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Resumo- Prova de família.

Texto ENGELS:

- Em seus texto tenta compreender a origem histórica da família patriarcal em conjunto com a
origem da propriedade privada.

- Desde o princípio o autor deixa claro que a família é algo de constante mudança e nossa
primeira inserção social.

- Engels trabalha também com as seguintes reflexões: reprodução social por meio da
promiscuidade , concepção materialista e o fim do direito materno. A partir dessas reflexões é
possível entender que durante a história da humanidade, existiram diferentes tipos de família
até chegar no modelo tradicional de família burguesa que é amplamente divulgado,
principalmente pelas camadas conservadoras da sociedade.

- Os tipo de famílias mencionadas pelo autor são: consanguínea, punaluana e a sindiásmica. O


modelo de família sindiásmica evoluiu fazendo com que surja a família monogâmica na qual é
o modelo que conhecemos e perpassa pela sociedade.

- É fundamental frisar que essa evolução foi um golpe histórico visto que a mulher passa a ficar
restrita o espaço doméstico e no trabalho reprodutivo, ou seja, essa progressão acabou como
o direito materno e instaurou o direito paterno que origina a produção de riqueza. Então pé
através do patriarcado que vem a origem do estado para defender a propriedade privada e a
garantia de aquisição de riqueza, vale ressaltar que a transformação das relações
monogâmicas estruturou o poder nas mãos do homem.

Texto FEDERICI:

- A autora utiliza muitos conceitos de Marx, porém diz que sua reflexão é através dos limites
ou ausência da teoria marxiana . Além disso, apresenta a mulher inserida no trabalho com
novas abordagens diferentemente de Engels que apresenta a mulher confinada ao lar.

- Federici evidencia um novo regime patriarcal na qual a burguesia revoluciona os papéis de


gênero, nota-se que a autora trabalha sua escrita a partir da criação do salário família que
vincula-se ao homem, fazendo assim um ideal de moralidade.

- Observa-se no texto que o salário família proporcionou a exclusão de mulheres e crianças so


trabalho fabril e transferiu as mulheres aos trabalhos domésticos e do cuidado para que haja
um aumento da expectativa de vida, visto que essas mulheres e crianças estavam morrendo
devido ao excesso de trabalho que lhes eram dado e visto também que era a mulher que
reproduzia, logo, se ela estava no lugar de trabalho fabril e adoecesse menos trabalhadores ela
geraria. Esse processo de transferência foi um processo político articulado com a igreja e ações
burguesas.

- A pauta fundamental no texto é que a reprodução da força de trabalho está atrelada ao


trabalho reprodutivo realizado pelas mulheres, essa reprodução é vista como a maior fonte de
riqueza, porém só valorizado de forma a forma de riqueza material que o homem produz em
seu trabalhos. Ademais é por meio da Federici que entende-se que a família é um projeto
coletivo, além disso, é do .... do capital o trabalho reprodutivo já que no século retratado pela
autora o trabalhador não durava muito e por isso era necessário trabalhadores constantes.

Texto CAETANO:

- Historicidade da família na dimensão nacional, por volta do século XVII surge no Brasil um
ideal de família burguesa, nota-se que na perspectiva brasileira o sistema patriarcal se resumo
ao colonizador proprietário de terras e de escravos.

- Com isso vê-se que dentro do sistema o escravizado sempre precisou negociar suas condições
e seu casamento era sempre estratégico.

- Clovis Moura, Florestam Fernandes entre outros são autores citados pela autora, é
importante ressaltar que foi a dimensão antropológica que apresenta observações como as
atividades desenvolvidas pelos escravizados eram relacionadas ao cuidado e havia tendência à
matrifocalidade dessas famílias.

Família consanguínea: é a primeira etapa da família, nela os grupos conjugais classificam-se


por gerações, bem como, todos os avôs e avós, nos limites da família, são maridos e mulheres
entre si; o mesmo sucede com os seus filhos, quer dizer, com os pais e mães; os filhos destes,
por sua vez , constituem o terceiro círculo de cônjuges comuns. Nessa forma de família, os
ascendentes e descendentes, os pais e filhos, são os únicos que, reciprocamente, estão
excluídos dos direitos e deveres do matrimônio. Irmãos e irmãs, primos e primas em primeiro,
segundo e restante graus, são todos entre si, irmãos e irmãs e por isso mesmo maridos e
mulheres um dos outros .

Família punaluana: Se o primeiro progresso na organização da família consistiu em excluir os


pais e filhos das relações sexuais recíprocas, o segundo foi a exclusão dos irmãos. Esse
progresso foi infinitamente mais importante que o primeiro e, também, mais difícil, dada a
maior igualdade das idades dos participantes. Foi ocorrendo pouco a pouco, provavelmente
começando pela exclusão dos irmãos uterinos, a princípio em casos isolados e depois,
gradativamente, como regra geral e acabando pela proibição do matrimônio até entre irmãos
colaterais ( primos carnais como dito atualmente, segundo e terceiro grau).

Família sindiásmica: O impulso dado pela gens à proibição do matrimônio entre


parentes consanguíneos levou as coisas ainda mais longe. Neste estágio, um homem
vive com uam mulher, mas de maneira tal que a poligamia e infidelidade ocasional
continuam a ser direito dos homens embora exige-se a mais rigorosa fidelidade das
mulheres. O vímculo conjugal, todavia, dissolve-se com facilidade por uma ou por
outra parte, e depois como antes, os filhos pertecem exclusivamente à mãe. Nessa
exclusão, cada vez maior, que afeta os parentes consanguíneos do laço conjugal, a
seleção natural continua a produzir seus efeitos.

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