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1. INTRODUÇÃO
2. TIPOS
3. CONSERVAÇÃO PREVENTIVA
5. CONSERVAÇÃO EMERGENCIAL
Figura 1
Conservação preventiva
CONDIÇÃO DO PAVIMENTO
C1
Conservação corretiva
C2
Conservação emergencial
TEMPO
3
A redução da condição de qualidade do pavimento reduz com o tempo, mais lentamente,
quando se usa a Conservação Preventiva, Curva B da Figura 2
Reconstrução ou reabilitação
Figura 2
Condição do pavimento
Recuperação
B
Recuperação
A
NL
t1 t2 t3 t4 t5
Tempo de atuação do tráfego
Esta redução da qualidade é mais rápida quando não é feita da conservação preventiva,
mas somente a conservação de rotina ou corretiva, curva A da Figura 2.
Além disso, o custo da conservação preventiva é menor que o custo da corretiva.
As condições do pavimento, sem conservação preventiva, caem a um nível limite NL,
que exige recuperação ou reconstrução num tempo t1, curva A da Figura 2.
O pavimento com conservação preventiva atingirá o mesmo nível limite NL num tempo
maior t2, curva B. Num determinado período, o número de vezes que o pavimento será
reconstruído ou reabilitado será menor quando a Conservação Preventiva é praticada e
consequentemente haverá uma redução no custo global da conservação, pela redução do número
de recuperações.
A Fundação para Preservação dos Pavimentos FP2, americana, baseada em estudos de
custos realizados por várias Organizações Rodoviárias apregoa o sucesso da conservação
preventiva em termos financeiros: cada dólar gasto agora (conservação do pavimento)
corresponde à uma economia da ordem de 6 dólares no futuro. Isto significa que a
conservação preventiva além de manter o pavimento em melhores condições de rolamento, gera
uma redução acentuada no custo global da conservação, cujos recursos normalmente são
insuficientes.
(5) Recapeamento com mistura asfáltica a quente (HMA Hot mix Asphalt)
HMA é mistura de alta qualidade, a quente, constituída por cimento asfáltico
e agregado denso, de alta qualidade, compactada formando uma massa uniforme
densa.
É empregada para o recapeamento do pavimento com o objetivo de correção
de deformações superficiais, e fornece um suporte estrutural ao pavimento.
(6) Fresagem
Consiste na remoção do revestimento asfáltico em pequenos fragmentos,
resultante do processo operacional do equipamento conhecido como Fresadoras.
É utilizada na remoção de ressaltos dos pavimentos.
Micro revestimento
Lama asfáltica
(Fog Sial)
Capa selante
Fresagem (3)
Rugosidade superficial
Sem problemas de estabilidade x x x
Com problemas de estabilidade x
Sulcos x x
Trincas de fadiga (1) x x x x x
Trincas transversais e longitudinais x x x x x
Exsudação x x x
Desagregação x x x x
X = tratamento adequado
(1) Somente para superfícies com nível baixo de trincas de fadiga.
A conservação preventiva não é aplicável para níveis de severidade de fadiga médio a alto.
Nível baixo: menos de 1% de área dos trilhos apresentam trincas de fadiga.
Nível médio: 1 a 10% da área apresentam trincas de fadiga.
Nível alto: mais de 10% da área dos trilhos apresentam trincas de fadiga.
Ela é usada para propiciar uma superfície densa, impermeável, com resistência a derrapagem
quando molhada.
(2) Recapeamentos finos: estão constituídos por uma mistura asfáltica a quente, que é usada para
melhorar a qualidade da superfície do pavimento, corrigindo irregularidades, melhorando o atrito
superficial e a drenagem. Em geral têm espessura da ordem de 35mm.
(3) Fresagem é uma técnica de conservação corretiva.
custo unitário do m 2
Custo anual equivalente
Expectativa de vida do tratamento(anos)
1) Expectativa de duração dos tratamentos; No segundo grupo são apreciados os seguintes atributos:
2) Custo real de cada um
3) Qualidade dos materiais disponíveis 1) interrupção do tráfego
4) Empreiteiros qualificados para o serviço 2) Ruído
5) Estrutura do pavimento 3) Atrito superficial
6) Condições climáticas que afetam a execução
7) etc..
7
OCORRÊNCIA DA RUGOSIDADE
TMD
(Tráfego Médio Diário)
Figura 3
8
TMD
Tráfego Médio Diário
Conservação preventiva
não é indicada
Figura 4
9
TIPO DE TRINCAS
Figura 5
TRINCAS
(1) Trincas associadas às cargas
As mais importantes são as trincas longitudinais e as trincas por fadiga..
As trincas nos trilhos dos veículos associadas com o efeito cumulativo das cargas são uma clara indicação da
deterioração estrutural e perda da capacidade suporte do pavimento.
As estratégias de reabilitação tême em foco a remoção e substituição do revestimento e, em alguns casos, também,
de outras camadas do pavimento (base, sub-base)
Os níveis deste tipo de defeito são;
a) Baixo : menos de 1% da área dos trilhos dos veículos apresenta trincas associadas ás cargas dos veículos, que
podem começar com uma única trinca longitudinal.
b) Moderado : de 1% a 10% da área dos trilhos apresentam trincas interligadas.
c) Alia : 10% ou mais das áreas dos trilhos apresentam trincas associadas a carga. Progressão rápida destas trincas
pode atingir toda área.
(2) Trincas não associadas às cargas
São trincas transversais e longitudinais, ou em blocos, que se desenvolvem num pavimento asfáltico a) quando ele
envelhece, ou b) quando suporta tensões térmicas associadas ao ciclo diário da temperatura, ou c) por qualquer
outra causa, não associada a carga aplicada pelos veículos.
Os tratamentos para este tipo de defeito são indicados para evitar a intrusão da umidade e retardar a velocidade de
surgimento das trincas na superficie do pavimento.
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CONDIÇÃO ESTRUTURAL
TMD
Tráfego Médio Diário
Pintura asfáltica Leve Pintura asfáltica Leve Pintura asfáltica Leve Conservação preventiva
ou ou ou não é indicada
Capa selante Capa selante Capa selante
Figura 6
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QUADRO V
CUSTO DA CONSERVAÇÃO
REHABILITAÇÃO / RECONSTRUÇÃO
É MAIS CARA
CONSERVAÇÃO Figura 7
PREVENTIVA
É MAIS BARATA
IDADE
CONSERVAÇÃO MENOS
FREQUENTE TEM BAIXO
CUSTO ANUAL
IDADE
A superposição das duas curvas das figuras 7 e 8 fornece o ponto ótimo de aplicação do
tratamento da conservação preventiva, Figura 9.
Estas curvas teóricas devem ser calculadas para valores reais. Isto envolve estudos
complexos de custos, não disponível em muitos Órgãos Rodoviários.
Como orientação básica, geralmente os tempos ótimos para aplicação dos vários
tratamentos estão apresentados no Quadro VI.
Estes tempos são considerados para pavimentos sem problema estrutural.
Os tempos reais para os vários tratamentos podem variar com o nível do tráfego e as
condições ambientais.
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CURVA RESULTANTE DA
SUPERPOSIÇÃO DAS DUAS CURVAS
CURVA
“CUSTO ANUAL DE CONSERVAÇÃO”
CUSTO TOTAL
EM FUNÇÃO DA IDADE
CUSTO DA CONSERVAÇÃO
(rehabilitação)
EM FUNÇÃO DA IDADE
IDADE
MOMENTO OPORTUNO
PARA APLICAÇÃO DO
TRATAMENTO DA
CONSERVAÇÃO PREVENTIVA
Figura 9
QUADRO VI
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Revisado em setembro / 09