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IDENTIFICAR MATERIAL

DE LABORATÓRIO
1
É importante que conheças o nome do material
que irás utilizar nas actividades experimentais. Esta
ficha permite a identificação desse material.

MODO DE PROCEDER
Para descobrir o nome de cada peça de material, deve
fazer-se a correspondência entre os números das figuras e
os mesmos números das legendas respectivas.

7
3
4
5
8
2 6

12
15 14
11 10
1
13

1 1 › lamparina de 5 › vareta de vidro 9 › tubo de ensaio 12 › rolha perfurada


álcool 6 › copo de bico ou 10 › suporte para 13 › tubo de vidro
2 › tina de vidro gobelé tubos de ensaio 14 › tubo de carga
3 › proveta 7 › funil 11 › pinça de 15 › fita métrica
4 › balão de vidro 8 › suporte para madeira
funis

11
9

10

3 2
4
8

7 5
6

2 1 › microscópio 4 › conta-gotas 8 › lâminas de vidro 11 › frasco de


óptico 5 › caixa de Petri 9 › tabuleiro esguicho
2 › papel de filtro 6 › vidro de relógio 10 › material de
3 › lupa 7 › lamelas dissecção
COMO PROCEDER NO
LABORATÓRIO
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Para obteres bons resultados na tua actividade
escolar, deves adquirir hábitos de organização e
respeitar normas de segurança quando realizares
trabalhos experimentais na escola ou em casa. É
muito importante que tu, os teus colegas e o local
onde trabalhas não corram qualquer perigo. Para
isso, lê com atenção e depois põe em prática as regras
que se seguem.

Organiza o Caderno Diário,


conserva-o limpo, arranjado
e sempre presente na aula.
Mantém a mesa limpa e arrumada.

Não transportes Não acendas uma Apaga a lamparina


a lamparina acesa. lamparina com outra. com a t ampa.
ampa

Evit a entornar qualquer produto, Nunc a aproximes os Após o trabalho limpa a mesa
mas, se isso acontecer, limpa materiais que utilizares e não deixes ficar papéis
imediatamente com um pano. do corpo ou do vestuário. e fósforos pelo chão.

3
TRADUZIR UMA OBSERVAÇÃO
POR UM DESENHO
3
Um desenho permite traduzir, por escrito, o que se
observa e deve respeitar a forma e as proporções do
objecto observado. Normalmente, deve ser comple-
tado com uma legenda e um título.

COMO PROCEDER
1. Para se efectuar um desenho, deve, pri-
meiro, observar-se o objecto que se pre-
tende desenhar e distinguir nele o essen-
cial para compreender a organização geral
(forma, partes constituintes, proporções,
etc.).

4 Objecto a desenhar.

2.
A B C D

5
A – Traçar um con- B – Apagar o C – Desenhar o D – Completar
torno geral, sem esboço, deixando recorte da folha. com alguns por-
apresentar por- um simples traço menores, nomea-
menores (esboço). nítido e desenhar damente a cor.
as nervuras.

3. Acrescentar a legenda e, quando


necessário, um título
› Fazer um traço vertical à direita
Margem
do desenho e à distância de 1 cm,
para a legenda ficar alinhada.

› A partir de cada elemento a


legendar, fazer um traço hori-
zontal sem se cruzar com Limbo
outros.
› Registar as designações que Nervura
vão constituir a legenda com
letra minúscula.

Pecíolo

6
LER UM DOCUMENTO
FOTOGRÁFICO
4
Uma fotografia é um documento que fornece
várias informações. Convém, pois, fazer nele uma lei-
tura precisa e interpretá-lo correctamente em relação
ao assunto que se está a tratar.

MODO DE PROCEDER
1. Fazer uma observação de conjunto na fotografia, para se
obter uma ideia geral do que está representado.
2. Ler a legenda, se existir, para adquirir mais informações.
3. Relacionar as informações obtidas com o assunto em
estudo.

7 A rã desloca-se na água devido à existência de


membrana interdigital nos membros posteriores.
Mas, por vezes, sai da água através de um grande
salto.

4. Descobrir dados no documento que te permitam respon-


der às questões:

1 – Qual é o habitat da rã?


(A rã vive em charcos ou perto deles.)

2 – Porque pode a rã nadar?


(A rã pode nadar porque possui membrana interdigital
nos membros posteriores.)

3 – Como sai a rã da água?


(A rã sai da água através de um grande salto.)

4 – Porque pode a rã saltar?


(A rã pode saltar porque possui os membros posteriores
mais longos que os anteriores.)
LER E INTERPRETAR
UM GRÁFICO
5
Os gráficos permitem seguir a variação relativa dos
dados. Os gráficos de barras e os gráficos circulares são
uma forma de visualizar, rapidamente, essa variação.

GRÁFICO DE BARRAS

100
Consumo médio diário de água

90
80
(litros/habitante)

70
60
50
40
30
20
10
0
Banhos WC Roupa Louça Alimentação Jardim Limpeza

8 No gráfico de barras está representado o consumo médio de


água por habitante numa cidade europeia. O eixo horizontal
refere-se às actividades em que se consome água; o eixo
vertical indica a quantidade de água, em litros.

MODO DE PROCEDER
1. Comparar a altura das barras entre si e com os respecti-
vos valores expressos no eixo vertical.
2. Verificar em que actividades se gasta mais ou menos água
e a quantidade de água consumida, respectivamente.

GRÁFICO CIRCULAR

9% Mamíferos Aves
9%

9%
72%
Insectos Frutos

9 O gráfico circular representado indica as proporções de


alimentos consumidos pela raposa, na Primavera.

MODO DE PROCEDER
1. Comparar a dimensão dos sectores e consultar a legenda.
2. Descobrir quais os alimentos consumidos, em maior ou
menor quantidade, pela raposa, naquela estação do ano.
EFECTUAR UMA PESQUISA
DOCUMENTAL
6
Uma pesquisa documental consiste em reunir um
certo número de informações sobre um tema preciso.
Estes dados podem estar dispersos em publicações ou
em revistas de natureza variada: dicionários, enciclopé-
dias, livros, revistas de informação científica, CD-ROM,
Internet, etc.

10 Fontes de informação.

MODO DE PROCEDER

1. Reflectir no tema de pesquisa e definir as fases do trabalho:


– consultar diferentes fontes de informação;
– tomar notas ou obter fotocópias.

2. Interrogar pessoas (professores, encarregados de educa-


ção, técnicos, etc.) sobre o assunto em estudo. Elas
podem aconselhar uma leitura apropriada, o local para
uma visita de estudo, a consulta de um site…

3. Consultar ficheiros (por assunto, por ordem alfabética…)


que indicarão diferentes fontes de documentos.

4. Seleccionar os documentos obtidos de modo a conservar


os que melhor dizem respeito ao assunto em estudo.

5. Tratar a informação obtida.


MONTAR UMA PREPARAÇÃO
MICROSCÓPICA
7
Numa preparação microscópica, o material a obser-
var terá de ser muito delgado, para que a luz, no
microscópio, o possa atravessar, e deverá ser colocado
entre uma lâmina de vidro e uma lamela. Muitas
vezes, são ainda necessários corantes especiais.

MODO DE PROCEDER
1. Reunir o material necessário: lâmina de vidro e lamela
bem limpas e secas; pinça de bicos finos; agulha de dis-
secção; conta-gotas; recipiente com água; papel absor-
vente; material a observar.

2. Com o conta-gotas, colocar uma A


gota de água no centro da lâmina.

3. Com a ajuda da pinça e da agulha, B


estender, cuidadosamente, o ma-
terial a observar na gota de água.

4. Colocar uma lamela, obliqua- C


mente, contra a gota de água e,
sustentando-a com a agulha,
baixá-la lentamente.

5. Retirar o excesso de líquido com D


o papel absorvente.

11

6. Se for necessário corar o material para o tornar mais visí-


vel, ele deve ser mergulhado em corante apropriado,
durante alguns minutos, antes de ser colocado na gota de
água, no centro da lâmina.
FAZER UMA OBSERVAÇÃO
MICROSCÓPICA
8
Para se observar material com elementos não
visíveis à vista desarmada, é necessário utilizar o
microscópico.

MODO DE PROCEDER

1. Iluminar o microscópio: se tiver espelho, move-se este


enquanto se olha pela ocular até que a luz incida na aber-
tura da platina; se possuir fonte luminosa, liga-se a ficha
à corrente eléctrica. A regulação da intensidade da ilumi-
nação faz-se abrindo mais ou menos o diafragma.

2. Colocar a preparação no centro da platina do microscó-


pio, fixando-a com as pinças.

3. Proceder à focagem.

A B

12 Para se proceder à focagem deve-se:


A – aproximar a preparação, o mais possível, da objectiva, olhando
lateralmente, com o auxílio do parafuso macrométrico;
B – observando pela ocular, movimentar o mesmo parafuso em
sentido contrário, até se obter uma imagem com alguma
nitidez; para que ela se torne mais nítida, roda-se o parafuso
micrométrico.

4. Quando se pretender uma imagem mais ampliada, roda-


-se o revólver de modo a que a objectiva com a ampliação
pretendida fique na direcção do orifício da platina.

Cuidados a ter com o microscópio


• Retira o microscópio da caixa com • Após o trabalho retira a prepara-
cuidado. ção, roda o revólver para a objec-
tiva de menor poder de ampliação e
• Transporta-o com as duas mãos.
limpa a platina.
• Coloca-o afastado dos bordos da
• Guarda o microscópio na caixa.
mesa.
• Usa só lenços de papel para limpar
as lentes e o espelho.

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