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ORIKI
Exu Oro
Exu Oro é o responsável pela transmissão do poder através da (ala. Ele é quem d á para os
sacerdotes e sacerdotisas o poder de acionar as força espirituais através das evocações sagradas:
preces , encantações , cânticos . Existem algumas palavras de grande axé usadas nos rituais
sagrados que muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como códigos para abrir
certos portais do mundo Invisível (ORUN), acionando o poder para transformar nossas vidas.
Somente Exu Oro conhece estes segredos, e somente ele pode dar a autorização necessária para
entrarmos nestes mistérios.
Oriki : Exu Oro ma ni ko. Ex u Oro ma ja ko. Exu Oro Tohun tire site. Exu Oro Ohun Otohun ni
ima wa kiri. Axé .
Tradução; O Divino Mensageiro do Poder da Palavra causa confronto. Divino Mensageiro do Poder
da Palavra n ã o me cause confronto. O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem a voz do poder.
O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem uma voz que ressoa por todo o Universo.
Exu Opin
É o Exu que deve ser evocado sempre que queremos estabelecer um local como sagrado. É ele
quem faz a demarca çã o dos limites que separam o espaço sacratizado do espaço comum. Fazem-se
uma construção qualquer e nela queremos instalar os nossos assentamentos de Orix á s, al é m de
evocar o exu do nosso caminho pessoal ser á necessário pedir a Exu Opin que aceite uma oferenda
para consagrar o lugar. A partir daquele local deve passar a ser usado exclusivamente para fins rel i
g i oso, e deve haver uma separação bem n í tida entre este espaço e o espa ç o livre para a circula
çã o. No caso de se colocar, por exemplo, um assentamento dentro de casa, é aconselhável colocá-lo
sobre uma esteira e, se poss í vel cercar com vota com uma outra esteira. Sempre pedindo a exu
Opin para sacratizar o ambiente, n ã o importa a localiza ção ou tamanho. Isto é válido, também,
para os ambientes ritualísticos estabelecidos ao ar Iivre.
Exú GOGO
Este caminho de Exu quatro o *Divino Executor*. É conhecido tamb é m como o Ex u respons á vel
peta recompensa divina a todos os atos dos seres humanos (e tamb é m dos seres espirituais). Exu
Gog ó conhece todas as nossas reencarna çõ es • estende sua a çã o atrav é s destes diversos ciclos
encarnat ó rios. Aquilo que costumamos chamar lei do retomo é exatamente a função do exú Gogó
fazer este retorno acontecer: O bem recompensado com o bem; o mal recompensado com o mal.
Dentro destas atribui çõ es de cobran ç a espiritual e material encontra-se sempre a chance de todos
se arrependerem, pagarem por seus erros e tomarem um outro ritmo de vida. Quando Isto não
acontece numa vida, poder á ser resgatado numa próxima encarnação.
Oriki
Tradução
Divino Mensageiro do Pleno Pagamento, guie minha cabe ç a para o pelo caminho. Divino
Mensageiro do Pleno Pagamento guie minha cabe ç a para o reto caminho. Quanto tu estas pedindo
para o Divino Mensageiro do Pleno Pagamento? O Divino Mensageiro do Pleno Pagamento, o Pai
do Mistério, está pedindo por um centavo. Que assim seja.
Exú
Ele é o exú que controla os relacionamentos Interpessoais. Ou seja: amizade, sociedade de negados,
casamento, companheirismo de trabalho, vinculo familiar, fraternidade religiosa... Enfim, todos os
tipos de relacionamentos s ó possuem um estado de plena compreensão, harmonia e verdadeira
colabora çã o quando aprovados por EXÚ WARA. Sempre que se planeja estabelecer um novo
vinculo é aconselhável consular Exú Wara e, de preferência, fazer-l he uma oferenda de
apaziguamento, para que tudo possa ocorrer sempre na mais perfeita ordem, sem possibilidades de
atrito, confusão, mal-entendidos, etc...
Oriki de Exu
Tradução: Divino Mensageiro dos Relacionamentos Pessoais traga a boa fortuna. Divino
Mensageiro dos relacionamentos pessoais. Divino Mensageiro dos Relacionamentos Pessoais.
XIRÉ
ÈSÙ
Laaróyè Èsù! (Nos dê entendimento sobre a vida, Exu)
Egba rà bó ago mojuba rà (Tenho fé e peço licença para louva-lo em minha casa)
Egba Kose (Tenho fé, amém.)
Egba rà bó ago mojuba rà (Tenho fé e peço licença para louva-lo em minha casa)
E mó dé ko e ko (Nossa casa está limpa. Proteja a nossa terra)
Egba rà bó ago mojuba rà (Tenho fé e peço licença para louva-lo em minha casa)
Lè gbálè èsù loná (Seu poder exu, limpa o caminho)
Ba pàdé olà na e (Esta oferenda servida em prato de barro é para que nos ajude e não nos castigue)
Mojúbà ójisè (Salve exu, o mensageiro)
Àwa se àwo (Alimente-se em nossa casa de santo)
Mojúbá ójisè (Salve exu, o mensageiro)
Elégbára, elégbara èsù ará ye (Exu Elegbara, exu que mora no caminho)
Elégbára, elégbara èsù ará ye (Exu Elegbara, exu que mora no caminho)
O wá lè se ìlàjà ba àwo (Ele vem com seu poder nos ajudar a harmonizar)
Lè só ri am-nó ìlèkùn (Com seu poder tome conta da nossa entrada)
Ajé ba lè a ká ra wó (Este sangue de animal que será derramado aqui é para nos ajudar)
Èsù Soroke
Elégbára Vodun
Adja ke de ke de (Tocamos o adja bem alto para lhe chamar)
http://paitandy.no.comunidades.net/index.php?pagina=1762762914
Postado por WALQUÍRIA às 09:21 Links para esta postagem
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Marcadores: EXÚ, Oriki E Xiré para Exú
"Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com
Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun, vestiram-na e tentaram assustar
os homens que participavam do culto, todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou
desafiando os supostos espíritos.
As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo momento em que Xangô
estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de Obi, e
foi aí que as Iyámis Ajé atacaram, derrubaram a Adubaiyni filha de Xangô que ele mais adorava.
Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero,
foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha, Xangô quiz saber o que
poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao
Orixá Iku (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a
risca os preceitos de Orunmilá.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun
(ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se
tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja
desrespeitada provocará a ira de Olorun.
Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade
de suas ancestrais."
http://obakeloje.webs.com/exueancestralidade.htm
Postado por WALQUÍRIA às 19:20 Links para esta postagem
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Marcadores: Egunguns, XANGÔ, Xangô e os Egunguns
Segundo as lendas e itans, conta-se que Jagun, era Guerreiro dos Exércitos de Obatalá e que foi
enviado às Terras de Omolú para lutar pela páz em nome de Oxalá. Por isso, ele é cultuado em
algumas nações como “Qualidade de Omolú”, por ter passado vários anos em terras de Omolú.
Trata-se de um Orixá Funfun, pois o culto a Jagun nasceu no Ekiti Efon, por esse motivo Jagun é
cultuado no Axé Efon como um Orixá separado de Omolú. Antes dele ter ido para as terras de
Omolú já existia seu culto no Ekiti, onde era sua terra natal. Assim também conta seus itans que
Jagun teve passagem não só nas terras de Omolú, mas também nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e
Elegibô (Terra de Osayan). Pela ordem do meridilogun, Jagun responde no Odú Ejionilê (oitavo
Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondem outros Guerreiros Brancos como
Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn. Pela ordem de chegada dos odus, o culto a Jagun nasceu no Odu
Okaran.
Os filhos de Jágun, tem aparência jovem, são autoritários, arrogantes, guerreiros, justiceiros,
briguentos e agitados, fortes na adversidade, costumam fazer tudo à sua maneira, ouvem conselhos
dos outros, mas costumam seguir sua própria vontade…São pessoas trabalhadoras, gostam de tudo
rápido, exigem asseio, limpeza; são pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo
facilmente; são dados a paixões violentas e passageiras, são curiosos, adoram viajar. Possuem
grande proteção espiritual, boas amizades e, quase sempre, caminhos abertos. Possuem
comportamento delicado, são honestas, dedicadas e atenciosas. Vivem com grandes esperanças,
estão sempre apaixonadas, são sonhadoras, sofrem e se desdobram para ajudar e defender os
amigos. Quando são repudiados ou sofrem algum tipo de traíção podem se tornar extremamente
vingativas e amargas. Apesar de serem guerreiras e obstinadas, as pessoas de Jágun, às vezes se
isolam preferindo ambientes calmos e tranquilos. A personalidade dos filhos de Jágun é um misto de
caracteristicas de Ogun, Omolú e Oxaguiã.
Jagun é um Orixá ambicioso, luta para conquistar posição alta sem ver de que maneira…Apesar de
ser Orixá Funfun (branco), é considerado e cultuado como Santo de Guerra, “santo quente”, carrega
uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo do caminho de
Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Oxalá o nomeia como o guerreiro de
todas as armas veste-se somente de branco. Usa contas brancas rajadas de preto e dependendo da
qualidade, intercalada com contas brancas, gosta também de contas feitas de buzios e marfin. Jágun
é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatalá (Rei no pano
branco ), tem caminhos com Ogun Já, Oxaguiã – Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com
Yemanjá e quase todas as Yabás, pois elas acalmam sua fúria.Quem traz Jágun ao barracão é
Oxaguiã. Ele é considerado o “protetor” e “guardião” de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê.
Por ser considerado Orixá Funfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce , banha de
ori, adin e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori, suas comidas são todas brancas, aceita
pipocas feitas na areia, bolas de inhame cozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come
também do Ebô (canjica) de Oxalá, assim como seus bichos também devem ser todos brancos, por
ser ligado ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dança com outros Orixás, acompanha na dança;
Ogun e principalmente Oxaguiã e Oxalufã. A dança de Jágun é extremamente guerreira, começa
com movimentos lentos, dança empunhando sua lança e adaga, seu momento de “êxtase” é quando
salta e se sacode todo empunhando a lança de um lado para outro, tamanha é sua fúria guerreira
nessa hora. Segundo as lendas, a lança prateada de Jágun, durante as batalhas e guerras, além de ser
usada para proteção contra os males e feitiçarias e abrir os caminhos, deixava seus inimigos cegos
após serem feridos por ela. Jagun, assim como Ogun, é um grande caçador, e por sinal foi ele quem
ensinou seu irmão Oxóssi a caçar. Ele nao deixa também de ser um guerreiro, assim é Jagun, um
grande guerreiro mas também um grande caçador. E algumas de suas cantigas relatam isso.
Conta o itan de Ogi-Ogbé/Okaran que existiam três irmãos: Já, Jágun e Ajagunãn. Eram três
Guerreiros que pertenciam aos exércitos de Obatalá, lutavam e venciam todas as guerras e batalhas
em nome de Oxalá e eram os Guardiões deste Orixá. Eram chamados de Guerreiros Brancos, por se
vestirem somente com trajes brancos em homenagem a Obatalá. Eram considerados invencíveis,
por sua bravura e coragem, nunca perderam uma batalha sequer. Sempre muito unidos, nunca se
separavam. Mas um belo dia, os três irmãos guerreiros, foram guerrear contra a cidade de Oxun.
Oxun com a grande sabedoria dos poderes de Ya mi, foi avisada que seu reino seria atacado. Oxun
ficou desesperada e foi até Ifá para saber o que faria. Orumila mandou ela fazer um ebó, sacrificar
oito Igbis à Oxalá e com o casco fizesse um pó e soprasse nas terras de Osogbo. Assim Oxun fez,
quando os guerreiros chegaram para invadirem as terras, eles ficaram tontos e se perderam um do
outro. Aí que Jagun foi para as terras de Omolú, Já para as terras de Ifé Ogun, e Ajagunã para as
terras de Oxagyan. Mas mesmo assim, os três irmãos sempre estão juntos, respondem um pelo
outro, eles continuam a ser Guerreiros Brancos, ou seja, são considerados Orixás Funfun, e sempre
ligados a Obatalá, seus caminhos se cruzam…os três irmãos Guerreiros continuam nas batalhas,
sempre guerreando pela Páz. Deram essa característica guerreira aos seus filhos. É por isso que o
culto a Jagun foi assimilado ao de Omolú, sendo que depois disso conta o Itan que ele viveu alguns
anos nas terras de Omolú e que lá encontrou uma linda mulher que também nao era das terras, mas
estava lá por outros motivos, e se apaixonou por ela, tiveram filhos e se amam até hoje, e essa linda
mulher era Yewá . Lá, ele se juntou com o Orixá Osayn e passou a ser um grande curandeiro, e em
tempos de guerra ele cuidava dos guerreiros feridos com as porções e ervas mágicas que Osayn o
ensinou. Jagun teve uma trajetória muito grande e bonita nas terras de Omolú, mas depois de anos
retornou as terras do Ekiti-Efon, onde Oxun era rainha e Osagyan grande gurreiro e protetor do
palácio e cidade de Oxun. Conta-se também que Jagun foi às terras de Osogbo, para destruir a
cidade e buscar Oxun, pois Oxun tinha sua cidade onde era rainha Ekiti Efon, entao por ordem de
Olooke ele fui buscá-la. Depois disso tudo ter acontecido, Jagun viveu anos nas terras de Omolu,
Oxagyan trouxe Oxun de volta para Ekiti-Efon, por isso muitos acabaram se equivocando ao falar
que foi Oxagyan quem deu as terras de Ekiti para Oxun, mas nao foi isso que aconteceu, ele apenas
trouxe Oxun de volta a terra onde ela nasceu e era dona junto com Olooke seu pai. Orixá Olooke
vendo o prejuizo que Jagun teve e o tempo que ficou em outras terras, por causa de seu pedido de
buscar Oxun, intitulou Jagun Olu Efon (Guerreiro senhor de Efon), para retribuir o tempo que Jagun
ficou afastado de sua terra que tanto amava (Ekiti – Efan). Orixá Jagun foi muito confundido com o
culto à Omolu e Obaluaye, e foi por esse motivo que muitos de seus fundamentos se perderam, mas
graças a Olorum e ao Axé Efón, está sendo resgatado todos os preceitos e orôs..Jagun possui
caminhos próprios, como Jagun Odé, Arawe, Agaba e outros..Jagun um Orixá exclusivo do axé
Efon, mas que foi migrado para as terras de Gege Mahí e Ketú….Jagun é um lindo Orixá de grande
valor no Axé Efón, lembrando que o culto à Jagun no Efón (efan) é separado de Obaluaye….
Suas folhas: Akoko, algodão, saiao fortuna. folha de obi, folhas de iroko , folhas oguegue e todos
folhas de Oxalá…
Orins T’Jagun :
(cantigas de Jagun)
Arwrá ae
********************
Já,Ajagun,Ajagunan
Pele já ae
Pele já ae
*****************
***********************
Bom, coloquei aqui apenas um leve conhecimento do culto à Jagun cultivado em meu Axé, espero
que gostem!!! Abraços à todos..
http://www.olorum.org/efon/a-historia-do-orixa-jagun
Postado por WALQUÍRIA às 07:24 Links para esta postagem
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Marcadores: Orixá Jagun
Vamos começar o texto desta semana de forma bem imperativa: Oyá é água.
Ela é o rio Níger que corta com suas águas escuras vários Estados que atualmente compõem a
Nigéria.
Retomar essa história que até já foi registrada no trabalho de Siriku Salamim King intitulado: Os
orixás africanos, publicado pela editora Oduduwa é muito importante num momento em que tal
ancestral enfrenta uma acelerada mudança de concepção.
Se é verdade como sugeriu Roger Bastide que a escravidão impões às religiões trazidas pelos
africanos a seleção dos ancestrais cultuados no Brasil, ora reforçando algumas características,
resultando o desaparecimento ou o fortalecimento de outros, é digno de nota também que na
atualidade, a representação desses ancestrais recebem “acréscimos” que na maioria das vezes visam
atender as expectativas da “modernidade”, da “globalização”e da demanda turística.
Se por um lado isso atrai um público que ver as religiões afro-brasileiras como algo que vai além da
preservação e afirmação dos elementos negro-africanos, tal fato não deixa de causar danos às
matrizes culturais que formaram estas religiões.
Não sei em que momento padronizou-se que a cor de Oyá é o vermelho. Venho insistido que orixá
não tem cor, exceto para os órgãos de Turismo que atualmente vêem organizando festas religiosas
na cidade de Salvador.
Gilberto Freyre, por exemplo, nos vai informar o significado do uso do “encarnado” para a cultura
portuguesa e espanhola.
Era a cor das paixões, da atração, que inflamava os corações, utilizada pelas cortesãs no século
XVI.
O vermelho também era utilizado na prevenção ou combate de algumas enfermidades.
Diferentemente, a “cor de coral”, remete à terra, representada pelo cobre ou outros metais.
Fato é que esse apelo a sensualidade no orixá Oyá, acontece em detrimento da retirada desta de
Orixás como Oxun e Yemanjá, ancestrais guerreiros que graças à sua aproximação com imagens
tomadas emprestadas do Cristianismo, perdem também as suas características.
Certa ocasião presenciei a comparação entre Oyá e a deusa romana Diana, caçadora, guerreira, que
possuía várias formas.
Lhe chamei a atenção afirmando que “Oyá ficaria mais contente” se fosse comparada a Isis, a
deusa africana da imortalidade, que emprestou à Imaculada Conceição o título de Mater Dei ,
mãe de Deus.
Assim como Mitra, o Deus Sol, celebrado no dia 25 de dezembro cedeu lugar para os cristãos
comemorarem no seu dia, o nascimento de Jesus.
Destes apenas podemos enxergar tiras de pano que balançam graças à força emprestada por Oyá.
Esse fato é lembrado num mito que conta que certa ocasião, o povo do Dahomé, ou
povo da cobra, marchou contra o seu reino a fim de destruí-lo. Em pleno dia claro,
Oya apareceu toda vestida de cobre e o reflexo do sol sobre suas vestes foi de tal
maneira que cegou o exercito e o fez recuar.
Como lembra o provérbio: “Um corpo que possui calor esta vivo, quando ele esfria está morto.”
Já tivemos a oportunidade de explicar como Exu “anima” o corpo.
Izô são as chamas, labaredas.
Esfregando uma pedra na outra, ou dois gravetos, temos a faísca.
Em seguida, abanando, por exemplo, temos as labaredas.
Izô significa encontro, disputa, tudo que a fogueira, o fogareiro, o fogão de lenha, o moquém
representou para a humanidade.
Há apenas um mito onde aparece a relação de Oyá com o fogo,
Trata-se da história que fala que Xangô pediu a Oyá que fosse à terra dos Baribas
buscar algo que faria todos os reinos dobrar-se diante de sua presença. Porém, Oyá
não deveria abrir a encomenda.
Assim Oyá fez.
Retornando, todavia, diante da recomendação de seu esposo, Oya abriu a caixa e
provou a “fórmula mágica” que estava conduzindo.
Ao entregar ao Rei, este se apressou logo em experimentar.
Para sua surpresa, “Oya mal podia abrir a boca pois ela era um fogo só.” Graças a
sua “ousadia” todos os reinos estavam salvos, pois passariam a dividir com o Rei o
principio da transformação.
Conta-se ainda que Xangô, não satisfeito com este feito, procurou o local mais alto
do reino e começou a manipular a fórmula trazida por Oyá.
Fogo, então, passou a descer do céu como chuva, sob a forma de meteoros e raios,
incendiando Oyó.
Após o desaparecimento do Rei, as lágrimas de Oyá deram origem ao rio onde hoje ela é cultuada.
Salvar do fogo significa procurar ir além das leituras que reduzem este orixá a tal elemento,
afinal, “o fogo não queima Oyá, Inã ki joya.
Não queimou na presença de Xangô, não queimou quando as labaredas desceram do céu
contra o seu reino porque ela é água, é continuidade, garantida pela boca que comeu o fogo
como Exu que comeu tudo e depois devolveu as coisas, agora, cheias desse principio divino
transformador.
Epa hei!!!!!
POR:
CENTRO ATABAQUE DE CULTURA NEGRA E TEOLOGIA
São Paulo, Sao Paulo, Brazil
Vilson Caetano de Sousa Júnior, Antropólogo, Doutor em Ciênciais Sociais pela PUC-SP e Pós Doutor em Antropologia pela UNESP. Membro do Centro Atabaque de
Cultura Negra e Teologia, Grupo de reflexão inter-disciplinar sobre Teologia e cultura fundado no início dos anos 90 em São Paulo. O Grupo esta vinculado ao Programa
de Teologia e Culturas Afro-Americanas da Associação dos Teólogos do Terceiro Mundo.Seu trabalho visa fortalecer a identidade negra e ajudar no combate ao racismo.
http://vilsoncaetanodesousajunior.blogspot.com/2009/12/comida-de-santo-e-comida-de-branco.html
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Marcadores: Comida de Santo e Comida de Branco
TAMBOR DE MINA
É a denominação mais difundida das religiões Afro-brasileiras no Maranhão e na Amazônia.
A palavra tambor deriva da importância do instrumento nos rituais
de culto.
Mina deriva de negro-Mina de São Jorge da Mina, denominação dada aos escravos procedentes da
“costa situada a leste do Castelo de São Jorge da Mina” (Verger,
Mais informações »
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Marcadores: Tambor de Mina
Bata
Material:
2 alguidares
panos de algodão ou gaze
3 pratos brancos
milho para pipoca (150g)
3 pratos brancos novos
1 vela branca
2 velas de 7 dias
500g de milho torrado em panela no fogo médio, esfriar e resevar.
500g de canjica branca cozida em 2 litros de água sem açúcar.
Coar e reservar a água para depois banhar a pessoa.
Colocar os grãos em tecido fino de algodão branco ou gaze e passar na pessoa, de cima para baixo,
exceto cabeça.
Fazer o mesmo com o milho torrado.
Pasar um pombo do mesmo sexo da pessoa doente , na pessoa e solta-lo com vida .
Os panos com os grãos são colocados num alguidar e cobertos com outro alguidar emborcado por
cima .
Colocar em sua volta formando um triângulo três pratos brancos com pipoca e uma vela acesa no
centro do triângulo.
Pedindo saúde à Oxalá e à Omolú.
A pessoa deverá tomar um banho com sabão da costa e em seguida o de água de canjica da cabeça
aos pés.
Após ficar em casa usando roupa branca e só comer alimentos claros por 24 horas (arroz, peixe,
leite, queijo branco, clara de ovo, cebola, pão branco, etc)
Deverá manter uma vela de 7 dias para seu Orí (anjo da guarda) e outra para Oxalá em local alto.
E não beber, evitar fumar e não manter relações sexuais.
Deve evitar sair e ambientes sociais profanos.
Deve ainda evitar pegar sereno ou excesso de sol.
Serão indicados mais banhos sobre esse tema nas atualizações das postagens
http://www.vetorial.net/~rakaama/ebo-limpeza.htm
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Marcadores: Banhos contra feitiços e eguns
Orixá Pomba-gira, é uma Divindade Unigênita gerada por Deus (Olorum) e manifesta Sua
qualidade estimuladora em tudo e em todos.
Deus ao individualizar seu aspecto estimulador gerou uma Divindade Unigênita Chamada Pomba-
gira que a partir daí geraria em si e a partir de si toda energia estimuladora de Deus sendo nesse
aspecto e qualidade onisciente, onipotente e oniquerente.
Deus é o Todo e Pomba-gira é parte do todo que foi individualizada em seu aspecto estimulador e
assim também o é com Ogum que é a individualização de Deus em seu aspecto Ordenador,
ordenando tudo e todos na criação, desde o desenvolvimento de uma célula que tem que
desenvolver-se de forma ordenada até o desenvolvimento do caráter intimo de cada ser. E assim é
com todas as divindades de Deus que gera em si as condições e meios ideais para que os seres
gerados por Deus sejam amparados e possam evoluir.
Pomba-gira é também conhecida como trono dos desejos ou senhora regente dos desejos, pois é o
atributo que melhor qualifica a energia divina estimuladora gerada por Ela.
A nossa mentalidade e cultura judaico-cristã nos influência a idealizarmos o sentido de desejo como
algo voltado somente ao sexo e ao pecado, porem o desejo ou estimulo como energia divina esta
relacionada a todos os nossos sentidos e áreas da nossa vida, pois somos estimulados pela
Divindade Pomba-gira e vibramos intimamente o desejo de professar uma fé e buscar uma religião
que nos proporcione o prazer de vivenciarmos Deus através dela, de vencer na vida e passar por
todos obstáculos e dificuldades pertinentes ao nosso dia-dia, de amar ao próximo, de casar e
constituir família, Ela também estimula em nós o desejo de buscarmos a retidão de caráter, o
equilíbrio, a razão, o conhecimento, a sabedoria ,ou seja, todas as virtudes divinas afastando-nos
dos vícios e desestimulando os sentimentos negativos vibrados por nós.
Se formos estimulados no campo da fé, desejaremos buscar uma religião que nos traga a satisfação
e o prazer de vibrarmos Deus através das virtudes Divinas, tais como a tolerância, o respeito para
com outras religiões e formas de cultos.
Se formos estimulados no campo do conhecimento, desejaremos buscar um estudo, seja ele de
fundo religioso ou cientifico que nos agrade, traga-nos a satisfação e o prazer de estarmos
estudando algo que nos impulsiona a crescer no sentido de evoluir e assim melhor servir Deus
servindo ao próximo.
Então vemos que, Estimulo, Desejo, Satisfação e Prazer, não estão somente ligados ao sexo e sim a
todos os sentidos da vida.
Pomba-gira é a força intima ou a mola propulsora que nos impulsiona para cima, sempre que nossos
desejos negativos nos arrastam para o fundo dos nossos abismos pessoais.
O Orixá Pomba-gira
rege o estado interno da criação denominado de abismo, ou seja, tudo que se abre para dentro e
que se esconde em nosso intimo, tal como, a repressão de sentimentos, por exemplo, o amor
reprimido, que se na origem Amor é um sentimento Divino, quando não temos o objeto amado,
desvirtuamos esse sentimento divino (Amor) e passamos a internalizar um ódio desmedido pelo
alvo de nosso sentimento, a frustração de qualquer desejo almejado por nós, mas que não
conquistamos, os traumas psíquicos que se originaram a partir de sentimentos negativos
vivenciados por nós alojando-se no mais fundo do nosso intimo, onde somente as Senhoras dos
Abismos tem a chave de acesso, pois trabalham no resgate de todos os seres encarnados ou não cuja
magoa, frustração e repressão de um sentimento o levaram a quedas intermináveis em seus abismos
pessoais abertos em seus íntimos.
Isso tudo esta implícito de forma emblemática nas próprias linhas de trabalhos de Pomba-gira, onde
por de traz de seu nome simbólico esta o campo onde atuam, por exemplo, citemos a linha de
trabalho denominada
Pomba-gira Maria Molambo da Lixeira, ali esta implícito que os nomes molambo e lixeira é só
uma forma simbólica de mostrar o campo de atuação desse mistério, que é os sentimentos
negativos de frustração que anularam a vontade de viver das pessoas que passaram a
vivenciar esses sentimentos em seus íntimos e desistiram da vida.
Essa Pomba-gira que trabalha com esse mistério, atua desestimulando esse sentimento de anulação
total da vida, recolhendo-os em seus campos para que possam ser diluídos e em contrapartida atua
com a sua energia estimuladora do amor à vida, despertando o ser de seu recolhimento e
estimulando nele o desejo de viver e buscar o seu crescimento espiritual.
Orixá Exu e Orixá Pomba-gira
são Divindades de Deus e não devemos tentar compreende-los segundo nossa concepção de
negativo ou ruim, são Divindades de muita luz que apenas lidam com os aspectos negativos dos
seres e das criaturas geradas por Deus.
Se estamos positivos, Eles se mostram luminosos e se estamos negativos, ele se mostra segundo ao
padrão vibratório negativo ou monocromático, pois não conseguimos enxergar as suas luzes devido
ao nosso estado intimo, ou seja, em espírito o padrão de visão é outro, pois se na matéria
enxergamos algo devido a luz que esse algo emite, em espírito enxergamos a luz de algo a partir de
nosso padrão vibratório intimo positivo, pois caso estejamos intimamente negativo, tudo se-nos
mostra escuro e ausente de Deus que é Luz Pura.
Fonte: http://www.webartigos.com/authors/25580/Pablo-Araujo-de-Carvalho
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Marcadores: Pomba Gira e a Psiquê
Como através de uma simples estratégia, Exú transforma a sorte e a vida de um indigente.
Não são poucas as maneiras que Exú pode interferir na vida e na condução dos destinos dos
homens.
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Marcadores: Ajuda de Exú
Os primeiros Alakás, ou panos da costa, vieram nos corpos das escravas, que eram vendidas neles
enroladas, para depois serem tecidos no Brasil, no século XVIII.
O pano da costa saiu da Costa do Marfim, na África, como um complemento da vestimenta
das mulheres negras, no Brasil foi introduzido no culto dos orixás e daí transbordou para outras
áreas da cultura.
Usado sobre os ombros o pano-da-costa teria como principal função, de acordo com o
pesquisador Lodi (2003), distinguir o posicionamento feminino nas comunidades afro-
brasileiras.
O nome pode ter derivado de sua origem (a Costa do Marfim, na África) ou do fato dele ser usado
preferencialmente jogado sobre os ombros e costas.
As fantasias da ala de baianas das escolas de samba freqüentemente exibem panos-da-costa. Muitas
vezes esses elementos são transfigurados para se adaptarem aos temas da roupa.
Observemos a profunda conotação sócioreligiosa desse simples pedaço de tecido, que atua em tão
diversificadas situações, desempenhando papéis dos mais significativos e necessários para a
sobrevivencia dos rituais africano.
O pano-da-costa identifica a mulher feita, mesmo que ela naum esteja de roupa de santo completa.
O pano-da-costa deve ter no minino 60 cm de largura para que possa proteger os orgãos que
necessitam de proteção. As famosas mães de santo não usam o pano- da -costa na cintura nunca.
No Rio de Janeiro convencionou- se que o pano-da-costa deve ser usado de acordo com a
idade de santo, isto é, só usa preso acima dos seios aquelas que ainda são yaos. Esta errado,
pano-da-costa é para ser usado dessa forma mesmo independente da idade de feitura, quando
muito, pode-se enrolar até abaixo dos seios.
De alguns anos para cá os homem aderiram o pano-da-costa, mas nenhum deles até agora explicou
o porque de usa-lo e nem podem explicar pois o mesmo é de uso exclusivamente feminino.
Observem que as santas mulheres usam o pano-da-costa, os santos homens usam o pano-da costa
amarrados no ombro lembrando um Alaka (esse sim pertence ao homem) ou amarrado para tras, ou
simplesmente ficam com o peito nu adornados pelas conta e brajas.
Em algumsa casa encontramos abians usando pano da costa, esse procedimento esta errado.
As abians ainda não tiveram seus pontos de energias abertos durante uma feitura, portanto as
mesmas não necessitam dessa proteção ainda.
"De formato regular é composto de tiras tecidas artesanalmente em tear, depois costuradas
manualmente, e apresentam padrões em geral geométricos e bicolores". (pg.17)
Comercialização:
"O poder aquisitivo das filhas-de-santo, no entanto, não alcançava o preço cobrado, e a
produção era então canalizada para os turistas ou colecionadores, atraídos principalmente
pelo valor estético".
Técnicas:
Tecelagem
Utilização:
Vestuário
Contexto socioeconômico:
"(...) Alakás - utilizados por pessoas na posição graduada na organização sócio-
religiosa dos terreiros. Evidência status social e econômico".
"Da costa, foram muitos os produtos trazidos para o Brasil... Trata-se da costa africana, mais
precisamente a ocidental - do ouro, dos grãos, da malagueta, de escravos também. Costa, portanto,
que significa espaço geográfico, econômico, social e cultural africano". (p. 14)
Contexto cultural:
"O pano-da-costa branco pertence a Oxalufã e Oxaguiã, o
vermelho e branco, a Xangô e Iansã, azul e branco a Oxóssi,
vermelho e amarelo é dedicado a Ogum, e o roxo e branco a
Omolu e Nanã". (pg.17)
"As matrizes africanas se evidenciam, sobretudo,
quando se refere ao "âmbito sagrado (o candomblé, o
xangô, o mina)... É nesse âmbito que se destaca o pano-
da-costa, objeto-emblema feminino de indumentárias
rituais religiosas. Por processos sociais e caminhos
estéticos, o pano-da-costa é definitivamente integrado à
tão celebrada roupa de bahiana, verdadeira montagem
afro-islâmica-européia, de brasileiríssima criação".
FONTES E REFERÊNCIAS:
O pano da costa
Argumento para filme etnográfico
Autor: Cassio Barbosa Sader
https://docs.google.com/Doc?id=drhqnrm_44v5xhgkcc&pli=1
http://www.acasa.org.br/arquivo_objeto.php?reg_mv=OB-00565
http://www.marceloalban.com.br/index_arquivos/panodacosta.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pano_da_costa
Fonte: LODY, Raul. O que que a bahiana tem: pano-da-costa e roupa de baiana. Rio de Janeiro:
FUNARTE/CNFCP, 2003.
"Peça indispensável no traje da negra baiana, o pano-da-costa pode significar status social nas
comunidades religiosas dos terreiros de candomblé". (pg. 15)
“Tem torço de seda, tem!
Tem brincos de ouro, tem!
Corrente de ouro, tem!
Tem pano da costa, tem!”
Dorival Caymmi
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ATUALIZAÇÕES DO BLOG
Os temas são complementados e atualizados e as postagens sofrem alterações e revisões eventuais.
UMBANDA OMOLOKÔ
- Trazida da África pelo Tatá Tancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto
dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias.
UMBANDA TRAÇADA
- Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira
para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo
tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes.
UMBANDA ESOTÉRICA
-É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da
Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis
divinas"
UMBANDA INICIÁTICA
- É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese
conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete
ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande
influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito.
UMBANDA SAGRADA
A Umbanda praticada e difundida por Rubens Saraceni que objetiva a fundamentação de muitos
conceitos usados na Umbanda.
ENTENDENDO AS "NAÇÕES"
AS TRÊS NAÇÕES QUE FORMARAM O CANDOMBLÉ DO BRASIL:
AS INICIAÇÕES
O culto de Ifá
só inicia Babalawos, não entram em transe.
O Candomblé Ketu
inicia Iaôs, entram em transe com Orixá.
O Candomblé Jeje
inicia Vodunsis, em transe com Vodun.
O Candomblé Bantu
inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
UMBANDA...............................ORIXÁS
CANDOMBLÉ KETU................ORIXÁS
CANDOMBLÉ JEJE.................VODUNS
CANDOMBLÉ BANTU.............NKISI
OMOLOKO.............................ORIXÁS
BATUQUE...............................ORIXÁS
XAMBÁ...................................ORIXÁS
SANTERIA...............................ORIXÁS
ENTENDENDO:
Apresentação de slides
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