Departamento de Cartografia Atividades complementares Durante o processo de aprendizagem, os alunos dos cursos de engenharia de todas as modalidades participam ou realizam atividades curriculares e extracurriculares.
Que fique claro por óbvio que as curriculares são as
previstas no currículo do curso e as extracurriculares são todas as atividades que têm relação com o tema de formação e em geral são validadas pelo conselho do curso, embora não façam parte do rol de disciplinas. Atividades curriculares complementares
• É intuitivo que procuremos primeiro entender o
processo de formação do engenheiro pelo estudo e análise das atividades curriculares, como as disciplinas obrigatórias.
• Contudo, há dois tipos de atividades curriculares que
são também obrigatórias e complementam a formação do futuro profissional em ambientes diferentes da habitual sala de aula e do necessário laboratório: – o TFC, o já mencionado trabalho final de curso, – e o estágio supervisionado. TFC ou TG • O TFC pode receber outras denominações como trabalho de graduação (TG), trabalho de conclusão de curso (TCC), projeto final (PF), ou outra denominação. • Geralmente feito em equipe (dupla, trios, quartetos ou quintetos). • É definido em norma elaborada e regulamentada pelos conselhos de curso e demais instâncias acadêmicas. • Tem caráter interdisciplinar que visa integrar os conhecimentos obtidos no decorrer do curso, complementar a formação acadêmica e preparar o aluno para o desempenho das atribuições profissionais. • Os alunos, em equipes, devem exercitar e pôr em ação os seus conhecimentos teórico-práticos, sob a orientação de um ou mais professores, para a execução de projetos e serviços de engenharia cartográfica. • Este trabalho passa pelas etapas de elaboração de um anteprojeto com custos aproximados definidos, revisão do material publicado pertinente, definição dos materiais e métodos, redação de um documento técnico-científico, geralmente na forma de um relatório final ou uma monografia. • Este documento é submetido à apreciação de uma banca examinadora interna, formada por especialistas no assunto, apresentado oralmente e defendido publicamente pelos seus autores, na fase de arguição da comissão examinadora. • Sob todos os aspectos é uma atividade extremamente importante na formação dos alunos, porque todas as fases do TG são definidas e executadas pelos formandos. • É a última vez, no curso de graduação, que os alunos atuam sob a orientação direta de um ou mais professores. Estágio Curricular Obrigatório • É uma atividade regulamentada por uma comissão de estágios e aprovada pelos conselhos dos cursos e instâncias superiores das IES. • É uma atividade supervisionada, que deve ser entendida como o desenvolvimento de um programa de atividades, que visa à complementação da formação profissional do futuro engenheiro. • Pode ser realizado em IES reconhecidas, em instituições de pesquisa, em organizações públicas e privadas produtoras e/ou usuárias de cartografia/agrimensura, mediante o exercício de atividades ligadas à competência do profissional. • Esta prática acontece no meio profissional, de modo que desperta o espírito de iniciativa, incita à observação, estimula a comunicação e o relacionamento interpessoal e ainda prepara o formando para o processo de tomada de decisão. • Distinto do TG, o aluno não está mais em grupo. • Insere-se pessoalmente em outra equipe, fora de suas hostes universitárias. • É o primeiro passo individual na profissão que abraçará. Atividades Extracurriculares • São as variadas atividades eletivas que os alunos podem exercitar. • O ensino de engenharia (tempo integral) dá aos discentes uma gama de ações fora da sala de aula. • Se a maioria das oportunidades for aproveitada a sua formação será sólida, completa e variada. • As possibilidades vão do estudo individual ao projeto coletivo, do laboratório ao campo, do seminário aos trabalhos em grupos, do estágio com professores a estágios não supervisionados, do projeto de IC à participação em congresso, da palestra técnica à excursão didática. • Enfim, a formação do estudante, futuro engenheiro, cuida de vários aspectos além da sala de aula. • O estudante de engenharia deve ter em mente que sempre lhe será requisitado que tenha as qualidades de organização, de dedicação ao estudo, do domínio da língua pátria, se não a fluência pelo menos a capacidade de leitura e compreensão da língua inglesa. • Neste ponto, os alunos devem considerar que do primeiro ao último ano terão contato com um corpo docente de trinta a quarenta professores de estilos variados durante os cinco anos. • As pessoas precisam de aptidões básicas para viver em sociedade e produzir com normalidade. • É preciso que o estudante de engenharia entenda e aceite que terá uma carga de trabalho técnico e científico para a qual ele deve estar bem preparado intelectual, emocional e psicologicamente. Síntese das Atividades de Formação • Atividades curriculares comuns a todos os alunos: aulas expositivas – presença obrigatória – ministradas pelo professor; aulas práticas – presença obrigatória – conduzidas pelo professor; exercícios e trabalhos teóricos, teórico-práticos e práticos – passados pelo professor e são realizados pelos alunos em ambientes variados, dentro ou fora da sala de aula, laboratórios, mapotecas, campo, e outras organizações extra campus. • Atividades curriculares distintas, porém obrigatórias a todos os alunos: estágios obrigatórios (remunerados ou não); trabalho de graduação; apresentações em seminários de disciplinas com temas propostos pelo professor. • Atividades extracurriculares não obrigatórias: - discussão ou debate de assuntos relacionados à formação do engenheiro pautados pelo professor da disciplina, por outro professor ou pelo conselho do curso; - participação em projetos de extensão universitária com bolsa ou sem bolsa de extensão; - participação em projetos de IC com ou sem bolsa; - monitoria de disciplinas; - projetos multidisciplinares orientados por professores; - visitas e excursões técnicas a empresas e organizações públicas (podem fazer parte do escopo de uma disciplina, daí podem se tornar obrigatórias); - grupos de estudos e pesquisas – interação com estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado); - grupos especiais de treinamento ou aperfeiçoamento; - participação em empresas juniores (iniciação prática ao empreendedorismo); - representação discente em órgãos colegiados; - estágios não obrigatórios (remunerados ou não); - atividades esportivas e culturais; - participação em eventos com ou sem apresentação de trabalhos técnicos ou científicos.