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Nome: João Pedro Santos Ferreira

Jornalismo – UFG – 2019/2


Disciplina: Cibercultura

“Encontros e Desencontros” e “Ela”: a comunicação dialógica entre dois filmes sobre solidão

Introdução

Flusser (2007, p. 94) diz que a comunicação possui dois objetivos: superar uma existência
sem sentido por meio da companhia de outras pessoas e transmitir e armazenar informações. Para que
haja comunicação, é preciso de um meio para que as informações sejam transmitidas, contido na
mídia. Um exemplo desses meios é o cinema, e o trabalho presente pretende analisar como dois filmes
aparentemente diferentes, sendo eles “Encontros e Desencontros” (2003, dirigido por Sofia Coppola)
e “Ela” (2013, dirigido por Spike Jonze), conseguem atingir os dois objetivos da comunicação
estabelecidos por Flusser, através de seus personagens e contextos implícitos. Além disso, pretende-
se analisar a comunicação dialógica entre eles, no sentido de construção de enredo, personagens e
enquadramentos na direção de fotografia.

1 – Sofia e Spike: mais desencontros do que encontros


Algo que os dois filmes em questão possuem em comum é o fato de serem sobre
relacionamentos, e um aspecto crucial para analisá-los como obras que se comunicam é o de que
Spike Jonze e Sofia Coppola já tiveram um relacionamento. Eles se conheceram no ano de 1992, e se
casaram 7 anos depois, em 1999: ano importante para os dois cineastas, que estrearam na direção
cinematográfica com “Quero Ser John Malkovich” (1999, dirigido por Spike Jonze) e “As Virgens
Suicidas” (1999, dirigido por Sofia Coppola); e se separaram em 2003, três meses antes da estreia de
“Encontros e Desencontros”.
Em uma exibição de seu filme “O Estranho que Nós Amamos” (2017), Sofia Coppola revela
as condições de seu relacionamento com Jonze ao escrever o roteiro vencedor do Oscar de “Encontros
e Desencontros”:
“Eu estava escrevendo [o roteiro] na minha mesa de jantar quando eu vivia em Los Feliz como
uma solitária esposa-troféu, e eu achei que era muito auto-indulgente e que ninguém iria se importar
com esses personagens. […] Eu fiquei bastante surpresa que qualquer pessoa tenha se conectado com
eles. Essa conexão entre os personagens e o espectador têm sido realmente excitante.”
É possível ver, nos personagens de “Encontros e Desencontros” e “Ela”, semelhanças com os
próprios cineastas. Tanto em um filme quanto em outro, temos dois personagens que são uma
representação, mesmo que implícita, de Jonze e Coppola. No caso de “Encontros...”, Coppola seria
Charlotte (interpretada por Scarlett Johansson), uma jovem solitária que viaja à Tóquio com seu
marido fotógrafo, que é extremamente ocupado, John (interpretado por Giovanni Ribisi). E em “Ela”,
Jonze seria Theodore (interpretado por Joaquin Phoenix), um homem que, ao enfrentar um divórcio
com sua esposa, Catherine (interpretada por Rooney Mara), encontra conforto e entendimento na
companhia de uma inteligência artificial, Samantha (interpretada por Scarlett Johansson).
À primeira vista, olhando só pelo enredo dos filmes, faz parecer que a presença de Johansson
no elenco das duas obras seja a única conexão entre elas. Mas ao olhar mais fundo, é possível ver que
os filmes abordam os mesmos temas: comunicação, solidão e entendimento. Ambos têm como
protagonistas pessoas solitárias, que querem, desesperadamente, se comunicar e serem
compreendidas por alguém, combinando, assim, com a teoria de Flusser (2007, p. 91), que diz que o
homem deve se comunicar, pois não é capaz de viver em solidão.

2 - “Encontros e Desencontros”: uma reflexão do relacionamento entre Coppola e Jonze


O filme de Coppola, lançado em 2003, é ambientado em Tóquio, e acompanha dois pontos de
vista. De um lado, temos Charlotte (Scarlett Johansson), uma jovem recém-formada em filosofia que
viaja com o marido, John (Giovanni Ribisi), um fotógrafo extremamente ocupado que está em Tóquio
a trabalho. E do outro lado, temos Bob (Bill Murray), um ator de televisão em decadência que está
insatisfeito com o seu casamento, e viaja para o Japão para filmar um comercial de uísque por US$2
milhões.
Em seu livro The Anatomy of Story, John Truby (2008, p. 8) diz que “todas as histórias são
uma forma de comunicação que expressa o código dramático, que em si, é uma descrição artística de
como uma pessoa cresce ou evolui”, e esse conceito encaixa perfeitamente no que Coppola está
realmente querendo dizer com esse filme. Ela está se comunicando com o espectador, e mostrando a
situação de seu relacionamento, através da personagem Charlotte, especialmente.
Robert McKee (1997, p. 138) fala que, em um roteiro, “o protagonista deve ter um desejo
consciente [...], e precisa ter pelo menos uma chance para realizar esse desejo”. No caso de Bob e
Charlotte, o desejo é o mesmo: se comunicar e serem compreendidos por alguém. Ambos se sentem
deslocados em seus relacionamentos, com o marido de Charlotte preferindo a companhia de seus
amigos do que da esposa, e com a esposa de Bob não se importando com a crise de meia-idade pela
qual ele está passando.
A solidão deles pode ser identificada de várias maneiras. Por exemplo, quando os dois
personagens são apresentados, a cor azul predomina na direção de fotografia. De acordo com Eva
Heller (2014, p. 14), o azul é uma cor fria e distante, o que combina perfeitamente com as condições
de Bob e Charlotte, pois ambos sentem que seus cônjuges estão distantes em relação a eles. Outro
exemplo é a cena do restaurante, onde os dois trocam olhares pela primeira vez. Ao olhar ao redor da
cena, é possível ver que todo personagem, com exceção de Bob e Charlotte, está se comunicando,
simbolizando o deslocamento dos protagonistas perante à sociedade.
Algo que chama atenção é o título original do filme, “Lost in Translation”, ou, em tradução
livre, “Perdido na Tradução”, e isso tem a ver com, literalmente, tudo na história. Os dois
protagonistas estão perdidos dentro de uma cultura estrangeira, dentro de seus próprios
relacionamentos, e dentro de suas próprias vidas, o que colabora bastante para a conexão não-amorosa
entre eles. A cena onde Bob grava o comercial expressa muito bem essa perda na tradução. Nela, o
diretor vira para a intérprete, e diz algo para ela. Depois, ele instrui algo que parece extremamente
complexo e complicado de se expressar, e aí, a intérprete vira para Bob e dá uma indicação mil vezes
mais simples, representando a alienação de Bob para o que o diretor tinha a dizer a ele.
A química entre os dois é um dos fios condutores do filme, e são justamente nos momentos
em que Bob e Charlotte estão em tela juntos que o filme fica mais vivo. Eles se sentem confortáveis
um na presença do outro, eles se sentem mutuamente compreendidos, e isso é refletido no passo das
cenas, que é bem mais animado e acelerado, e nas cores, onde tudo fica mais vibrante, em contraste
com o tom homogêneo das cenas onde os dois estão separados (ver na Foto 1). Eles se enxergam
como os únicos que compreendem eles mesmos, simbolizando isso em uma cena onde Bob
completamente ignora uma fã para conversar com Charlotte.

(Foto 1: Bob e Charlotte sentados depois do karaokê. Fonte: Divulgação)

Há vários segredos escondidos no filme que podem passar despercebidos ao assisti-lo, como
por exemplo, a cena do karaokê, onde as músicas cantadas por Bob e Charlotte refletem,
perfeitamente, a situação de solidão pela qual os dois estão passando; e a cena onde eles estão deitados
na cama do quarto de Bob, conversando, com Charlotte expondo sua crise de identidade e propósito
e Bob relatando os altos e baixos de seu casamento. Essa é uma cena onde Coppola involuntariamente
confessa sua situação com Jonze; ela se sentia sem função, sem propósito, encaixando no conceito de
“esposa-troféu”, com o qual ela se identificou ao escrever o roteiro. E é simplesmente incrível ver
como o ato de escrever uma história, refletindo sobre a infelicidade de seu relacionamento, deu à
Sofia Coppola uma identidade que é extremamente renomada, nos dias de hoje.

3 - “Ela”: o pedido de desculpas de Spike Jonze para Sofia Coppola


O filme de Jonze, lançado 10 anos depois, em 2013, se ambienta em um futuro não tão distante
e conta a história de Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um escritor de cartas digitais solitário
que, em meio a um divórcio com sua esposa, Catherine (Rooney Mara), encontra conforto e
entendimento, ao conversar com uma assistente digital com inteligência artificial, Samantha (Scarlett
Johansson), por quem ele se apaixona.
Ao elaborar o roteiro de “Ela”, em entrevista ao New York Times, Jonze desmente que o filme
é primordialmente sobre tecnologia. “[O filme] Realmente é sobre o jeito que nós nos relacionamos
uns com os outros e queremos muito nos conectar: é sobre a nossa incapacidade de se conectar, sobre
nossos medos de intimidade e todas as coisas que um ser humano compartilha com outro.” Com esse
ponto de vista, conclui-se que “Her” (no original), na verdade, é um filme sobre a comunicação
verdadeiramente humana, ou mais especificamente, a falta dela na realidade em que a obra é
ambientada.
Os conceitos de Truby (2008, p. 8) e McKee (1997, p. 138), mencionados no tópico anterior,
também encaixam aqui. Assim como “Encontros e Desencontros” fez por Coppola, “Ela” é uma
expressão do código dramático de Jonze, representado no personagem de Theodore, que, de acordo
com os conceitos de McKee, possui dois desejos conscientes: ao mesmo tempo, ele quer muito se
comunicar com alguém, e também quer seguir em frente, depois do divórcio com sua esposa. Uma
frase dita por Samantha reflete a comunicação entre as obras de Coppola e Jonze perfeitamente: “O
passado é apenas uma história que contamos a nós mesmos”. Por meio dessa frase, vemos que Jonze
não deseja recriar a história de Coppola sob o ponto de vista dele, e sim continuar essa história, depois
do término dos dois, mostrando a dificuldade que ele enfrentou ao seguir em frente com sua vida
amorosa.
Já na cena inicial, vemos um contraste, tanto narrativo, quanto visual, se comparado com
“Encontros e Desencontros”. Vemos que Theodore trabalha em uma empresa que redige cartas para
pessoas, o que reflete a falta de comunicação direta e verdadeiramente humana entre o remetente e o
destinatário da carta. E nos cenários da cena inicial, predomina o vermelho, que, de acordo com Heller
(2014, p. 11), possui um efeito contrário ao azul, que é predominante no filme de Coppola.
Assim como no filme de Coppola, quando o protagonista está sozinho, o azul predomina,
representando a solidão e o deslocamento do personagem em relação àqueles ao seu redor (ver na
Foto 2). Já nos flashbacks onde aparecem cenas de Theodore e Catherine juntos, a tela assume tons
mais claros, para, ao mesmo tempo, separar o passado do presente, e mostrar o quanto ele era mais
feliz em um relacionamento. Vemos que Theodore está desesperado para se comunicar com alguém,
procurando por salas de chat online à noite. Mas ao mesmo tempo, ele deixa seus amigos Amy (Amy
Adams) e Charles (Matt Letscher) de lado, buscando seu conforto na tecnologia (vídeo-games) e
preferindo se comunicar com Samantha, uma assistente digital que possui “consciência”.

(Foto 2: Theodore anda sozinho em uma Los Angeles dominada pela tecnologia. Fonte:Divulgação)

É possível ver, no momento em que Samantha é apresentada, que ela possui uma voz mais
similar à uma voz humana do que o assistente digital anterior de Theodore, mas isso não significa
que ela realmente é um ser humano. O mais interessante sobre Samantha é o seu funcionamento, que
encaixa nos conceitos de comunicação dialógica e discursiva de Flusser (2007, p. 96-97): quando
Samantha troca informações com Theodore, essa troca, ao mesmo tempo, cria uma informação nova
e fica armazenada no histórico dela, juntamente com a informação nova, permitindo, assim, que ela
adquira informações, “sentimentos” e comportamentos novos, mais humanizados.
Quando Samantha e Theodore iniciam seu relacionamento, é possível ver, do mesmo jeito nas
cenas em que Bob e Charlotte estão juntos em tela em “Encontros e Desencontros”, que o filme,
visualmente, fica mais vivo. Nós nos sentimos cativados pela conexão improvável entre Theodore e
Samantha, e esse sentimento colabora para o passo do filme ser mais acelerado. Mas, ao mesmo
tempo, sentimos que algo naquele relacionamento não está certo, porque ele não parte de uma
conexão verdadeiramente humana, e isso fica evidente em muitas cenas, mais especificamente três: a
cena onde Samantha compartilha seus “sentimentos” com Theodore e o efeito que essa troca de
informações entre humano e máquina causou nela, através da fala “Esses sentimentos são reais? Ou
são só programação?”; a cena onde Theodore dispensa uma acompanhante (Portia Doubleday) que
iria servir como um veículo físico para sistemas operacionais, e ele fala para Samantha, de modo
curto e direto, “Você não é uma pessoa”; e o momento onde os dois cantam “The Moon Song”, música
especialmente escrita para o filme, que simboliza a distância, tanto física quanto emocional, entre
Theodore e Samantha.
As cenas mais substanciais do filme são aquelas onde Theodore interage com outros humanos,
em especial quando ele contracena com Catherine, sua ex-esposa, e Amy, sua amiga, que representam
dois opostos na realidade onde o filme é ambientado. Amy já trabalha com tecnologia, colaborando
para o fato dela ser uma das únicas a compreender o “relacionamento” entre Theodore e Samantha;
enquanto Catherine fica completamente perplexa ao ouvir Theodore dizer que está namorando um
sistema operacional, dizendo que ele não consegue lidar com emoções reais, como aquelas que os
dois passaram juntos, então ele recorre à essas tecnologias para obter um prazer momentâneo por
meio de falsas emoções, pois não são verdadeiramente humanas.
Por meio dos flashbacks e das histórias que Theodore conta para Samantha, é possível ver que
a história do relacionamento entre Jonze e Coppola continua sendo a mesma, como estabelecida em
“Encontros e Desencontros”: Catherine, assim como Charlotte e Coppola, se sente deslocada no
relacionamento pelo fato de Theodore esconder dela seus sentimentos e deixá-la sozinha na maioria
do tempo, do mesmo jeito que John e Jonze fizeram, levando assim, ao divórcio dos dois. Na cena
onde Theodore e Catherine se encontram para assinar o contrato de divórcio, é notado um contraste
enorme entre a proximidade dos dois na cena em questão e nos flashbacks colocados na parte onde
Catherine assina o contrato. Isso pode ser uma representação da culpa que Jonze sente ao se divorciar
de Coppola, pois os flashbacks são claramente de momentos alegres e divertidos que os dois
compartilharam, e Theodore e Catherine, assim como Jonze e Coppola, se sentem tristes ao se
separarem um do outro, por causa dessas lembranças.
Ao longo do filme, é possível ver que Theodore alcança uma compreensão e entendimento de
sua pessoa ao se comunicar com Samantha, mas são nas cenas que ele compartilha com Amy que ele
realmente encontra uma conexão verdadeiramente humana com alguém. Theodore e Amy possuem
tudo em comum: os dois trabalham com tecnologia; eles possuem conexões próximas com seus
sistemas operacionais; e se divorciam de seus cônjuges em algum ponto da trama. Durante os diálogos
que os dois compartilham, Theodore e Amy falam sobre a infelicidade de seus relacionamentos e a
essência de emoções verdadeiramente humanas, e isso colabora para uma maior compreensão do
relacionamento entre Jonze e Coppola, e para entender porque um relacionamento entre uma pessoa
e um sistema operacional nunca iria dar certo.
Pode-se dizer que Theodore encaixa no conceito de “animal social” de Flusser (2007, p. 94-
95), pois ele está tão engajado em sua comunicação com Samantha, que chega a se desesperar quando
ele perde o sinal dela, em uma cena perto do final. Ele se desespera pelo medo constante de ficar
sozinho, sem se comunicar com ninguém, nem mesmo sua própria assistente digital, encaixando
assim, no objetivo existencial que a comunicação tem de superar essa solidão, de acordo com Flusser
(2007, p. 94).
Os 20 minutos finais do filme são uma das sequências mais significativas na trama, pois dentro
desse tempo, temos o “término” de Theodore e Samantha, a separação entre Amy e seu sistema
operacional, o envio de uma carta de Theodore para Catherine e o possível início de um
relacionamento, dessa vez, verdadeiramente humano, entre Theodore e Amy. O motivo dessa
sequência ser tão significativa é que, no ponto de vista do cineasta, Spike Jonze, ela representa o
carinho que ele ainda tem por Coppola, mesmo com todos os desencontros; a realização de que olhar
para o passado para o resto da vida não daria certo; e o comprometimento com emoções reais que ele
terá nos próximos relacionamentos, permitindo assim, que Jonze siga em frente com sua vida. E
através da carta final de Theodore para Catherine, dentro do contexto de que há uma conexão entre
os dois filmes, temos uma carta de desculpas de Spike Jonze para Sofia Coppola:
“Querida Catherine [Sofia],
estou aqui pensando em tudo pelo qual eu gostaria de me desculpar. Por toda a
dor que causamos um no outro, toda a culpa que eu te atribuí. Por tudo que eu precisava que
você fosse ou que você dissesse, sinto muito por isso. Sempre vou te amar, pois nós
amadurecemos juntos, e você me ajudou a fazer de mim quem eu sou. Eu só queria que você
soubesse que sempre haverá uma parte de você em mim, e que sou grato por isso. Quem quer
que você venha a se tornar no futuro e onde quer que você esteja no mundo, estarei lhe
mandando o meu amor. Você é minha amiga até o fim.
Com amor, Theodore [Spike]”

Conclusão
A comunicação dialógica entre “Encontros e Desencontros” e “Ela” foi feita de várias
maneiras: ambos os filmes falam sobre comunicação; os protagonistas dos dois filmes possuem o
mesmo desejo consciente; e ambos tentam refletir a infelicidade de um relacionamento real entre os
dois cineastas. Mas, assim como o conceito de Flusser (2007, p. 96-97), Jonze faz uso de informações
disponíveis no filme de Coppola, e cria algo que não repete a mesma história, mas sim sintetiza uma
narrativa nova, que, praticamente, dá continuidade à de Coppola, estabelecida em “Encontros e
Desencontros”.
E é impressionante ver como uma plataforma midiática como o cinema ajudou os dois
cineastas com suas próprias vidas, porque assim como “Encontros e Desencontros” ajudou Sofia
Coppola a reconhecer seu propósito e sua identidade na vida, “Ela” ajudou Spike Jonze a seguir em
frente com sua própria vida, depois do divórcio com Coppola.

REFERÊNCIAS
ELA. Direção de Spike Jonze. Produção de Megan Ellison, Spike Jonze e Vincent Landay. Burbank:
Warner Bros. Pictures, 2013. 1 DVD (126 minutos).
ENCONTROS e Desencontros. Direção de Sofia Coppola. Produção de Ross Katz e Sofia Coppola.
Los Angeles: Focus Features, 2003. 1 DVD (101 minutos).
FLUSSER, V. O que é comunicação. In: O mundo codificado. Cosac Naify: São Paulo, 2007, p. 89-
100.
HELLER, E. A psicologia das cores: Como as cores afetam a emoção e a razão. Editora G. Gili:
São Paulo, 2014. Disponível em: <http://lelivros.love/book/baixar-livro-a-psicologia-das-cores-eva-
heller-em-pdf-epub-e-mobi-ou-ler-online/>. Acesso em: 04 de nov de 2019.
HILL, L. A Prankster and His Films Mature: Spike Jonze discusses evolution of 'Her'. The New York
Times, 2013. Disponível em: <https://www.nytimes.com/2013/11/03/movies/spike-jonze-discusses-
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MCKEE, R. The Substance of Story. In: Story: Substance, Structure, Style, and the Principles of
Screenwriting. It Books: Nova York, 1997, p. 135-180.
TRUBY, J. Story Space, Story Time. In: The Anatomy of Story: 22 Steps to Becoming a Master
Storyteller. Farrar, Straus and Giroux: Nova York, 2008, p. 3-15.
YAMATO, J. Sofia Coppola's 'Beguiled' buzz tour of L.A. and why her Civil War thriller focuses on
women but not race. Los Angeles Times, 2017. Disponível em:
<https://www.latimes.com/entertainment/movies/la-et-mn-sofia-coppola-beguiled-women-race-
20170618-story.html >. Acesso em: 04 de nov de 2019.

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