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DEFINIÇÃO DE AUTORITARISMO

O tema da minha apresentação é o autoritarismo familiar.


Para começar, o autoritarismo é uma forma absoluta de exercer
autoridade que se caracteriza no poder de uma só pessoa ou grupo
restrito de pessoas que toma medidas apenas a seu favor e, que
desrespeita ou despreza as vontades ou opiniões dos outros.
Este conceito implica uma atitude muito radical, desumana e
retrógrada, contrariando toda a evolução relativa aos valores de
liberdade e de cidadania participativa.

FORMAS DE AUTORITARISMO
Segundo Max Weber, que foi considerado um dos fundadores da
Sociologia, existem três formas de autoridade:
Autoridade racional-legal:
Consiste em obedecer a regras e normas que resultam de um
regulamente. A autoridade concentra-se no cargo e não na pessoa
que o exerce.
Autoridade tradicional:
Baseia-se em tradições, costumes e práticas passadas de uma
cultura em que está presente a forma de tratamento "Senhor", como é
referente na obra.

Autoridade Carismática:
Carismática deriva da palavra carisma que provém do grego e
significa “dom divino”. Para Weber, esta autoridade apresenta um
individuo carismático, ou seja, um líder com um conjunto de
qualidades excecionais que nem todos têm e são vistos como pessoas
com capacidades acima da média.
AUTORITARISMO FAMILIAR
Associa-se o autoritarismo familiar ao autoritarismo tradicional, pois
está relacionado com o tipo de educação, que tem por base as
tradições de cada família.
Antigamente, esse atributo era considerado uma qualidade para a
educação dos filhos, principalmente para o pai, porque acreditavam
que assim impunham maior respeito. Entretanto, essa visão mudou e
a relação entre pais e filhos também.
Atualmente existe uma maior proximidade; a figura feminina já é mais
valorizada e de um modo geral já não é só um a exercer a ação de
ordem, mas sim ambos (pai e mãe ou respetivos progenitores),
designando-se como autoritarismo familiar do séc.XX.

COMO SE INSERE NA OBRA


O autoritarismo está presente na obra "O Barão", quando o Barão o
expressa diante do Inspetor: “O mundo acaba no portão da minha
quinta – do portão para dentro mando eu, ouviu?” (p.40); também pelo
facto de entrar em casa a dizer “Quem manda aqui sou eu!”. O Barão,
extravagante a arrogante, também tem estes comportamentos com os
seus criados: “O meu senhor chamou-me?"; "Vossa excelência",
provando a autoridade que o nobre exercia sobre as pessoas ali da
terra que lhe faziam as vontades todas. Mas isto indica que há uma
preocupação por parte dos criados em relação ao Barão, e que, se ele
fosse má pessoa talvez não fosse bem assim.

CONCLUSÃO
Em suma, a autoridade familiar sofreu mudanças desde os tempos
antigos até aos dias de hoje, desvanecendo a ideia de que o pai ou o
homem da casa é a “autoridade única e máxima” e valorizando o sexo
feminino como um exemplo de possível autoridade. Assim como na
obra “O Barão”, em que prevalecem características bastante
autoritárias por parte do Barão em relação a todos em geral, algo que
atualmente não é presente da mesma forma, mas ainda existe.

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