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Tomando a legislação como ponto de partida, podemos dizer que a educação como
um direito fundamental estrutura-se como um dever compartilhado entre Estado,
família e sociedade. O Poder Público, como um dos responsáveis pelo fomento à
educação, deve promover ações não só no âmbito de elaboração de políticas públicas
(executivo), no âmbito de elaboração de leis (legislativo), mas também exercendo o
papel de protetor e fiscalizador desse direito (judiciário).
As diversas instituições do poder público relacionadas neste texto cumprem papéis
importantes na garantia dos direitos dos cidadãos.
Num país marcado por desigualdades como o Brasil, onde a distribuição de direitos
espelha essa desigualdade, garantir o direito à educação é, sem dúvida, uma
prioridade e um passo fundamental na consolidação da cidadania.
Conhecer seus direitos, os caminhos de acesso à justiça, e as ferramentas disponíveis
para concretizá-los é o primeiro passo.
Devemos lembrar que existem outras reivindicações que se impõem no mundo
contemporâneo, como por exemplo, a dignidade do ser humano, a igualdade de
direitos, a recusa categórica de formas de discriminação, a importância da
solidariedade e a capacidade de vivenciar as diferentes formas de inserção
sociopolítica e cultural.
Poderíamos aqui elencar citações sobre o direito à educação, sem querer, no entanto
“fechar questão”, colocaremos em foco, a necessidade de proposta de uma política
educacional que contemple uma decisiva revisão das condições salariais dos
professores, com aumentos reais para os ativos e inativos, assim como uma estrutura
de apoio que favoreça o desenvolvimento do trabalho educacional.
Por fim, é importante lembrar que o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é um
direito público subjetivo, ou seja, pode sempre ser exigido do Estado por parte do
cidadão.
A Lei, por si, não muda a realidade, mas indica caminhos, orienta o cidadão e a
sociedade dos seus direitos, propiciando a exigência do que nela está contido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS