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02/05/2019

Recuperação da multa de 10% do FGTS

Prof. MSc. Marcos Relvas

Depoimentos

Depoimentos dos participantes da Jornada AdvExpert

Gratidão prof, depois da última aula fechei com o Palestrando, já, fazendo uma bela compilação
meu primeiro cliente, com a tese da restituição do dos ensinamentos do professor Marcos
ICMS, nunca atuei no tributário, nem gostava, mas Relvas!!! Reunindo muitos empresários...
a sua energia e conhecimento é maravilhoso, o Carlos Barretto
senhor tem o poder de encantar pessoas,
parabéns por esse lindo trabalho! Além do cliente, Excelente explanação. Atuo na área tributária
já dei inicio no meu CNPJ, fechei sociedade e ainda há anos e realmente excepcional explicação.
por cima EU adquiri o pacote da minha identidade Antonio Emanuel Piccoli da Silva
profissional! Estou muito feliz!!!!
Mônica Brasil Ontem garimpei no empresômetro 32
empresas somente no meu bairro, após a
Estou ansiosa para o GTT PRO, muito entusiasmada. reunião de hoje, começarei a enviar e-mails
Thais Pacheco Vasconcelos para as empresas. Marco Aurélio Da Silva

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Depoimentos

Depoimentos dos participantes da Jornada AdvExpert

Prof Marcos está de fato fazendo a diferença! Ia começar uma Pós-graduação em Direito
Alma valiosa a sua!!! Que prazer exemplar e está Tributário, mas já desisti, por enquanto... Vou
sendo abençoado também transformando investir no GTT PRO, sem dúvidas será a
nossas vidas! Soraia Duarte Chequer Zardo melhor escolha. Gilzilene Dantas

Professor Marcos, bom dia! Primeiramente,


Estou adorando nossas reuniões. Tem se parabéns pelas aulas. Formidáveis! Já tenho uma
mostrado uma luz no fim do túnel para minha reunião agendada com uma grande empresa da
carreira. (...) Estou no último ano da graduação e minha região para a próxima semana.
o prof. Marcos me fez encarar o direito tributário Raphael Reis
de outra maneira, muito grata. Jessica Da Silva
Abreu Hoje faço minha inscrição!! Aos 61 anos ...
decidida! Gratidão pelo despertar, Prof. Marcos!
Soraia Duarte Chequer Zardo

Objetivo

✓Nessa tese vamos estudar sobre a irregularidade


atual na cobrança dos 10% excedente do FGTS na
dispensa do empregado sem justa causa.

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Histórico

O Supremo Tribunal Federal reconheceu, nos julgamentos do RE nº


248.188 e 226.855, que os saldos das contas vinculadas do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço – FGTS foram corrigidos a menor à
época dos Planos Verão (1988) e Collor (1989).
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal houve a possibilidade
de um número elevado de trabalhadores ajuizassem ações para a
correção dos saldos, então o Presidente Fernando Henrique Cardoso
estendeu a todos os trabalhadores a correção automática de seus
saldos, independentemente de decisão judicial.

Histórico

Devido ao enorme passivo que o Tesouro Nacional deveria


arcar, o Poder Executivo promoveu um processo de
negociação com as centrais sindicais e as confederações
patronais para que fosse viabilizado o pagamento do
montante devido aos trabalhadores.

Assim, o Poder Executivo encaminhou à Câmara dos


Deputados, um projeto de Lei Complementar, votada e
aprovada no Congresso Nacional, foi sancionada e
promulgada a Lei Complementar nº 110/2001, que ficou
popularmente conhecida como “multa dos 10% do FGTS”.

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Histórico

Uma das previsões da norma foi o aumento da


multa rescisória, incidente sobre o valor do FGTS
depositado na conta do trabalhador e devida na
demissão do funcionário.
A lei estipulou um percentual a mais de 10%
destinado ao governo, elevando a multa 40% para
50%.

Histórico

A multa dos 10% tornou-se indevida a partir do mês


de janeiro de 2007 e confirmada por documento
oficial em 2012, mas continuam sendo recolhidas
por todas as empresas brasileiras.
As contas atingiram sua integralidade em 5 anos de
arrecadação, conforme o ofício 038/2012, da Caixa
Econômica Federal, que enfatizou que se o FGTS
estava recomposto e era necessário encerrar a
contribuição, ou seja, o saldo negativo já havia sido
equilibrado.

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Histórico

O Congresso Nacional aprovou sua extinção em julho de 2013, através do Projeto de Lei
Complementar nº 200/2012, e foi vetado com as seguintes razões:

“ A extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a


R$3.000.000.000,00 (três bilhões de reais) por ano nas contas do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço – FGTS, contudo a proposta não está acompanhada das estimativas de
impacto orçamentário-financeiro e da indicação das devidas medidas compensatórias, em
contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal. A sanção do texto levaria à redução de
investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura,
notadamente naqueles realizados por meio do Fundo de Investimento do Fundo de
Garantia do Tempos de Serviço – FI-FGTS. Particularmente, a medida impactaria
fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cujos beneficiários
são majoritariamente os próprios correntistas do FGTS”.

Histórico

Como se vê, o tributo se destina ao pagamento de


programas sociais do governo, evidenciando, de
forma cristalina, através do veto presidencial, o
desvio de finalidade da contribuição social para
outros fins que não o da recomposição das contas
do FGTS.

Em março de 2016 foi aprovado o Projeto de Lei


Complementar nº 550/2015, em tramitação, que
também visa a extinção do pagamento da multa de
10% do FGTS nos casos de demissão sem justa
causa. A proposta é do Senador Cassio Cunha Lima,
(PSDB-PB).

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Histórico

Devido ao desvio de arrecadação da contribuição social,


existe a possibilidade de interposição de ação judicial,
por parte das empresas contribuintes, para rever os
últimos cinco anos dos valores pagos indevidamente.
Um levantamento feito nos balanços do FGTS, este seria
superavitário desde 2005 e em janeiro de 2007 foi paga
a última parcela dos expurgos, assim, não haveria mais
necessidade de arrecadação.

A ação judicial suspenderia a exigibilidade do


recolhimento das multas de 10% sobre o FGTS,
depositando o valor das mesmas em juízo, e também
requerer a repetição do indébito referente aos valores
recolhidos.

O abuso em face da dogmática tributária – Fundamentos jurídicos

A finalidade para a qual foi instituída a contribuição dos 10% do FGTS já foi
atendida, de modo que a cobrança tornou-se equivocada e ilegal.

A partir da análise das demonstrações financeiras do FGTS, verifica-se que


desde dezembro de 2006 o FGTS possui recursos suficientes para arcar com o
montante devido aos trabalhadores em função dos expurgos inflacionários de
1989 e 1990.

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O abuso em face da dogmática tributária – Fundamentos jurídicos

Inclusive já foram ajuizadas três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs


5.050/DF, 5.051/DF e 5.053/DF, pendentes de julgamento), todas de relatoria
do ministro Luís Roberto Barroso, nas quais diversas entidades pleiteiam a
declaração de inconstitucionalidade da referida contribuição.
E mais recentemente o STF julgou o reconhecimento de repercurssão geral
acerca do tema em recurso apresentado pela Indústria de Telecomunicação
Eletrônica Brasileira (Intelbras). No recurso, a empresa alega que a cobrança é
indevida, pois sua finalidade já foi atingida em 2007. Além disso, a Intelbras
aponta que a Caixa Econômica Federal afirmou, em ofício, que a arrecadação da
contribuição está sendo remetida ao Tesouro Nacional, uma vez que as contas
do FGTS já não são mais deficitárias.

Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

✓ A conclusão é irrefutável: as contribuições são tributos, devendo sua


instituição ou alteração de quaisquer de seus critérios normativos ser
realizada com integral observância do regime jurídico tributário
constitucionalmente prescrito.

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Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

✓ O pressuposto constitucional para sua exigência é a atuação do Estado em


área constitucionalmente demarcada. Trata-se de regra de estrutura,
delimitadora da competência impositiva, de um lado, e que enseja, de outro,
o necessário controle do destino do produto da arrecadação.

Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

✓ O produto da arrecadação deve, necessariamente, ser aplicado na finalidade


que deu causa à instituição da contribuição. Não basta a mera previsão
legislativa nesse sentido. É fundamental que, uma vez pago o tributo ao ente
tributante, surja para tal ente o dever jurídico de destinar esse montante ao
respectivo órgão, fundo ou despesa que deu causa à instituição tributo.

✓ Tributos finalísticos conforme a interpretação pacífica da instituição dessa


espécie de tributos na constituição de 1988

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Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

▪ Três são os critérios a serem considerados quanto


temos uma norma constitucional (ou legal) que
indica um fim a ser atingido. São os critérios
da necessidade, adequação e proibição de excesso.
Vale dizer, é preciso avaliar (i) a necessidade efetiva
da instituição da contribuição para alcançar o fim
almejado; (ii) a adequação da produção normativa
em relação a esse fim; e (iii) a inexistência de
excesso.

Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

▪ Destarte, a crescente necessidade de receita não


pode transformar a norma tributária em um “quero
porque quero” por parte do Poder Público.
Necessário o resgate da substância de conceitos
dogmáticos como causa e finalidade, levando tal
debate à apreciação do Poder Judiciário e
valorizando a Constituição Federal como um sistema
de limites.

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Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

✓ É o que decorre da Exposição de Motivos do projeto


que resultou na edição da Lei Complementar
110/2001, onde se anota que
a cobertura de um passivo de tamanha magnitude,
correspondente a quase 4% do total do produto gerado
no país, não é uma tarefa fácil. Uma possibilidade seria
que o Tesouro Nacional o assumisse e repassasse ao
FGTS o montante de recursos necessários.

Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

Expostos os inconvenientes macroeconômicos e sociais


que viam nessa solução, prosseguem os Ministros da
Fazenda e do Trabalho, dirigindo-se ao presidente da
República:
✓ Foi exatamente para evitar tais desdobramentos que
Vossa Excelência (…) promoveu com as centrais
sindicais e confederações patronais que participam
do Conselho Curador do FGTS um processo de
negociações que viabilizasse o pagamento do
montante devido aos trabalhadores.

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Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

✓ Quanto à espécie, claro está que o FGTS possui a natureza jurídica de


contribuição. E entre as contribuições especiais, de contribuição social
geral.

Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

Estas distinguem-se dos impostos, não no que concerne a seu fato gerador, ou
base de cálculo, que podem ser iguais, mas na destinação, sendo vinculadas a
uma finalidade a contribuição social e não os impostos, assim como a uma
referibilidade direta ou indireta do contribuinte ao beneficiário final.
O próprio Supremo Tribunal Federal já declarou possuírem os depósitos do
FGTS natureza jurídica de contribuição social, ao referir que
✓ a natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame
sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como
contribuições sociais que se enquadram na sub-espécie “contribuições
sociais gerais” que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição,
e não à do artigo 195 da Carta Magna.

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Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

Notícia de 2013

Disputados pelo Planalto e pelo empresariado, os mais de R$ 2,9 bilhões


arrecadados no ano passado com a multa adicional de 10% sobre o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa
ajudaram a fechar o caixa em 2013 e foram integralmente destinados para o
superávit primário – economia para o pagamento de juros da dívida pública –
em vez de financiar o Minha Casa Minha Vida, como prometido pelo governo.
O governo prevê utilizar 3,1 bilhões de reais em recursos que poderiam ir para
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para realizar superávit
primário em 2013, conforme consta do projeto de lei orçamentária do ano que
vem.

Opiniões e comentários de especialistas, estratégias


processuais, elementos para as peças processuais

Mizabel Derzi ensina que


se inexiste o órgão, a despesa ou a pessoa que,
necessariamente, devem financiar, falece competência
à União para criar contribuições ou empréstimos
compulsórios. Inexistindo o fundamento constitucional
legitimador do exercício da faculdade legislativa, o
contribuinte pode opor-se à cobrança, pois indevido o
tributo que nasce de norma sem validade.

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Cenário atual no judiciário

1) STF julgou a Lei Complementar 110/2001 –


constitucional fruto de uma ADI (2556 – DF)
protocolizada em novembro/2001. Esse
julgamento foi concluído em 2012 sem entrar no
mérito do esgotamento da finalidade, posto que
quando do protocolo em 2001 a discussão era
apenas se a lei estava em conformidade com a
constituição e seu rito legislativo estava correto.

Cenário atual no judiciário

2) ALEGADAS VIOLAÇÕES DOS ARTS. 5º, LIV (FALTA DE


CORRELAÇÃO ENTRE NECESSIDADE PÚBLICA E A FONTE
DE CUSTEIO); 150, III, B (ANTERIORIDADE); 145, § 1 º
(CAPACIDADE CONTRIBUTIVA); 157, II (QUEBRA DO
PACTO FEDERATIVO PELA FALTA DE PARTILHA DO
PRODUTO ARRECADADO); 167, IV (VEDADA
DESTINAÇÃO ESPECÍFICA DE PRODUTO ARRECADADO
COM IMPOSTO); TODOS DA CONSTITUIÇÃO, BEM
COMO OFENSA AO ART. 10, I, DO ATO DAS
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS - ADCT
(AUMENTO DO VALOR PREVISTO EM TAL DISPOSITIVO
POR LEI COMPLEMENTAR NÃO DESTINADA A
REGULAMENTAR O ART. 7 º, I, DA CONSTITUIÇÃO).

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Cenário atual no judiciário

3) Esta Suprema Corte considera constitucional a


contribuição prevista no art. 1º da LC 110/2001,
desde que respeitado o prazo de anterioridade
para início das respectivas exigibilidades (art.
150, III, b da Constituição). O argumento relativo
à perda superveniente de objeto dos tributos
em razão do cumprimento de sua finalidade
deverá ser examinado a tempo e modo próprios.

Cenário atual no judiciário

4) Observe que com a demora no julgamento, a


decisão saiu numa época em que essa questão da
inconstitucionalidade superveniente devido ao
cumprimento de sua finalidade já existia, mas
conforme texto claro e expresso no Ministro
Joaquim Barbosa ela não foi enfrentada nesse e
deveria se-lo em tempo e modo próprio.

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Cenário atual no judiciário

5) Logo, dizer hoje que essa tese já foi julgada


constitucional pelo STF e que não caberia mais
discussão só pode expressar interesse parcial
em favor do fisco, sem levar em conta o próprio
texto do acórdão invocado, haja vista a clara
divisão do que foi efetivamente julgado e o que
deverá ainda sê-lo em face de fato
superveniente. Razão pela qual a meu ver essa
tese está absolutamente viva.

Cenário atual no judiciário

6) Olha como julgou a corte especial do TRF 4 e tire


suas próprias conclusões sobre a imparcialidade
desse julgamento.

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Cenário atual no judiciário

Naquele julgamento, a Corte Especial, por


maioria de votos, decidiu pela
constitucionalidade do dispositivo legal, na
esteira do voto condutor do Desembargador
Federal Rômulo Pizzolatti, que trouxe os
seguintes fundamentos:

Cenário atual no judiciário

(...) pelo exame do texto da lei, não se vê nenhuma


indicação de que a Lei Complementar nº 110, de 2001,
foi elaborada exclusivamente com a finalidade de
resolver o déficit gerado pela necessidade de reparar
os prejuízos sofridos pelos depositantes em
decorrência dos planos Verão (janeiro/89) e Collor I
(abril/90), podendo, razoavelmente, entender-se que
a referida lei (especialmente seu artigo 1º) teve
também o escopo de carrear para o FGTS um capital
de proteção contra futuros desequilíbrios financeiros.

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Cenário atual no judiciário

7) Ao meu sentir esse argumento não se sustenta à


primeira brisa de lógica jurídica, posto que fechou
os olhos para todo processo histórico de criação
desse tributo, para a própria exposição de
motivos da lei e para a natureza jurídica das
contribuições sociais expressas na constituição e
materializada pela interpretação doutrinária
dominante no Brasil, ainda que falte julgamentos
específicos sobre essa temática no STF.

Cenário atual no judiciário

8) Dessa forma acredito que esses julgamentos


dessas ADIs e Repercursão Geral do STF sobre
esse tema será paradigmático não apenas para
esse tributo como para outras contribuições que
estão sofrendo do mesmo vício. Isso significa que
qualquer prognóstico sobre o resultado desse
julgamento só pode se basear na expectativa que
os Ministros lastreiem suas decisões nas
doutrinas dos principais mestres do Direito
Tributário do Brasil que tem se debruçado sobre o
assunto, tais como.

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Cenário atual no judiciário

9) Estudaram sobre a finalidade da contribuição


como parte da natureza jurídica desse tributo:
Mizabel Derzi, Marçal Justen Filho, Amilcar
Falcão, Marco Aurélio Grecco, Ricardo Lobo
Torres, Hugo de Brito Machado Segundo, José
Marcos Domingues de Oliveira e muitos outros
nomes dos mais importantes na área tributária.

Cenário atual no judiciário

10) No meu modo de ver quando se tira da essência


das contribuições e pre requisito para sua criação
e existência que é o aspecto da finalidade, ela
assume imediatamente a característica da
espécie tributária Imposto, já que o CTN é
expresso em dizer que não importa a
nomenclatura que se dá ao tributo, mas sim sua
natureza jurídica para caracteriza-lo como tal em
sua respectiva espécie.

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Cenário atual no judiciário

11) E se assim ficar definido estaríamos diante de


uma outra inconstitucionalidade, já as
contribuições são cobradas sobre a mesma base
de cálculo de alguns impostos, estaríamos
cobrando dois impostos sobre o mesmo fato
gerador, caracterizando o bis in idem (mesmo
ente cobrando 2 tributos sobre o mesmo fato
gerador) ou bitributação (entes diferentes).

Cenário atual no judiciário

“Art. 154 – A União poderá instituir:


I – mediante lei complementar, impostos não
previstos no artigo anterior, desde que não-
cumulativos e não tenha fato gerador ou
base de cálculo próprios dos discriminados
nesta constituição.”

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Cenário atual no judiciário

12) Por fim, aqueles que querem separar o


Direito Tributário do Direito Financeiro
para estudar a questão das Contribuições
Sociais, a meu ver pecam em vários
pontos

Cenário atual no judiciário

13) Primeiro que o Direito Tributário faz


parte do Direito Financeiro. Segundo que
se essa separação poderia ser de fato
feita para outros tributos, para as
Contribuições não, haja vista que a
destinação de seus recursos é parte
integrante da existência desse tributo.

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Cenário atual no judiciário

São essas as razões que eu e outros


tributaristas estão apostando numa vitória
dessa tese no STF.
Porque pensar contrário à esses juristas
eminentes que estudaram e escreveram
sobre esse tema?

Cenário atual no judiciário

Havendo juristas que pensam diferente e


procuradores que visam apenas o interesse
do fisco, o contraditório está estabelecido e
nos cabe nos apoiar nos melhores
argumentos e aguardar a decisão do STF.

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Cenário atual no judiciário

Oportunizar aos clientes e a nós mesmos a


chance da vitória que é factível é a meu ver
obrigação do advogado diligente.
Pre julgar achando que não vai dar certo
porque tem alguns que acham isso e tirar a
oportunidade de um ganho significativa para
clientes e para seu próprio escritório, me
parece uma acomodação que pode custar
caro no futuro.

Cenário atual no judiciário

Se há possibilidade de fazer o trabalho para


os clientes com um risco mínimo de prejuízo
em caso de perda, minha pergunta é:
Porque não fazer?

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Cenário atual no judiciário

Nada é garantido em nosso judiciário e não


seria essa tese que seria a exceção.
Nosso mister é lutar por aquilo que
acreditamos que pode de fato ser ganho
para nossos clientes, para a sociedade e para
nosso escritório.

Análise de mercado

Demonstração prática!

Empresômetro:
https://listas.empresometro.com.br/

Planilha estimativa de mercado.

Link do Empresômetro e planilha disponíveis no material

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Cronograma

Ao vivo Videoaula Aulas

23/04 – 10h ✓ A vitória dos contribuintes no STF


Entenda a tese e os detalhes do julgamento do RE 574.706 de 15/03/2017 que deu a vitória aos
contribuintes.

25/04 – 10h
✓ Localize as empresas com direito a restituição
Saiba como identificar as empresas que estão sendo lesadas pela Receita Federal na sua região.

Cronograma

Ao vivo Videoaula Aulas

30/04 – 10h ✓ Como fechar contratos de recuperação de PIS/COFINS


Aprenda como abordar às empresas da sua região e transformá-las em clientes.

02/05 – 10h AULA EXTRA: Fundamentos da tese da multa de 10% do FGTS


Aprenda como abordar às empresas da sua região e transformá-las em clientes.

03/05 – 10h Webinario sobre GTT PRO


O que é o GTT PRO
Esclarecimento de dúvidas a respeito das Teses Tributárias

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Espaço para perguntas

Obrigado!
www.ibijus.com/marcosrelvas

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