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CURSO ADONAI

PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS DA MARINHA


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“Deus é fiel! Sem Ele nada somos e nada faríamos”

CURSO DE REDAÇÃO MARINHA


2023

Aula 6

AULA DE TEMAS:
Pré-sal
Amazônia Azul
Mapa mental
Bônus: A Importância Dos Oceanos Para A Vida Humana

Professora: RENATA PINTO

"FÉ É O FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE SE ESPERAM, E A CERTEZA DAS COISAS QUE NÃO SE
VÊEM".
HEBREUS 11:1
Tudo posso naquele (JESUS) que me fortalece (Filipenses 4:13)

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTA APOSTILA


CURSO ADONAI – REDAÇÃO – AULA 5.1 – PROF RENATA PINTO 17/02/2023

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PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS DA MARINHA
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“Deus é fiel! Sem Ele nada somos e nada faríamos”

Professora: Renata da Silva Pinto

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 As reservas petrolíferas descobertas na camada pré-sal, localizada em


uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão,
que vai do Espírito Santo a Santa Catariana, estão a 7 mil metros abaixo
do nível do mar. A exploração desse petróleo poderá triplicar a produção
nacional, no entanto, existem muitas dúvidas sobre como e quais as
consequências desse processo.
 A existência e a boa qualidade desse petróleo já foram confirmadas pela
Petrobras, que já realizou a perfuração de aproximadamente 30 poços
(de acesso mais fácil). Porém, não se sabe, ao certo, o volume do
produto nas profundezas do mar. Outro fator a ser superado se refere à
forma de ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2 quilômetros, uma
camada de mais de 1 quilômetro de sedimentos e outra superior a 2
quilômetros de sal para que se possa retirar o petróleo com segurança
sem que haja acidentes ambientais.

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Mas em todas as coisas somos mais que vencedores, por aquele (JESUS) que nos amou.
(Romanos 8: 37)
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Equivalente à metade do território nacional, a chamada Amazônia Azul,


no Oceano Atlântico, tem enorme importância estratégica e econômica
O Brasil é o quinto maior país do mundo em área. É grande, enorme mesmo, se
comparado à maioria dos demais países. Já foi chamado de “gigante adormecido” e,
volta e meia, se ouve a expressão “nação de dimensões continentais”. Mas, caso seja
atendido o pleito do Brasil junto à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do
Mar (CNUDM), poderemos ampliar nossos espaços marítimos nacionais dos atuais 963
mil quilômetros quadrados para incríveis 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

Isso equivale à metade da extensão territorial, virtualmente uma nova Amazônia. Só


que no mar. Uma “Amazônia Azul”, apelido dado pela Marinha como forma de alertar a
sociedade para a importância, não só estratégica, mas também econômica, dessa
vastidão diante de nossa costa.

Feita em 2004 (portanto, três anos antes da descoberta das reservas do pré-sal), a
reivindicação do país junto à CNUDM — ratificada por 156 países — busca estender os
limites de nossa zona econômica exclusiva marítima, das atuais 200 milhas náuticas
(370 km) para 350 milhas (640 km). Oito países já reivindicaram o mesmo direito, entre
eles a Rússia.

A descoberta do pré-sal, em 2007, conferiu importância ainda maior ao Atlântico Sul,


em razão do que pode representar para a economia mundial. O engenheiro Simon
Rosental, professor da Escola Superior de Guerra, explicou que as Nações Unidas já
outorgaram ao Brasil o direito de utilização na zona exclusiva de 200 milhas, inclusive o
que vem abaixo: a profundidade, o solo e o subsolo marinho. E, mais além, dentro da
plataforma continental — mas fora deste limite —, boa parte também já foi outorgada
ao Brasil (veja infográfico abaixo). CURSO ADONAI 3

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Importância do mar

“São áreas imensas, quase não exploradas e com riquezas incalculáveis,


principalmente em biotecnologia, em biodiversidade e na parte mineral”, prevê o
engenheiro, que falou na CRE sobre o papel das Forças Armadas na defesa do
patrimônio representado pelo pré-sal.
“O brasileiro não pode negar a importância do mar. Fomos descobertos pelo mar,
fomos invadidos duas vezes pelo mar. Somos o país com maior extensão litorânea
contínua no Atlântico Sul; temos 95% das trocas comerciais efetuadas pelo mar;
produzimos 80% do nosso petróleo e gás no mar”, disse o almirante de esquadra Luiz
Umberto de Mendonça, então chefe do Estado-Maior da Armada, que descreveu aos
senadores as necessidades de defesa para a Amazônia Azul.

O pré-sal, com enormes potencialidades econômicas, representa, antes de tudo, um


desafio estratégico e de defesa, destaca o almirante, ex-comandante da Escola
Superior de Guerra.

“Campos está de 60 a 160 quilômetros de distância. O pré-sal, de 150 a 300


quilômetros. Isso representa um magnífico incremento na logística que as empresas
exploradoras do petróleo vão ter que fazer. O tráfego marítimo na Bacia de Campos e
no seu entorno é muito denso. Imaginem passarmos para a bacia do pré-sal”.

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Cenários desfavoráveis

Doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares, o general da reserva Luiz


Eduardo Rocha Paiva teme, na ocorrência de conflito, que o pré-sal, sem defesas
consistentes, seja um calcanhar de Aquiles para o país. Ele reitera que invasão ampla
do território brasileiro “é muito improvável”, mas imagina que, numa região extensa
como a plataforma continental, uma “ocupação pontual e momentânea” pelo inimigo
poderia forçar o país a capitular.

“Se ocorrer bloqueio naval da Bacia de Campos, nós simplesmente ficamos sem
petróleo no Brasil. E é um trunfo forte na mão de uma potência para querer nos impor
alguma coisa”, complementou o membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil.

Não é um cenário inverossímil. Em meados de 2008, por exemplo, o anúncio pelos


Estados Unidos da recriação da 4ª Frota Naval, baseada no Atlântico Sul, causou
apreensão entre diplomatas, militares e políticos brasileiros. Ela esteve desativada por
60 anos, pois havia sido criada especialmente para o cenário estratégico da 2ª Guerra
Mundial.

Além do Brasil, a Argentina fez pedido de informações formal ao governo americano,


enquanto a Venezuela acusou Washington de tentar intimidar os sul-americanos com a
medida. Nenhum navio de guerra está permanente designado para a 4ª Frota, que deve
requisitar belonaves da 2ª ou da 3ª frotas americanas em caso de necessidade,
segundo o Pentágono.
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/defesa-nacional/razoes-para-a-implementaao-da-estrategia-nacional-de-
defesa/amazonia-azul-no-oceano-atlantico-tem-enorme-importancia-estrategica-e-economica.aspx
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Marinha tem plano para a defesa do pré-sal


Publicada em 12/09/2009 às 18h23m

RIO - Indagada sobre o que falta, hoje, para garantir a soberania brasileira no pré-sal e outros
campos de exploração de riquezas marinhas, a Marinha brasileira respondeu que, visando a
intensificar a sua presença nas "águas jurisdicionais brasileiras", a Força apresentou ao Ministério da
Defesa um projeto para a criação do "Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul" (SisGAAz), que
terá a capacidade de efetuar o monitoramento contínuo das águas nacionais. "Como apenas o
monitoramento não é suficiente para a garantia da soberania no mar, a ação de presença, efetuada
por meios navais, se faz necessária nas áreas marítimas de interesse", informou.

A Marinha também informou que, em decorrência da Estratégia Nacional de Defesa (END), elaborou
o seu Plano de Equipamento e Articulação, com metas de curto, médio e longo prazos,
contemplando uma proposta de "distribuição espacial das instalações militares e a quantificação dos
meios necessários ao atendimento eficaz das hipóteses de emprego". A nota garante que a
aprovação e a execução do plano produzirão "reflexos positivos para a economia nacional,
estimulando diversos setores da cadeia produtiva associados à indústria naval e de defesa, bem
como a geração de novos empregos".

Sobre a defesa da soberania na exploração do pré-sal, a Marinha disse que só haveria preocupação
com os países não signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que
estabelece todos os direitos inerentes aos Estados quanto à exploração e ao aproveitamento dos
seus recursos econômicos no mar, solo e subsolo marinhos.

"A preocupação só seria válida pela possibilidade de violação dos direitos previstos ou mesmo em
conflitos de interpretações destes e pela não aceitação desse direito por parte de um país não
signatário", disse o Centro de Comunicação Social da Marinha. E argumentou que os EUA, apesar
de não assinarem, têm dado demonstrações de respeito ao acordo.

Fonte: O Globo
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CUSO DE REDAÇÃO
AULA 5.2
AULA DE TEMAS:
AMAZÔNIA AZUL

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Professora: Renata da Silva Pinto 1

BEM-VINDO À "AMAZÔNIA AZUL"


5,7 milhões de km2 de área oceânica ao longo da costa brasileira.

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Você sabia?
O Brasil possui o direito de explorar uma extensa área oceânica, com cerca de 5,7 milhões de km2, o
que equivale a, aproximadamente, metade da nossa massa continental.

No mar estão as reservas do pré-sal e dele retiramos cerca de 95% do petróleo, 80% do gás natural e
45% do pescado produzido no País. Por nossas rotas marítimas, escoamos mais de 95% do comércio
exterior brasileiro. Nessa área existem recursos naturais e uma rica biodiversidade ainda inexplorados.

Buscando alertar a sociedade sobre a importância estratégica desse imenso espaço marítimo, a
Marinha do Brasil passou a denominá-lo "Amazônia Azul".

Portanto, é imprescindível conscientizarmos o povo brasileiro quanto ao imenso patrimônio existente em


nossas águas e à imperiosa necessidade de protegê-lo e preservá-lo, para garantirmos a posse sobre
esse tesouro que, mesmo ainda incalculável, pertence ao Brasil e a todos os brasileiros.

95%
Petróleo

80%
Gás Natural

45%
Pescado

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MAR TERRITORIAL (MT) – estende-se das linhas de base


adotadas pelo Estado costeiro até a extensão máxima de
12 M (22km). No mar territorial, o Estado costeiro exerce
soberania plena sobre a massa líquida e o espaço aéreo
sobrejacente ao mar territorial, bem como ao leito e
subsolo deste mar (CNUDM, Artigos 2 a 4).

ZONA CONTÍGUA - A convenção das Nações Unidas


para o Direito do Mar permite que o Estado costeiro
mantenha sob seu controle uma área de até 12
milhas náuticas, adicionalmente às 12 milhas do mar
territorial, para o propósito de evitar ou reprimir as
infrações às suas leis e regulamentos aduaneiras,
fiscais, de imigração e sanitários no seu território ou
mar territorial.

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE) – estende-se até a distância máxima de


200 M (370km) medida a partir das linhas de base adotadas pelo Estado
costeiro. Na zona econômica exclusiva, o Estado costeiro tem direitos de
soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão
dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do
mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com
vista à exploração e aproveitamento da ZEE para fins econômicos, como a
produção de energia a partir da água, das correntes e dos ventos. Também
tem jurisdição no que se refere à: 1) colocação e utilização de ilhas artificiais,
instalações e estruturas; 2) investigação científica marinha; 3) proteção e
preservação do meio marinho (CNUDM, Artigos 55 a 57).

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PLATAFORMA CONTINENTAL (PC) – a ser estabelecida conforme os critérios


técnicos e condicionantes do Artigo 76 da Lei do Mar. Na plataforma
continental, o Estado costeiro exerce direitos de soberania para efeitos de
exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais, que são os recursos
minerais e outros recursos vivos do leito do mar e subsolo bem como os
organismos vivos pertencentes a espécies sedentárias, isto é, aquelas que no
período de captura estão imóveis no leito do mar ou no seu subsolo ou só
podem mover-se em constante contato físico com esse leito ou subsolo. Os
direitos do Estado costeiro na plataforma continental são exclusivos no sentido
de que, se o Estado costeiro não explora a plataforma continental ou não
aproveita os recursos naturais da mesma, ninguém pode empreender estas
atividades sem o expresso consentimento desse Estado. Nos termos da
Convenção, os direitos do Estado costeiro sobre a plataforma continental são
independentes da sua ocupação, real ou fictícia, ou de qualquer declaração
expressa (CNUDM, Artigos 76 e 77).

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“O brasileiro não pode negar a importância do mar. Fomos


descobertos pelo mar, fomos invadidos duas vezes pelo mar.
Somos o país com maior extensão litorânea contínua no
Atlântico Sul; temos 95% das trocas comerciais efetuadas pelo
mar; produzimos 80% do nosso petróleo e gás no mar”, disse o
almirante de esquadra Luiz Umberto de Mendonça, então chefe
do Estado-Maior da Armada, que descreveu aos senadores as
necessidades de defesa para a Amazônia Azul.

A Vertente Ambiental

Os programa e projetos voltados à gestão integrada dos ambientes costeiros e marinhos têm sido
direcionados, principalmente, para o investimento na reconversão dos efetivos danosos da poluição, na
revitalização urbanística das cidades, na valorização da paisagem natural – visando o desenvolvimento de
novas atividades, como o ecoturismo e a educação ambiental – e para a manutenção da qualidade
ambiental.

Muitos desses programas servem como plataformas de interação entre a ciência e a reformulação de
políticas públicas com vistas à melhoria na capacidade de previsão de catástrofes e ao conhecimento da
dinâmica socioeconômica, que vem mudando rapidamente nas ultimas décadas. Outro efeito dos
programas e ações é o acesso, ainda que pontual, a tecnologias ambientais adequadas e o uso de
indicadores de qualidade ambiental.

A manutenção da diversidade biológica, a conciliação de interesses concorrentes em zonas marinhas e


costeiras, investimento em atividades sustentáveis e a repartição justa dos benefícios advindos do uso de
recursos genéticos são pilares da política ambiental do País, que envolve a cooperação com outros países
e a realização de fóruns multilaterais. Algumas iniciativas importantes já ocorreram, como a Convenção
sobre Diversidade Biológica, assinada durante a Rio-92, em vigor desde 1994. O objetivo final consiste em
alcançar um bom estado ecológico do meio marinho e conferir às atividades que dependem do mar a
previsibilidade de que necessitam.

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No tocante à segurança da navegação nas águas sob jurisdição nacional, o Brasil aprovou a Lei de
Segurança do Trafego Aquaviário (LESTA), Lei n° 9.537/97, na qual foram estabelecidos conceitos e regras
de comportamento e seguranças de embarcações, exceto as de guerra.

A segurança da navegação e as normas ambientais, na verdade, são objeto de uma série de


convenções, códigos e resoluções adotadas pela Organização Marítima Internacional.

O Comandante da Marinha do Brasil, como Autoridade Marítima, é o responsável pela regulamentação


e controle dos transportes aquaviários nos aspectos relacionados à segurança da navegação, à
salvaguarda da vida humana no mar e à proteção ao meio ambiente marinho e atua como
representante do governo brasileiro nos fóruns internacionais que tratam desses assuntos.

As normas são gerenciadas pela Diretoria de Portos e Costas, organização militar da Marinha do Brasil, a
qual orienta os usuários do mar, no tocante à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana
no mar e à prevenção de poluição do meio hídrico.

No caso especifico do transporte de petróleo, além da Autoridade Marítima, atuam outros órgãos ligados
ao meio ambiente e ao controle dessa indústria no País.

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A Vertente Científica

Na esfera institucional, a Política Nacional para os Recursos do Mar foi o embrião para os programas
científicos associados ao exercício e à garantia da soberania brasileira no mar. Existem três grandes
planos coordenados pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), diretamente
relacionados à "Amazônia Azul": o LEPLAC (Plano de Levantamento da Plataforma Continental), o
PNGC (Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro) e o PSRM (Plano Setorial para os Recursos do Mar).
O conjunto de programas e ações reunidos nesses planos privilegia, principalmente, o conhecimento
sobre o ambiente marinho, sua preservação, o uso racional dos recursos e a formação de recursos
humanos.

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A Vertente Econômica

É sempre importante ressaltar que mais de 95% do comércio exterior brasileiro é transportado por via
marítima, um dado muito importante, mas nem sempre lembrado. Embora 80% da população
brasileira viva a uma pequena distância do litoral, se comparada com as imensas dimensões do País,
pouco se conhece sobre a importância econômica e estratégica da via marítima para o Brasil e sua
população. Nossa grande dependência do mar faz sobressair talvez nossa maior vulnerabilidade:
assegurar o controle das vias de comércio marítimo, o que nos faz lembrar que o Brasil gasta
anualmente uma quantia muito expressiva para sua balança de pagamentos no que diz respeito ao
frete marítimo com navios de bandeira estrangeira. Uma marinha mercante forte gera muitos
empregos e reduz essa onerosa carga. Nesse mesmo raciocínio da vulnerabilidade está a produção
de petróleo. Agora dividida em duas grandes áreas marítimas, as Bacias de Campos e de Santos, a
produção petrolífera permanece sendo fundamental para a economia do País.

O Brasil desenvolveu uma complexa tecnologia para explorar petróleo em profundidades acima de
mil metros. Assim é explorado o produto (gás ou liquefeito) na Bacia de Santos, conhecida como pré-
sal. As reservas brasileiras de gás e petróleo estão totalmente inseridas na área marítima,
demonstrando um dos recursos econômicos e riquezas existentes em nossa "Amazônia Azul", a qual
cabe à Marinha do Brasil proteger da cobiça de algum aventureiro.

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Outra potencialidade econômica a ser protegida é a atividade pesqueira. Nosso litoral é sempre
procurado por navios de pesca industrial oriundos de diversos países. Há muito mais a ser
defendido, razão pela qual o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, localizado em
Arraial do Cabo, norte do Estado do Rio de Janeiro, tem realizado trabalhos importantes para o
futuro da vida no mar.

Se quisermos explorar mais possibilidades, o litoral brasileiro tem atraído turistas de diversas partes do
mundo, tornando a atividade turística e esportiva um atrativo a mais para o lazer. O turismo é uma
das mais conhecidas utilizações do mar, até mesmo para os que não possuem acesso a ele em
seus territórios. Países que não têm saída para o mar sempre externaram sua dificuldade para a
prática da exportação e ressaltam essa vulnerabilidade.

Em face de suas belezas naturais, a "Amazônia Azul" passou a ser visitada por muitas empresas de
navegação.

Assim, o turismo é uma potencialidade econômica a ser melhor explorada nessa área.

As ilhas e os rochedos marítimos da "Amazônia Azul" também são pontos com alto potencial de
atração turística, tanto pela beleza natural quanto pelo apelo ecológico, sem contar sua
importância estratégica. A Marinha instalou nesses locais um eficiente sistema de segurança da
navegação,

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A Vertente Soberania

A Estratégia Nacional de Defesa estabeleceu que as capacidades para controlar áreas marítimas,
negar o uso do mar e projetar o Poder Naval terão por foco: incrementar a segurança e a
habilitação para defender as plataformas petrolíferas, as instalações navais e portuárias, os
arquipélagos e ilhas oceânicas nas Águas Jurisdicionais Brasileiras; responder prontamente
qualquer ameaça, por Estado ou por forças não-convencionais ou criminosas, às vias marítimas de
comércio; e a participação crescente em missões de paz.

Especifica, ainda, as áreas estratégicas marítimas que continuarão a merecer atenção especial,
do ponto de vista da necessidade de controlar o acesso marítimo ao Brasil: a faixa que vai de
Santos a Vitória; e a área em torno da foz do rio Amazonas.

A Marinha age de acordo com os preceitos constitucionais e em consonância com os interesses


nacionais, a fim de contribuir para a defesa da Pátria; para a garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; para o cumprimento das atribuições
subsidiárias previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa.

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A Marinha na defesa da "Amazônia Azul“

A defesa, como aqui entendida, compreende as ações conduzidas contra a agressão armada
perpetrada por outro Estado contra o País.

No cumprimento de sua Missão, a Marinha contribui com a estratégia da dissuasão desde o tempo de
paz, pelo permanente aprestamento do Poder Naval, de modo a desencorajar qualquer agressão militar
por Estado ou por forças não convencionais ou criminosas.

Em termos de preparo e emprego para a Defesa, destaca-se que a Força orienta-se para a condução de
variadas operações e ações de guerra naval, de modo a respaldar as ações políticas, pela antevisão de
possível atuação em situação ou área de interesse estratégico para a defesa nacional. Assim, concentra
relevantes esforços para o monitoramento contínuo e para a segurança e defesa da "Amazônia Azul",
considerando a possibilidade de conflitos armados no Atlântico Sul. De forma complementar, são
desenvolvidas atividades hidroceanográficas para o conhecimento de fatores ambientais que afetem as
operações para as quais o Poder Naval esteja capacitado.

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A Marinha do Brasil na segurança marítima da "Amazônia Azul“

A segurança marítima, como aqui entendida, é o sentimento de garantia necessária e indispensável a


uma sociedade e a cada um dos seus integrantes, contra ameaças de qualquer natureza em períodos
de normalidade.

Desde 2001, surgiu o conceito de “novas ameaças”, de grande preocupação da comunidade


internacional, que engloba o combate ao terrorismo, ao narcotráfico, ao tráfico ilícito de armas, ao
contrabando e descaminho e ao tráfico de pessoas e a antiga pirataria. Para que os países tenham
capacidade de combater as “novas ameaças” e a pirataria, necessitam se estruturar de maneira
adequada, com um sistema de gerenciamento e monitoramento reforçado por parcerias,
compartilhamento de informações e cooperação com outras instituições e Marinhas.

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ASSISTA:

https://www.youtube.com/watch?v=RtPH0NuqQwE&t=1310s

TEMAS:

• A IMPORTÂNCIA DA AMAZÔNIA AZUL


• AMAZÔNIA AZUL: PATRIMÔNIO BRASILEIRO NO
MAR
• A IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA AMAZÔNIA
AZUL

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Professora Renata da Silva
Pinto

Curso Adonai

Navios da Esperança

Submarino Nuclear Programa Nuclear Reaparelhamento Programas Sociais


Evitar ações ilícitas como
pirataria, contrabando, SAR - Busca e Salvamento
despejos ilegais de material Soberania
Sistema de Gerenciamento poluente, exploração da
da Amazônia Azul fauna, entre outros,

Pré-Sal Petróleo e gás

Pesca Proantar
Riquezas da Amazônia Azul
Marinha do Brasil

Recursos minerais e
marinhos

Econômica

95% do Comércio exterior é


Comércio
realizado por vias marítimas

Turismo e Lazer Vertentes

REVIZEE (Programa de
Avaliação do Potencial
Sustentável dos Recursos Missões de Paz
Vivos da Zona Econômica
Exclusiva)

programas desenvolvidos Amazônia Azul


PROMAR (Programa de Científica
no mar
Mentalidade Marítima)

PROARQUIPÉLAGO
(Programa Arquipélago de O navio

São Pedro e São Paulo)

O mar brasileiro

O Uso Racional do Mar Ambiental Temas:

Os Portos

O Atlântico Sul
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AULA 5
AULA DE TEMAS:
A IMPORTÂNCIA DOS OCEANOS PARA A VIDA HUMANA
HTTPS://INFONET.COM.BR/NOTICIAS/CIDADE/A-IMPORTANCIA-DOS-
OCEANOS-PARA-A-VIDA-HUMANA/
Professora: Renata da Silva Pinto 1

Os oceanos têm uma grande importância ecológica, econômica, política e sociocultural. São eles responsáveis pelo regulamento do
clima, proporcionam alimentação, lazer, transporte e gera renda. Por conta disso, os oceanos são fundamentais para a sobrevivência da
espécie humana e de todos os seres vivos do planeta.

Mas será que a população conhece a importância que este imenso ecossistema tem em suas vidas? Será que observam o seu
verdadeiro valor? Para se ter uma ideia, aproximadamente 2/3 da população mundial vive atualmente a menos de 50km do mar (ONU-
Unesco).

Essa faixa de terra litorânea correspondente a menos de 2% do território terrestre e abriga uma população de um pouco mais de 4
bilhões de pessoas. Os brasileiros seguem esta tendência mundial de ocupar áreas costeiras onde cerca de 50 milhões de pessoas, ou
seja, 1/4 dos habitantes do País, moram em municípios da zona costeira brasileira (IBGE).

Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície terrestre, somam 97% da água do planeta, concentram um número imenso de espécies,
mantêm um grande estoque de alimentos e guardam reservas minerais.

De acordo com oceanógrafo Jonas Santos, nos últimos anos os oceanos passaram a receber atenção especial no mundo por causa das
mudanças climáticas e da consequente elevação do nível dos mares. “O oceano tem e continuará a ter uma influência significativa na
regulação do clima, através da absorção, armazenamento e transporte de calor, dióxido de carbono e água. As alterações na circulação
do oceano podem produzir mudanças consideráveis, anômalas e talvez irreversíveis no clima da terra”, avalia.
Muitos dos recursos minerais utilizados são extraídos do fundo do mar, como o magnésio, que é utilizado em ligas metálicas,
especialmente com o alumínio. O bromo é utilizado na indústria alimentar, farmacêutica e fotográfica. O sal de cozinha (cloreto de
sódio) é o mineral mais importante obtido diretamente a partir da água do mar. Além disso, o fundo dos oceanos poderá ser a principal
fonte de areia para a construção civil e recuperação de praias nos próximos anos. 2

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Mas em todas as coisas somos mais que vencedores, por aquele (JESUS) que nos amou.
(Romanos 8: 37)
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Jonas Ricardo ainda mostra que as algas marinhas produzem cerca de 55% do oxigênio do planeta, concorrendo até com a
máxima que diz ser a Amazônia o "pulmão do mundo". “O excesso de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é absorvido
pelas águas. Por meio da fotossíntese as algas produzem muito mais oxigênio do que precisam, e quando há gás demais na
água, ele é liberado para a atmosfera”, explica o oceanógrafo.

Assim como na superfície terrestre, o fundo do mar tem uma diversidade de relevo em suas bacias oceânicas como os montes
submarinos, planícies abissais, cadeias montanhosas submarinas e fossas oceânicas que variam devido ao movimento das
placas tectónicas da Terra.

Vida humana – O oceano e a humanidade estão fortemente interligados, pois dos oceanos obtemos alimento, medicamentos e
recursos vivos e não vivos. Os oceanos criam empregos, produz economia para o país, e desempenha um importante papel na
segurança nacional. Por eles são realizados importantes deslocamento intercontinental dos navios levando e trazendo os
materiais de consumo do nosso dia a dia. As praias são nossas principais áreas de recreação.
Dos oceanos também são retirados uma ampla diversidade de recursos vivos para as mais diversas utilizações. Eles são umas
das principais fontes de alimentos onde, anualmente, centenas de milhões de toneladas são pescados por ano, sendo a
principal fonte de proteína para milhões de pessoas. Muitas das algas e animais marinhos são utilizados para os mais variados
fins. Por exemplo, as algas utilizadas na indústria do papel, fotográfica, alimentar e farmacêutica.

Preservação e conhecimento – Por conta da importância dos oceanos para a vida humana, Jonas Ricardo lembra que todos
são responsáveis por protegê-los. “Ele sustenta a vida na Terra e o ser humano tem de viver de forma a contribuir para essa
sustentabilidade. Ações individuais e coletivas são necessárias para gerir de modo eficaz os recursos do oceano, para que
cheguem a todos”, ressalta. 3

Há muito para se descobrir e explorar dos oceanos, pois é o maior ecossistema e o menos explorado lugar do planeta. “Conhecemos
menos de 10% de toda sua interação e dinâmica. Esta é a grande fronteira para os exploradores e investigadores da próxima geração, na
qual encontrarão oportunidades significativas de pesquisa e investigação”, diz.

Para ele, compreender o oceano é mais do que uma simples questão de curiosidade. É necessário pesquisar, estudar e conhecer para se
alcançar uma maior compreensão dos sistemas e processos. No decorrer dos últimos 50 anos, a exploração dos recursos marinhos
aumentou significativamente, por que a utilização sustentável dos recursos disponíveis nos oceanos dependerá da compreensão do seu
potencial e limitações.
As novas tecnologias, sensores e ferramentas potenciam a nossa capacidade de explorar o oceano.A utilização de modelos
matemáticos constitui atualmente parte essencial das Ciências Marinhas. Os modelos contribuem para a compreensão da
complexidade do oceano e da interação deste com o clima do planeta, na medida em que processam observações e ajudam a descrever
interações entre os sistemas. “Conhecer mais os oceanos significa também investir na qualidade de vida, pois é sabido que sem eles
não há vida. Desenvolver de forma sustentável é um dever de todos”, finaliza.

Fonte: Georiomar

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Mas em todas as coisas somos mais que vencedores, por aquele (JESUS) que nos amou.
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As consequências do lixo marinho podem


ser irreversíveis

https://jra.abae.pt/plataforma/artigo/as-consequencias-do-lixo-marinho-podem-irreversiveis/

Oceano e o mundo
O oceano é um meio de comunicação, transporte, de recursos vivos e
medicamentos, gerando empregos sendo por isso promotor da economia do País. As
zonas costeiras têm um papel essencial pois através de desportos, lazer e serviços
que o ecossistema presta dão à sociedade um bem-estar e qualidade de vida.

A Terra é composta em 70% por oceanos, que albergam uma grande biodiversidade,
mas também é usado como local de despejo.

Poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente, que pode ser um


ecossistema natural ou agrário, um sistema urbano ou até mesmo em microescala. O
termo poluição deriva do latim “poluere”, que significa “sujar”. Poluição marinha é
aquela caracterizada pela presença de lixos sólidos e poluentes líquidos nas águas
dos mares e oceanos, que são frutos de atividade humana.

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O que é o lixo marinho?


O lixo marinho é qualquer material duradouro, abandonado na costa ou no mar, que
forma um problema global em crescimento e uma ameaça direta para o meio marinho. O
lixo que vemos nas nossas praias é 15% de todo o lixo que existe nos oceanos de acordo
com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP), 15% do lixo marinho flutua
à superfície ou está na coluna de água. Os restantes 70% estão nos fundos marinhos.
Apesar de toda a investigação feita, não é possível o conhecimento da quantidade de
plástico existente no oceano, pois durante a degradação o plástico pode atingir
dimensões microscópicas, tornando-se invisível. Este é claramente um exemplo de um
problema que não tem uma solução única que se adeque a todos, mas, que requer uma
abordagem integrada e esforços concertados. Por ser um problema global e sem
fronteiras as soluções devem envolver parcerias internacionais.

Que consequências existem para o meio ambiente?


Existem várias consequências para o meio ambiente: prejuízos para os ecossistemas marinhos,
principalmente desequilíbrio ecológico, contaminação de peixes e outros animais marinhos que
serão consumidos por pessoas, mortes de pássaros que se alimentam de peixes contaminados,
águas das praias tornam-se impróprias para o banho, alta mortalidade, dependendo da poluição,
de espécies animais marinhas, degradação de regiões de mangues.

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Quais são as principais causas da poluição?


As principais causas da poluição marinha são: petróleo, combustíveis e outros produtos
químicos que chegam as águas dos oceanos quando ocorrem vazamentos em navios ou
são descartados propositalmente por pessoas responsáveis por embarcações, acidentes
em oleodutos ou plataformas de petróleo que geram vazamento para as águas marinhas
(Maré Negra), lixos materiais (plásticos, ferros, vidros entre outros) que são atirados por
pessoas que estão em navios ou deixados na praia, lançamento de esgoto doméstico e
industrial, sem o devido tratamento, nas águas, descarga de lama, deposição de resíduos
radioativos ou perda acidental de submarino nuclear.

Quais são as origens do lixo?


Existem várias origens para o lixo, de origem terrestre temos o Littering (lixo de forma
descuidada na costa), deposição de resíduos sólidos, aterros sanitários, atividades industriais,
águas pluviais, transborde de águas de esgoto; de origem marinha temos a pesca comercial,
embarcações recreativas, navios marcantes, militares e de investigação científica e
plataformas de petróleo e de gás offshore.

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(Romanos 8: 37)
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TEMA: MAR LIMPO É VIDA


TEMA: A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DOS OCEANOS
TEMA: OS OCEANOS COMO FONTE DE BEM ESTAR E PROSPERIDADE DA
HUMANIDADE?

• OS TEMAS TÊM EM COMUM: OCEANOS/MAR


• OBSERVE A PALAVRA CHAVE EM CADA UM:
VIDA/ IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO/ BEM ESTAR E PROSPERIDADE

1º tema: Estabeleça a relação da limpeza do mar com a vida


Escolha o esquema mais adequado: argumentativo, favorável/desfavorável, causa/consequência/ histórico
Defina quantidade de parágrafos de desenvolvimento
Quais os dados e exemplos pertinentes
2º tema: Por que deve-se preservar os oceanos?
Escolha o esquema mais adequado: argumentativo, favorável/desfavorável, causa/consequência/ histórico.
Defina quantidade de parágrafos de desenvolvimento
Quais os dados e exemplos pertinentes
3º tema: Como os oceanos podem trazer bem estar e prosperidade para os seres humanos?
Escolha o esquema mais adequado: argumentativo, favorável/desfavorável, causa/consequência/ histórico.
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Defina quantidade de parágrafos de desenvolvimento
Quais os dados e exemplos pertinentes

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