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Microbiologia Básica
Técnico em Zootecnia
Rio Pomba-MG
2013
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro
2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público,
na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a
Distancia (SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as
universidades e escolas técnicas estaduais e federais.
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
Indicação de ícones
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7.2 Etapas da respiração celular aeróbia ............................................................................... 48
7.3 Contabilidade energética da respiração aeróbica............................................................. 52
CAPÍTULO VIII: Fermentação ............................................................................ 54
8.1 Introdução........................................................................................................................ 54
8.2 Fermentação Alcoólica..................................................................................................... 55
CAPÍTULO IX: Introdução ...................................................................................59
9.1 O que é um microorganismo? .......................................................................................... 59
9.2 A inter-relação dos microorganismos com o homem e os animais ................................... 60
Capítulo X: Classificação dos microorganismos............................................ 62
10.1 Principais grupos de microorganismos........................................................................... 62
10.2 Célula Procariótica e Célula Eucariótica......................................................................... 64
Capítulo XI Bactérias........................................................................................ 66
11.1 Características gerais das bactérias .............................................................................. 66
11.2 Morfologia bacteriana..................................................................................................... 66
11.3 Paredes Celulares ......................................................................................................... 67
Capítulo XII: Crescimento Microbiano ............................................................. 77
12.1 Introdução...................................................................................................................... 77
12.2 Curva de crescimento microbiano.................................................................................. 77
12.3 Fatores Físicos .............................................................................................................. 78
12.4 Fator Químico - Oxigênio ............................................................................................... 80
12.5 Bactérias Ruminais ....................................................................................................... 81
Capítulo XIII – Fungos........................................................................................ 82
13.1 Introdução...................................................................................................................... 82
13.2 Como os fungos obtem alimento?.................................................................................. 86
Capítulo XIV – Vírus ........................................................................................... 88
14.1 Características dos vírus................................................................................................ 88
14. 2 Virion ............................................................................................................................ 88
14.3. Classificação de acordo com a forma ........................................................................... 89
14.4. Classificação de acordo com o virion ............................................................................ 89
Influenza A H1N1: A nova Gripe (Gripe suina) ................................................ 91
Referências Bibliográficas ................................................................................ 94
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UNIDADE 1: BIOQUÍMICA
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CAPÍTULO I: Classificação dos nutrientes
Solúveis
a)Monossacarídeos
b)Dissacarídeos
c) Polissacarídeos
Insolúveis
Simples
a) Ácidos graxos
b) Gorduras neutras (triglicerídeos)
c) Ceras
Compostos
Esterídeos
3. Água (H2O)
C) VITAMINAS
a) Lipossolúveis: vitaminas A, D, E, K.
b) Hidrossolúveis: vitaminas Complexo B, C.
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CAPÍTULO II: Proteínas
2.1 Aminoácidos
Os aminoácidos formam a estrutura das proteínas e são essenciais para ocorpo
humano.
Todos os aminoácidos possuem um átomo de carbono central, ao qual se ligam um
grupo carboxila (COOH), que confere caráter ácido, um grupo amina (NH2), que tem
caráter básico, um átomo de hidrogênio e um radical (R), variável de um aminoácido para
outro. (Figura 1)
Figura 1
Daremos exemplos de quatro aminoácidos que estão com seus radicais circulados
na Figura 2 abaixo:
Figura 2
10
Plantas e animais necessitam de diferentes tipos de aminoácidos para seu
crescimento, desenvolvimento e sobrevivência. As plantas são capazes de fabricar em
suas células e tecidos todos os tipos de aminoácidos de que necessitam.
Os animais, por sua vez, conseguem fabricar no corpo apenas alguns tipos de
aminoácidos.
Assim, nos animais, os aminoácidos podem ser classificados em:
Naturais: aqueles que o organismo animal consegue fabricar em seu próprio
corpo.
Essenciais: aqueles que o animal não consegue sintetizar em seu próprio
corpo e que, portanto, devem ser obtidos por meio da alimentação.
Classificar um aminoácido como natural ou essencial depende da espécie de
animal, uma vez que um mesmo tipo de aminoácido pode ser natural para uma espécie e
essencial para outra.
A figura 3,ao lado, mostra os
aminoácidos essenciais na dieta alimentar
para um indivíduo adulto da espécie
humana.
Alimentos ricos em proteínas são
importantes fontes de aminoácidos para o
organismo. EX: carnes, ovos, leite e
derivados, leguminosas, como a soja, o
feijão, a ervilha e outros.
Ao serem ingeridas, as proteínas
são digeridas, isto é, são “quebradas”, até
serem convertidas em aminoácidos, que
serão, então, absorvidos e distribuídos pela corrente sanguínea para as células dos
diversos tecidos do nosso corpo. No interior das células, esses aminoácidos serão
utilizados na síntese de novas moléculas proteicas, podendo ainda, no caso do fígado, ser
utilizados na fabricação de outros aminoácidos por meio das reações de transaminação.
Figura 4 – Ligação entre o aminoácido R1 e o aminoácido R2. Note que houve a liberação de uma
molécula de água durante a formação do dipeptídeo (contém R1 ligado a R2).
Figura 5
12
Proteínas fibrosas: são formadas apenas por uma cadeia polipeptídica,não
apresentam estrutura quaternária, e possuem função estrutural e de resistência, como,
por exemplo, a queratina do cabelo e o colágeno do tecido conjuntivo, actina, miosina etc.
Proteínas globulares: representam a maioria das enzimas, elas se caracterizam
pela junção de duas ou, geralmente, mais cadeias polipeptídicas. São proteínas de
grande peso molecular e de funções variadas, com estrutura compacta e mais ou menos
esférica. É o caso da hemoglobina do sangue, responsável por carregar o oxigênio até os
órgãos, imunoglobulinas (anticorpos), etc.
Altas temperaturas, alterações bruscas do pH e altas concentrações de certos
compostos químicos, como a uréia, podem modificar a forma da proteína, levando à perda
de sua função. Essa modificação da forma da proteína é denominada desnaturação
(Figura 6)
Figura 6 – (A): A proteína sofre desnaturação em alta concentração de uréia. A sua forma original
pode voltar se retirar o fator causador da desnaturação.
13
Figura 7 – Alguns tipos de proteínas com funções específicas no corpo humano.
2.5 Enzimas
Diversos fatores determinam se uma colisão irá causar uma reação química: a
velocidade das partículas colidindo, sua energia e suas configurações químicas
específicas. Até certo ponto, quando mais velozes as partículas estiverem, maior é a
probabilidade de que sua colisão provoque uma reação. A energia de colisão requerida
para uma reação química é sua energia de ativação, que é a quantidade de energia
necessária para romper a estabilidade da configuração eletrônica de qualquer molécula
específica para que os elétrons possam ser reorganizados. Contudo, mesmo que as
partículas de colisão tenham energia mínima necessária para a reação, nenhuma reação
ocorrerá a menos que as partículas estejam corretamente orientadas uma em relação à
outra.
14
A taxa de reação – a frequência das colisões contendo energia suficiente para que
a reação aconteça irá depender do número de moléculas reagentes que estejam no nível
da energia de ativação ou acima dela. Uma maneira de aumentar a taxa de reação de
uma substância é elevar sua temperatura. Ao fazer as moléculas se moverem mais
rapidamente, o calor aumenta tanto a frequência das colisões quanto o número de
moléculas que atingem o nível da energia de ativação. O número de colisões também
aumenta quando a pressão é aumentada ou quando os reagentes estão mais
concentrados (pois a distância entre as moléculas é, dessa forma, reduzida). Nos
sistemas vivos, as enzimas aumentam a taxa de reação sem elevar a temperatura.
As substâncias que podem acelerar uma reação química sem que ela seja alterada
são chamadas de catalisadores. Nas células vivas, as enzimas servem de catalisadores
biológicos. Cada enzima atua em uma substância específica, chamada de substrato da
enzima, e cada uma catalisa apenas uma reação. O complexo enzima-substratoformado
pela ligação temporária da enzima com os reagentes permite que as colisões sejam mais
eficientes e diminui a energia de ativação necessária para que haja uma reação. A
capacidade da enzima de acelerar uma reação sem a necessidade de elevar a
temperatura é crucial para os sistemas vivos, por que um aumento demasiado da
temperatura poderia destruir as proteínas celulares.
2.5.2 Nomenclatura
Substrato Enzima
Maltose Maltase
Lactose Lactase
Amido Amilase
Lipídios Lipase
Proteínas Protease
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Muitas enzimas são derivadas de vitaminas, e duas das mais importantes para o
metabolismo celular são a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) e a
nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP+). Ambos os compostos contém
derivados da vitamina B niacina (ácido nicotínico), e funcionam como carreadores de
elétrons. Enquanto a NAD+ está basicamente envolvida em reações catabólicas
(produzem energia), a NADP+ está basicamente envolvida em reações anabólicas
(requerem energia). A coenzima flavina adenina dinucleotídeo (FAD), contêm um derivado
da vitamina B riboflavina e também é uma carreadora de elétrons.
Outra importante coenzima, a coenzima A (CoA), contém um derivado da vitamina
A. Essa coenzima possui um importante papel na síntese e na degradação das gorduras
em uma série de reações de oxidação chamada de ciclo de Krebs.
Propriedades:
sentidos.
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Os substratos encaixam-se no centro ativo da enzima
formando um complexo enzima-substrato e depois
os substratos reagem e formam o produto que se desprende da enzima. Esta se torna
disponível para catalisar nova reação
Influência da temperatura:
Influência do pH:
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Figura 10 – Cada enzima atua em pH específico. No gráfico acima, o pH ótimo é, em torno, de 7,5. É
considerado pH neutro.
Figura 11
18
CAPÍTULO II: Lipídios
Por outro lado, são solúveis em solventes orgânicos, como álcool, éter, clorofórmio,
etc.
Os lipídios têm função diversa no organismo, entre elas podemos citar o de reserva
energética, formação das membranas celulares, vitaminas, hormônios etc. Na natureza,
os lipídios também estão distribuídos em grande escala e podem ser extraídos de animais
e plantas para diversos fins, como produtos alimentícios – óleos de cozinha, margarina,
manteiga, maionese – e outros produtos – sabões, resinas, cosméticos, lubrificantes.
Podem ser subdivididos em:
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Figura 12
Os casos mais predominantes de ácidos graxos encontrados em plantas e animais
superiores são de cadeias carbônicas contendo entre 16 e 18 carbonos. Um número
menor ou superior a esse não é comum. A maior parte dos ácidos graxos apresenta
número par de carbonos, pois na sua síntese eles são formados com associação de
unidade de dois carbonos.
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As gorduras são reservas energéticas, principalmente dos animais. Em muitos
animais, inclusive o homem, existem células especializadas em armazenar gordura e são
encontradas na hiporderme da pele. As gorduras aí armazenadas, além de constituírem
uma importante reserva energética, exercem outras funções, como proteção mecânica
para os órgãos internos, especialmente os ossos, uma vez que funcionam como
amortecedores dos impactos ou choques mecânicos. Outra função é a de isolante
térmico. Por serem maus condutores de calor, os lipídios impedem a perda excessiva de
calor através da pele e, assim, ajudam na manutenção da temperatura corporal.
Figura 13 – A: ácido graxo saturado contendo apenas ligações simples (ligação saturada) entre os
átomos de carbono. B: ácido graxo insaturado contendo ligações simples (ligação saturada) e ligações
duplas (ligação insaturada) entre os átomos de carbono.
3.3 Triglicerídeos
22
energia, lembrando que os carboidratos são gastos como energia imediata. Dessa forma,
são os primeiros a serem degradados para obtenção de energia.
3.4 Cerídeos
São lipídeos simples que resultam da associação de ácidos graxos com álcool
chamado cetilico.
3.5 Esterídeos
24
CAPÍTULO IV: Carboidratos
4.2 Classificação
4.2.1 Monossacarídeos
26
4.2.2 Oligossacarídeos: nem tão simples, nem tão complexos
Papel
Dissacarídeo Constituição Fontes
biológico
cana-de-açucar, beterraba e
Sacarose glicose-frutose energético
rapadura
Lactose glicose-galactose energético Leite
Maltose glicose - glicose energético malte
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Figura 18 – Constituição dos dissacarídeos. O papel biológico de cada um e fontes
de alimentos ricos nestes dissacarídeos.
Como o nome sugere (poli é um termo derivado do grego e quer dizer muitos), os
polissacarídeos são compostos macromoleculares (moléculas gigantes), formadas pela
união de muitos (centenas) monossacarídeos. Os três polissacarídeos mais conhecidos
dos seres vivos são amido, glicogênio e celulose.
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Figura 20 – Celulose: formada pela união de várias moléculas de glicose com
ligações glicosídicas do tipo -(14), formando uma estrutura linear
GLICOGÊNIO
AMIDO
Lembrem-se que para o amido ser aproveitado pelo nosso organismo, é preciso
digeri-lo, o que ocorre primeiramente na boca e depois no intestino, com adição de
água e a participação de catalisadores orgânicos, isto é, substâncias que
favorecem ou aceleram as reações químicas.
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GLICOGÊNIO
CELULOSE
Poucos seres vivos conseguem digeri-lo, entre eles alguns microrganismos que
habitam o tubo digestivo de certos insetos (cupins) e o dos ruminantes (bois,
cabras, ovelhas, veados etc.).
30
UNIDADE 2 - BIOENERGÉTICA
31
CAPÍTULO V: Importância
5.1 Introdução
Quando uma substância química se transforma em outra, dizemos que ocorre uma
reação química. Durante algumas transformações químicas, pode ocorrer a liberação de
32
energia. Quando uma vela queima, por exemplo, a energia química da parafina é
transformada em energia luminosa e calor.
5.3 Metabolismo
5.3.1 Anabolismo
5.3.2 Catabolismo
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Nas células vivas, as reações químicas reguladas por enzimas que liberam energia
geralmente são aquelas envolvidas no catabolismo (reação catabólica ou degradativa -
quebra de compostos orgânicos complexos em compostos mais simples). As reações
catabólicas em geral, são reações hidrolíticas (reações que utilizam água e nas quais as
ligações químicas são quebradas) e são exergônicas (produzem mais energia do que
consomem). Ex.: quebra do açúcar em dióxido de carbono e água – reação catabólica.
A ligação do ADP com o fosfato é reversível. Então, toda vez que é necessário energia
para a realização de qualquer trabalho na célula, ocorre a conversão de algumas
moléculas de ATP em ADP + Pi e a energia liberada é utilizada pela célula. A recarga dos
ADP ocorre toda vez que há liberação de energia na desmontagem da glicose, o que
ocorre na respiração aeróbia ou na fermentação (Figura 22).
34
Assim, cada vez que o terceiro fosfato se desliga do conjunto, ocorre a liberação de
energia que o mantinha unido ao ATP. É esta energia que é utilizada quando andamos,
falamos, pensamos ou realizamos qualquer trabalho celular.
35
5.5 - Relação entre Fotossíntese e Respiração
Assim dizemos que as plantas, de maneira geral, são autotróficas, ou seja se auto-
alimentam, enquanto que os animais são heterotróficos.
Oxidação
é a remoção ou perda de elétrons ou átomos de hidrogênio (próton + elétron) ou adição
de oxigênio.
Redução
é a adição ou ganho de elétrons ou átomos de hidrogênio ou remoção de oxigênio. O
agente redutor ao doar elétron se oxida, enquanto que o agente oxidante ao receber
elétron se reduz.
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CAPÍTULO VI: Fotossíntese
6.1 Introdução
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meio ambiente e, por isso, se diz que a fotossíntese desempenha um papel importante na
“purificação” do meio ambiente, retirando deste o CO2 e liberando o O2.
São organelas circundadas por uma dupla membrana e que possuem um sistema
de membranas internas conhecido como tilacóide (Figura 25). Assim, os cloroplastos
possuem três compartimentos distintos: o espaço intermembranar, o estroma (matriz) e o
lúmem dos tilacóides.
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6.4 Etapas da Fotossíntese
6.4.1.Reações Fotoquímicas
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A maioria dos pigmentos serve como uma antena, coletando a luz e transferindo a
energia para o centro de reação, chamado Fotossistema (Figura 26), onde a reação
fotoquímica ocorre. Isto é necessário porque uma molécula de clorofila absorve poucos
fótons por segundo. O sistema de antena, portanto, é importante, pois torna o processo
ativo a maior parte do tempo (dia).
41
c) Fotólise da água (Reação de Hill)
Cada molécula de água que sofre fotólise libera 2H+, permitindo a formação de
uma molécula de NADPH2. Como são doze moléculas de água (12 H2O) utilizadas na
reação, a fotólise de todas elas libera 24 H+, permitindo, assim, a formação de 12
NADPH2.
O oxigênio (1/2 O2) normalmente será liberado no meio. A fotólise de apenas uma
1/2
molécula da água libera O2. Como são 12 moléculas de água (12 H2O) utilizadas na
reação, a fotólise de todas elas libera 6 O2. Portanto, o oxigênio liberado pela reação da
fotossíntese realizada pelas algas e plantas provém da água.
Elétrons da clorofila “a” (ChI) absorvem luz, tornam-se mais energéticos e saem da
molécula clorofiliana. Podemos dizer que a clorofila “a”, ao absorver luz, se torna oxidada,
isto é, perde elétrons. Ao saírem da clorofila “a”, os elétrons com excesso de energia são
captados por aceptores da cadeia redox: Fd → PQ → Cyt → PC. Ao passarem de um
aceptor para outro, os elétrons liberam a energia que têm em excesso e retornam para a
mesma molécula de clorofila da qual saíram.
43
Figura 29 – Fotofosforilação Acíclica
Os elétrons que saem da clorofila “a” são captados pela ferridoxina (Fd) que, em
seguida, que os entrega ao NADP. Ao receber esses elétrons, o NADP passa à
condição de NADP+ reduzido. Em seguida, o NADP+ se junta ao H+ proveniente da
fotólise da água, formando com eles o NADPH2. Nesses hidrogênios estão os
elétrons que saíram da clorofila “a”. O NADPH2 irá liberar esses hidrogênios, nas
reações da fase escura da fotossíntese (ciclo das pentoses), para a formação da
glicose.
Os elétrons que saem da clorofila “b” são captados por uma cadeia de citocromos.
Ao passarem de um citocromo para outro, esses elétrons liberam gradativamente o
excesso de energia que possuem. Essa energia será utilizada para promover a
fosforilação do ADP em ATP. Ao saírem da cadeia de citocromo, esses elétrons
que saíram da clorofila “b” penetram na molécula de clorofila “a”, estabilizando-a.
Observe que os elétrons que entram na clorofila “a”, ao término deste processo,
não os mesmos que dela saíram. Lembre-se de que os elétrons que saíram da
clorofila “a” agora estão nos hidrogênios do NADPH2. Para estabilizar a clorofila
“b”, essa molécula recebe os elétrons provenientes da fotólise da água. Veja que
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os elétrons que penetram na clorofila “b” também não são os mesmos que dela
saíram no princípio do processo.
45
Figura 30 – Fase escura da Fotossíntese mostrando ciclo de Calvin.
No esquema abaixo (Figura 31), a fase clara usa luz e água (H2O) e produz
oxigênio (O2), ATP e NADPH2. A fase escura usa gás carbônico (CO2), ATP e NADPH2,
produzindo água e glicose (C6H12O6).
46
CAPÍTULO VI: Respiração Celular Aeróbica
7.1 Introdução
A água, outro produto da reação, pode ser utilizada no próprio metabolismo celular,
como também pode ser eliminada através de diferentes processos (ex: transpiração).
47
7.2 Etapas da respiração celular aeróbia (Figura 32)
7.2.1 Glicólise
Ocorre no interior das células e consiste numa sequência de reações que têm a
finalidade de “quebrar” ou decompor a molécula de glicose ( que possui 6 carbonos) em
duas moléculas menores ( cada uma com 3 carbonos) chamadas ácido pirúvico. Nesta
etapa forma-se 2 moléculas de ATP e 2 moléculas de NADH2 (Figura 33).
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Figura 33 - Glicólise
Cada ácido cítrico passará, em seguida, por uma via metabólica cíclica,
denominada ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs (Figura 34), durante o qual é
degradado sucessivamente em compostos com 5 carbonos (5C) e 4 carbonos (4C), até
reconstituir o ácido oxalacético.
49
Figura 34 – Ciclo de Krebs
Dos hidrogênios liberados no ciclo de Krebs, 3H2 reagem com três substâncias
aceptoras de hidrogênio chamadas NAD e forma 3 NADH2 e o outro H2 liga-se à molécula
de FAD, formando 1 FADH2. Os 3 NADH2 e 1 FADH2 serão conduzidos até a cadeia
respiratória, onde fornecerão energia para a síntese de ATP.
50
moléculas de NADH2, e dois se combinam com um outro aceptor, o FAD, formando uma
molécula de FADH2.
Cada NADH2 que passa pela cadeia respiratória proporciona liberação de energia
para a síntese de 3 ATP, enquanto cada FADH2, vindo do ciclo de Krebs, ao passar pela
cadeia respiratória, proporciona a síntese de 2 ATP (Figura 35).
51
Esse conjunto de substâncias transportadoras de hidrogênio constitui a cadeia
respiratória.
52
provém, entrará no ciclo de Krebs para ser “desmontada” em CO2 e H2O, e a energia
produzida é usada na síntese de ATP.
53
CAPÍTULO VIII: Fermentação
8.1 Introdução
Glicólise
54
Figura 37 - Glicólise
55
Esse tipo de fermentação é realizado por diversos microorganismos, destacando-
se os chamados “fungos de cerveja”, da espécie Saccharomycescerevisiae. O homem
utiliza os dois produtos dessa fermentação: o álcool etílico empregado há milênios na
fabricação de bebidas alcoólicas (vinhos, cervejas, cachaças etc.), e o gás
carbônico importante na fabricação do pão, um dos mais tradicionais alimentos da
humanidade. Mais recentemente tem-se utilizado esses fungos para a produção industrial
de álcool combustível.
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UNIDADE 3 – MICROBIOLOGIA
CAPÍTULO IX: Introdução a Microbiologia
A Microbiologia é classicamente definida como a área da ciência que dedica-se ao
estudo de organismos, e suas atividades, que somente podem ser visualizados ao
microscópio. Com base neste conceito, a microbiologia aborda um vasto e diverso grupo
de organismos unicelulares de dimensões reduzidas, que podem ser encontrados como
células isoladas ou agrupados em diferentes arranjos.
Assim, a microbiologia envolve o estudo de organismos procarióticos (bactérias,
archaeas), eucarióticos (algas, protozoários, fungos) e também seres acelulares (vírus).
Tendemos a associar estes pequenos organismos somente a doenças graves
(Aids), a infecções desagradáveis (enterites), ou a fatos inconvenientes como a
deterioração dos alimentos. Contudo, a maioria dos microorganismos contribui de modo
essencial na manutenção e no equilíbrio dos organismos vivos (Quadro 01).
Quadro 01 – Importância dos microorganismos para o homem, animais e para o
planeta.
Grupo Importância
Bactérias - Produtores de medicamentos e vacinas
- Controle biológico e biorremediação
- Produtores de alimentos: iogurte, fixaçãode
nitrogênio
- Produtores de ácidos e vitaminas
- Auxílio na digestão dos alimentos
- Aplicações comerciais (jeans)
- Bioterrorismo
Algas e microorganismos marinhos - Fotossintetizantes
- Base da cadeia alimentar nos oceanos,
rios e lagos
Vírus - Controle biológico
- Engenharia genética (vetores de
terapiagenética)
Fungos - Produtores de alimentos: queijos,
bebidasalcoólicas, manteiga, picles, molho de
soja
- Produtores de antibióticos e antifúngicos
- Maiores decompositores do planeta
- Controle biológico
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Apesar de uma minoria dos microorganismos ser patogênica, o conhecimento
prático a respeito dos micróbios é necessário, principalmente para os profissionais da
medicina e das ciências relacionadas à saúde.
Atualmente sabemos que os microorganismos são encontrados em quase todos os
lugares. Há pouco tempo atrás, antes da invenção do microscópio, os micróbios eram
desconhecidos pelos homens. Milhares de pessoas morreram devido a epidemias
devastadoras, cujas causas não eram conhecidas. Famílias inteiras pereceram, pois as
vacinas e os antibióticos não estavam disponíveis para combater as infecções.
Enfim, os microorganismos são diminutos, abundantes, adaptáveis e necessários
para a existência de outras formas de vida, desempenhando um papel fundamental na
formação e na manutenção do planeta como o conhecemos.
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é ingerido por um gato, os parasitos reproduzem-se no intestino do felino e são, ao final,
lançados junto com as fezes ao meio ambiente para o início de um novo ciclo infeccioso.
A predação microbiana tem sido difícil de ser estudada em laboratório, pois 99%
dos microorganismos não foram cultivados. Existe cerca de um milhão de bactérias por
mililitro de água do mar, número este menor que o esperado levando em conta a
disponibilidade de nutrientes disponível para os micróbios marinhos. Por que isso ocorre?
Isso ocorre pelo fato de que os microorganismos são controlados pelos seus predadores.
Os principais predadores das bactérias são os protistas (ciliados e dinoflagelados),
eucariotos unicelulares que vagam pelos oceanos. Existem ainda os vírus bacterianos ou
fagos, que vivem às custas de bactérias marinhas.
AGENTE GRUPO
Staphylococcus spp. Gram-positivo
Stretococcus spp. Gram-positivo
Moraxella spp. Gram-positivo
Nocardia spp. Gram-positivo
Bacillus spp. Gram-negativo
61
CAPÍTULO X: Classificação dos microorganismos
62
Fungos: são organismos eucariotos (possuem um núcleo definido), que contém o
material genético (DNA) envolto por um envelope especial chamado de membrana
nuclear. Os fungos podem ser unicelulares ou multicelulares. Os cogumelos são os
maiores fungos multicelulares, parecem com plantas, mas não realizam fotossíntese. Os
fungos verdadeiros apresentam a parede celular composta, principalmente, por uma
substância chamada de quitina.
As formas unicelulares dos fungos, as leveduras, são microorganismos ovais
maiores que as bactérias. Os fungos mais típicos são os bolores(fungos filamentosos),
que formam massas visíveis chamados de micélios, compostas de longos filamentos
(hifas) que se ramificam e se entrelaçam (como observado no pão mofado).
Os fungos podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.
Obtêm a alimentação por meio da absorção de soluções de matéria orgânica
presentes no ambiente,como o solo, a água, um animal ou uma planta hospedeira.
63
10.2 Célula Procariótica e Célula Eucariótica
64
Figura 41 – Célula Procariótica
65
CAPÍTULO XI: Bactérias
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Figura 43 – Formas das bactérias
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Parede celular de bactérias gram-positivas: consiste em muitas camadas de
peptideoglicana, formando uma estrutura rígida e espessa. Além disso, as paredes
celulares das bactérias gram-positivas contêm ácidos teicoicosquefunciona como um
antígeno da parede, tornando possível identificar bactérias gram-positivas.
Muitas células são capazes de se mover. Algumas bactérias têm ainda outros
componentes externos que são importantes para a sobrevivência em determinadas
condições presentes.
Entre as possíveis estruturas externas encontradas na parede extracelular dos
procariotos estão o glicocálice, os flagelos, as fimbrias e pili (Figura 45).
68
Figura 45 – Estruturas externas à parede celular
A. Glicocálice
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cápsula
Streptococcussp(cárie)
B. Flagelos
Flagelo significa chicote – longo apêndice filamentoso que serve para locomocão.
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Muitas bactérias gram-negativas contêm apêndicesmais curtos, retos e finos que
os flagelos. São usados mais para a fixação e transferência de DNA que para mobilidade.
Essas estruturas são formadas por uma proteína denominada de pilina.
As fímbrias (Figura 48) podem ocorrer nos pólos da célula
bacteriana, ou podem estar homogeneamente distribuídas em
toda a superfície da célula. Podem variar de algumas
unidades a muitas centenas por célula. São envolvidas na
formação dos biofilmes, promovendo uma tendência a se
aderir às superfícies e umas às outras.
A. Membrana Citoplasmática
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Figura 50 – A membrana plasmática tem um arranjo de “mosaico fluido”: dupla
camada de fosfolipídeos, aonde as cabeças dos fosfolipídeos ficam voltadas para os
meios externo e interno da célula e as caudas ficam voltadas uma para a outra. As
proteínas podem ser fixas como as integrais ou móveis como as periféricas.
Funções da membrana:
Este tipo de transporte ocorre sem gasto de energia e sempre a favor do gradiente
de concentração.
Tipos: Difusão simples, Difusão facilitadae Osmose.
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Figura 53 – Passagem do soluto do meio externo que está com alta concentração
do soluto para o interior da célula que está com baixa concentração do soluto. Para
isto acontecer é necessário a ajuda de proteínas carregadoras da membran.
B.1.3 Osmose
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Solução hipertônica é um meio que contém maior concentração de solutos que de
dentro da célula. A maioria das células colocadas em meio hipertônico murcha e entra em
colapso ou plasmólise, pois a água sai da célula por osmose.
O movimento de uma substância por transporte ativo geralmente ocorre de fora para
dentro, mesmo que a concentração seja muito maior no interior da célula. Ao realizar o
transporte ativo, a célula utiliza energia na forma de Trifosfato de Adenosina (ATP) para
mover as substâncias através da membrana plasmáticas (Figura 55). Entre as
substâncias ativamente transportadas estão os íons (Na, K, H, Ca e Cl), os aminoácidos e
os açúcares simples. Embora essas substâncias também possam ser movidas para
dentro da célula por processos passivos, sua movimentação por processos ativos pode ir
contra o gradiente de concentração, permitindo a célula acumular o material que
necessita.
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Figura 55 – Transporte ativo de Na+ e K+.
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CAPÍTULO XII: Crescimento Microbiano
12.1 Introdução
12.3.1 Temperatura
A maioria dos microorganismos cresce bem nas temperaturas ideais para os seres
humanos e animais. Contudo, certas bactérias são capazes de crescer em extremos de
temperatura que certamente impediriam a sobrevivência de quase todos os organismos
eucarióticos.
Cada espécie bacteriana cresce a uma temperatura ótima específica. A
temperatura ótima de crescimento é a temperatura na qual a espécie cresce melhor.
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Os microorganismos são classificados em três grupos principais (Figura 57), com
base em sua faixa preferida de temperatura: os psicrófilos, que crescem em baixas
temperaturas, os mesófilos, que crescem em temperaturas moderadas; e os termófilos,
que crescem em altas temperaturas.
12.3.2 pH
79
No entanto, algumas bactérias chamadas de acidófilas, são resistentes a acidez.
Ex.Helicobacterssp., bactéria responsável por gastrite aguda, úlceras (gástricas e
duodenais),dor abdominal e até câncer no homem e animais.
12.4.1 Classificação
80
Os anaeróbicos aerotolerantes não podem utilizar o oxigênio para
crescimento,mas o toleram relativamente bem. Ex.: Lactobacilos utilizados na produção
de alimentos ácidos fermentados, como queijos e picles.
Poucas bactérias são microaerófilas, as quais requerem oxigênio, mas só
crescem em concentrações de oxigênio inferiores a do ar. Em um tubo teste de meio
nutritivo sólido, essas bactérias crescem apenas no fundo, onde somente pequenas
quantidades de oxigênio difundiram-se no meio.
81
CAPÍTULO XIII: Fungos
13.1 Introdução
Eles são formados pelos fungos que, em certas condições, crescem em paredes,
na roupas, nos sapatos, no pão, nas frutas, nas verduras.
São as doenças também causadas por fungos. As frieiras dos dedos dos pés e a
monilíase ou "sapinho" são exemplo de micoses que ocorrem em seres humanos. Mas
eles também causam doenças em outros animais e nas plantas, por exemplo, incluindo
espécies cultivadas.E quanto aos champignons, que são cogumelos comestíveis muito
apreciados em certos pratos? Você já os experimentou?
Eles têm vida livre ou não, e são encontrados nos mais variados ambientes,
sobretudo em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica.
Os fungos são seres vivos sem clorofila, e podem ser unicelulares como as
leveduras ou pluricelulares, como o cogumelo.
A parede celular de suas células apresentam açúcar quitina que torna a parede
mais rígida.
As hifas, que formam a maioria dos fungos pluricelulares, crescem e vivem escondidas
sob o solo, sob a casca do tronco de árvore ou sob a matéria orgânica, isto é, restos de
seres vivos.
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No cogumelo-de-chapéu, o micélio apresenta em seu "chapéu" muitas hifas férteis,
produtoras de esporos - unidades relacionadas com a reprodução desses fungos.
Os fungos não possuem clorofila, são heterótrofos, portanto não são capazes de
produzir o seu próprio alimento. Eles podem ser decompositores, parasitas ou viver
associados a outros seres, conforme você verá a seguir.
Decompositores
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Parasitas
84
Usar meias claras, limpas e bem secas.
Manter as unhas curtas e limpas.
Liquen na rocha
Produção de pão
Produção de queijos
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Queijo Roqueforti
Certos fungos produzem toxinas poderosas, que vêm sendo objeto da pesquisa
farmacêutica. Muitos fungos produzem substâncias denominadas ciclopeptídios,
capazes de inibir a síntese de RNA mensageiro nas células animais. Basta a ingestão de
um único corpo de frutificação (cogumelo) do basidiomiceto Amanita phalloides, por
exemplo, para causar a morte de uma pessoa.
87
CAPÍTULO XIV: Virus
14. 2 Virion
88
Exemplos de vírus
Bacteriófagos
Os bacteriófagos podem ser vírus de DNA ou de RNA que infectam somente organismos
procariotos. São formados apenas pelo nucleocapsídeo, não existindo formas
envelopadas. Os mais estudados são os que infectam a bactéria intestinal Escherichia
coli, conhecida como fagos T. Estes são constituídos por uma cápsula protéica bastante
complexa, que apresenta uma região denominada cabeça, com formato poligonal,
envolvendo uma molécula de DNA, e uma região denominada cauda, com formato
cilíndrico, contendo, em sua extremidade livre, fibras protéicas.
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A reprodução ou replicação dos bacteriófagos, assim como os demais vírus, ocorre
somente no interior de uma célula hospedeira.
No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são
interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo
tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo.
Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos,
então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos
bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através
desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os
vírus utilizam o equipamento bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína
(Capsídeo).
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No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA
viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA
da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como
reprodução e ciclo celular. Durante o processo de divisão celular, o material genético da
célula, juntamente com o material genético do vírus que foi incorporado, sofrem
duplicação e em seguida são divididos equitativamente entre as células-filhas. Assim,
uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que passar por
mitose e todas as células estarão infectadas também. Sintomas causados por um vírus
que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a
aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns
exemplos incluem a AIDS e herpes.
Desde abril de 2009 os noticiários têm dado ênfase a uma nova gripe que,
segundo a Organização Mundial de Saúde, foi considerada uma pandemia, isto é, uma
doença que afeta um grande número de pessoas ocorrendo, praticamente, em todo o
mundo. Trata-se da gripe “A”, outrora denominada de gripe suína, uma vez que seu
causador, o vírus H1N1, fora isolado pela primeira vez num porco, em 1930. Com as
seguidas modificações em seu material genético, as chamadas mutações, o vírus
tornou-se capaz de vencer a barreira interespecífica e, agora, infecta também seres
humanos. Veja o quadro a seguir.
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O índice de mortalidade da doença oscila entre 0,2 e 0,4% dos casos, o que está
muito próximo da gripe clássica. Uma característica forte da gripe A é rápida instalação do
vírus nos pulmões, o que ocasiona complicações respiratórias que merecem atenção
especial, devido à severa insuficiência respiratória. Também podem ocorrer lesões graves
nos músculos, o que pode afetar os rins e o coração, com risco de morte. Como os
sintomas da gripe A se confundem com as de uma gripe comum, a procura por
atendimento médico deve ser imediata, assim que os sintomas gripais ocorrem e a
pessoa tem (ou teve) contato com pessoas que foram infectadas com o
vírus influenza A ou, ainda, que moram em locais com registro de casos da nova gripe.
Não é recomendado que a pessoa com sintomas passe 48 horas sem procurar
atendimento médico. O alerta deve ser levado ainda mais a sério, caso a pessoa esteja
inclusa em grupo de risco, que são:
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Referências Bibliográficas
Bibliografia Básica:
Bibliografia Complementar:
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