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Validade

Resultados inválidos se:

1. Validade >/= 2

2. 12+ itens não respondidos ou duplamente assinalados

3. Nível de revelação <145 ou >590 (resultado bruto)

As Escalas de Verdade

Nível de Revelação (Escala X):

BR < 35 indica hesitação, reserva, ou mesmo falta de vontade para entrar em contacto com
sentimentos e problemas psicológicos

BR > 75 sugere uma atitude muito aberta e reveladora

Padrão de Desejabilidade (Escala Y):

BR > 75 revelam uma tendência para passar uma imagem favorável, se não mesmo cativante, do
próprio. Quanto mais elevado o resultado maior foi a preocupação em esconder as dificuldades
psicológicas ou interpessoais.

Medida de Humilhação (Escala Z):

BR > 75 revelam um sujeito com tendência para se desvalorizar ou depreciar a si próprio,


apresentando dificuldades emocionais e interpessoais, mais proeminentes que aquelas descobertas
após uma revisão objectiva. Valores particularmente elevados podem significar um pedido de ajuda,
um chamar de atenção, por um paciente que experimenta uma perturbação emocional muito
inquietante.

Quando Padrão de Desejabilidade e Medida de Humilhação apresentam valores elevados


simultaneamente, indicam pacientes invulgarmente reveladores.

São efectuadas correcções aos resultados BR das Escalas S, C, A, H e D, a partir do grau em que
diferem os resultados entre a Escala Y (Padrão de Desejabilidade) e a Escala Z (Medida de umilhação).

(Ponderado através da fórmula: BRY-BRZ/10).


Interpretação dos Resultados
Perfil tem mais valor interpretativo que as escalas isoladas!

Num primeiro momento da interpretação, deve proceder-se à separação entre as escalas que
ilustram o Padrão Clínico de Personalidade (1,2,3,4,5,6A,6B,7,8A,8B), aquelas que indicam a presença
de Perturbação Severa da Personalidade (S,C,P), aquelas que revelam Síndromas Clínicos Moderados,
ou neuróticos (A,H,N,D,B,T), e as escalas que remetem para Síndromas Clínicos Severos, ou psicóticos
(SS, CC, PP).

Cada secção do perfil reflecte diferentes e importantes dimensões, da totalidade clínica. Por esta
razão, o utilizador deve começar por dividir o perfil, numa série de subsecções, focando inicialmente
as elevações escalares relevantes e padrões de perfil dentro de cada secção.

As Escalas Clínicas
Padrões básicos de personalidade:

Perfil: compreende as 2 ou 3 escalas mais elevadas, principalmente se BR > 75 (exceção: resultados


BR genericamente baixos; BR < 60 não permite interpretação). Permite e identificar várias dimensões
do padrão interpessoal, afectividade, estilo cognitivo e tendências comportamentais daquele
paciente.

Perturbações da personalidade patológica

Analisar cada escala individualmente.

BR < 60 não permite informação diagnóstica precisa.

BR = 73-84 nível crónico e moderadamente severo de funcionamento da personalidade

BR > 85 padrão de personalidade mais descompensado

Síndromas de sintomas clínicos

Analisar cada escala isoladamente

BR = 60-74 resultados sugestivos, mas não são suficientemente indicativos de sintomas patológicos,
excepto quando são os resultados mais elevados deste segmento do perfil.

BR = 75-84 presença da perturbação dessa escala

BR > 85 fortes indícios da presença daquela entidade psicopatológica

Psicopatologia severa

BR > 74 indicação de funcionamento psicótico

BR >=85 forte evidência de funcionamento psicótico

1. Analisar escalas individualmente.


2. Analisar à luz do perfil de personalidade

Integrar personalidade e psicopatologia

1. interligar padrões básicos de personalidade (de 1 a 8B) e perturbações de personalidade


patológica (S,C,P), desde que, nestas últimas, BR > 75;

2. mencionar, não apenas a psicopatologia manifesta (escalas de A a PP), mas também o carácter
distintivo que o paciente apresenta, tendo em conta aquele estilo de personalidade particular

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