqueles a quem deve servir o nosso
conhecimento: o povo.
• Luta pela implementação de cotas para deficientes e adequação estrutural do prédio
para promoção de acessibilidade.
INTEGRAÇÃO E CULTURA
Em um curso de massa como o nosso, permeado também pela já discutida evasão,
entendemos que é fundamental que os estudantes possam se integrar, tanto em contextos
políticos quanto culturais, como uma maneira paliativa de lidar com a sensação de solidão e
falta de perspectiva ou não identificação que muitas vezes experimentamos no curso. Nesse
sentido, propomos:
• Manutenção do modelo bem sucedido de assembleia da atuação gestão, no intervalo
das aulas, mas como um espaço exclusivamente deliberativo das questões que já
tivermos discutido com qualidade previamente, em outros fóruns.
• Reuniões abertas do CAELL periodicamente, ao menos uma vez por mês.
• Manter disponíveis micro-ondas, geladeira e cafeteira da salinha.
• Creche organizada pelos estudantes durante as assembleias e demais espaços, como
semana das habilitações, saraus, reuniões, debates etc.
• Boletim físico e virtual do CAELL.
• Organização de cineclubes e cine-debates temáticos, saraus e teatro.
• Revista do CAELL: periódico trimestral para publicação das produções artísticas e
culturais dos estudantes.
• Organização de festas que tanto colaborem com o financiamento da entidade quanto
promovam a integração dos alunos.
POR UM MOVIMENTO ESTUDANTIL QUE VOLTE A SER VITORIOSO,
OUSAMOS LUTAR POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR!