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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

GABINETE de APOIO
ao Deputado MENDES BOTA
Eleito em representação da Região do Algarve
Palácio de S. Bento 1249-068 Lisboa
Telef: 213 919 277 Mail: mendesbota@psd.parlamento.pt
Sítio electrónico: www.mendesbota.com

COMUNICADO Nº 11/XI

MENDES BOTA DENUNCIA DANOS AMBIENTAIS NO ATERRO


SANITÁRIO DO SOTAVENTO DO ALGARVE

O deputado Mendes Bota visitou a localidade da Cortelha, perto da qual se situa o


Aterro Sanitário do Sotavento do Algarve, e teve ocasião de presenciar uma situação de
danos ambientais causado pela impreparação daquela estrutura para fazer face às
chuvadas que se têm feito sentir sobre o Algarve nos últimos dias.

Mendes Bota testemunhou uma imensa quantidade de resíduos sólidos depositados na


ribeira que corre adjacente àquela infraestrutura, da responsabilidade da Algar S.A.,
sendo óbvio o derrame de águas lexiviadas, com todas as consequências poluentes que
significam para os aquíferos da zona.

Houve uma tentativa de dissimular estes danos ambientais, sem cuidar da remoção
cuidadosa e integral destes detritos. E agora, que a situação está num impasse, há que
saber que medidas estão previstas para solucionar o problema.

Neste sentido, Mendes Bota endereçou ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento

Expeça-se

Publique-se

/ /

O Secretário
da Mesa

do Território o requerimento que abaixo se transcreve na íntegra:

REQUERIMENTO Número
     /x (     .ª)

PERGUNTA Número      /x


(     .ª)

1
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Assunto:      DANOS AMBIENTAIS NO ATERRO SANITÁRIO DO


SOTAVENTO DO ALGARVE

Destinatário:      Ministério do Ambiente e do Ordenamento do


Território

Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República


Em visita à Serra do Caldeirão, mais concretamente à localidade da Cortelha, município
de Loulé, freguesia de Salir, foi chamada a atenção do signatário para os danos
ambientais decorrentes da impreparação do Aterro Sanitário do Sotavento do Algarve
para fazer face às chuvadas dos últimos dias, as quais fizeram transbordar uma
quantidade imensa de águas lexiviadas, plástico, garrafas e lixo diverso, deixando um
imenso rasto de poluição pelo curso de água contíguo.
Este tipo de ocorrência que, segundo o testemunho de vários residentes da zona, não terá
sido a primeira vez que se verificou, tem consequências gravosas para os aquíferos e as
populações limítrofes.
Numa primeira reacção, a empresa ALGAR – Valorização e Tratamento de Resíduos
Sólidos S.A. terá tentado tapar com terra o estendal de detritos que se espalharam pela
ribeira abaixo, misturados numa amálgama de lama, em vez de proceder à sua recolha
criteriosa e manual. Segundo consta, esta acção de dissimulação terá sido mandada parar
pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
Todavia, o lixo poluente continua bem visível à superfície do curso de água, conforme o
signatário pôde comprovar presencialmente, situação de impasse que urge desbloquear.
Assim, ao abrigo do arsenal de disposições constitucionais, legais e regimentais em
vigor, requeiro a V. Exa. se digne obter do Ministério do Ambiente e do Ordenamento
do Território, resposta às seguintes perguntas:
1- Qual a versão oficial da empresa ALGAR – Valorização e Tratamento de
Resíduos Sólidos S.A. e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Algarve para o ocorrido?

2- Que medidas foram ou virão a ser tomadas para retirar os resíduos sólidos do
leito da ribeira contígua ao Aterro Sanitário do Sotavento?

3- Que medidas serão tomadas para impedir no futuro que as águas lixiviadas e
resíduos sólidos transvasem da célula onde se encontram no Aterro?

4- Porque razão deixou de se compactar o lixo depositado em fardos, como previa o


projecto inicial do Aterro?

Palácio de São Bento, 7 de Março de 2010.


O Deputado:

2
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

José Mendes Bota

Assembleia da República, 7 de Março de 2010

GABINETE DE APOIO
Mafalda Teixeira
Telefone: 213 919 277

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