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Durer diz no evangelho segundo Saramargo que Jesus é uma narrativa

histórica

“O escritor C. S. Lewis, que era professor da Universidade de Cambridge e


inicialmente um agnóstico,” diz: "Você pode silenciá-lo, julgando-o tolo; pode
cuspir nele e matá-lo, julgando-o um demônio; ou então, cair a seus pés e
chamá-lo Senhor e Deus. Mas não me venha com tolices condescendentes,
afirmando ser ele um grande mestre humanista. Ele não nos deixou esta
alternativa. Não era sua intenção fazê-lo."

William Lecky, um dos mais notáveis historiadores da Grã-Bretanha e um


zeloso combatente do cristianismo organizado, escreve: ... Um registro simples
desses três curtos anos de vida ativa tem feito mais para regenerar e amenizar
a humanidade que todos os tratados filósofos e as exortações dos moralistas."

O historiador Phillip Schaff diz: "Este testemunho, se não for verdadeiro, é a


mais absoluta loucura ou blasfêmia. Mas esta hipótese não subsiste um
instante sequer, num confronto com a pureza moral e a dignidade de Jesus,
reveladas em cada palavra e obra sua, e reconhecidas pelo consenso
universal...
Ninguém morre por uma mentira.
Eles foram torturados e flagelados, e, por fim, tiveram que enfrentar a morte por
métodos de execução dentre os mais cruéis então conhecidos:
1. Pedro — crucificado 2. André — crucificado 3. Mateus — morte pela espada
4. João — morte natural 5. Tiago, filho de Alfeu — crucificado 6. Filipe —
crucificado 7. Simão — crucificado 8. Tadeu — morto a flechadas 9. Tiago,
irmão de Jesus — apedrejado 10. Tome — traspassado por uma lança 11.
Bartolomeu — crucificado 12. Tiago, filho de Zebedeu — morte pela espada.
A resposta que geralmente recebo em rebatida é a seguinte: "Ora, muitas
pessoas já morreram por causa de uma mentira; o que isto prova?" Sim, muitas
pessoas já morreram por causa de mentiras, mas eles pensavam tratar-se de
uma verdade. Seria difícil encontrar onze pessoas, na História, que estivessem
dispostas a morrer em defesa de uma mentira, sabendo que era mentira.
Precisamos estar a par de vários fatores para apreciar melhor os feitos deles.
Primeiro, sempre que os apóstolos escreviam ou falavam, eles o faziam como
testemunhas oculares dos eventos que descreviam. Pedro disse: "Porque não
vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos
testemunhas oculares da sua majestade." (2 Pe 1.16.) Eles sabiam claramente
a diferença que havia entre o mito, a lenda e a realidade. João enfatizou este
aspecto de testemunho ocular do conhecimento dos judeus: "O que era desde
o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios
olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao
Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos
testemunho, e vô-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos
foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros,
para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco." (1 lo 1.13.) Lucas
declarou: "Visto que muitos houve que empreenderam uma narração
coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram
os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares, e ministros da
palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação
de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma
exposição em ordem." (Lc 1.1-3.)

Paul Johnson
o reino de Herodes era próspero, e a Galileia, embora considerada selvagem e
primitiva pelos sofisticados judeus urbanos de Jerusalém, não era atrasada
economicamente. Os judeus da Galileia comiam bem. Havia abundância de
ovelhas, criadas para dar lã e carne.
MATRIMÔNIO
Nazaré era uma pequena cidade da Galileia em 4 a.C., com muitas pequenas
oficinas e artesãos. Um deles era José, um carpinteiro que descendia da tribo
de Judá tribo do rei Davi e podia recitar sua ascendência. Provavelmente era
alfabetizado (em aramaico, o idioma vernáculo, e no sagrado hebraico), como a
maioria dos judeus. Tomara como futura noiva uma adolescente, com
aproximadamente dezesseis anos de idade, chamada Maria, também da casa
de Davi e muito provavelmente sua parente
O casamento de ambos aconteceria no ano seguinte. Ela vinha de uma família
respeitável, sabia ler e escrever, cozinhar, tecer e costurar, e se preparava
para ser a esposa diligente de um comerciante próspero. Tinha ótima memória
e anos mais tarde seria a principal fonte de são Lucas, o médico
de idioma grego cujo Evangelho trata mais profundamente do nascimento e da
infância de Jesus. Segundo Lucas,
NASCIMENTO
pastores locais, "que durante as vigílias da noite montavam guarda a seu
rebanho", se assustaram com uma luz que os envolveu e que identificaram
como uma visão angelical — "e ficaram tomados de grande temor". Mas o anjo
lhes disse: "Não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria (...) Nasceu-
vos hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor (...) encontrareis um recém-
nascido envolto em faixas deitado numa manjedoura." De repente juntou-se ao
anjo um coro celestial cantando: "Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na
terra aos homens que ele ama!

O que Lucas não relata Mateus relata a visita dos Reis magos que vieram do
Oriente.
Pois os magos eram astrólogos,
acostumados a estudar os céus e fazer prognósticos a partir das mudanças
nas configurações das estrelas. Em função da posição de uma estrela
específica, acreditavam que havia nascido o rei dos judeus. Foram a Jerusalém
e se apresentaram à corte de Herodes, pedindo que lhes fosse indicado o
caminho. Herodes, o Grande.
Desconfiado e cruel, matou mais de quarenta esposas, filhos e parentes
próximos, freqüentemente com peculiar atrocidade, devido a conspirações
reais ou imaginárias contra seu governo e sua pessoa. A medida que seu
reinado chegava ao fim — o último ano de sua vida foi o ano do nascimento de
Jesus —, suas desconfianças aumentaram,

O pânico de Herodes de que o rei menino roube o reino leva ao maior de seus
crimes em uma longa vida de malfeitorias. Ele enviou assassinos armados "e
mandou matar, em Belém e em todo seu território, todos os meninos de dois
anos para baixo" (Mt 2:16). Foi seu último ato. Semanas depois estava morto.

Exegese textual
Um menino nos nasceu
1. Essa criança nascerá de uma virgem na cidade de Belém (Mq 5.2). a. Essa
promessa cumpriu-se (Mt 1.22-25). b. Ele brotou como uma raiz de uma terra
seca (Is 53.2). c. Foi-nos dado para salvação, e não aos anjos (Hb 2.16). 2.
"Um filho se nos deu". a. Ele é a maior dádiva de Deus (Jo 3.16; Rm 8.32). b.
Ele é chamado Filho de Deus por causa do seu nascimento sobrenatural e
provado como tal através da ressurreição (Rm 1.4). 3. "O governo está sobre
os seus ombros". a. Enquanto ele viveu na terra, o seu reino não era deste
mundo (Jo 18.36). b.Todavia, em breve, ele irá reinar, porque a autoridade lhe
foi dada sobre toda carne (Mt 28.18; Fp 2.9-11). 4. "Seu nome é Maravilhoso"
(Jz 13.18). a. Ele é uma criança, mas mesmo assim é o Deus Todo-Poderoso.
b. Ele é maravilhoso tanto na sua pessoa como nos seus ministérios, porque
ele é rei, sacerdote, profeta, médico, pastor, etc. c. Ele é singular no amor e no
sofrimento, na pobreza e na riqueza.
Is 9.6
5. "Conselheiro". a. Um profeta dos mistérios (Ap 3.14-22). b.Todos podem se
valer dos seus conselhos (Tg 1.5). 6. "Deus Forte". a. Ele é chamado de
grande Deus (Tt 2.13). b. O verdadeiro Deus (1 Jo 5.20). c. Por intermédio
dele, tudo foi criado (Jo 1.1-3). d. A quem se deve adoração divina (Hb 1.6; Ap
5.12-13). e. Onisciente, onipotente, onipresente (Jo 16.30; Ap 1.8; Sl 139.7-10).
7. "Vencedor" (Ap 19.11-21). 8. "Pai da Eternidade". a. O mesmo no passado e
no futuro. b. Ele é o cabeça de uma nova família, todos os crentes são sua
posteridade (Is 53.10). c. Ele diz que nós seremos seus filhos (Ap 21.7). 9.
"Príncipe da Paz". a. Ele é o príncipe da casa de Davi. b. O príncipe dos reis da
terra, também chamado de Príncipe (Autor) da vida (Ap 1.5; At 3.15). c. Em
especial, Príncipe da Paz. Todos que nele creem têm paz com Deus (Rm 5.1).
d. Em breve, ele reinará sobre toda face da terra (Is 2.4; Sl 110.1).

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