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Os aditivos são incorporados na mistura de cimento, água, areia e brita para proporcionar
características especiais ao concreto. Essas substâncias alteram as propriedades do material no
estado fresco e endurecido, e são exploradas para ampliar as qualidades e minimizar
desvantagens da mistura.
Podemos dizer que os objetivos fundamentais dos aditivos para concreto são:
No Brasil, o emprego desse material pode ser constatado em várias obras históricas, igrejas e
pontes, com o uso de óleo de baleia na argamassa de assentamento das pedras com o intuito
de plastificá-la.
Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou pedras calcárias e argila, criando um
produto duro como as pedras empregadas nas construções. Tal mistura não se diluía na água.
Devido às cores e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica
de Portland, patenteou-se a mistura com o nome de Cimento Portland.
A partir daí, a função dos aditivos evoluiu em razão do seu benefício à trabalhabilidade e
durabilidade de misturas cimentícias.
No entanto, foi somente a partir de 1910 que o material começou a se transformar com a
produção industrial dos aditivos formulados com características plastificantes,
impermeabilizantes, aceleradores e retardadores.
Já nas décadas de 1960 e 1970, foi desenvolvido o aditivo Naftaleno Sulfonado, com melhores
características dispersantes e manutenção de slump flow. Esse aditivo é conhecido
comercialmente como superplastificante de 2ª geração e permite a redução de até 25% da
quantidade de água das misturas, quando usados como redutores de água.