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Uma viagem relaxante pelo Hawaii

O objetivo dessa breve dissertação é debater um pouco sobre a história do Lomi-lomi, a


prática de massagem dos nativos havaianos. Como veremos, a prática que ganha certa notoriedade
nos Spas do mundo, é parte dos conhecimentos ancestrais dos povos originários do arquipélago. É
um ponto importante de ser lembrado frente ao deslocamento dessa forma relaxante para locais
distantes das comunidades originárias e servindo (não só como terapia mas como fonte de renda)
aos donos de hotéis, pousadas ou até mesmo profissionais da área que não se importam em dar
muito crédito aos seus criadores.
Desde já é importante marcar as limitações que encontramos ao escrever esse texto. A
História específica do Hawaii é uma desconhecida para o grande público brasileiro e o autor desse
texto definitivamente não é uma exceção. O fundo antropológico da prática, ou seja, o que é o lomi-
lomi e como é visto para as comunidades nativas (para além de uma massagem relaxante) é só
parcamente debatido aqui. Não temos acesso a literatura e nem uma metodologia adequada para fala
r muito mais do que explicitaremos.
Outro ponto importante a se debater é: como podemos saber do passado dos hawaiianos? No
que nossa literatura (e não nós) se fundamentou para debater esse tópico? Essa pergunta é
relativamente fácil de se responder. As fontes escritas utilizadas pelos historiadores e antropólogos
consultados foram os relatos dos primeiros viajantes europeus a chegarem nesse arquipélago, o que
acontece a partir do século XVIII com a viagem de James Cook; no século XIX surge um novo
conjunto de fontes, os missionários protestantes que chegaram no Hawaii com o interesse de
converter aquela população as vertentes religiosas dos EUA e do império britânico. Além dessas
duas fontes escritas, outra importante fonte foram os relatos dos kapuna, ou em português, os
anciões, os homens e mulheres idosos que preservam na sua memória os contos e tradições das
populações nativas.
Feito as colocações iniciais, vamos ao texto.

O lomi-lomi do século XI ao século XIX.

É difícil saber como o lomi-lomi surgiu no Hawaíi e sem um longo estudo comparado entre
as técnicas de massagem havaianas e dos demais povos polinésios, debateremos isso a frente, é
impossível conhecer o que o torna único frente as práticas relaxantes do Pacífico sul.
Os povos originários da Hawaii fazem parte do grupo dos povos polinésios, um conjunto de
comunidades étnicas que ocuparam uma longa faixa de ilhas do pacífico. Essas populações, apesar
de ditas como primitivas, eram excelentes navegadores, guiavam-se pelas estrelas e tinham o mar
como um horizonte; permitindo uma disseminação por todo um conjunto de ilhas e territórios que
parte de partes da Ásia e da Oceania até mesmo o Brasil. Fazem partes desses povos os Maoris na
Nova Zelândia, os samoanos, os havaianos e os quase -infelizmente- extintos botocudos aqui no
Brasil também tem uma relação com esses conjunto de povos.
Então, quando nós falamos de polinésio é importante ter isso em mente. Polinésios são um
conjunto de povos, as vezes muito diferentes, e sem necessariamente uma relação direta entre si.
Um analogia seria entre italianos, portugueses, espanhóis e franceses. Todos eles são europeus, tem
uma língua parecida e as vezes costumes parecidos. Mas não são todos iguais.
Por quê isso é importante? O que sabemos é que alguns desses povos, não todos, tem entre
suas práticas terapêuticas formas de massagem e é provável que os primeiros havaianos já
conhecessem alguma prática similar a lomi-lomi. Como não temos acesso (seja pela ignorância de
uma literatura especializada ou ausência de pesquisas na área) a informações detalhadas sobre a
transmissão do conhecimento dentro do arquipélago estado-unidense trabalharemos com a
aproximação com povos de uma origem étnica similar, os samoanos, que também apresentam uma
prática de massagem chamada fofō.
Dentro das comunidades samoanas a prática da massagem incluísse no conjunto de práticas
terapêuticas voltadas a saúde. Para essas populações essas inúmeras terapias médicas eram
imbuídas de um fundo holístico, não só como um tratamento para o corpo mas com o objetivo de
controlar e expurgar os espíritos causadores de doença e restaurar as forças vitais. Muitas dessas
práticas, incluindo aqui a massagem, eram realizadas por membros capacitados da comunidade e
por vezes, transmitida de geração em geração ou com a formação de corporações específicas de
profissionais treinados em determinados ramos, como os com conhecimentos dos fitoterápicos
locais.
A prática do fofō era uma atividade masculina. Comumente passada de pai para filho mas
também hábil a ser ensinada a outros de fora do círculo doméstico. Apesar de não formarem
corporações de ofício, como outras práticas curativas, só podia ser exercida pro profissionais
capacitados para tal. Não seria de se estranhar que no Hawaii essa prática tenha sido preservada por
um profissional capacitado e treinado para tal sendo em seguida transmitida entre seus descendentes
de forma similar que ocorria com os samoanos. Sabemos que havia ordens de profissionais
especializados na sociedade havaiana chamados de Kahuna.
Kahuna é uma palavra havaíana que pode ter dois significados. De modo geral pensa-se
Kahuna como o sacerdote da religião tradicional havaíana, o interprete dos deuses. Mas além dos
Kahunas sacerdotais, propriamente ditos, eram também chamados de Kahuna os detentores de
saberes específicos como curandeiros, por exemplo. Sendo que, em maior ou menor grau, os
conhecimentos preservados por essa classe era sacralizado ou envolvia algum nível de dons
místicos pelos seus praticantes. Ao que tudo nos indica, na sociedade havaíana o lomo-lomi era um
dos conhecimentos preservados entre os kahuna e assim como os samoanos transmitido de geração
em geração, fundado em uma concepção holística provavelmente similar aos habitantes da ilha na
Oceânia.
Se não temos certeza como se desenvolveu lomi-lomi dentro do Havaí e o que torna especial
frente a práticas similares de outros povos polinésios, podemos saber um pouco sobre a prática dele
dentro do Hawaii até, pelo menos, o século XIX. Para tal é necessário ter em mente um pouco do
que é a sociedade havaiana antes da anexação pelos Estados Unidos e até mesmo antes da chegada
dos primeiros navegadores europeus. Além de um paraíso tropical, havia ali um conjunto de
sociedades hierárquicas ao entorno de pequenos chefes locais que formavam uma espécie de elite
sobre uma vasta camada de subordinados. Era reservado a essas lideranças regionais uma série de
privilégios em detrimento dos demais, para além dos poderes depositados em suas figuras. Eram
liberados do trabalho duro no campo, obtinham uma boa alimentação e etc. E entre os benefícios
reservados a essa aristocracia estava o lomi-lomi.
Notava-se para os primeiros navegadores europeus a beleza dos corpos dos havaianos, que
assim como a de outros grupos nativos do continente americano, causaram espanto aos pudores
europeus ao mesmo tempo que os fascinavam e seduziam. Não debateremos aqui os problemas
gerados por essa ideia de povos “exóticos” e “desavergonhados”, suavizando os adjetivos
inventados pelos colonizadores sobre essas populações, nos ateremos exclusivamente as práticas
estéticas nativas do pacífico sul e como eles enxergavam a si mesmos segundo o que transparece
das anotações dos navegadores.
Como dito, os nativos Hawaií chocaram os europeus com a sua beleza, mais belos que
qualquer outra população do polinésia naquele século XVIII. A beleza natural dos súditos contudo
esvanecia-se com o fim da juventude enquanto das elites mantinha-se intacta por longo tempo. Qual
era o truque dessa aristocracia? Os bons cuidados na infância, boa alimentação e exercícios físicos
rotineiros, um cuidado constante com a pele a besuntando com óleo de coco e o lomi-lomi. A
massagem aplicada sobre esteiras eram realizadas por horas enquanto os aristocratas dormiam
calmamente sob seu efeito relaxante.

Do século XIX ao XX

Antes de debatermos sobre a prática da massagem no século XIX é importante algumas


notações sobre a ilha durante o século XVIII.
O Hawaii nunca permaneceu completamente isolado. Como vimos, os seus povos nativos
eram hábeis navegadores e apesar de relativamente distantes de qualquer massa continental foram
visitado esporadicamente por comerciantes asiáticos. Ainda sim, nenhum contato foi tão frequente e
constante como com os comerciantes europeus que utilizaram a ilha como uma escala para as
viagens transoceânicas. Assim como aconteceu com outros povos da América, até então distantes
das doenças contagiosas da Europa, os novos contatos inocularam novas bactérias em uma
população isolada dizimando a população nativa. Além disso, a chegada dos europeus mudou a
organização do poder dos diferentes grupos que viviam na ilha, com alguns deles se aproximando
das potências estrangeiras, principalmente a Inglaterra e os Estados Unidos. Não atoa, será
justamente nesse século XVIII que começa a unificação do arquipélago em torno de uma monarquia
comandada pelo rei Kamehameha I, concluída em 1810.
E qual a relação desses eventos com o Lomi-lomi? Que por conta dessa aproximação do
recém fundado reino do Havaí com as potências estrangeiras (em especial os EUA) que a prática,
junto com tantas outras, será por muito tempo proibida ou, no mínimo, mal vista.
Mas para entendermos a proibição é necessário sairmos dos mares do pacífico sul e
olharmos em direção aos Estados Unidos. Nesse final do século XVIII (anos 1700s) e início do
século XIX (1800s) a política dos EUA era marcado, dentre outros, por dois movimentos
importantes. O primeiro deles era a Marcha para o Oeste e o segundo a doutrina do porrete (big
stick). O primeiro movimento, a expansão para o oeste romantizado nos filmes de bang-bang, foi
marcado por um alargamento territorial (em busca de ouro, recursos naturais e expansão da
fronteira agrícola) em direção ao que até então era território mexicano saindo da costa do Atlântico
até o oceano Pacífico criando uma massa continental que liga um mar a o outro. Oque hoje é o todo
centro e costa Oeste dos Estados Unios é fruto de violentas guerras entre o nascente Estados
Unidos da América e a República Mexicana, detentora original de todo o interior da América do
Norte e a costa do Pacífico. A fixação no território por sua vez se deu com o genocídio das
populações nativas em episódios melancólicos que não caberiam escritos nessas páginas com o
extermínio quase completos de culturas inteiras. O que importa para nós nesse grande movimento
político americano é a sua base ideológica, ou seja, o que no mundo das ideias justificou essa
gigantesca conquista de novos fronteiras para as treze colônias, o destino manifesto.
O Destino Manifesto é uma filosofia baseada na crença de que os estado-unidense são o
povo escolhido por Deus para comandar o mundo. Durante o século XIX o pensamento do destino
manifesto atuou como justificativa para a expansão das fronteiras americanas, seja pela ação de
peregrinos que invadiam e fixavam colônias nos territórios mexicanos e expulsavam as populações
indígenas do que é hoje os Estados Unidos ou como estímulo para os soldados nas sangrentas
guerras e genocídios durante a expansão. O Destino Manifesto será também a filosofia por trás da
ação missionária de igrejas norte-americanas de vertente protestante (batistas, luteranos,
neopentecostais, presbiterianos e etc) sob diversas regiões do globo, com o objetivo de espalhar o
modelo americano para além das suas fronteiras. É evidente que essas ações missionárias serviram
como uma das linhas de frente na aquisição de novos territórios e na atuação geopolítica norte-
americana e o arquipélago, como veremos, é uma exemplo disso. O Havaí com relações próximas
as duas das grandes potências do período, Inglaterra e EUA, com uma população seguindo uma
religião autóctone, receberá uma grande leva de missionários norte-americanos e esses missionário
terão um papel decisivo nos desfechos políticos do Havaí e na perseguição as práticas tradicionais.
O segundo movimento da política norte-americana que citamos foi a doutrina do Big-stick.
A doutrina do Big Stick foi um encaminhamento para as políticas externas norte-americanas que
visavam colocar a América Latina sob a influência norte-americana. Isso era realizado com uma
política de empréstimos em dólar para as nascentes econômicas, atuação direta (financiando golpes
militares, por exemplo) dos EUA nos governos latino-americanos e também do uso da força militar
contra as potências europeias no continente americano. O Havaí, com relações próximas aos EUA e
império britânico, será um dos países afetados pela doutrina do porrete.
Já desde os primeiros anos do século XIX migraram para o arquipélago havaiano uma
grande quantidade de missionários britânicos e principalmente norte-americanos. Esses
missionários, além de difundir o cristianismo na ilha, demonizaram a religião e os conhecimentos
tradicionais das populações nativas e se aproximaram das elites mandatárias, interessadas em
reforçar seu poder político e econômico por meio do apoio norte-americano.
O ponto de virada será em 1819. A partir desse ano as práticas tradicionais havaianas, como
a religião, fitoterapia, o lomi-lomi e as artes marciais indígenas serão progressivamente proibidas no
arquipélago. Isso ocorrerá com a conversão de parte das elites indígenas ao protestantismo, em
especial a família real, seguido pela dissolução da antiga religião. O choque para a sociedade
indígena da repentina transformação no seu modo de vida será grande. Nos falta conhecimento de
como isso afetou as classes populares mas dentro da aristocracia fica evidente pela subsequente
guerra civil ocasionada entre o partido cristianizado e o que manteve-se fiel as antigas tradições.
A vitória do partido cristão se deu em parte pelo apoio bélico norte-americano, como fica
aparente nas narrativas lidas em especial as trazidas pelo texto de Cupchoy. Nas narrativas a
presença de armas de fogo está em só um dos lados enquanto o outro lançou-se corajosamente ao
conflito em uma carga de lanças e espadas contra as baterias de fogo e pólvora. Ainda que os
derrotados estivessem equipados com armas do mesmo tipo ao que tudo indica, lembrando que a
literatura pesquisada é deficitária e por isso não podemos afirmar se os dois lados ou só um dos
lados tinha arma de fogo, era a casa real recém convertida que tinha vantagem quanto a utilização e
quantidade desse tipo de equipamento.
Durante o século XIX e parte XX, todas as práticas tradicionais da população passam por
períodos de uma breve abertura e completa proibição. A pressão fundamentalista promovida pelos
missionários estado-unidenses impôs uma ótica de censura contra a população nativa que sem
dúvida fez muito dos conhecimentos perderem-se; em uma comunidade onde os conhecimentos
eram transmitidos pela tradição oral, muito deve ter se perdido por essas interrupções do que era ou
não aceitável ou pela conversão sincera dos seus praticantes que preferiram abandonar as práticas
pagãs e abraçar a doutrina protestante. Além da proibição das práticas dos Kahuna outro elemento
soma-se a possível perda de partes da cultura, a mortandade. As subsequentes epidemias trazidas
pelos europeus e as guerras civis entre os grupos locais, em muito apoiadas pelos EUA e a o
império Britânico, ao longo de dois séculos dizimaram a população. Em 1778, o primeiro contato
do Capitão Cook nas ilhas, foram estimados a existência de 400mil nativos; já em 1916 restavam
só 16mil. Uma redução de mais de 96% da população em só 138 anos.
Já no século XX, frente a uma crescente onda de imigrantes estado-unidenses, os havaianos
nativos eram (e ainda são) uma minoria da população das ilhas. Pouco tempo antes, em 1893, a
monarquia será deposta por milícias de colonos norte-americanos armados que cercaram o palácio
real e anexaram o arquipélago como mais um dos Estados norte americanos.

Do século XX ao século XXI

Apesar da proibição formal, e é claro de muitas perdas, a cultura nativa sobreviveu no


arquipélago. Até hoje é possível encontrar mestres da lua, a arte marcial havaiana, gente habilidosa
no uso das ervas para tratar dos doentes e os kapula mantém viva uma longa tradição oral que data
dos primeiros velejadores polinésios. E assim como essas outras práticas o lomi-lomi também
resistiu nos subterrâneos, sendo transmitido de pai para filho mesmo que perseguido pelos
missionários protestantes.
A grande questão, e essa não temos como responder com total certeza, é como uma prática
indígena perseguida pela lei e atacada frontalmente pelas poderosas igrejas evangélicas saí da
ilegalidade para os holofotes do mundo da moda. Não sabemos quem são os primeiros a divulgar o
lomi-lomi como algo digno dos mais caros spas do mundo, mas sabe-se que a prática se difundiu
entre profissionais de todos os continentes. É possível encontrá-la na Ásia, Leste Europeu, Estados
Unidos e até aqui no Brasil.
No século XXI a prática da massagem havaiana se deslocou de um dos ramos curativos da
população indígena e se colocou só como uma das formas de tratamento estético do mundo
moderno. Essa transformou ocasiona algumas problemáticas, a primeira delas é que ela perde parte
da visão de mundo dos seus povos de origem. A filosofia holística que guiava os terapeutas
polinésios em uma tentativa de curar o corpo expulsando o mal e reestabelecendo as forças vitais
perde-se em uma terapia que busca só servir como um conforto para clientes de todo mundo
dispostos a pagar caro por isso. Outro grande problema são os que estão de fato obtendo
reconhecimento e dinheiro com a prática.
Pouco se credita aos inventores a sua criação. Em uma breve observação dos materiais de
divulgação do lomi-lomi, observa-se que poucos dos seus praticantes são de fato nativos e quem
mais parece lucrar em um mercado em ascensão são os donos de spas. Enquanto isso os nativos
havaianos, tem menos acesso a serviços de saúde, educação, acesso a terra e piores salários que
qualquer outro grupo do arquipélago. Sem dúvida a prática não só está como pode ser difundida,
mas é de bom tom pelo menos dar crédito aos seus criadores e lembrar um pouco do que sem
dúvida é muito mais que só uma massagem relaxante.

Bibliografia

Barendregt, Bart. Tropical spa cultures, eco-chic, and the complexities of new Asianism in
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KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos : das origens ao século XXI. São Paulo :
Contexto, 2007.

vídeos consultados:

https://www.youtube.com/watch?v=XK0vneF94HQ&t=495s

Kamehameha e a História do Havaí | Nerdologia

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