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1 Seção transversal
22
Elemento: viga I 80
10
Vão: 10m
80
Cargas:
28
10
Peso próprio: a calcular
10
(laje de piso)
10
Carga acidental: 15kN/m
(sobrecarga)
40
MEMORIAL DESCRITIVO
5.3 Sobrecarga
𝑞 = 15 𝑘𝑁/𝑚
Momento devido à sobrecarga:
𝑙2 102
𝑀𝑞 = 𝑞 ∗ = 15 ∗ = 187,5 𝑘𝑁. 𝑚 = 18.750 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
8 8
Tensão na borda inferior:
𝑀𝑞 18.750
𝜎1𝑞 = = = 0,152 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑊1 123.494,86
Tensão na borda superior:
𝑀𝑞 18.750
𝜎2𝑞 = = = −0,128 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑊2 (−146.586,84)
Admitindo que o grau de protensão adotado foi de protensão limitada, deve-se avaliar a
combinação quase-permanente para estado limite de descompressão e a combinação frequente
para o estado limite de formação de fissuras.
Força ancorada
𝑃𝑎 = 𝑃𝑖 ∗ (1 − ∆𝑃) = −473,72 ∗ (1 − 0,0277) = −460,6 𝑘𝑁
Hipóteses assumidas:
- Umidade relativa: u=85%
- Tipo de cimento: CP-V/ARI
- Slump 5-9 cm
- t0 = 7 dias (cálculo da retração)
- t0 = 21 dias (cálculo da fluência)
Dividindo todas essas inequações pela tensão devido a protensão no meio do vão, nas bordas
superiores e inferiores, pode-se obter uma tensão relativa.
De posse desses valores, variando as distâncias nas várias seções transversais da viga, pode-se
obter o gráfico de comportamento das tensões ao longo do vão da viga.
Caso essa relação de tensão ao longo da viga pela seção máxima (meio do vão) supere a unidade,
isto significa que existe algum ponto ao longo do vão onde as seções são superiores àquelas
calculadas no meio do vão. Sendo assim, a partir desse ponto, a protensão deve ser interrompida
por meio da retirada de aderência entre a armadura ativa e o concreto.
Desta forma, pode-se construir a seguinte tabela, que informa os momentos e tensões em cada
seção.
SEÇÃO 0 1 2 3 4 5
X 5 6 7 8 9 10
Mg1 (kN/m) 64,38 61,8 54,08 41,2 23,18 0
Mg2 (kN/m) 200 192 168 128 72 0
Mq (kN/m) 187,5 180 157,5 120 67,5 0
σ1g1 (kN/cm²) 0,053 0,051 0,045 0,034 0,019 0
σ2g1 (kN/cm²) -0,045 -0,043 -0,038 -0,029 -0,016 0
σ1g2 (kN/cm²) 0,165 0,158 0,139 0,106 0,059 0
σ2g2 (kN/cm²) -0,139 -0,133 -0,117 -0,089 -0,050 0
σ1q (kN/cm²) 0,155 0,148 0,130 0,099 0,056 0
σ2q (kN/cm²) -0,130 -0,125 -0,109 -0,083 -0,047 0
C1v 4,6 4,59 4,58 4,55 4,51 4,46
C2v -2,38 -2,37 -2,32 -2,23 -2,11 -1,96
C1s 0,31 0,26 0,13 -0,09 -0,40 -0,80
C2s 14,97 15,1 15,49 16,15 17,06 18,24
-5.00
Curvas limites
0 1 2 3 4 5
0.00
5.00
10.00
15.00
20.00
C1v C2v C1s C2s
Aproximando-se para observar se alguma das curvas cruza a unidade, tem-se a figura a
seguir.
-3.00
Curvas limites
-2.50
-2.00
-1.50
-1.00
-0.50
0 1 2 3 4 5
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
C1v C2v C1s C2s
Armadura de pele
0,1
𝐴𝑠,𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,1% ∗ 𝐴𝑐,𝑎𝑙𝑚𝑎 = ∗ 10 ∗ 28 = 0,28 𝑐𝑚2
100
Adota-se 2 barras de 6,3 mm de diâmetro. 2 ϕ 6,3.
15. Referências
HANAI, J. B. (2005) - Fundamentos de concreto protendido. Universidade de São Paulo –
Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP). E-Book.
NBR 6118 (2003) – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro. ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas.