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Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma.
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
Gabarito
Comentado
III e IV
II e IV
I e III
I e II
I e IV
A família de linhagem não era nuclear, mas alargada, podendo incluir filhos, pais, avós, tios,
tias, irmãos e irmãs, que por sua vez podem ter filhos próprios ou outros parentes próximos.
Era a família miscigenada com os árabes que se instalaram na região por conta das rotas de
comércio pelo Saara.
Essa denominação servia para distinguir os parentes paternos (linhagem) e os maternos
(matrilineares).
Famílias de Linhagem é o outro termo dado aos Conselhos de Anciãos, muito comuns naquele
território.
Explicação:
Nas comunidades tradicionais o elo de pertencimento se não tem um rei ou uma só divindade seria qual?
A família. Através da família havia a ligação entre os indivíduos e a sociedade. Famílias muito extensas
com ramificações por conta de casamento não são consideradas mais uma família, mas
uma linhagem. Na sociedade tradicional pré-colonial era praticada a poligamia, e este tipo de
matrimônio contribuía para ampliar as relações familiares, englobando muitas pessoas. Jomo Kenyatta,
John S. Mbiti e Aylward Shorter observam que uma família alargada inclui também os seus membros
defuntos, juntamente com quantos ainda devem nascer, dado que os nascituros garantem a
sobrevivência da família.
O povo banto se concentrava próximo a rios, como o litoral dos rios Níger e Congo.
Povos originais que viviam do extrativismo acabavam por serem dominados por povos bantos
ligados à caça, por exemplo, mas depois houve uma integração cultural, seja de ordem
linguística, seja de ordem religiosa.
Explicação:
Há um certo consenso que a expansão banta surgiu por volta de 4 000 anos
atrás. O povo banto se concentrava próximo a rios, como o litoral dos rios
Níger e Congo. Isso não quer dizer que ao ouvir ¿povo banto¿ seja algo
homogêneo, uniforme, padronizado. Havia uma diferença de línguas e
dialetos. Com o aumento populacional houve o deslocamento para diversas
áreas. Esse processo foi lento e gradativo. Aumento da população com terras
escassas, eis os motivos para a expansão banta. houve conflitos armados
entre os povos que haviam se estabelecido primeiro na região do Congo com
aqueles que surgiram depois. Há tanto aqui quanto em outros contatos
decorrentes das migrações uma situação importante para seu estudo:
conflitos podem ter sido a marca inicial, mas houve depois acomodações.
Povos que viviam do extrativismo acabavam por serem dominados por povos
ligados à caça, por exemplo, mas depois houve uma integração cultural, seja
de ordem linguística, seja de ordem religiosa. Assim, esses povos passam a
ter pontos em comum.
As guerras eram motivadas pela resistência ao islamismo que penetrava nessa área liderado
pelos reinos de Gana e Songhai.
A disputa por escravos, onde reinos centralizados buscavam escravos em comunidades
tradicionais e essas disputavam entre si qual não seria vítima do tráfico.
Havia uma disputa por acesso à fontes de água e por terras férteis em virtude da característica
semi-nômade dessas comunidades.
Havia conflitos entre as dinastias locais por conta da constituição de um império de origem
banta naquela região.
Os europeus foram agentes causadores dos conflitos para que pudessem extrair cativos para o
tráfico negreiro.
Explicação:
A disputa mais comum era por fontes de água e terras férteis, algo que se tornava comum em virtude da
característica nômade dos povos citados, pois um povo acabava por encontrar outro povo em uma foz de
um rio, por exemplo.
7. "A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das
vibrações das forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem
está ligado à palavra que profere. Está comprometido por ela. Ele
é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é.
A própria coesão da sociedade repousa no valor e no respeito pela
palavra."
(In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8)
O ancestral é uma referência grupal isolada e a tradição perde-se no tempo a cada nova
geração.
O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração
para outra.
A palavra atribuída ao ancestral comum, ao mais velho, é sempre desconsiderada e sem valor
nas relações sociais.
Os mais novos detêm a liderança comunitária, onde as novas tecnologias exercem um papel
preponderante.
Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana não só
compartilhavam a crença nos mesmos deuses, como mantinham a prática regular de realizar
sacrifícios humanos.
Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos subsaarianos
compartilhavam as mesmas três divindades: Ogum, Xangô e Oxumaré, aos quais cultuavam em
grandes templos construídos no centro das comunidades.
Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam seus reis como
figuras divinas, descendentes em linha direta dos criadores do universo.
Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio
das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante.
Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas e
acreditassem numa única divindade, cada uma venerava esse deus de maneira diversa.