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Guia de Inspecao de Tanques Rev PDF
Guia de Inspecao de Tanques Rev PDF
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
GUIA Nº 9
José Barbato
ÍNDICE GERAL
01 − INTRODUÇÃO
02 - NORMAS DE REFERÊNCIA
03 − OBJETIVO
04 − NOMENCLATURA
05 − TIPOS DE DESCRIÇÃO
5.1 − Tanques Atmosféricos
5.2 − Tanques de Baixa Pressão
5.3 − Revestimento
5.4 − Acessórios e Equipamentos Auxiliares
10 − INSPEÇÃO EXTERNA
10.1 − Escadas, Plataformas e Passadiços
10.2 − Bases e Parafusos de Ancoragem
10.3 − Conexões
10.4 − Pintura
10.5 − Isolamento
10.6 − Costado
10.7 − Teto
10.8 − Acessórios
12 − ENSAIOS DE PRESSÃO
13 − LIMITES ESTRUTURAIS
13.1 Considerações Gerais
13.2 − Método de Cálculo
13. 3 − Conclusões
15 − REGISTROS DE INSPEÇÃO
15.1 Importância
15.2 Formulários
15.3 Relatórios
15.4 Preenchimento dos Relatórios
GUIA Nº 9
INSPEÇÃO DE TANQUES ATMOSFÉRICOS E DE BAIXA PRESSÃO
01 − INTRODUÇÃO
03 − OBJETIVO
04 − NOMENCLARTURA
Será adotada neste guia a nomenclatura padronizada pela Comissão de Inspeção do
IBP, Guia nº 2, 1.ª parte, e aqui reproduzida devidamente revisada. Vide figuras 1, 2
e 3.
3.1 – TETO
3.1.1.1 − Fixo
3.1.1.2 − Cônico
3.1.1.3 − Curvo
3.1.1.4 − Em umbrela
3.1.1.5 − Esferóide
3.1.1.6 − Semi-esferoide
3.1.1.7 − Flutuante
3.1.1.8 − Simples
3.1.1.9 − Duplo
3.1.1.10 − Com flutuador
a) periférico elevado
b) periférico rebaixado
c) central
d) radial
3.1.2 – Costado
3.1.3 – Cilíndrico
3.1.4 – Esferoidal
3.1.5 – Fundo
3.1.6 – Plano
3.1.7 –Curvo
3.1.14.1 – Acessórios
3.1.14.2 – Bocas
3.1.14.3 – Visita
3.1.14.4 – Medição
3.1.14.5 – Amostragem
3.1.14.6 – Conexões
3.1.14.7 – Entrada e saída de produto
3.1.14.8 – Entrada de vapor
3.1.14.9 – Saída de condensado
3.1.14.10 – Respiração
3.1.14.11 – Drenagem de fundo
a) Simples
b) Sanfonado
3.2.6 – Chicanas
3.2.7 – Isolamento térmico
Figura 2
Figura 3
São aqueles projetados para operarem a pressões entre a atmosférica e 0,05 Kg/cm2,
acima do nível, do líquido armazenado.
Tais tanques são usualmente construídos de aço carbono ou aço liga podendo ser
rebitados ou soldados. As normas que regulamentam o projeto e a construção desses
tanques em aço carbono são as seguintes:
NBR 7821 Abr/83 da ABNT – Tanques soldados para armazenamento de petróleo e
derivados.
API Standard 650 – Walded steel tanks for oil storage.
API Standard 12A – Specification for oil storage tanks with riveted shells.
3.3.1 – Usos
Os tanques atmosféricos são usados para o armazenamento de fluídos de baixa
volatilidade. Estes são líquidos que têm na temperatura de armazenamento uma
pressão de vapor absoluta inferior à atmosférica. Pressão de vapor é a pressão na
superfície do líquido causada pelos vapores do próprio líquido; ela varia diretamente
com o aumento da temperatura.
3.3.2 – Tipos
São aqueles projetados para operarem a pressão entre 0,05 e 1,00 Kg/cm2.
Tais tanques são usualmente construídos de aço carbono e, mais comumente,
soldados. A norma que regulamenta o seu projeto e construção é a seguinte:
API Standard 620 Recomended rules for desing and construction of large welded,
low perssure storage tanks.
3.4.1 – Usos
3.4.2 – Tipos
3.5 – REVESTIMENTO
Nos casos onde se prevê corrosão, os tanques podem ser recobertos internamente
com materiais resistentes tais como chumbo, alumínio, borracha, vidro, aços-liga,
resinas, fibra de vidro e cimento-armado (“gunite”).
È previsto na maioria dos tanques o uso de acessórios tais como: válvulas de pressão
e vácuo, anti-rotacional, retentor de chama, escadas, etc. De acordo com a sua
utilização os tanques podem ter ou não pintura e ou isolamento térmico
externamente.
3.7 CORROSÃO
A corrosão é a causa principal da deterioração das chapas de aço carbono de um
tanque de armazenamento, por isso sua localização e medição são as razões
principais da inspeção de um tanque.
FIGURA 4 (P-116B)
Fe +2H2O+O2 → 2 Fe ++ + 4OH -
2 Fe (OH)2 → 2FeO.H2O (escama dura)
3 FeO + H2O → 3Fe3O4 + H 2 (escama preta)
2 Fe3O4 + O2 → 3Fe2O3.nH2O ( escama marrom)
Figura 5 (P-116B)
Vê-se a grande quantidade de produtos de corrosão depositados sobre o teto
flutuante
A corrosão galvânica do aço carbono pode ser encontrada nas chapas galvanizadas
de selagem do teto flutuante, ou na superfície interna do fundo quando em contato
com o latão da bóia ou bronze da trena de medição, que se tenha desprendido.
Outras deteriorações que podem ser consideradas como formas de corrosão são:
empolamento pelo hidrogênio, fendimento por álcali, corrosão grafídica e a
dezincificação. Exceto o fendimento álcali, que pode ser causado por qualquer
material cáustico existente no líquido armazenado, as demais deteriorações não são
comuns nos tanques de armazenamento.
O medidor de nível do tipo flutuante pode não servir à sua finalidade devido a
vazamento no flutuador causado por corrosão ou trincas, e pelo rompimento da trena
de medição ou dos cabos-guia da bóia. O dreno de água do teto em tanques de teto
flutuante pode não funcionar devido ao seu tamponamento por materiais estranhos
ou fechamento indevido da válvula do bloqueio, permitindo o acúmulo excessivo de
águas pluviais, o que pode provocar o afundamento das chapas ou o adernamento do
teto. A mangueira ou tubulação internas de drenagem pode vazar permitindo que o
RELAÇÃO Nº1
5 – INSPEÇÃO EXTERNA
9.3-CONEXÕES
9.4 - PINTURA
9.5 ISOLAMENTO
9.6 – COSTADO
9.7 TETO
O teto de um tanque pode ser inspecionado, em grande parte, da mesma maneira que
o costado.
O uso de cintos de segurança é recomendado quando se inspeciona as extremidades
do teto de um tanque alto. Em tetos fixos recomenda-se, quando a segurança do teto
é duvidosa, o uso de pranchas de madeira como passadiço. Nos tanques de teto
flutuante também recomenda-se tal medida de segurança, além daquela de só ser
feita a inspeção com o teto na sua posição mais alta ou em posição mais baixa,
porém com altura do nível de líquido em posição estacionária. Com o tanque vazio,
adequadamente ventilado, ele pode ser inspecionado em qualquer posição.
A escada, a plataforma e as rodas-guia da escada de acesso ao teto flutuante dos
tanques são sujeitas à corrosão e a distorções. A escada pode ser inspecionada da
mesma maneira que as escadas externas; caso ela tenha caído fora da plataforma-
guia, decorrente da rotação do teto, este e especialmente seu sistema de selagem
devem ser inspecionados visualmente quando a avarias mecânicas. As rodas-guia
devem mover-se livremente no decorrer da movimentação do teto.
9.8-ACESSORIOS
10.1.3-Teto
Todas as chapas do teto devem ser testadas com um martelo, independentemente de
sua aparência, pois elas são muito susceptíveis de serem rapidamente corroídas
internamente devido à ocorrência de vapores. Externamente a corrosão se processa
principalmente nas áreas onde ocorre empoçamento e água. Após o teste do martelo
a pintura de proteção deverá ser refeita nos locais avariados.
Tanto nos tanques de teto fixos como flutuantes o teste do martelo acima referido
deverá ser feito preferencialmente antes que o tanque seja limpo, pois caso contrário
considerável poeira e escamação se desprendem da superfície.
Além do teste do martelo, usado para verificar aproximadamente resistência das
chapas, deverá ser efetuadas uma medição de espessura precisa naqueles locais onde
a corrosão se faz presente com maior intensidade.
Caso ela não existe, a medição deverá ser feitas nas chapas correspondentes à zona
de vapores, quando se tratar de teto flutuante.
A medição não destrutiva poderá ser feita com o tanque em operação. A medição
destrutiva através de furos para inspeção e uso de micrometro de inspetor é o
procedimento usado para a medição de espessura. O furo deverá ser aberto com
broca de 12,7 mm (1/2”) e posteriormente tamponado com bujão rosqueado (rosca
de tubo cônica, 18 fios/polegada conicidade de ¾”x pé) se a espessura da chapa for
superior a 3mm, caso contrário devera ser ele fechado com metal de solda. O
tamponamento com bujão permite a utilização posterior do furo para efeito de
controle da taxa de corrosão
10.1.4-Acessórios
As válvulas de pressão e vácuo e o suspiro deverão ser totalmente inspecionados
quanto ao entupimento e estanqueidade, se suas partes móveis estão livres, sem
desgastes, sem corrosão; no caso de válvulas com flutuadores, se estão estanques e
se o nível de óleo esta correto.
Os retentores de chama deverão ser inspecionados quanto a corrosão e entupimentos
de sua colméia.
Os sistemas de medição de nível deverão ser inspecionados visualmente de forma
cuidadosa. Assim nos flutuadores deverão ser verificadas a existência de corrosão,
trincas e a sua estanqueidade; nos cabos, trenas e correntes, a existência de desgaste
e corrosão; nas roldanas, se estão girando livremente e lubrificadas; os tubos e guias
se estão com entupimento.
10.2.3 – Costado
Como a corrosão interna é usualmente mais severa que a externa, comprometendo
portanto a resistência estrutural do tanque, particular atenção deve ser dada á
inspeção do costado.
As áreas de incidência de maior corrosão variam em função da movimentação do
produto dentro do tanque. Assim, o espaço de vapor e a linha correspondente à
interface líquido-vapor são as áreas mais susceptíveis de serem corroídas; contudo,
se o costado é alternativamente exposto ao líquido e ao espaço de vapor, ou o
líquido armazenado tem características corrosivas, todo o costado pode sofrer
corrosão uniforme.
Quando a corrosão for severa as medições feitas no decorrer da inspeção externa
deverão ser completadas por medições por métodos destrutivos e não-destrutivos.
Normalmente quando as chapas apresentam suas superfícies severamente corroídas
10.2.4 – Fundo
O fundo do tanque deve ter todas as chapas totalmente testadas com o martelo
independentemente de sua aparência e a inspeção visual quanto a existÊncia de
alvéolos e trincas nas juntas soldadas deverá dar-se a um só tempo com o teste de
martelo. Este procedimento deverá ser adotado pois os alvéolos, alojando os ditos
produtos a corrosão só serão descobertos mediante a remoção destes, que podem ser
desalojados pela ação do martelo. O uso do martelo picador é também de grande
utilidade na pesquisa de alvéolos cheios de produtos de corrosão. Assim procedendo
define-se a locação dos alvéolos cujas profundidades deverão ser medidas.
As juntas soldadas podem ser inspecionadas visualmente quanto a vazamentos e as
rebitadas podem ser verificadas correndo uma lâmina ou apalpador ao longo das
juntas. Neste caso, se a junta estiver aberta, a lâmina passará pela abertura e
descobrirá a falha. Os rebites deverão ser verificados ao acaso quando ao aperto e
corrosão; para isso deverão eles ser raspados a fim de serem removidos os produtos
de corrosão. Detalhe importante é a existência de depressões no fundo e nas áreas
em redor ou por baixo dos suportes do teto e dos acessórios internos, pois qualquer
água aí coletada promove aceleração de corrosão.
O número de medições da espessuras das chapas depende da dimensão do tanque e
da intensidade da corrosão encontrada. Quando for observada pouca corrosão, uma a
quatro leituras serão suficientes; entretanto, quando a corrosão for severa, um
número maior de leitura deverá ser obtido na área mais corroída. O método não-
destrutivo nas áreas severamente corroídas pode ser usado; entretanto a execução de
furos de inspeção e utilização de micrômetro de inspeção é o procedimento mais
preciso.
Como a corrosão na superfície externa do fundo de tanques que repousam no solo é
impossível de ser avaliada pela inspeção externa, usa-se detecta-la através de
inspeção interna, pelo teste de martelo ou algumas medições de espessuras a por
processos não-destrutivos.
Quando se deseja uma verificação precisa o melhor método é cortar seções
representativas (mínimo de 100 cm2) das chapas do fundo, tendo o cuidado de deixar
os cantos arredondados, a fim de evitar concentrações de tenções por ocasião de
10.2.5 – Revestimentos
Quando as superfícies internas de um tanque são revestidas com materiais resistentes
à corrosão, tais como chumbo, borracha, resinas, vidro ou cimento, os métodos de
inspeção são diferentes dos usuais.Nestes casos a finalidade da inspeção é verificar
se o revestimento encontra-se em posição adequada e se não apresenta furos nem
trincas, ou outras falhas.
Usualmente, como os materiais não metálicos e o chumbo são usados como
revestimento de tanques de aço carbono, que armazenam materiais extremamente
corrosivos, é de considerável importância que eles sejam verificados quanto a
existência de aberturas através das quais o liquido possa alcançar o aço carbono.
Os materiais não metálicos podem ser testados quanto a permeabilidade elétricas que
indicará qualquer falha existente.
Uma das maneiras de inspecionar revestimento de chumbo é raspar levemente, com
uma faca a área suspeita, a fim de remover a fina e escura camada de óxido de
chumbo, expondo assim o chumbo brilhante, o que permite, por contraste, mostrar
qualquer defeito. As juntas soldadas de chumbo são particularmente susceptíveis de
se abrirem, e abaulamentos no revestimento são sinais bastante positivos de
vazamentos, indicando uma falha na condição mecânica do revestimento.
Os revestimentos de borracha, fibra de vidro e resinas anti-corrosivas devem
inspecionados por abaulamento, empolamento ou fragmentação.
Cuidado especial deve ser tomado no decorrer dos trabalhos dentro dos tanques
revestidos de chumbo, borracha, fibras de vidro ou resinas, a fim de evitar a avaria
mecânica desses revestimentos.
Os revestimentos de cimento (“gunite”), bastante usados e aplicados
pneumaticamente, são bastante difíceis de serem inspecionados, embora a avaria
mecânica, a fragmentação, as trincas e o desprendimento sejam facilmente vistos, o
que não ocorre com as pequenas trincas e porosidade. Em alguns casos estas avarias
podem apresentar-se como nódoas de ferrugem na superfície do cimento, causadas
pela penetração dos produtos de corrosão do aço e em outros casos pela incidência
de abaulamentos.
Como conseqüência da corrosão que ocorre por trás do revestimento, o cimento
perde sua aderência com o aço; isto pode ser constatado pelo som e sentimentos de
leves pancadas de martelo.
No caso de dúvidas quanto às condições de revestimento de cimento e do metal
base, uma pequena área de revestimento pode ser cortada a fim de detalhar a
inspeção. Caso seja encontrada a corrosão, outras áreas podem ser verificadas.
12 – LIMITES ESTRUTURAIS
P = pressão
Fé = forca resistente à pressão = 2F1
R = raio médio
dS =elemento de superfície
dθ =ângulo central
dF =forca atuante em dS
dV e dH =componentes de dF
h =altura do anel
GRUPO REGIONAL DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS NORTE-NORDESTE 38
GUIA 9 INSPEÇÃO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO
e = espessura do anel
F1 = p.r
2º) – Como a pressão exercida sobre um anel do costado e função do peso especifico
do liquido armazenado, ou seja:
p=ϒ.H sendo ϒ = peso especifico
H = altura do anel
Obtemos :
F1 = ϒ.H.r
F1 =ϒ.H.r
A = h.e
H =1
r =D
2
obtemos Γ = ϒ HD
2e
logo = ϒ HD
2Γ
e = ϒ HD
2ΓE
Obtemos:
ou
e = g.h.D
30.E (em mm)
Quando as juntas verticais soldadas são de topo com o cordão duplo, ou seja C
E = 0,85,
Obtém-se :
e = 0,39,g.h.D (mm)
Quando as juntas verticais soldadas são sobrepostas com cordão integral duplo de
ângulo, ou seja: E = 0,75,
Obtém-se :
e = 0,044 . g.h.D (mm)
Quando as juntas verticais soldadas são de topo com cordão duplo, ou seja:
E: 0,85
Obtém-se: e = 0,039 . g. h. D (mm)
Quando as juntas verticais soldadas são sobrepostas com cordão integral duplo de
ângulo, ou seja: E = 0,75,
e = 0,044 . g . h D (mm)
Obtém-se:
Considerando :
(H-1) (altura da base do anel medida na aresta superior da cantoneira, de fixação do,
teto na arte Inferior de qualquer ladrão que limite o nível de enchimento do tanque,
menos 1 pé) em Pés; D (diâmetro interno nominal do tanque) -em pés -obtemos:
Quando as juntas verticais soldadas são de topo com cordão duplo, ou seja: E :=
0,85, obtém-se:
13 -METODOS DE REPARO
1 -REPAROS REINSPECIONAVEIS
Estritamente, como os reparos de manutenção não são problemas de inspeção,
procurou-se aqui apenas comentar aqueles reparos a serem executados nos
componentes dos tanques os quais requerem :uma nova inspeção por razões de
segurança .
Antes que qualquer reparo seja recomendado ao órgão executante, deverão ser
conhecidas e devidamente interpretadas as normas e padrões e construção a fIm de
que aqueles reparos não violem os conceitos usados na construção original.
Como alguns reparos serão do tipo que afetam a resistência ou segurança. do tanque,
conseqüentemente, eles deverão ser inspecionado após seu término. Geralmente é
também uma boa prática fazer uma inspeção rápida de todos os outros reparos
recomendados a fim de ser constatada sua execução.
Os reparos envolvendo a soldagem do teto, fundo e costado são aqueles que devem
ser novamente inspecionados, com a f1nalidade de ser verificado seu término e
perfeição da execução. Para isso, a inspeção visual é, suficiente, entretanto a
inspeção por partículas magnéticas ou pela exsudação de líquidos penetrantes pode
também ser usada .
Amostras do metal de solda executada nos reparos podem também ser removidas
por trepanação a fim de ser verificada sua qualidade. Como o furo decorrente de tal
método envolve um novo reparo e conseqüente uma nova inspeção, é comum evitar
a remoção de tais amostras .
Os reparos podem também ser feitos por rebitagem ou parafusos, porém os métodos
de utilização deverão seguir o estipulado nas normas correspondentes. Juntas
As trincas ou defeitos que ocorrerem nas chapas do costados e do fundo deverão ser
reparadas pela remoção do material defeituoso até a chapa sã por meio de talhadeira,
esmeril ou eletrodo de carvão, e então soldadas .Caso eles sejam severos é
recomendável substituir totalmente a chapa. Todos os reparos de solda deverão ser
inspecionados cuidadosamente, especialmente, nas extremidades do cordão.
Os vazamentos no teto podem ser reparados temporariamente por remendos que não
necessitem de corte, soldagem, rebitagem ou parafusagem das chapas.
Tais remendos são feitos de placas de asbestos, lona, borracha ou asfalto, aplicadas
sobre as chapas do teto e devidamente vedadas com massas especiais; a escolha dos
materiais a serem usados depende das características do liquido armazenado no
tanque e das condições de serviços destes.
FIGURA 11 ( P-111C)
Aplicação de "Gunite" no costado do tanque vendo-se a aplicação da 1ºcamada que
recobre a sustentação .
14 - REGISTROS DE INSPEÇÃO
14.1 -Importância
14.2 - Formulários
Para um registro seja completo, nele devem constar pelo menos 3 tipos de
formulários, as saber: dados técnicos, condições físicas e registro de medições, para
os quais se aplicam modelos anexos.
1.4.2.1-Dados técnicos
O formulário de dados técnicos tem por finalidade suprir, para consulta imediata,
dados de fabricação, de instalação e de operação dos tanques de armazenamento
atmosférico e de baixa pressão, dados esses compilados e calculados a partir das
folhas de especificação do projeto e desenhos do fabricante.
O formulário de registro de medições tem por finalidade prever a vida provável das
chapas componentes do costado, teto e fundo de tanques de armazenamento
atmosféricos e de baixa pressão, calculada em função das medidas efetuadas e dos
dados obtidos do formulário de dados técnicos. E conveniente lembrar, por ser
prática adotada, que para o cálculo da vida útil de um tanque o valor da taxa de
corrosão deve ser sempre considerado em função da medição mais desfavorável,
independente da data de sua obtenção,confrontada com a medição efetuada no
decorrer da inspeção de montagem, caso ela exista . Outrossim, não há sentido em se
prever que a vida provável de um tanque é superior a 20 anos, pois o cálculo é
apenas estimativo, já que a taxa de corrosão é variável.
14.3 – Relatórios
Um relatório geral de inspeção para o tanque em questão deverá. ser emitido aos
órgãos envolvidos, com o fim de dar divulgação daquelas observações registradas
nos formulários próprios e que incluem: medições efetuadas, condições gerais
encontradas, reparos executados, taxas de corrosão e principalmente as
recomendações ou substituições futuras, assim como suas razões.
A – Dados técnicos
1 -Finalidade :
Suprir, para consulta, os dados de fabricação, de instalação, de operação e
mecânicos dos tanques de armazenamento atmosféricos e de baixa pressão,
dados esses compilados das folhas de especificação do projeto e desenhos dos
fabricantes .
2 -Formulário :
Conforme modelo constante da figura 12. (Formato A4).
3 -Preenchimento:
Deverá ser preenchido conforme segue em correspondência com os números
constantes do modelo.
1 -data de preenchimento .
5 -identificação do tanque.
7 -nome do fabricante .
16 -densidade relativa.
17 - graus API.
B –Relatório de inspeção -
1 -Finalidade :
Avaliar as necessidades de inspeção e manutenção preventiva. a curto e a
longo prazo, em função das condições físicas observadas no decorrer da
inspeção externa de tanques de armazenamento atmosféricos e de baixa
pressão.
2 -Formulário:
Conforme modelo constante da figura 13. (Formato A4).
3 -Preenchimento :
Deverá ser preenchido conforme em correspondêncIa com os números
constantes do modelo .
8 - Identificação do tanque .
A 7 TABELA 02
C – Relatório de inspeção
Condições físicas internas
1 - Finalidade:
Avaliar as necessidades de Inspeção e manutenção preventiva a curto e a longo
prazo, em função das condições físicas observadas no decorrer da inspeção
interna de tanques de armazenamento atmosféricos e de baixa pressão.
2 - Formulário:
Conforme modelo constante da figura 14 (Formato A4) .
3 - Preenchimento:
Deverá ser preenchido conforme segue,decorrência com os números
constantes do modelo.
1 - numero pela ordem crescente destes relatórios preenchidos para um
mesmo tanque.
2 - dia, mês e ano da inspeção .
3 - assinatura do executante da inspeção .
4 - assinatura do responsável pela inspeção.
5 - sigla. padronizada da unidade ou área onde está localizado o tanque.
6 - produto armazenado no tanque .
7 - teto fixo ou flutuante.
8 - Identificação do tanque .
9 - reportar, de forma sucinta, o estado do teto, costado, fundo, estrutura,
revestimento, dispositivos contra incêndios.
10 -para complementação da descrição, recomendações dos reparos e
substituições a curto e a longo caso emitidos pela inspeção.
D - Relatório de inspeção
Registro de medições
1 - Finalidade :
Prever a vida provável das chapas componentes do costado, teto e
fundo de tanques de armazenamento atmosférico e de baixa pressão,
calculada em função medições efetuadas e dos dados obtidos do
formulários
DADOS TÉCNICOS.
2 –Formulário:
3 - Preenchimento :
Deverá ser preenchido conforme segue,em correspondência com os
números constantes do modelo.
5 -identificar o tanque.
Figura 12
Figura 13
Figura 14
18 - medição com Audigage. calibre ou outra ferramenta ou aparelho de
medição direta ou indireta.