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O Dharma é a Doutrina que expõe a Lei Suprema que fundamenta e rege toda a
existência e que, quando compreendida e assimilada, liberta o homem do sofrimento e
lhe proporciona a mais profunda e inquebrantável paz de espírito. Tomar refúgio no
Dharma é assumir o compromisso de aprender com constância e assiduidade, ou seja,
ser um Eterno Aprendiz.
A Sangha é a Comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda, que vivem no seio da
sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a Vida, em todas suas
manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir
sua fé, o amor e a compaixão aos demais.
"Tomar refúgio no Buda significa reconhecer a semente da iluminação que está dentro
de nós mesmos, a possibilidade de libertação. Também significa tomar refúgio naquelas
qualidades que o Buda corporifica; qualidades como destemor, amor e compaixão.
Tomar refúgio no Dharma significa se abrigar na lei, no modo como as coisas são. É
reconhecer nossa submissão à verdade, permitindo que o Dharma se desdobre dentro
de nós. Tomar refúgio na Sangha significa aceitar o suporte da comunidade, de todos
nós ajudando uns aos outros em direção à iluminação e à liberdade."
LUZ, PAZ E AMOR
Nós que bebemos o Vegetal e temos apreciação pelos ensinamentos do Mestre Gabriel
devemos estar muito atentos ao simbolo da União, que é a Luz, a Paz e o Amor.
Luz = Buddha = A fonte original de inspiração que palpita no mais profundo de nosso
próprio coração. Ao bebermos o Vegetal abençoados com os ensinamentos da União do
Vegetal temos por costume invocar o Mestre Caiano, o primeiro hoasqueiro, o
hoasqueiro sem fim, a Natureza Divina mesmo, que vive e palpita em cada estrela
assim como dentro de cada um de nossos átomos. É essa Luz, nossa própria natureza
búdica, que vibra intensamente no tempo de burracheira, e sem dúvida é ela que nos
anuncia o caminho (dharma), clareia, equilibra e nos orienta.
Amor = Sangha = Após a tempestade vem a bonança, que é quando sentimos a bem-
aventurança em nossos corações e com ela o sentimento intenso de compartilhar o que
estamos recebendo com nossos irmãos e com todos os seres. Com o tempo o Vegetal
vai nos curando, corrigindo, eliminando as pedras, fazendo assim com que brote do
mais íntimo o amor por todos os seres, o amor pela sangha, pela familia, pelos
companheiros de caminho.
A primeira vez que eu tive esse entendimento pensei assim: "Será que o Mestre Gabriel
era budista e ninguem sabia?"... "Será que o Buddha bebia vegetal sem ninguém
saber?"... "Será que o caminho pode ser sintetizado nesses 3 degraus?"... "Será que em
outros ensinos também há essas 3 jóias?
E muitas outras configurações de entendimento foram aparecendo até que me dei conta
que estava quase me perdendo no intelectualismo e deixando escapar o mais
importante... foi ai que busquei a orientação necessária para que um entendimento
prático no meu dia a dia, reconhecendo as três jóias tanto no macro quanto no micro,
tanto no aspecto mais profundo da espiritualidade quanto nos atos mais simples do
cotidiano.
- Se estivermos dedicados a tomar o refúgio buddhista que busquemos o pleno
entendimento de como nos comportar perante nossos votos;
- Se estivermos lendo um livro, ter a concentração adequada para que a Luz Íntima de
nossa própria consciência seja estimulada e alimentada por aquele ensino, absorvendo
o conhecimento e a sabedoria necessária para nossa caminhada e dedicar o mérito de
tudo o que aprendermos para podermos beneficiar mais e mais pessoas;
- Se nos pedirem um conselho refletir dentro da Luz, da Paz e do Amor para orientar
aquele irmão com a inspiração divina adequada, com palavras de ordem prática que
possam ser bem entendidas trazendo paz aquele irmão, isso sempre com um
sentimento nobre de querer verdadeiramente o bem;
- Se estivermos em uma situação problemática, uma crise, uma briga, um conflito, etc.,
devemos também buscar a reflexão dentro das três jóias, pode não ser simples, mas é
perfeitamente possível.
Luis Pereira
http://www.universomistico.org/s/as-tres-joias.html