Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O primeiro tipo de expedições que Portugal enviou ao Brasil tinha por finalidade reconhecer o litoral da
nova terra descoberta, sendo, por isso, denominadas expedições exploradoras.
Primeira Expedição, 1501: Com o objetivo de fazer uma exploração geográfica da terra, em 1501 foi
enviada a primeira expedição, comandada por Gaspar de Lemos e contando com a participação de Américo
Vespúcio.
Segunda Expedição, 1503: Uma nova expedição exploradora foi organizada em 1503, sob o comando de
Gonçalo Coelho. Américo Vespúcio, que já havia participado da expedição anterior, era o comandante de
uma das embarcações. Tocaram o Brasil na Ilha de São João, que mais tarde foi chamada de Fernão de
Noronha. Ali a nau capitânia naufragou e a expedição se dividiu. Américo Vespúcio viajou rumo ao Sul,
fundando uma feitoria e um forte em Cabo Frio.
De maneira geral, considera-se que as chamadas entradas tinham a finalidade de expandir o território,
eram financiadas pelos cofres públicos e com o apoio do governo colonial em nome da Coroa de Portugal,
ou seja, eram expedições organizadas pelo governo de Portugal.
Em 1542 foram descobertas, pelos espanhóis, as minas do Potosí, no Alto Peru (hoje, Bolívia), o que
reforçou, na América Portuguesa, a crença de que também nela existiria abundância de metais preciosos.
São Vicente, 1531: Uma das últimas expedições em direção ao Peru foi organizada por Martim Afonso de
Sousa. Sob o comando de Pero Lobo, partiu em 1531 do litoral da Capitania de São Vicente, vindo a ser
chacinada pelos indígenas ou escravos.
Porto Seguro, 1554: A chamada Entrada de Porto Seguro ocorreu sob o governo-geral de Tomé de Sousa.
Sob o comando do castelhano Francisco Bruzo de Espinosa, partiu em 1553 ou 1554 da Capitania da Bahia,
conforme consta do processo da Inquisição movido contra o donatário Pero Pablo de com o Campo
Tourinho.
Outras Entradas:
1567 - Martim de Carvalho
1561 - 1561 - Brás Cubas, partindo de Santos, alcançou o planalto e seguiu pelo vale do rio Paraíba do
Sul até à serra da Mantiqueira, alcançando o vale do rio das Velhas de onde, a partir de sua foz, teria
seguido pelo vale do rio São Francisco até à barra do rio Paranamirim, retornando à Capitania de São
Vicente pelo mesmo percurso.
1572 - Sebastião Fernandes Tourinho
1572 - Antônio Dias
As bandeiras foram iniciativas de particulares, que, com recursos próprios, buscavam a obtenção de lucro
e os seus empreendedores, ficaram conhecidos como bandeirantes.
Bandeiras de prospecção: destinadas a encontrar recursos minerais rentáveis, sobretudo minas de ouro,
prata, cobre ou pedras preciosas;
Bandeiras de contrato: destinadas a destruir quilombos e recapturar escravos fugidos.
Na segunda metade do século XVII, face à crise econômica da agromanufatura açucareira, suscitada na
Colônia a partir da expulsão dos holandeses (1654), tornou-se imperioso identificar nova fonte de recursos.
Registrou-se, a partir de então, uma nova leva de expedições, a partir da vila de São Paulo, rumo aos
sertões.
Entre essas expedições, destacaram-se as de:
1664 - Matias Cardoso de Almeida
1668 - Lourenço Castanho Taques
1671 - Agostinho Barbalho
1673 - Matias Cardoso
1674 - Fernão Dias Paes Leme, pelo Caminho de São Paulo,.
1681 - Manuel de Borba Gato
1693 - Antônio Rodrigues Arzão
As monções eram expedições fluviais paulistas que partiam de Porto Feliz, às margens do Rio Tietê, com
destino às áreas de mineração na região do atual estado do Mato Grosso, com a finalidade de abastecê-las.
As canoas levavam mantimentos, ferramentas, armas, munições, tecidos, instrumentos agrícolas e
escravos negros, entre outras mercadorias para serem comercializados nos povoados, arraiais e vilas do
interior. Na volta, traziam principalmente ouro e peles.
Entre estas, destacaram-se:
1648 - Antônio Raposo Tavares
1671 - Antônio Paes
1672 - Manuel Dias da Silva
1673 - Antônio Pires de Campos
1673 - Sebastião Pais de Barros
1682 - Bartolomeu Bueno da Silva
1690 - Antônio Ferraz de Araújo e Manuel de Frias
1718 - Pascoal Moreira Cabral Leme