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Por outro lado, a orogênese de divergência ocorre quando placas tectônicas se afastam uma da
outra. Esse processo geralmente ocorre no fundo dos oceanos, onde a atividade vulcânica cria
novos leitos oceânicos e cadeias de montanhas submarinas. Um exemplo notável é a Dorsal
Mesoatlântica, onde a separação das placas tectônicas ao longo do Oceano Atlântico forma um
sistema de montanhas submarinas.
A orogênese é um processo extremamente lento e gradual. Leva milhões de anos para que as
montanhas se formem e se elevem a alturas impressionantes. Durante esse processo, a crosta
terrestre é deformada, dobrada e empurrada para cima, resultando na formação de cadeias
montanhosas. O intemperismo e a erosão também desempenham um papel importante na
configuração final das montanhas, desgastando-as ao longo do tempo.
Além de sua beleza e importância ecológica, as montanhas formadas pela orogênese têm um
impacto direto na vida humana. Elas fornecem recursos naturais, como água, minerais e
habitats para comunidades locais. Também desempenham um papel vital na recreação,
turismo e espiritualidade, atraindo milhões de pessoas para desfrutar de sua magnificência e
desafiar-se em sua conquista.
Em resumo, a orogênese é um processo geológico dinâmico e complexo que dá origem a
montanhas impressionantes. Através da colisão, separação e movimento das placas tectônicas,
a crosta terrestre é transformada, resultando em paisagens espetaculares. Essas formações
montanhosas não apenas nos cativam visualmente, mas também desempenham papéis
cruciais no ambiente e na sociedade humana. A orogênese é um lembrete poderoso do
dinamismo e da evolução contínua do nosso planeta Terra.