Você está na página 1de 1

TEXTO

"Eu fiz uma ressonância quando caí, mas não tive acesso a
esse exame. Só quando saí da seleção e pedi todos os
papéis foi que eles me deram o exame feito depois da
queda. Foi só então que pude perceber que, já em 2006,
havia sofrido um rompimento parcial. Mas não fiquei
sabendo disso na época porque não foi isso que me
disseram. Continuei competindo e a lesão foi se
agravando", disse.As queixas de Maíra preocuparam
também a mãe da atleta, Sônia Maria, que também
trabalhava na CBG como uma espécie de governanta do
alojamento em que as ginastas moravam em Curitiba.
Sônia chegou a consultar Eliane Martins, coordenadora da
entidade, sobre a possibilidade de procurar uma segunda
opinião médica sobre a lesão de sua filha, que chegava dos
treinos reclamando de dores no ombro. Diz que, em
resposta, foi ameaçada."Quando fui questionar a Eliane
[Martins] sobre a lesão ela me disse: 'se você quiser levar
ela em outro médico, você leva. Mas, se você fizer isso,
nenhum outro médico da CBG irá mais colocar a mão
nela. Depois, qualquer coisa ela tiver, ela vai ter que ser
atendida em médico particular'. Achei um absurdo, mas
como sou do interior de São Paulo e não conhecia nada
em Curitiba, acabei aceitando aquela situação", afirmou
Sônia, que atualmente voltou a viver com a filha em
Presidente Prudente.Procurada pela reportagem, a
Confederação Brasileira de Ginástica respondeu, por meio
da coordenadora Eliane Martins, que as acusações não têm
fundamento. Eliane também negou que tenha omitido os
resultados dos exames de Maíra.

www.fosterpagan.com

Você também pode gostar