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 CADEIRAS SUSPENSAS EM CABO DE AÇO E CORDA

Pat. Req.

Veja também os vídeos: "CADEIRAS SUSPENSAS" e "TRABALHO COM CADEIRAS SUSPENSAS"

IMPORTANTE ESCLARECIMENTO AO SETOR DE SEGURANÇA:

O MTE, através da Portaria n° 1113 de 21/09/16, alterou o item 5 da NR-35 e impôs sérias
condições impeditivas de Trabalho com Cadeiras Suspensas, usando o sistema de proteção mostrado
na imagem:

A nova redação do item 5 da NR-35 tem 3 exigências que inviabilizam o sistema de proteção
utilizado na imagem acima, vejamos:

Item 5.2: O Sistema de Proteção contra queda deve ser adequado à tarefa a ser executada.

Item 5.10: O travaqueda deslizante guiado, deve atender às recomendações do fabricante, em


particular obedecer o comprimento máximo do extensor especificado.

Item 5.11: O talabarte não pode ser utilizado conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou
extensor do travaqueda com nós ou laços.

Efetuando uma Análise de Risco do Sistema de Proteção utilizado na imagem acima temos:

- Na imagem, constata-se que para viabilizar a execução dos serviços, ou seja, para dar liberdade de
movimentação ao trabalhador, o comprimento original do extensor do travaqueda que deveria estar
ligado diretamente à argola das costas do trabalhador foi aumentado, contrariando o novo item 5.10;

- Observamos também que o extensor do travaqueda deslizante foi conectado a um talabarte de


corda (amarelo), desobedecendo ao item 5.11.

Conclui-se desta forma que o uso do travaqueda deslizante ligado às costas do trabalhador induz o
usuário a descumprir os itens 5.10 e 5.11 da NR-35 e desta forma, podemos afirmar que o uso
do Travaqueda Deslizante com a conexão dorsal não é adequado ao trabalho com Cadeira
Suspensa, ou seja, seu uso desobedece também o item 5.2.

Vamos entender melhor porquê o uso do Travaqueda Deslizante nas costas não é adequado:

O QUE A NOVA REDAÇÃO DO ITEM 5 DA NR-35 NÃO PERMITE:

Em trabalho com Cadeira Suspensa a ligação do Travaqueda Deslizante às costas do trabalhador


(Figura 1 – Ligação Dorsal) não deve ser usada pelos seguintes motivos:

Para viabilizar a execução dos serviços, ou seja, para dar liberdade de movimentação do trabalhador,
constata-se que o comprimento original do extensor do Travaqueda é aumentado irregularmente,
com o uso de Talabarte ou corda, contrariando os novos itens 5.10 e 5.11 da NR-35.

Outro grave problema do uso da ligação dorsal ocorre quando houver rompimento do cabo de
sustentação da cadeira (Figura 2) o Travaqueda manterá o trabalhador em suspensão inerte e o
Ministério do Trabalho alerta que o resgate deverá ser feito em menos de 30 minutos, para não
causar a intolerância ortostática, que pode levar a morte.

CONCLUSÃO: o uso de Travaqueda Deslizante com ligação dorsal não deve ser usadopor
desobedecer os itens 5.2, 5.10 e 5.11 da NR-35 e poder gerar suspensão inerte com perigo de morte.

O QUE AGORA É PERMITIDO FAZER:


CADEIRA SUSPENSA COM TRAVAQUEDA INTEGRADO
Atualmente, todos os grandes fabricantes mundiais de cadeira suspensa utilizam travaqueda
integrado (Figura 3), pois é uma solução adequada, que dá mobilidade ao trabalhador e não gera o
risco de suspensão inerte, ou seja, havendo o rompimento do cabo de sustentação da cadeira, (Figura
4) o trabalhador permanece em sua posição normal de trabalho, aguardando o resgate.

Agora que você já conhece as novas restrições do MTE, apresentamos:

Todas as Cadeiras Suspensas Gulin, com seu travaqueda integrado, são dotadas de dupla trava de
segurança, conforme exigência da NR-18, com desempenho dinâmico comprovado por Laboratório
acreditado pelo Inmetro.

Travaqueda acoplado diretamente à estrutura da cadeira é o sistema de proteção contra


queda adequado à tarefa a ser executada, visto que:

1) Possibilita total facilidade de movimentação vertical sem necessidade de descumprir os novos


itens 5.10 e 5.11 da NR-35;

2) Não gera o risco de suspensão inerte, ou seja, havendo o rompimento do cabo de sustentação da
cadeira, o trabalhador permanece em sua posição normal de trabalho, aguardando resgate.
Produzimos quatro modelos: sempre é possível escolher o tipo mais adequado para
qualquer que seja o trabalho com movimentação vertical.

Todos os modelos são fabricados inteiramente em aço galvanizado e possuem assento


anatômico com dois mosquetões para prender baldes ou ferramentas. Obedecem às
exigências do Ministério do Trabalho e a norma NBR 14751 da ABNT. Devem ser
usadas com cinturão tipo paraquedista Gulin (modelo 102) e travaqueda Gulin
(modelo GA ou GC). São indicadas para movimentação de até 140 kg (pessoa mais
material de trabalho).

MODELO CS-1 Só desce em corda de poliamida (12 mm de diâmetro, resistência de


2.200 kgf). Possui com seu travaqueda integrado duas travas de
segurança, conforme exigência do Ministério do Trabalho (NR
18.15.51). Especialmente indicada em serviços de pintura e limpeza de
fachadas, onde se deseja serviço executado o mais rápido possível e a
operação possa ser feita na descida.

Pode ser colocada ou retirada em qualquer trecho da corda de qualquer


comprimento.

Peso: 7 kg.

Fácil funcionamento: basta acionar suavemente a alavanca controladora


para a cadeira descer suavemente. Quanto mais forte for o
acionamento, maior será a velocidade de descida.

Basta tirar a mão da alavanca para a cadeira parar imediatamente. Aconselhamos treinamento
em alturas de até 2 metros.
Fácil colocação da corda

a) Inserir a corda na argola passando pelo gancho.


b) Apertar a alavanca controladora de velocidade e deixar a corda presa.

c) Passar a corda no gancho de segurança.

MODELO CS-2
Sobe e desce em corda de poliamida (12 mm de diâmetro de
qualquer comprimento). Possui duas travas de segurança
acopladas às manoplas. Patenteado sistema de tração dispensa o
uso de peso na ponta da corda que pode ser colocada ou retirada
em qualquer trecho. Peso: 10 kg.

Fácil colocação da corda


A corda pode ser imediatamente colocada ou
retirada em qualquer ponto e não precisa ser
mantida esticada por um peso.

Sobe e desce em cabo de aço de qualquer


comprimento
Só usa cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro,
formação 6 x 19, com alma de aço, resistência de
1.500 kgf, sem lubrificação. Indispensável na
MODELO CS-3 manutenção industrial onde é necessário usar cabo
de aço resistente a jateamento de areia, vapores,
calor e solda.

O cabo de aço é galvanizado, porém, pode ser


inoxidável, para atender exigências das indústrias
alimentícias e farmacêuticas. Peso: 12 kg.
Fácil colocação do cabo
O cabo pode ser imediatamente colocado em
qualquer ponto e deve ser mantido esticado pelo
peso do próprio carretel, fornecido com a
cadeira, com o excesso do cabo enrolado.

MODELO CS-4
Especialmente indicada para espaços confinadosou
serviços em que o trabalhador tenha necessidade da
frente livre para fácil operação de ferramentas ou
instrumentos.

A movimentação é feita por outra pessoa (vigia) usando


um guincho Gulin modelo G-6. Peso: 6 kg.
AS NORMAS NBR 14626, 14627, 14628 E 14751 DA ABNT EXIGEM QUE OS
CABOS E AS CORDAS DAS CADEIRAS E TRAVAQUEDAS SEJAM FIXADOS EM
PONTOS OU SUPORTES DE ANCORAGEM QUE RESISTAM, NO MÍNIMO, 1.500
KGF.

FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO OU CORDAS SEM USO DE SUPORTES


Nesse caso, não há distância entre os cabos e a fachada,
sendo possível a movimentação da cadeira, com facilidade,
do solo ao penúltimo andar (figura 1).

IMPORTANTE:
As cordas e cabos de aço das cadeiras e dos travaquedas
não devem ser apoiados nas quinas, mesmo com proteção,
tipo borracha, visto que sofrem deformação permanente e
ficam com a resistência comprometida. Para sua correta
fixação é necessário usar corrente ou outro cabo de aço
(com diâmetro maior) ligados por meio de mosquetão ou
manilhas.

Fig. 1

FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO OU CORDAS COM USO DE


SUPORTES
Utilizando-se os suportes que deixam os cabos distanciados em pelo menos 30 cm
da fachada, é possível movimentar-se com facilidade do solo ao último andar
conforme as figuras 2 e 3.

Fig. 2
Fig. 3
INSTRUÇÕES DE USO DAS CADEIRAS SUSPENSAS:
Considerando que a NR-35 exige trabalhador capacitado para
usar a cadeira suspensa, apresentamos abaixo alguns
procedimentos que devem ser obedecidos.

A) INSTRUÇÕES INICIAIS PARA USO:


1. A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com
travaqueda e cinturão paraquedista (NR 18).
2. O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da
cadeira deve ser independente do ponto de ancoragem
do cabo do travaqueda e resistirem a, no mínimo, 1500
kgf (NR 18 e NBR 14751).
3. Os cabos de aço e as cordas da cadeira suspensa só
devem ser usados na vertical sem apoiar-se em
saliências ou quinas vivas (NBR 14751).
4. A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de
ancoragem deve ser feita com uso de cabo de aço
independente, corrente, mosquetão ou manilha, isto é,
não se deve usar o próprio cabo de aço da cadeira para
amarração (NBR 14751).
5. Executar a inspeção inicial da cadeira conforme pode ser
verificado nos vídeos "USO E INSPEÇÃO DAS CADEIRAS
SUSPENSAS CS-1, CS-2 e CS-3".
6. Constatar que o uso da cadeira suspensa está dentro do
prazo de validade (Nota: as cadeiras suspensas devem ser
revisadas a cada 12 meses, conforme exige a NBR 14751).

B) PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA MONTAGEM E ACESSO À CADEIRA:


1) A cadeira suspensa e seu travaqueda integrado devem ser
preparados por um trabalhador utilizando um cinturão tipo
paraquedista com um talabarte conectado a um ponto de
ancoragem do local (Fig.a).
2) O trabalhador só deve sentar-se à cadeira com o talabarte
conectado ao seu cinturão (Fig.b).
3) O trabalhador só deve soltar-se do talabarte após ligar seu
cinturão à cadeira (Fig.c).
NOTA: para sair da cadeira deve-se fazer o procedimento
inverso.
C) ORIENTAÇÕES GERAIS PARA USO CORRETO
O empregador deve comprovar que o trabalhador conhece e está familiarizado com os
seguintes procedimentos:
Cadeira CS-1 - Procedimentos indicados no vídeo "USO E INSPEÇÃO
DA CADEIRA SUSPENSA CS-1"

Cadeira CS-2 - Procedimentos indicados no vídeo "USO E INSPEÇÃO


DA CADEIRA SUSPENSA CS-2"

Cadeira CS-3 - Procedimentos indicados no vídeo "USO E INSPEÇÃO


DA CADEIRA SUSPENSA CS-3"

INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO DAS CADEIRAS:


1- Armazenar as cadeiras suspensas limpas e abrigadas das
intempéries em lugar seco.
2- Desmontar, limpar e engraxar as manoplas das cadeiras
CS-2 e CS-3 após uso de produtos químicos corrosivos ou
pastosos "tipo epóxi".
3- As cadeiras suspensas Gulin devem ser revisadas
anualmente pela EQUIPAMENTOS GULIN conforme
exigência da norma NBR 14751.

RESISTEM À CARGA ESTÁTICA DE 1.500 KGF CONFORME EXIGÊNCIAS DAS NORMAS DA ABNT

TRIPÉ T-1
Indicado para uso sobre bocais de acesso com até 1,1 m
de diâmetro. Produzido em resistente liga de alumínio,
altura regulável de 1,1 a 2,3 m, distância entre pernas de
1,1 a 1,7 m.
Possui duas roldanas em nylon e olhal para fixação de um
eventual terceiro cabo. Sapatas em duralumínio
antiderrapante, interligadas por corrente de segurança.

Fácil montagem, sem uso de ferramentas.


Peso: 14 kg.

Tripé T-1 usado com guincho e cadeira

TRIPÉ T-2
Indicado para uso sobre bocais de acesso com
diâmetro superior a 1,1 m ou em beirais. Produzido
em tubo de aço com acabamento antiferruginoso.

Possui uma roldana em nylon e olhal para fixação


de um segundo cabo. Peso: 32 kg.

Base de ancoragem: a estabilidade do tripé é


garantida por sua base constituída de 12 pesos de
Tripé T-2 usado com guincho e cadeira 25 kg, interligados por dois parafusos.

TRIPÉ T-3
Foto a

Moderno e prático sistema de trabalho em fachadas, com movimentação da base de ancoragem, no


terraço, por um só homem. Atende todas as exigências de segurança do Ministério do Trabalho e das
normas da ABNT. Resiste à carga de 1500 kgf, comprovado por laudo do Laboratório Falcão Bauer.
Fácil transporte por elevador ou escada. Montagem e desmontagem em apenas 10 minutos, com a
manipulação de, no máximo, 3 parafusos.

A base de ancoragem (40kg) possui rodas com revestimento de poliuretano, alojamento para 18 pesos
de 25 kg, barra vertical de conexão com diversas opções de montagem a uma viga (Foto a) ou duas
(Foto b) usando ou não o cavalete (20 kg) de altura ajustável. Cada viga com 2,5 m pesa 30 kg.

Fácil regra de uso:


Foto b

MONOPÉ-1
Indicado para uso em
base fixa "a" (22 kg)
instalada em beirais ou
em base móvel "b" (44 (a)
kg) sobre bocais com até
1,1 m de diâmetro.

O Monopé-1 (28 kg) é


giratório, para facilidade
de resgate pelo vigia.

Produzido em tubo de (b)


aço, com acabamento
antiferruginoso.
Monopé -1 com base fixa usado com
guincho e cadeira

Monopé -1 com base móvel usado com guincho


e cadeira

MONOPÉ-2

Indicado para fixação em olhal ou barra horizontal, situada de 1,5 a


3,5 m do piso.

Produzido em dois tubos de resistente liga de alumínio, encaixe


telescópico, comprimento variável de 2,2 a 3,5 m.

Possui olhal para fixação de um segundo cabo. Peso: 7 kg.

Monopé-2 usado com guincho

MONOPÉ-3
(a)

(b)

Indicado para entrada lateral em Espaço Confinado, o Monopé-3 (25 kg) possui dupla articulação
vertical, possibilitando flexibilidade para segura e rápida montagem dos equipamentos fora do
espaço e fácil giro do conjunto para dentro do local.

Pode ser usado em base fixa (a) na parede (8 Kg) ou em base fixa (b) no piso (30 Kg).
Produzido em tubos de aço, acabamento antiferruginoso, é usado com o guincho G-6 ou travaqueda
resgatador R-20R.

Detalhes de instalação e funcionamento, ver vídeo.

SUPORTE ESPAÇADOR SE-1


Indicado para fachadas retas. Pode
ser facilmente manuseado por uma
única pessoa. É ajustado junto a
quina da fachada por meio de duas
correntes de aço, com elos de, no
mínimo, 6 mm de diâmetro.

Possui duas barras horizontais que


atuam como degraus de uma escada,
para facilitar o acesso à cadeira.
Sugestão de suporte portátil bastante usado
em fachadas retas. (Não comercializado pela
Equipamentos Gulin).

SUPORTE ESPAÇADOR SE-2


Indicado para fachadas curvas e
tanques circulares. Pode ser
facilmente manuseado por uma única
pessoa.

Sugestão de suporte portátil para fachadas


curvas.
(Não comercializado pela Equipamentos
Gulin).

TRILHO INOX GULIN

A máxima produtividade das cadeiras é obtida com o uso do Trilho Inox


Gulin que oferece grande redução de tempo para limpeza das fachadas,
fator fundamental em áreas de circulação contínua de pessoas como
Shoppings, Aeroportos e outros. Outra vantagem do Trilho Inox é de não
prejudicar a estética da fachada, visto que o trilho é confundido com o
rufo de acabamento do beiral.

Amplos detalhes são apresentados no vídeo: "TRABALHO COM


CADEIRAS SUSPENSAS"

A - CABO DE AÇO.

USO:
1. Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e
travaquedas, são de construção 6 x 19, galvanizados ou inox.
São 6 pernas com 19 arames cada, torcidas em torno de uma
alma de aço. (Figura 1)

Figura 1

2. Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de


aço é aquele da sua circunferência
máxima. (Figura 2)

Figura 2

3. Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser


enrolado e desenrolado corretamente (Figura 4), a fim de não
ser estragado facilmente por deformações permanentes e
formação de nós fechados (Figura 3). Se o cabo for
manuseado de forma errada (Figura 5), ou seja, enrolado ou
desenrolado sem girar o rolo ou o carretel, o cabo ficará
torcido e formará laço. Com o laço fechado (Figura 3,
posição 2), o cabo já estará estragado e precisará ser
Figura 3
substituído ou cortado no local.
Figura 5
Figura 4

IMPORTANTE: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca pode


render serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este
defeito torna-se perigoso podendo causar graves acidentes.

4. Superlaço: os cabos de aço utilizados em nossos produtos são fornecidos com olhal
tipo superlaço, de máxima segurança, inviolável por lacre prensado industrialmente e com
sapatilha protetora. A construção deste superlaço é detalhado na Figura 6.

Figura 6
IMPORTANTE: mesmo sem o lacre e a sapatilha protetora, o olhal já suporta uma carga
superior à carga de trabalho (Figura 6, posição 5).

INSPEÇÃO:
Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto aos
seguintes problemas:
1. Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto.
2. Número de arames rompidos:

Cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 3


cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se, em
uma única perna, tiver 3 arames rompidos.
Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 5
cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se, em
uma única perna, tiver 3 arames rompidos.

3. Corrosão: quando se verificar a incidência de corrosão na galvanização.

Importante:

a) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo problemas
localizados, ele pode ser cortado e usado.

b) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado


grave, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número admissível de arames rompidos
não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame
rompido.

A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos mesmos.

MANUTENÇÃO:

1. Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e cantos afiados.

2. Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção
estrutural.

3. Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado


com grampos de aço galvanizado (Figura 7), conforme a regra:

Para cabo de aço com diâmetro de 4,8mm, usa-se 3 grampos 3/16”


com espaçamento entre si de 29mm.

Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm, usa-se 3 grampos 5/16”


com espaçamento entre si de 48 mm.

Importante:
Os grampos devem ser montados de maneira correta (Figura 7 - C) e
reapertados após o início de uso do cabo de aço.

Figura 7
4. Os cabos de aço da cadeira suspensa CS-3 e do Travaqueda GA não podem ser lubrificados para
evitar escorregamento dos aparelhos.

B - CORDAS DE SEGURANÇA.
USO:
As cordas de fibra sintética utilizadas para sustentação da Cadeira Suspensa ou cabo – guia do
Travaqueda deslizante devem ter diâmetro nominal de 12mm, carga de ruptura de, no mínimo, 20
kN, obedecer as especificações do item NR 18.16.5 – Anexo I do MTE, sendo constituída de
trançado triplo com alma central conforme detalha a Figura 8.

1. Trançado externo em poliamida.


2. Trançado intermediário com alerta visual amarelo.
3. Trançado interno em poliamida.
4. Alma central torcida em poliamida.
5. Marcação com fita gravada: NR 18.16.5 e CNPJ do fabricante.

Figura 8

Nó oito: Para confecção de um seguro olhal de corda, costuma-se utilizar o nó


oitoconforme sequência da figura 9:
Figura 9

INSPEÇÃO:
Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.
Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem cortes, fios partidos,
partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de contaminação por
produto químico nocivo à sua estrutura.

Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve apresentar caroço,
inconsistência à dobra, emagrecimento da parte interna, movimentação ou folga entre capa e parte
interna.

Importante:
1) Havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada. Havendo problemas localizados,
ela pode ser cortada e usada.
2) A inspeção visual de uma corda se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição
das mesmas.

MANUTENÇÃO:
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador que é responsável pelos seguintes
cuidados:

1. Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e piso das obras.
2. Jamais pisá-la com sapatos sujos: partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam
grande desgaste dos fios durante o uso. Recomenda-se armazenar a corda em carretel para fácil
manuseio sem torção estrutural.
3. Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
4. Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias
(plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
5. Aposentá-la: nossas cordas são fabricadas em poliamida, produto que envelhece naturalmente em
contato com o ar, mesmo sem serem usadas.

Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida, dependendo muito da frequência e
cuidados durante o suo, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz solar.
Praticamente, para as cordas de poliamida, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro anos após
sua fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma-se aposentá-la após um ano de
uso.

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