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P4-M2-T2

O sonho de Luiz
Secretária: Júlia
Coordenadora: Raphaela

Termos desconhecidos
Não houve termos desconhecidos

Problemas
➔ Condições sub-humanas de trabalho
◆ Baixas condições financeiras
➔ Quadro clínico
➔ Demora para a procura de assistência médica

Discussão
● Tempo de incubação da malária
● Hemólise
● Sintomatologias diferentes entre espécies do Plasmodium
○ Adaptação maior dos nativos locais
● Ag etiológicos: Plasmodium falciparum, P. malarie, P. vivax
● Vetor: Anopheles sp. (Flebotomíneos - mosquito)
○ Sifão respiratório
● A febre com intervalos regulares
○ Pelo ciclo dos protozoários
■ Existem estágios de vida diferentes
■ Chegam a lisar hemácias ao mesmo tempo pelo limite igual
○ Por uma sinalização entre as células
Objetivos
1. Qual o período de incubação do protozoário da malária? ☑
Período de incubação: é o período entre a picada do mosquito infectado, até o aparecimento dos
primeiros sintomas que é, em média, de 15 dias, na maioria dos casos. Podem ocorrer períodos
mais curtos ou mais prolongados, como ocorre na Malária por P. vivax e por P. ovale.

2. Quais as medidas de prevenção em viagens para locais endêmicos? ☑


Os riscos de adoecimento dependem diretamente das características do viajante, assim como tipo
e destino de viagem. As orientações são feitas com base nesses fatores, feita normalmente por
profissionais especializados na saúde deste grupo. Após detecção de risco, devem ser tomadas
medidas de prevenção contra a picada de mosquitos:

 Uso de roupas claras e longas, cobrindo regiões que o mosquito possa picar;

 Uso devido de repelentes em áreas expostas do corpo;

 Evitar áreas como beira de rios ou lagos, áreas alagadas, coleções hídricas ou matas nativas,
principalmente pela manhã ou ao entardecer – horário de maior atividade dos vetores;

 Uso de ar condicionado ou ventiladores em locais fechados;

O diagnóstico e tratamento devem ser imediatos após a suspeita de malária, já que um atraso
pode significar o óbito dos pacientes, principalmente dos viajantes que, normalmente, não são
imunes. Há baixa incidência da malária no Brasil e predomínio do P. vivax como agente etiológico
em toda área endêmica, ressaltando a baixa eficácia da profilaxia contra esse protozoário no país.

Assim, não se recomenda o uso da Quimioprofilaxia para viajantes em território nacional. Ela
pode ser recomendada em caso extremo de viagem a regiões com alta incidência de P. falciparum
na região Amazônica, que permanecerão na zona por um período maior que o de incubação da
doença (e duração menor que 6 meses) e em locais cujo acesso ao diagnóstico e tratamento da
doença estejam distantes mais que 24h.
3. Existe relação entre os diferentes quadros clínicos e os diferentes tipos de espécies?
(terçã e quartã, benignas e malignas) ☑
O Plasmodium é capaz, após penetrar no hospedeiro vertebrado, de atravessar as células sem se
desenvolver e migrar sem flagelos ou cílios ainda na fase de Esporozoíto. Sua movimentação está
ligada a proteínas de superfície, como Circum-esporozoíto (CS) e Proteína Adesiva Relacionada à
Trombospondina (TRAP).
A teoria vigente é que os protozoários infectam os hepatócitos após atravessarem às Células
de Kupffer ou mesmo as células endoteliais no próprio espaço Disse. Após infectar o hepatócito,
os esporozoítos transformam-se em trofozoítos tissulares, que se reproduzem por esquizogonia –
gerando esquizontes. Os esquizontes originarão, futuramente, os merozoítos que infectarão o
sangue. Os merozoítos são liberados no sangue através de vesículas e não por ruptura dos
hepatócitos.
O desenvolvimento das células no fígado requer aproximadamente 1 semana para P.
falciparum e P. vivax e cerca de 2 semanas para o P. malarie. Infecções por P. vivax e P. ovale
podem gerar protozoários latentes, na fase de Hipnozoítos, que ficam em estado dormente dentro
dos hepatócitos. Eles são responsáveis pelas recaídas da malária, já que, uma vez reativadas, os
Hipnozoítos causam os mesmos sintomas. Essa recaída tardia da doença ocorre em períodos
variáveis de incubação, em geral, dentro de 45 a 90 dias para a maioria das cepas de P. vivax,
podendo até chegar a 6 meses depois da infecção inicial. As formas latentes podem ser ativadas
por bactérias e parasitárias concomitantes, mas não por vírus.
A interação dos merozoítos com o eritrócito depende do tipo de espécie e envolve
mecanismos específicos. Para o P. falciparum, os principais receptores são as Glicoforinas
(glicoproteínas eritrocitárias); para P. vivax, a glicoproteína do grupo sanguíneo Duffy. Além
disso, P. vivax atinge apenas reticulócitos, enquanto P. falciparum invade hemácias em
diferentes graus de maturação e P. malarie atinge apenas hemácias maduras. Isso tem efeito
direto na parasitemia da doença.
4. O paciente é anêmico? Se sim, qual o tipo de
anemia? E quais as outras alterações
laboratoriais? ☑
O paciente apresenta Anemia Hemolítica devido à fase
sanguínea da Malária, que culmina com a lise das
hemácias, e uma baixa nos seus níveis de reticulócitos e
eritrócitos, devido a uma diseritropoiese em sua medula
óssea, causada por liberação de fatores que reduzem a
eritropoiese, como citocinas pró-inflamatórias.

5. O que leva às febres com intervalos regulares?



O mecanismo não está completamente elucidado, mas está relacionado à liberação das citocinas e
ao ciclo do parasita, que passa um período em tecido e um período no sangue, saindo das hemácias
através da lise. Essa lise causa liberação de fatores pró-inflamatórios e pirógenos, causando a febre.
6. O que faz com que a hemácia falciforme não seja infectada pelo Plasmodium? ☑
A mutação na Beta-Globina que causa a anemia falciforme pode ocorrer de forma
homozigota (SS – normalmente causa morte na infância) ou heterozigota (AS), que gera
complicações, mas causa proteção contra o Plasmodium falciparum, causador da malária.
Comparado com pessoas sem anemia falciforme (AA), indivíduos AS apresentam uma redução
do protozoário que varia de 50 a 90%.
Vários mecanismos foram propostos para explicar esse “fator protetivo” contra a malária,
desde a própria falcização das hemácias até aumento da fagocitose esplênica e morte prematura
do parasita. Entretanto, o mecanismo exato para tal proteção permanece nebuloso. A hipótese
mais recente propõe que baixa expressão da Proteína PfEMP1 (Proteína de Membrana
Eritrocitária do Plasmodium Falciparum 1) nas Hemácias infectadas reduz a ligação destas no
endotélio. Concomitante a isso, a Polimerização da Hemoglobina dependente de oxigênio é
um fator importante para a resistência do infectado à malária.

7. Na reinfecção pode haver sequelas ou agravos para o paciente?


a. Verificar tratamento
A Malária, em seu tipo cerebral, é capaz sim de deixar sequelas, e 17% dos pacientes que evoluem
para a cura com o tratamento da Malária Cerebral são deixados com sequelas. As principais
alterações clínicas persistentes em crianças incluem déficits motores (hemiparesia, quadriparesia,
ataxia), alterações sensoriais (auditivas e visuais) e transtornos cognitivos (memória, atenção,
linguagem) e comportamentais.
8. Como seria possível a cronificação da malária? ☑
A malária crônica se apresenta em pacientes semi-imunes como uma infecção de longa
duração. Ela é caracterizada por uma ausência de febre e outros sintomas agudos. Costumava ser
dita como assintomática, mas, devido a sua função como causadora de anemia e de Esplenomegalia
Hiper-reativa da Malária, bem como maior susceptibilidade a infecções, essa terminologia foi
abolida.
Exames de microscopia normalmente não encontram o protozoário no sangue, levando-se a
crer que a doença é causada por componente imune e não infeccioso.
9. Como você classifica um trabalho como desumano e quem tem a função de
fiscalização?
No centro do combate à escravização da mão de obra no Brasil está o Grupo Especial de
Fiscalização Móvel (GEFM), ligado à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE). Ele é formado por auditores fiscais do trabalho – que coordenam as
operações de campo –, policiais federais e procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT).
10. Como é o diagnostico laboratorial da malária?
 Gota espessa;
o Método Walker e Giemsa de Coloração
 Esfregaço delgado;
o Corado por Wright ou Giemsa;
 Testes rápidos
 Elementos derivados do sangue:

Hipóteses
1. Ao se lisar, as hemácias liberam substâncias intracelulares que atuam como pirógenos
endógenos/citocinas/quimiocinas quando em circulação no sangue, induzem a lise de
outras hemácias.
2. Devia a característa exponencial da replicação do parasita e da consequente lise das
hemácias, acreditamos que não há processo de cronificação, pois a evolução, se não tratado,
seria a morte.

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