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Destino Manifesto e a Marcha para o Oeste

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Com a independência reconhecia em 1783 pela Inglaterra, os Estados Unidos


dava início a um processo de democratização. Com o primeiro presidente
eleito – George Washington – e com a lei do povoamento, criada em 1862,
deu-se início a marcha para o oeste, que tinha como intenção alargar as
fronteiras da nação rumo ao norte e ao sul, desenvolver a economia do país,
fortalecer as indústrias e a produção de mercadorias, expandir o mercado
consumidor possibilitando, assim, a efetiva e total implantação do capitalismo.

Marcha para o Oeste

Mapa da Marcha para o Oeste | Imagem: Reprodução

Para viabilizar o projeto, os Estados Unidos da América implantaram o plano


de compra territorial e, através dele, compraram a Lousiana, que pertencia a
França e Óregon, que pertencia à Inglaterra. Porém, a conquista dos territórios
mexicanos se deu através da expropriação – marcada por guerras e violência.
Com isso, povos indígenas dos EUA que ocupavam as regiões desde antes da
chegada dos colonizadores europeus foram exterminados.

Porém, para os norte-americanos, a “marcha para o oeste” cheia de injustiças e


violência era legitimada por um ideal maior. Os colonos, de origem cristã,
baseados na passagem bíblica que cita um povo escolhido em busca da terra
prometida, acreditavam que todo o projeto era baseado na questão religiosa, já
que eles eram o povo escolhido por Deus para povoar novas terras, prosperar
economicamente e governar e proteger o restante do mundo.
Destino Manifesto
Denominada de Destino Manifesto, mesmo tendo massacrando antigas
populações, a doutrina justificou o processo de expansão territorial que
acelerou o processo de desenvolvimento agrícola, ampliando as produções de
trigo, milho, algodão; pecuário, fortalecendo a criação de ovinos, suínos e
bovinos; e industrial, aumentando o mercado consumidor e possibilitando
investimentos em infraestrutura.

O sucesso da política supostamente comprovava que eles eram de fato o povo


escolhido por Deus. O sentimento de “povo divino” transformou as 13
colônias na maior potência mundial.

O Destino Manifesto até hoje reflete nas ações do país. Exemplo é o ideal
intervencionista estadunidense de ação política e militar externa. Todas as
ações bélicas, principalmente as dos séculos XX e XXI, podem ser explicadas
pelo plano “divino” de colonização do oeste, já que, pra muitos norte-
americanos, eles continuam sendo o povo escolhido por Deus para guiar o
restante do mundo.

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