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Técnicas de comando Eletro
Pneumático
Autor: Luís Magalhães
Email: Lm.maga7@gmail.com
Elementos de circuitos
Eletropneumáticos
Elementos de Circuitos Eletropneumáticos
Os circuitos eletropneumáticos são esquemas de comando e

acionamento que representam os componentes pneumáticos e
elétricos empregados em máquinas e equipamentos industriais,
bem como a interação entre esses elementos para se conseguir o
funcionamento desejado e os movimentos exigidos pelo sistema
mecânico.
Enquanto que o circuito pneumático representa o acionamento
das partes mecânicas, o circuito elétrico representa a sequência
de comando dos componentes pneumáticos para que as partes
móveis da máquina ou equipamentos apresentem os movimentos
finais desejados.
Elementos de circuitos Eletropneumáticos
Interruptores
Comutadores
Botoneiras – Normalmente Abertas

Botoneiras – Normalmente Fechadas

Contactos
Relés
Relés
Relé Temporizador – TON (Atraso à operação)
Após se aplicar tensão na bobine do relé o contacto é accionado

após o decurso do tempo pré-selecionado.
O relé desopera quando é interrompida a alimentação da bobine.
Relé Temporizador – TOFF (Atraso à desoperação)
Quando se aplica tensão na bobine do relé os contatos são

imediatamente accionados.
O relé desopera quando é interrompida a alimentação decorrido o
tempo pré-selecionado.
Relé Contador
Os relés contadores registam a quantidade de impulsos elétricos

aplicados na bobine A1/A2 e acionam o seu contacto quando a
contagem desses pulsos for igual ao valor nele programado.
Para fazer reset à contagem aplica-se um impulso na bobine de
reset R1/R2.
Sensores de proximidade
Sensores de proximidade - Exemplos

Sensores de proximidade – Associação Série

Sensores de proximidade – Associação Paralelo

Sensores de proximidade
É importante destacar que devido à baixa corrente de
saída dos sensores de proximidade, não é conveniente
utilizá-los para energizar diretamente bobinas de
solenóides.
Dessa forma, torna-se indispensável o uso de relés

auxiliares para receber os sinais destes sensores e utilizar
os contactos auxiliares desses relés no circuito de
comando.
Representação de Sequências
de Cilindros Pneumáticos
Representação de Sequências de Cilindros Pneumáticos
Existem várias maneiras de representar uma sequência de movimentos de cilindros

pneumáticos.
As mais usadas são:

• Forma de tabela
• Diagrama de trajeto passo
• Representação abreviada
Forma de Tabela
Na forma de tabela descreve-se, resumidamente, o que
ocorre em cada passo de movimento da sequência,
destacando o comando efetuado.
Exemplo:
Diagrama de trajeto passo

O diagrama trajeto-passo representa, sob a forma de
gráfico, os movimentos que um cilindro realiza em cada
passo, durante um ciclo de trabalho.
Exemplo:
Representação abreviada
A representação abreviada é a mais utilizada devido à
sua simplicidade.
As letras maiúsculas representam os cilindros utilizados

no circuito pneumático.
O símbolo (+) é empregado para representar o

movimento de avanço de um cilindro, enquanto que o
símbolo (–) o de retorno.
Representação abreviada
Exemplo:
a) A + B + A – B –
A + representa que o cilindro A avança, B + que o cilindro B
avança, A – que o cilindro A retorna e B – que o cilindro B
retorna.
b) A + B + (A – B –)
Movimentos de cilindros diferentes que ocorrem ao mesmo
tempo, são escritos entre parênteses
Métodos de construção de
circuitos eletropneumáticos
Circuitos Eletro Pneumáticos
Basicamente, existem quatro métodos de construção de circuitos eletropneumáticos:

• Intuitivo
• Minimização de contatos ou sequência mínima
• Maximização de contatos ou cadeia estacionária
Método Intuitivo
Método Intuitivo
Na técnica de elaboração de circuitos eletropneumáticos pelo método intuitivo utiliza-se

o mecanismo do pensamento e do raciocínio humano na busca da solução de uma
situação-problema apresentada.
Dessa forma, pode-se obter diferentes soluções para um mesmo problema em questão,
característica principal do método intuitivo.
Método Intuitivo
É um método cuja a característica básica desenvolve-se a partir da “intuição” do

projetista, não possuindo uma regra definida para a elaboração do circuito.
Características:
• Requer grande experiência em projeto;

• Limita-se a pequenos circuítos;
• Exige maior tempo de elaboração em projeto;
Método Intuitivo
A seguir apresentam-se alguns exemplos de circuitos,

utilizando uma variedade de elementos de
eletropneumática, cujo circuito de comando não é muito
complexo e pode ser realizado de forma intuitiva.
Método Intuitivo - Exemplos
Exemplo 1
Ao acionarmos um botão de comando a haste de um cilindro de ação simples com

retorno por mola deve avançar.
Enquanto mantivermos o botão acionado a haste deverá permanecer avançada.
Ao soltarmos o botão o cilindro deve retornar à sua posição inicial.

Exemplo 1
Solução 1 Solução 2
Exemplo 2 (Circuito ´ÓU``)
Um cilindro de ação dupla deve poder ser acionado em dois locais diferentes e distantes
entre si como, por exemplo, no comando de um elevador de cargas que pode ser
acionado tanto no solo como dentro da plataforma.
Exemplo 2 (Circuito ´ÓU``)
Exemplo 3 (Circuito ´É``)
Um cilindro de ação dupla deve avançar apenas quando dois

botões de comando forem acionados simultaneamente (comando
bi-manual).
Soltando-se um dos botões de comando, o cilindro deve voltar
imediatamente à sua posição inicial.
Exemplo 3 (Circuito ´É``)
Exemplo 4 – Encravamento Elétrico
Um cilindro de ação simples com retorno por mola deve ser acionado por dois botões S1
e S2.
Quando se carreghar no botão S1, a haste do cilindro deverá avançar e permanecer

avançada após se soltar o botão S1.
A haste do cilindro deverá recuar quando se carregar no botão S2.

Exemplo 4 – Encravamento Elétrico

+24V 1 2 3
A 1S1 1S2 3 3 3
S1 K1 K1
4 4 4
Encravamento
2 Elétrico
1
Y0
1 3 S2
2
A1
K1 Y0
0V A2
2
3
Método Intuitivo – Intertravamento
Intertravamento
Processo de ligação entre os contatos auxiliares de vários

dispositivos, pelo qual as posições de operação desses dispositivos
são dependentes umas das outras.
Através do intertravamento, evita-se a

ligação de certos dispositivos antes que os
outros permitam essa ligação.
Intertravamento com contatos
Contacto normalmente aberto do contactor K2 ligado antes do

contactor K1
K1 apenas pode ser operado quando K2 estiver
acionado, logo o contacto de K2 fechado.
Desta forma, o funcionamento de K1 está

condicionado por K2.
Intertravamento com Botoneiras
O intertravamento, também pode ser feito através de

botoneiras.
Neste caso, para facilitar a representação,

recomenda-se que uma das botoneiras
venha indicada com seus contatos
invertidos.
Exemplo 5
Um cilindro de ação dupla deve ser acionado por dois botões.

Acionando-se o primeiro botão o cilindro deve avançar e
permanecer avançado mesmo que o botão seja desacionado.
O retorno deve ser comandado por meio de um pulso no segundo
botão.
Exemplo 5
a)
A 1S1 1S2 1 2
+24V
3 3
S1 S2
4 4
4 2
Y0 Y1
5 3
1
Y0 Y1
0V
Exemplo 5 – Intertravamento com Botoneiras

b)
+24V 1 2
A 1S1 1S2 3 3
S1 S2
4 4
4 2
1 1
Y0 Y1
S2 S1
5 3
1
2 2
Y0 Y1
0V
Exemplo 5
c)
+24V 1 2 3 4
3 3 3 3
S1 S2 K1 K2
4 2 4 4 4 4
Y0 Y1
5 3
1
A1 A1
K1 K2 Y0 Y1
0V A2 A2
3 4
Exemplo 5
d)
+24V 1 2
A 1S1 1S2
3 3
S1 K1
4 4
4 2 1
Y0 S2
5 3 2
1
A1
K1 Y0
0V A2
2
Exemplo 5
d)
+24V 1 2
A 1S1 1S2
3 3
S1 K1
4 4
4 2 1
Y0 S2
5 3 2
1
A1
K1 Y0
0V A2
2
Exemplo 6
Um cilindro de dupla ação deve avançar, quando for acionado um botão S1, e retornar
automaticamente, ao atingir o fim do curso de avanço.
Exemplo 6
a) Fim de curso mecânico
+24V 1 2 3
A 1S1 1S2
3 3 3
S1 K1 K1
4 4 4
4 2
1
Y0
1S2
5 3
1 2
A1
K1 Y0
0V A2
2
3
Exemplo 6
b) Fim de curso magnético ‘’Reed Switch’’
+24V 1 2 3 4
A 1S1 1S2
3 3 3 3
S1 K1 1S2 K1
4 4 4 4
4 2
1
Y0
K2
5 3
1 2
A1 A1
K1 K2 Y0
0V A2 A2
2 1
4
Exemplo 7 – Relé Contador
Um cilindro pneumático de ação dupla, com sensores de fim de curso, deve avançar e
retornar automaticamente:
• Efetuando um único ciclo, quando se carrega num botão S1
• Efectuando N ciclos, seleccionados pelo operador, quando se carrega num botão S2

Exemplo 7
a) Reset ao
Contador
+24V 1 2 3 4 5 6
A 1S1 1S2 3 3 3 1 3
S1 S2 1S2 S2 S1
4 4 4 2 4
1
KC1
4 2
2
Y0 Y1 3
5 3 1S1
1
4
A1 R1
Y0 Y1 KC1 5
A2 R2
0V
2
Exemplo 7
Reset ao
b)
Contador
+24V 1 2 3 4 5 6 7 8
3 3 3 3 3 1 3
A S1 S2 K1 1S2 K1 S2 S1
1S1 1S2
4 4 4 4 4 2 4
1
KC1
2
3
4 2
1S1
Y0 4
5 3 1
1
K2
2
A1 A1
A1 R1
K1 K2 Y0 KC1 5
A2 R2
0V A2 A2
3 2 2
5
Exemplo 8 – Relé temporizador TON
Um cilindro de ação dupla deve avançar, quando for acionado um

botão S1, permanecer parado por 4 segundos no final do curso de
avanço e retornar automaticamente.
Um botão de emergência deve encerrar instantaneamente o ciclo
e fazer com que o cilindro volte imediatamente ao ponto de
partida, seja qual for a sua posição.

a)
+24V 1 2 3 4 5
A 1S1 1S2 3 3 3 3 3
S1 1S2 KT1 K1 S2
4 4 4 4 4
1
4 2
S1
Y0 Y1 2
5 3 1 1
1
K1 K1
2 2
A1 A1
Y0 KT1 4 Y1 K1
0V A2 A2
3 1 4
2

b)
+24V 1
1
A 1S1 1S2 S2
2
2
3 3 3
S1 K1 1S2
4 2 4 4 4
1
Y0
5 3 KT1
1
2 A1
A1
K1 Y0 KT1 4
0V A2 A2
2 1
Um cilindro de ação dupla somente deverá avançar quando seus

dois botões de partida, S1 e S2, forem acionados simultaneamente.
Se a diferença de tempo entre o acionamento dos dois botões for

maior do que 2 segundos, o cilindro não deverá avançar.
O retorno deverá ocorrer automaticamente uma vez que a pressão

pré-programada de trabalho seja alcançada.
Um sistema de emergência, quando acionado, S0, deverá permitir

que o cilindro volte imediatamente à sua posição inicial.
+24V 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3
3 3 3 1 1
3 3 3 3 3 K3
A 1S1 1S2
S1 S2 K1 K2 K1 S3 K4 K4 K5 S0
4
3 4 4 4 2 2
4 4 4 4 4 3
3 S1 S1
S3
K2 4 4
1 3
1 1 3
4
2.5%
K5 S2 S2
2 1 1 1S1
2 1
4
K3 KT1 2 4
K4
4 2 2 2
3 2
3
Y0 Y1 K5 K5
5 3
1 4
A1 A1 A1 A1 4 A1 A1
K1 K2 KT1 5 K3 Y0 K4 Y1 K5
0V A2 A2 A2 A2 A2 A2
4 5 6 4 7 7 9 3 6
6 6 10 11 7
Exemplo 10 - Relé temporizador TOFF
Um cilindro de ação dupla deverá avançar quando detetar uma

peça metálica através de um sensor indutivo S0 e estiver ligado
um botão de START de encravamento.
Um segundo cilindro de ação dupla deverá avançar 4s após o

primeiro cilindro atingir o seu fim do curso de avanço.
O retorno dos dois cilindros deverá ocorrer automaticamente uma

vez que o segundo cilindro atinja o seu fim do curso de avanço.
Exemplo 10 - Relé temporizador TOFF A B

1S1 1S2 2S1 2S2
4 2 4 2
Y0 Y1 Y2 Y3
5 3 5 3
1 1
+24V 1
3
START
4 3 4 5 6
3
S0 3 1 2S2
3 3 1 K1 KT1 4
1S1 1S2 K2 4 2
4
3 4 2
2S1 3
4 1S2
4
A1 A1 A1
K1 K2 KT1 4 Y0 Y2 Y1 Y3
0V A2 A2 A2
5 4 6
Método Cascata
ou
Minimização de Contatos
ou
Sequência Mínima
Método Cascata
Método Cascata
Método utilizado para evitar sobreposições indesejáveis
de sinais de comando, características exclusivas de
sequências indiretas de movimentos.
Se uma sequência for direta pode facilmente utilizar-se o

método intuitivo.
Caso a sequência não seja directa pode utilizar-se o

método cascata.
Método Cascata
Identificação do tipo de sequência
1º) Escrever, de forma abreviada, a sequência de movimentos
2º) Desenhar um traço vertical, dividindo a sequência exatamente ao meio
3º) Analisar os dois lados da sequência separada pelo traço

Método Cascata
Identificação do tipo de sequência
Sequência direta
• Se os dois lados do traço forem iguais, isto é, se tiverem as mesmas letras
e na mesma ordem, trata-se de uma sequência direta cujo circuito de
comando pode ser construído facilmente pelo método intuitivo, sem
problemas de sobreposições de sinais.
Sequência Indireta
• Se os dois lados do traço não forem iguais, isto é, se não tiverem as
mesmas letras e na mesma ordem, trata-se de uma sequência indireta.
• Se uma letra aparece mais do que uma vez num dos lados do traço, o que
indica, geralmente, que um cilindro executa dois ou mais movimentos de
avanço e retorno em um único ciclo de comando, então a sequência é
indireta.
Método Cascata
Exemplos:
1º) escrever, de forma abreviada, a sequência de movimentos:
A+B+ A–B–
A+A– B+B–
A+B+ B–A–
A+C+B– A–C–B+
Método Cascata
Exemplos:
2º) Desenhar um traço vertical, dividindo a seqüência exatamente ao meio;
A+B+ A–B–
A+A– B+B–
A+B+ B–A–
A+C+B– A–C–B+
Método Cascata
Exemplos:
Analizar:
A+B+A–B–
AB = AB => Sequencia direta
A+A–B+B–
AA e BB => Sequencia indireta
Método Cascata
Exemplos:
Analizar:
A+B+B–A–
AB ≠ BA => Sequência indireta
A+C+B–A–C–B+
ACB = ACB => Sequência direta

Método Cascata – Regras de construção
Método Cascata - Regras
1) Dividir a sequência em setores secundários
• Escrever a sequência de forma abreviada.

• Ler a sequência da esquerda para a direita, fazendo um
traço vertical sempre que uma letra se repetir.
• O número de subdivisões provocadas pelos traços verticais
é igual ao número de setores da cascata.
Exemplo:

2) Desenhar a cascata elétrica
3) Desenhar circuito de comando
• Se o último movimento não tiver nenhuma letra do

primeiro movimento, então podemos inclui-lo no primeiro
setor.
• Desta forma poupa-se um relé auxiliar, sendo o primeiro
setor que em repouso está energizado
Exemplo:
• Desenhar a cascata elétrica, de acordo com o número de

setores secundários encontrados na divisão da sequência.
• O número de relés auxiliares que deverão controlar a
cascata, energizando um setor de cada vez, é igual ao
número de setores menos um


3) Desenhar circuito de comando
• Distribuir todos os componentes emissores de sinais e solenóides pelos

setores secundários, para que sejam energizados de acordo com a
divisão dos setores definidos na sequência de movimentos.
• Quando dois movimentos ocorrem dentro do mesmo setor, o elemento
emissor de sinal localizado no final do movimento anterior é energizado
pelo próprio setor e comanda diretamente o movimento posterior.
• Quando o próximo movimento da sequência deve ocorrer noutro setor
secundário, o elemento emissor de sinal localizado no final do
movimento anterior deve energizar o próximo relé auxiliar da cascata,
para que o setor atual seja desativado e o setor correspondente ao
próximo movimento seja alimentado eletricamente.
Método Cascata – Exemplos
Exemplo 1 – Máquina de furar
Numa máquina de furar pneumática, o cilindro A é utilizado para

fixar a peça a ser furada e o cilindro B para movimentar o cabeçote
da furadora.
• Ao acionar um botão de partida S0, o cilindro A avança e prende
a peça.
• Após a peça estar fixa, o cilindro B avança e realiza a furação.
• Quando o furo estiver feito, o cilindro B retorna e retira a broca
da peça
• Após o retorno do cilindro B,o cilindro A retorna e solta a peça.
• A sequência de movimentos do circuito é A+ B+ B– A–
Método Cascata – Exemplo 1
1º Passo: Identificar tipo de sequência

A+ B+ B– A–
AB≠BA => Sequência Indirecta
2º Passo: Dividir sequência em setores secundários.

A+ B+ B– A– => 2 Setores Secundários
I II
3º Passo: Construir quadro com a sequência dos accionamentos
Passo Comando Acionamento Setor
1º Botão de Start S0 Mudança de alimentação do setor II para o I rede
2º Setor secundário I energizado Avanço do cilindro A I

3º Fim de curso 1S2 Avanço do cilindro B I
4º Fim de curso 2S1 Mudança de alimentação do setor I para o II rede
5º Setor secundário II energizado Retorno do cilindro B II
6º Fim de curso 2S1 Retorno do cilindro A II
7º Fim de curso 1S1 Desliga retorno de A e de B - Fim do ciclo II
4º Passo: Desenhar circuito

Setor I Setor II
+24V 1 2 3 5
A 1S1 1S2 B 2S1 2S2
3 3 3 1
S0 K1 K1 K1
4 4 4 2
2 2 2 2
10%
10%
10%
10%
3 3 3 3
1 1 1 1
2S1 1S2 2S2 1S1
4 2 4 2 4 4 4 4
A1
Y0 Y1 Y2 Y3
5 3 5 3 K1 Y0 Y2 Y1 Y3
1 1
0V A2
5 2
3
Exemplo 2
Ao acionar um botão de partida, dois cilindros de ação
dupla devem movimentar-se, respeitando a sequência
de movimentos A+ A– B+ B–

A+ A– B+ B–
AA≠BB => Sequência Indirecta

A+ A– B+ B– => 2 Setores Secundários
I II I
1º Botão de Start S0 Avanço do cilindro A I

3º Setor secundário II energizado Retorno do cilindro A II
4º Fim de curso 1S1 Avanço do cilindro B II
5º Fim de curso 2S2 Mudança de alimentação do setor II para o I rede
6º Setor secundário I energizado Retorno do cilindro B I
7º Fim de curso 2S1 Desliga retorno de B - Fim do ciclo I

Setor II Setor I
+24V 1 2 3 5
A 1S1 1S2 B 2S1 2S2
3 3 1 3
1S2 K1 K1 K1
4 4 2 4
2 2 2 2
10%
10%
10%
10%
1 1 1 1 1 3 1 3
2S2 S0 2S1 1S1
4 2 4 2
2 4 2 4
Y0 Y1 Y2 Y3 A1
5 3 5 3 K1 Y0 Y3 Y1 Y2
1 1
0V A2
3 2
5
Exemplo 3
Quando um botão de Start, S0, for acionado, três
cilindros pneumáticos de ação dupla deverão avançar e
retornar, respeitando a seguinte sequência de
movimentos A+ C+ B+ ( B– C– ) A–

A+ C+ B+ ( B– C– ) A–
Sequência Indirecta

A+ C+ B+ ( B– C– ) A– => 2 Setores Secundários
I II
1º Botão de Start S0 Mudança de alimentação do setor II para o I rede

3º Fim de curso 1S2 Avanço do cilindro C I
6º Setor secundário II energizado Retorno do cilindro B e C II
7º Fim de curso 2S1 e 3S1 Retorno do cilindro B e C II
8º Fim de curso 1S1 Desliga retorno de A - Fim do ciclo II
A 1S1 1S2 B 2S1 2S2 C 3S1 3S2
2 2 2 2 2 2
10%
10%
10%
10%
10%
10%
1 1 1 1 1 1
4 2 4 2 4 2
Y0 Y1 Y2 Y3 Y4 Y5
5 3 5 3 5 3
1 1 1

Setor I Setor II
+24V 1 2 3 6
3 3 3 1
S0 K1 K1 K1
4 4 4 2
1
4 1S1 2 7
3
2S1
1 3 3
4
2S2 1S2 3S2 3
2 4 4 3S1
A1 4
K1 Y0 Y4 Y2 Y3 Y5 Y1
0V A2
6 2
3
Exemplo 4
Quando um botão de Start,S0, for accionado, dois
movimentos: A+ B+ A- A+ B- A-

A+ B+ A- A+ B- A-
Sequência Indirecta (letra A repetida nos dois lados)

A+ B+ A- A+ B- A- => 4 Setores Secundários
I II III IV

1º Botão de Start S0 Mudança de alimentação do setor IV para o I rede
2º Setor secundário I energizado Avanço do cilindro A – 1ª vez I

5º Setor secundário II energizado Retorno do cilindro A – 1ª vez II
6º Fim de curso 1S1 Mudança de alimentação do setor II para o III rede
7º Setor secundário III energizado Avanço do cilindro A – 2ª vez III
8º Fim de curso 1S2 Retorno do cilindro B III
9º Fim de curso 1S2 Mudança de alimentação do setor III para o IV rede
10º Setor secundário IV energizado Retorno do cilindro A – 2ª vez IV
11º Fim de curso 1S1 Desliga retorno de A - Fim do ciclo IV
A 1S1 1S2 B 2S1 2S2
2 2 2 2
10%
10%
10%
10%
1 1 1 1
4 2 4 2
Y0 Y1 Y2 Y3
5 3 5 3
1 1

Exemplo 5
Quando um botão de Start,S0, for accionado, três
movimentos: A+ B+ C+ B- C- B+ A- B- C+ C-

A+ B+ C+ B- C- B+ A- B- C+ C-
ABCBC≠BABCC => Sequência Indirecta

A+ B+ C+ B- C- B+ A- B- C+ C- => 5 Setores Secundários
I II III IV V

1º Botão de Start S0 Mudança de alimentação do setor V para o I rede
3º Fim de curso 1S2 Avanço do cilindro B – 1ª vez I
4º Fim de curso 2S2 Avanço do cilindro C – 1ª vez I
6º Setor secundário II energizado Retorno do cilindro B – 1ª vez II
7º Fim de curso 2S1 Retorno do cilindro C – 1ª vez II
8º Fim de curso 3S1 Mudança de alimentação do setor II para o III rede
9º Setor secundário III energizado Avanço do cilindro B – 2ª vez III
10º Fim de curso 2S2 Retorno do cilindro A III
11º Fim de curso 1S1 Mudança de alimentação do setor IIV para o IV rede
12º Setor secundário IV energizado Retorno do cilindro B – 2ª vez IV
13º Fim de curso 2S1 Avanço do cilindro C – 2ª vez IV
14º Fim de curso 3S2 Mudança de alimentação do setor IV para o V rede
15º Setor secundário V energizado Retorno do cilindro C – 2ª vez V
16º Fim de curso 3S1 Desliga retorno de C - Fim do ciclo V
A 1S1 1S2 B 2S1 2S2 C 3S1 3S2
2 2 2 2 2 2
10%
10%
10%
10%
10%
10%
1 1 1 1 1 1
4 2 4 2 4 2
Y0 Y1 Y2 Y3 Y4 Y5
5 3 5 3 5 3
1 1 1

Método Passo a Passo
ou
Maximização de Contatos
ou
Cadeia Estacionária
Método Passo a Passo
**************** Em construção ****************

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Técnicas de comando Eletro

Os circuitos eletropneumáticos são esquemas de comando e

Botoneiras – Normalmente Abertas

Botoneiras – Normalmente Fechadas

Relé Temporizador – TON (Atraso à operação)

Após se aplicar tensão na bobine do relé o contacto é accionado

Relé Temporizador – TOFF (Atraso à desoperação)

Quando se aplica tensão na bobine do relé os contatos são

Os relés contadores registam a quantidade de impulsos elétricos

Sensores de proximidade - Exemplos

Sensores de proximidade – Associação Série

Sensores de proximidade – Associação Paralelo

Dessa forma, torna-se indispensável o uso de relés

Existem várias maneiras de representar uma sequência de movimentos de cilindros

As mais usadas são:

Diagrama de trajeto passo

As letras maiúsculas representam os cilindros utilizados

O símbolo (+) é empregado para representar o

Basicamente, existem quatro métodos de construção de circuitos eletropneumáticos:

Na técnica de elaboração de circuitos eletropneumáticos pelo método intuitivo utiliza-se

É um método cuja a característica básica desenvolve-se a partir da “intuição” do

• Requer grande experiência em projeto;

A seguir apresentam-se alguns exemplos de circuitos,

Ao acionarmos um botão de comando a haste de um cilindro de ação simples com

Enquanto mantivermos o botão acionado a haste deverá permanecer avançada.

Ao soltarmos o botão o cilindro deve retornar à sua posição inicial.

Exemplo 2 (Circuito ´´OU``)

Exemplo 2 (Circuito ´´OU``)

Exemplo 3 (Circuito ´´E``)

Um cilindro de ação dupla deve avançar apenas quando dois

Exemplo 3 (Circuito ´´E``)

Exemplo 4 – Encravamento Elétrico

Quando se carreghar no botão S1, a haste do cilindro deverá avançar e permanecer

A haste do cilindro deverá recuar quando se carregar no botão S2.

Exemplo 4 – Encravamento Elétrico

Processo de ligação entre os contatos auxiliares de vários

Através do intertravamento, evita-se a

Intertravamento com contatos

Contacto normalmente aberto do contactor K2 ligado antes do

Desta forma, o funcionamento de K1 está

Intertravamento com Botoneiras

O intertravamento, também pode ser feito através de

Neste caso, para facilitar a representação,

Um cilindro de ação dupla deve ser acionado por dois botões.

Exemplo 5 – Intertravamento com Botoneiras

Exemplo 7 – Relé Contador

• Efetuando um único ciclo, quando se carrega num botão S1

• Efectuando N ciclos, seleccionados pelo operador, quando se carrega num botão S2

Exemplo 8 – Relé temporizador TON

Um cilindro de ação dupla deve avançar, quando for acionado um

Exemplo 8 – Relé temporizador TON

Exemplo 8 – Relé temporizador TON

Exemplo 9 – Relé temporizador TON

Um cilindro de ação dupla somente deverá avançar quando seus

Se a diferença de tempo entre o acionamento dos dois botões for

O retorno deverá ocorrer automaticamente uma vez que a pressão

Um sistema de emergência, quando acionado, S0, deverá permitir

Exemplo 9 – Relé temporizador TON

Exemplo 10 - Relé temporizador TOFF

Um cilindro de ação dupla deverá avançar quando detetar uma

Um segundo cilindro de ação dupla deverá avançar 4s após o

O retorno dos dois cilindros deverá ocorrer automaticamente uma

Exemplo 10 - Relé temporizador TOFF A B