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Ata de Assembléia
Ata de Assembléia
Aos 23 dias do mês de setembro do ano 2019, ás 18:00 foi realizada a primeira
chamada da Assembleia Geral dos Estudantes Cotistas, não havendo quórum, foi
realizada segunda chamada ás 18:30, ainda não havendo quórum, foi realizada terceira
chamada e iniciada a reunião com os que estavam presentes.
Dara Priscila repassa os informes da videoconferência com o propósito de tratar
do II CONFICOTAS a ser realizado no Campus I. Terão representações cotistas negros,
quilombolas, indígenas, trans, pessoas com espectro autista.
Posteriormente, a estudante Lívia fala da importância de uma comissão que
realmente se importe com os cotistas e se coloca para assumir uma das vagas.
Em seguida o estudante Rodrigo fala da ineficiência do sistema de cotas e
gostaria de participar da conferência como forma de militar no campus.
A posterior a discente Arielle se coloca devido a necessidade pessoal de estar
atualizada quanto a temática.
Por fim sem mais expressão o estudante Tarcício fala da importância do evento e
se coloca como candidato.
Foi discutido ainda com os presentes nessa assembleia que no atual cenário
Brasileiro as ações afirmativas vêm sofrendo críticas por uma pequena parcela da
sociedade brasileira (a elite), que ha muito tempo vem acumulando riquezas e
oportunidades. O que o negro e os outros segmentos excluídos da participação e
usufruto dos bens, riquezas e oportunidades, querem, é o direito à cidadania, a cultura,
educação, trabalho digno e participação das políticas públicas de caráter social. Os
programas de ações afirmativas são na verdade políticas de correção de desigualdades
sociais e formas de efetivação de direitos. Portanto, defender as ações afirmativas é de
fato se posicionar contra o mito da democracia racial e a exclusão social existente no
Brasil.
Diante de tudo que foi dito podemos notar que a população afro-brasileira, esta
com a auto-estima defasada, devido à longevidade da exploração e da marginalidade
social desde os tempos da administração colonial portuguesa no Brasil.
Nesse contexto, as ações afirmativas surgem para tratar com igualdade pessoas
diferentes, pois, o regime escravista proporcionou uma visão negativa do negro,
desqualificando-o enquanto pessoa e diante disso, conseqüentemente não necessitaria de
educação e direitos tendo em vista a utilidade e a coisificação criadas em torno dele.
Dessa forma, o afrodescendente não se torna ator social e sujeito da história; restando-
lhe a mera condição de objeto da história.