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Beatriz Chaveiro Turma XVIII

Sistema Locomotor
Esqueleto
 Funções do Esqueleto:

Proteção para órgãos internos, sustentação e conformação do corpo, local de armazenamento de Ca e P,


deslocamento do corpo, hematopoiese.

 Tipos de Ossos

Longo: comprimento maior que largura e espessura


(fêmur, úmero)

Diáfase: onde tem a cavidade medular

Epífise: responsável pelo


crescimento
longitudinal do osso

Chato: comprimento e largura equivalentes e maiores que a espessura. (escápula, ílio)

Curto: comprimento, largura e espessura equivalentes (ossos do tarso, calcâneo)

Irregulares: sem correspondência geométrica (vértebras, osso temporal)

Sesamóide: desenvolvem-se na substância tendinosa ou em cápsulas fibrosas (patela, osso sesamoide)

Pneumático: apresenta cavidades

 Tipos de Articulação

Anfiartrose: parcialmente móvel: coluna, manúbrio-esternal

Sinartrose: imóvel: crânio, sacro

Diartrose: junção móvel: cotovelo, joelho, ombro

 Tecidos Musculares

Estriado esquelético: voluntário >> bíceps, tríceps, terço inicial do esôfago

Estriado cardíaco: autônomo, capacidade de repolarização e despolarização >> ritimicidade

Liso: trato gastrointestinal >> plexo de Auerbach provoca o peristaltismo de modo involuntário

 Ligamentos

Tecido conjuntivo que une um osso a outro osso. Mantém a articulação


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 Líquido Sinovial

Permite a movimentação dos ossos entre si e sem desgaste.


Anamnese
Na anamnese, é importante o questionamento da profissão do paciente (síndrome do túnel do carpo é
comum em lavadeiras, tendinite do ombro em digitadores e lombalgia em pessoas que passam a maior
parte do dia sentadas), a idade (com o avanço da idade, ocorre degeneração das articulações), sexo, perfil
socioeconômico, antecedentes familiares (hereditariedade), antecedentes pessoais (traumas, quedas,
fraturas, abandono de fisioterapia).

Queixas mais comuns: artralgia, rigidez pós-repouso, edema, febre, anorexia.

Artrose: acomete normalmente pacientes com mais de 60 anos. É uma degeneração da articulação,
provocando dor, perda de função.

Artrite Reumatoide: acomete pacientes mais jovens. É uma inflamação da articulação, apresentando sinais
flogísticos.

Exame Físico
 Inspeção

Deve-se comparar articulações homólogas.

Analisar: aumento de volume, rubor, atrofia, desalinhamento articular, deformidades, fístula, tumores,
desvios na coluna, pé plano ou calvo, hipodesenvolvimento muscular, peso (carga sobre a coluna,
articulação coxofemoral, tornozelos, pés, joelhos), marcha.

Pedir pro paciente rotacionar a coluna para D e E, flexão, extensão e hiperextensão, lateralidade para
avaliar a presença ou não de limitações em relação aos movimentos.

Paciente com queixa de dor articular no cotovelo: percebe-se, na inspeção, que há edema e ruborização,
concluindo que há inflamação. Caso não haja nenhum dos sinais flogísticos, pensa-se em artrose.

 Palpação

Causa do aumento de volume, pontos dolorosos, nódulos, calcificações, derrame intraarticular, aumento da
temperatura, crepitações finas ou grossas.

 Palpação + Inspeção
Examina-se pele e anexos, tecido celular subcutâneo, musculatura, rede vascular (presença de circulação
colateral), sistema nervoso, estruturas osteoarticulares, forma e aspecto de nodos, alopecia, eritema
facial, pápulas, eritema periungeal (nas unhas), unhas em dedal.
Na pele: dura ou mole, elasticidade, pregueamento, lesões, fenômeno de Raynaud (palidez seguida de
rubor e cianose por doença reumatoide que acomete pequenos vasos), sensibilidade.
Nódulos: localização, sensibilidade, tamanho, consistência
Musculatura: tonicidade, troficidade, mialgia
 Movimentação
Avalia-se: simetria, extensão do movimento, dor, flutuação de edema, posição de repouso, estruturas
adjacentes, presença de crepitação ou estalidos (indicam degeneração articular, com comprometimento
primário da cartilagem hialina).
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Articulação Temporomandibular
Abertura e fechamento da
boca
Protrusão e retrocesso da
mandíbula
Movimentos laterais

Coluna Vertebral Cervical


Flexão: o mento (queixo) deve tocar o esterno
Extensão: o mento deve afastar 18 cm do esterno
Rotação
Lateralidade
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Coluna Vertebral Torácica

Rotação: paciente sentado com os


braços em cruz no peito

Flexão e extensão

Observar amplitude do movimento, dor


e simetria.

Coluna Vertebral Lombar

Flexão: Manobra de Schober

Extensão

Rotação
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Desvios da coluna

Escoliose: desvio lateral da coluna

Cifose: hiperflexão da coluna torácica

Lordose: hiperextensão da coluna


lombar

Ombros

Flexão,

Extensão,

Abdução,

Adução,

Rotação Interna,

Rotação Externa,

Adução Com
Extensão E
Rotação Externa,

Abdução Com
Rotação Externa

Cotovelos
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Punhos e Metacarpos

Flexão de punho,
Extensão de punho,
Desvio ulnar,
Desvio radial
Supinação
Pronação.

Dar atenção
especial à
presença de
cistos sinoviais
nessa área
(Síndrome do
Túnel do Carpo)

Coxofemorais

Flexão,
Extensão,
Abdução,
Adução.

Joelho
Avaliar presença de joelho varo (A), joelho
valgo (B) e hiperextensão da articulação (C).
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Tornozelos e Metatarsofalangianas

Manobras Especiais
Manobra de Laségue: avaliação da coluna lombar.
-Indica o comprometimento do nervo ciático.
- Paciente em decúbito dorsal. Eleva-se um dos membros inferiores do paciente acima de 35º, verificando
presença de dor lombar. Caso haja dor lombar, provavelmente o paciente tem hérnia de disco com
acometimento ciático (ciatalgia).
- Também é positivo em casos de irritação meníngica. A fim de aumentar a sensibilidade da manobra, faz-se
a dorsoflexão do pé.

Manobra de Schober: avalia a extensão da coluna lombar.


- Mede o grau de restrição da flexão lombar através da distância entre dois pontos.
- Com o paciente em pé, encontra-se as espinhas ilíacas postero-superiores, traçando uma linha entre elas.
10 centímetros acima, traça-se outra linha paralela.
- Pede-se para o paciente fazer dorsoflexão da coluna lombar sem fletir os joelhos. Ao movimento, a
distância entre as linhas deve ser > 15 cm.
-Caso a distância seja menor, o paciente pode ter algum acometimento na região lombar.
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1. Manobra de Volkmann: avaliação das articulações sacroilíacas.


2. - Paciente em decúbito dorsal.
3. -Coloca-se as mãos nas cristas ilíacas anterossuperiores como se fosse abrir.
4. -Percebe-se ou não dor.

Manobra de Lewin: avaliação da articulação sacroilíaca.


- Pressiona-se o trocânter maior do fêmur.

Manobra de Patrick-Fabere: avaliação da articulação sacroilíaca.


- Coloca-se uma mão na crista ilíaca do paciente e outra no joelho oposto fletido, pressionando o
joelho.
- Avalia-se a presença de dor.

Manobra de Mennel: avaliação da articulação sacroilíaca.


- Paciente em decúbito lateral, um dos joelhos fletidos e a outra perna estendida.
-Pressiona-se uma das mãos no trocânter maior do fêmur, enquanto a outra traciona
posteriormente a perna do paciente.
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Sinal da Bochecha: pequenos derrames articulares.

- Coloca-se a mão em C sobre o joelho e pressiona-se para baixo.


- Caso haja derrame articular, o líquido desce.
- A partir disso, desloca-se o líquido de lateral para medial, formando uma “Bochechinha”.

Sinal da Tecla: grandes derrames articulares

Uma mão comprime a bolsa suprapatelar e os dedos da outra mão comprimem a patela para baixo.
Assim, sente-se o rechaço.

Sinal da Gaveta: avaliação da integridade dos ligamentos cruzados do joelho

Paciente sentado com os pés apoiados no chão ou em decúbito dorsal com os joelhos fletidos a
90°. Apoia-se as mãos na parte posterior do joelho e os dedos polegares na parte anterior.

- Gaveta Positivo Anterior: ao tracionar anteriormente a tíbia (puxar), esta se desloca.

- Gaveta Positivo Posterior: ao tracionar posteriormente a tíbia (empurrar), essa se desloca.


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MARCHA
-Marcha normal – apoio e balanço

-Marcha antálgica – fase apoio do lado doloroso está encurtada

-Marcha espástica – indivíduo como robô

-Marcha equino – apoio apenas nas pontas dos pés

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