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Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto

Projetos de Investimento

Ana Oliveira, Andreia Batista e Maria Reis


Criatividade e Inovação Empresarial
2016/2017
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Gestão Financeira
2016/2017
Índice

Introdução..................................................................................................................... 4

Conceito de projeto de investimento ............................................................................. 5

Fases de desenvolvimento de investimento.................................................................. 6

Os diferentes tipos de avaliação num projeto de investimento ...................................... 8

Avaliação Financeira ................................................................................................. 8

Avaliação Técnica .................................................................................................. 8

Avaliação Comercial .............................................................................................. 8

Avaliação Institucional ........................................................................................... 9

Avaliação Ambiental .............................................................................................. 9

Avaliação Económica ................................................................................................ 9

Avaliação Social ........................................................................................................ 9

Os Elementos Necessários à Avaliação Financeira do Projeto ................................... 10

Cash-Flow ............................................................................................................... 10

O Valor Atual Líquido .............................................................................................. 10

A Taxa Interna de Rentabilidade ............................................................................. 11

Em comparação ...................................................................................................... 12

Financiamentos de projetos ........................................................................................ 13

Financiamentos de curto prazo ............................................................................... 13

Financiamentos de médio e longo prazo ................................................................. 14

Conclusão................................................................................................................... 16

Web Grafia ................................................................................................................. 17

Bibliografia .................................................................................................................. 17

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Gestão Financeira
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Introdução

No âmbito da disciplina de Gestão Financeira Empresarial foi-nos solicitada a


realização de um trabalho relacionado com os conteúdos abordados ao longo do
semestre dos quais decidimos selecionar os projetos de investimento o que com estes
está relacionado.

O investimento é uma aplicação de recursos que possibilitam, tanto direta como


indiretamente, a manutenção ou o aumento da capacidade produtiva instalada, a
melhoria qualitativa da produção e o aumento da rendibilidade empresarial e social
das estruturas produtivas.

Os investimentos, por norma, tem de estar associados a um tempo, espaço e a um


conjunto de objetivos definidos e concisos.

Ao investimento é necessário que esteja ligada uma estratégia e a esta estratégia tem
de estar subjacente uma conceção de investimentos a efetivar e só assim será
possível compreender a tipologia de investimentos.

Mais à frente iremos abordar outros conceitos referentes a esta matéria, tais como, o
conceito de projetos de investimento; as fases de desenvolvimento de projeto; tipos de
avaliação de projeto de investimento; elementos necessários à avaliação financeira do
projeto (cash-flows); critérios de avaliação de projetos de investimento (período de
recuperação, VAL, TIR) e por fim, financiamentos de projeto (financiamentos a curto,
medio e longo prazo).

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Conceito de projeto de investimento

Um projeto de investimento é a intenção de um individuo, individual ou coletivo, de


aplicar recursos produtivos escassos com o intuito de melhorar ou aumentar a
produção de um bem ou serviço ou também para diminuir os custos de produção
destes. Este tipo de projeto tem como intenção a criação de lucro, que apesar de n ser
100% seguro, pode ser obtido a curto, medio ou longo prazo.

Qualquer projeto de investimento inclui a recolha e a análise dos fatores que


influenciam, de forma direta, na oferta e na procura de um produto. É a isto que se
chama estudo de mercado, o qual determina em que segmento de mercado vai estar
focado o projeto bem como a quantidade de produto que é esperada comercializar.

Quando se dá início a um projeto de investimento é sempre necessário obter resposta


a um conjunto de questões, estas estão relacionadas com:

 O princípio económico da maximização dos benefícios ou da minimização dos


custos;
 A nacionalidade técnica;
 Nacionalidade económica (conceito de produtividade);
 Nacionalidade financeira (conceito de rendibilidade).

Concluindo, o projeto de investimento é um plano ao qual estão ligados o capital e os


bens materiais, humanos e técnicos. Tem como objetivo a criação de um rendimento
económico num determinado prazo. Assim sendo, será necessário imobilizar recursos
a longo prazo.
As etapas do projeto de investimento implicam a identificação de uma ideia, um estudo
de mercado, a decisão de investir, a administração do investimento e a avaliação dos
resultados.

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Fases de desenvolvimento de investimento

Para uma fácil compreensão de conteúdo, é possível considerar as seguintes fases de


identificação e de elaboração de um projeto de investimento.
Inicialmente, é necessário fazer o levantamento das oportunidades de
investimento. De seguida, deve ser feita uma análise dos aspetos que se prendem
com o estudo preliminar do projeto e a avaliação do mesmo. Depois é tomada a
decisão de se este avança ou não, caso avance, então dá-se a sua concretização.
Por fim, é feita a exploração do projeto, este é controlado e acompanhado e é feita
uma avaliação “ex post”.
Relativamente ao levantamento das oportunidades de investimento, este é
dividido em duas subfases que possuem duas perspetivas que se complementam:
 Macro – é neste contexto que é possível fazer um primeiro levantamento das
oportunidades de investimento. Considera a importância estratégica do País e
do mercado considerados, a situação político-económica existente, o quadro
institucional vigente, a legislação financeira, comercial, fiscal e laboral, o
Código do Investimento Estrangeiro e a própria avaliação do risco politico-
económico-social.
 Micro – tem de atender a estudos de mercado, a estudos de localização e a
analises comparativas entre outras experiencias anteriormente realizadas.
Sobre a análise dos aspetos que se prendem com o estudo preliminar do projeto
podemos dizer que neste é necessário enveredar pelos estudos de pré-viabilidade,
analisando novos estudos de mercado, estudos técnicos, económicos e financeiros
que devem priorizar alguns aspetos como, a dimensão, a natureza e as características
de mercado, os fatores condicionantes de uma localização ótima, entre outros.
Tendo em conta os estudos de pré-viabilidade poderá haver uma decisão antecipada
que pode ser: o projeto não valer a pena; não restarem dúvidas quanto a viabilidade
do projeto; é necessário estudar mais o projeto.
Caso a resposta seja ser necessário estudar mais o projeto passamos para a sua
avaliação. Nesta avaliação podem ser consideradas três perspetivas diferentes:
financeira/empresarial; económica relacionada com questões de prioridades de
economia nacional ou da coletividade; social que se articula com a análise de bem-
estar.
Para a tomada de decisão é necessário que o projeto satisfaça algumas condições,
tais como, a existência de uma estrutura empresarial eficaz; uma definição clara de
objetivos a curto, medio e longo prazo; uma definição clara dos critérios de avaliação a

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adotar e o acesso a um conjunto diversificado de elementos necessários à avaliação
do projeto.
A decisão pode ter três tipos de natureza: a tática dependente (condicionada pela
vontade de atingir outros objetivos que dependem da decisão tomada); a tática
especulativa (que envolve a obtenção de resultados a curto prazo ou relacionados
com aspetos de natureza conjuntural); a estratégica (que deverá corresponder a uma
aposta a médio e longo prazo).
Se esta fase for favorável à concretização do projeto entra-se na implementação.
Esta fase terá de sofrer intervenções em vários domínios, entre estes, planeamento
pormenorizado dos investimentos, desenvolvimento de estudos setoriais, entre outras.
Com o sucesso da concretização passamos para o funcionamento ou exploração
do projeto onde se distingue a fase de arranque e a de cruzeiro na qual já existirão
lucros e o grau de aproveitamento da capacidade produtiva instalada de apresenta
mais elevado.
É necessário que desde cedo seja feito o controlo e acompanhamento do projeto
nos quais se devem fazer estudos frequentes dos resultados obtidos, elaborar um
painel de bordo, e formular esquemas de correção. Esta fase do projeto só faz sentido
para depois conduzir à avaliação “ex-post” do projeto.
Nesta avaliação é necessário q exista uma vertente financeira, outra económica e
outra material. Esta permite que anteriormente seja feita a introdução de ajustamentos
ao projeto para a correção de erros antigos.
Assim, é possível ter uma ideia do panorama de fases que integram o ciclo de um
projeto e podendo assim distinguir a reformulação nº1 (é quando é feita uma análise e
uma avaliação antes da implementação) da reformulação nº2 (quando se confronta a
teoria com a realidade, a exploração, o controlo e a fiscalização e a avaliação “ex-post”
do projeto).

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Os diferentes tipos de avaliação num projeto de investimento

Antes de elaborarmos um projeto de investimento, existem vários aspetos aos quais


devemos de prestar atenção e avaliar, de modo a ter uma perceção do passo que
estamos prestes a dar, tendo em conta o nosso poder capital, humano e técnico, e o
necessário para atingir os nossos objetivos com aquele projeto.

Assim sendo a avaliação financeira (recursos técnicos, a avaliação comercial,


institucional) económica, social e ambiental, devem estar sempre antes da tomada de
qualquer decisão, tanto por uma questão poder monetário, capacidade de retorno,
como por questões éticas e legais.

Avaliação Financeira

A avaliação Financeira está por trás da tomada de decisão por parte do investidor
(pessoa com capital próprio, “fundador/acionista” do projeto), e dos financiadores
(capital alheio, “bancos”).

Irá ser com esta avaliação que iremos definir a rentabilidade da nossa Estrutura de
Capitais, e por isso é a avaliação mais importante em termos de expectativas para
“nós” que estamos a dispor do “nosso” dinheiro para aquele projeto, pois irá definir se
é rentável ou não.

Avaliação Técnica

A avaliação Técnica vai-se ocupar de fazer ponderar as partes interessadas, se temos


todo o tipo de instalação e equipamento, necessário à realização do projeto,
estimando os custos necessários de investimento.

Avaliação Comercial
Trata das condições necessárias para que o nosso projeto seja realizado, na ótica do
investidor, o que é necessário comprar (matérias-primas ou derivados) e também
fazem a avaliação do necessário para atrair clientes (marketing) como estudos de
mercado.
Para além do mais é também nesta avaliação que se irá aferir os pagamentos a fazer
a fornecedores, e a necessidade de comprar stocks e os recebimentos de clientes,
apurando a necessidade de fundo de maneio1.

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Valores necessários ao ciclo de exploração de uma empresa.

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Avaliação Institucional

Aborda as questões relacionadas com o projeto, em termos de gestão e know-how


que a equipa aferente ao projeto possui, e qual o pessoal necessário de contratar.

Avaliação Ambiental

A avaliação ambiental do projeto avalia as implicações do projeto em termos do que


este irá representar e das suas repercussões para o meio ambiente, focando em
particular a poluição.

Avaliação Económica

A avaliação económica é o estudo que apoia a tomada de decisão pública, e serve


então para investimentos cujo financiamento e finalidade vêm de agentes públicos (por
exemplo: IPP), ou que sendo um projeto privado, irá usufruir de financiamento público
(por exemplo: Algumas sociedades anónimas de capitais públicos).

Esta avaliação não se prende apenas com a rentabilidade do projeto, mas também do
contributo que este irá ter para o bem-estar da população ou para o crescimento da
económica nacional.

Esta avaliação é feita à posteriori da avaliação financeira.

Avaliação Social

Consiste em avaliar uma série perspetivas, a começar pela definição do problema ou


da necessidade a ser atendida, procurando encontrar possíveis soluções ou caminhos
alternativos da ação do projeto. A partir desta análise, pode ser feito um diagnóstico da
situação atual e definição dos efeitos do projeto em avaliação do ponto de vista da
sociedade.

 A fixação de população no território;


 A melhoria das condições de vida inerentes à realização do projeto.

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Os Elementos Necessários à Avaliação Financeira do Projeto

Cash-Flow

Um projeto de investimento é avaliado de acordo com o valor que gera para a


empresa, como já referimos, irá ser algo fulcral para o investidor. Durante o seu
período de vida útil, o projeto gera fluxos financeiros decorrentes da exploração da
atividade inerente (por exemplo).

Assim, a rendibilidade de um projeto pode ser calculada do cálculo dos seus cash-
flows, cujo valor tem por base o saldo dos fluxos de entrada e saída de caixa.

O método dos cash-flows assume grande rigor e objetividade no âmbito da avaliação

O método de valorização dos Fluxos de Caixa Descontados, Discounted Cash-Flow


(DCF), é utilizado para estimar a atratividade, e viabilidade, de um investimento. Esta
análise usa projeções dos futuros cash-flows, chegando assim ao valor presente dos
cash-flows futuros. Se o valor dos cash-flows descontados for maior que o valor do
investimento, a oportunidade deve ser considerada (VAL - Valor Atual Liquido).

Para além do cash-flow existem outros métodos alternativos, para saber a


rendibilidade dos projetos de investimento.

O Valor Atual Líquido

Teoricamente, o indicador de rendibilidade mais consistente em condições


determinísticas é o VAL (Valor Atualizado Líquido), que aglomera os fluxos líquidos
atualizados gerados pelo projeto. Este conceito pode ser entendido como a
quantificação do efeito do investimento na riqueza de uma empresa, pelo que é o mais
indicado quando os impulsionadores do projeto assumem uma ótica de maximização
da riqueza.

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A fórmula genérica para o cálculo do VAL é dada pela expressão seguinte:

Temos portanto que o VAL é o somatório dos cash-flow líquidos atualizados,


deduzidos do investimento realizado. Um projeto é rentável quando o VAL é positivo à
taxa de atualização escolhida.

Os projetos são rentáveis se o VAL> 0 e devem ser rejeitados se o VAL <0.

A Taxa Interna de Rentabilidade

A taxa interna de rentabilidade (TIR) é um indicador usado para medir a rentabilidade


de projetos de investimento. Quanto mais elevada é a TIR, maior a rentabilidade do
projeto. Dizemos que se a TIR for superior à taxa de custo de capital, o projeto é viável

Assim, perante duas opções de investimento alternativas, usaremos a TIR como


critério de decisão para aferir a rentabilidade intrínseca de um projeto. No entanto, a
TIR nada nos diz quanto à rentabilidade absoluta de projetos, pelo que deverá ser
analisada conjuntamente com outras medidas, nomeadamente o VAL.

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Em comparação

Estes dois métodos de avaliação são frequentemente utilizados de uma forma


complementar, devido a responderem a diferentes necessidades de análise.

A TIR permite avaliar os projetos de uma forma imediata, selecionar aqueles cuja TIR
se situa acima de um dado valor predefinido e eliminando aqueles cuja TIR está
abaixo desse valor.

Dois projetos podem ter TIRs iguais e VALs diferentes, tudo dependendo da
intensidade capitalística de cada um. De um modo idêntico, um projeto pode ter uma
TIR inferior à de outro projeto, mas possuir um VAL superior. É a política financeira da
organização que investe que selecionará os projetos a executarem em função das
disponibilidades e das diversas alternativas.

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Financiamentos de projetos

O financiamento do projeto trata das operações necessárias para assegurar ao projeto os


recursos necessários.

Os projetos de investimento são constituídos por bens e serviços que possuem uma
contrapartida financeira.

Existem diferentes formas de financiar um projeto de investimento. Estas podem ser


classificadas em financiamentos de curto prazo e financiamentos de médio e longo prazo,
consoante a exigência do pagamento e a duração ou tempo de espera até o dinheiro ser
recebido ou devolvido. Tanto as pessoas como as empresas utilizam estas fontes de
financiamento para captação de capital visando melhorias e o cumprimento de obrigações
financeiras.

Financiamentos de curto prazo

A maioria das fontes de financiamento de curto prazo ocorrem durante um período de um


ano, embora algumas possam durar até três ou mais anos.

Os financiamentos de curto prazo são os financiamentos do fundo de maneio (diferença


entre capitais permanentes e ativo fixo) de exploração.

As necessidades de fundo de maneio de uma empresa são dadas pelas variações no FM.
Há um aumento das necessidades do fundo de maneio quando há uma variação positiva e
uma diminuição quando há uma variação negativa.

As necessidades de fundo de maneio positivas tem de ser financiadas. As fontes de


financiamento possuem custos diferentes, a que há que atender aquando do financiamento,
por ordem decrescente de custo.

Cálculo: Necessidade do fundo de maneio = Δ FM = Δ AC- Δ CP

As necessidades do fundo de maneio obtêm-se agrupando:

 Mais Δ na liquidez (caixa e bancos);


 Mais Δ nos créditos (clientes e outros devedores);
 Mais Δ nas existências;
 Mais Δ em outros ativos correntes (títulos, por exemplo);
 Menos Δ em outros credores (fornecedores e outros credores);

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 Menos Δ no IVA a pagar
 Menos Δ em empréstimos de curto prazo.

Financiamentos de médio e longo prazo

As fontes de longo prazo geralmente possuem durações de 15 a 30 anos.

Os financiamentos de médio e longo prazo são igualmente financiamentos fundo de maneio,


cujo cálculo entende-se por: ΔFM = Δ CP - Δ AF.

Este tipo de financiamentos são financiamentos extra exploração, ou seja das operações de
investimento. O objetivo dos financiamentos de médio e longo prazo é o de fazer face À
despesa de investimento em capital fixo corpóreo e incorpóreo.

Os recursos financeiros À disposição da empresa para financiamentos das despesas de


investimento são:

 Empréstimos bancários de médio e longo prazo;


 Auto financiamento;
 Sociedades de capital de risco;
 Capital social;
 Créditos de fornecedores de equipamento a médio e longo prazo;
 Subsídios públicos a fundo perdido;
 Amortizações aceleradas

Existem outras formas de financiamento de médio e longo prazo relevantes na ótica de


empresa como os empréstimos de sócios e a venda de bens ativos, que não são adequadas
no contexto prévio de avaliação de projetos de novas empresas, que se justificam no
entanto no contexto de projetos de investimento desenvolvidos por empresas já existentes.

Assim sendo, conclui-se que o financiamento pode ser efetuado recorrendo a formas de
financiamento de curto ou de médio e longo prazo. A opção por uma ou outra forma de
financiamento atende ao custo do financiamento e á regra do equilíbrio financiamento
mínimo.

Conclui-se portanto que na configuração do financiamento do projeto de investimento é


necessário existir interdependência entre os financiamentos a curto e a longo e médio prazo.
O financiamento do projeto pode assim fazer-se recorrendo a capitais permanentes (capitais
próprios ou alheios), o que irá corresponder a um aumento do fundo de maneio ou então
recorrer a capitais de curto prazo, que irá corresponder a uma diminuição das necessidades

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do fundo de maneio, isto é, há uma diminuição do crédito a clientes e um aumento do débito
a fornecedores e de empréstimos de curto prazo.

Uma regra de financiamento razoável é a que assegura um adequado nível de solvabilidade


ao projeto. Considera-se, no geral, como critério mínimo de equilíbrio financeiro, a existência
de fundo de maneio positivo e que o rácio de autonomia financeira seja :

CP/ AT ≥ 25%

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Conclusão

Ao realizarmos este trabalho, podemos concluir que um projecto de investimento é uma


proposta de ação onde, a partir da utilização dos recursos disponíveis, é possível obter
lucros. Estes benefícios podem obter-se a curto, médio ou longo prazo.

Podemos compreender ainda que o projeto de investimento é um plano ao qual estão


ligados o capital e os bens materiais, humanos e técnicos.

Podemos igualmente dizer que o projeto está associado às necessidades ou oportunidades


das organizações. O projeto de investimento pretende executar ou realizar algo, no futuro,
para atender às necessidades ou aproveitar as oportunidades que surgem na empresa.

Também é possível concluir que antes de elaborarmos um projeto de investimento, existem


vários aspetos aos quais devemos prestar atenção e por isso, a avaliação financeira,
económica, social e ambiental devem estar sempre presentes antes da tomada de qualquer
decisão, tanto por uma questão monetária como por questões éticas e legais.

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Web Grafia

https://www.treasy.com.br/blog/taxa-interna-de-retorno-tir

https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_presente_l%C3%ADquido

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901979000400014

https://blog.magnetis.com.br/o-que-e-investimento/

Bibliografia

Lousã, Aires; Pereira, Paula Aires; Lambert, Raul, Lousã, Mário Dias Organização e
Gestão Empresarial 12º ano, Porto Editora, 2006

Silva; Hélder Viegas; Matos, Maria Adelaide, TOE 2, Texto Editora, 2000

Barros, Carlos; Decisões de Investimento e Financiamento de Projetos, Edições


Silabo, 1998

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