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INTRODUÇÃO

• Vista como um processo que tem como foco o desenvolvimento


integral, que busca potencializar as capacidades humanas e, como
resultado disso, trazer transformações sociais, a educação deve ser a
base e a norteadora para que se adquira autonomia e assim se
desenvolva uma visão do futuro, propiciando avanços econômicos,
políticos e sociais na realidade do estado do Maranhão.
• o currículo é uma das formas de mudar as relações entre os
professores, estudantes e demais profissionais envolvidos no
processo de educar; com ele, entende-se a função social da escola no
contexto social de hoje.
• Para Piletti (2006), o currículo também trata de valores,
comportamentos e normas de cada indivíduo que se relaciona
quando este se encontra em prática.
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
MARANHENSE

• O Maranhão é o segundo maior estado em dimensões territoriais da


região Nordeste, com uma área de 331.937,450 km², segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); possui cinco
mesorregiões (norte, centro, leste, oeste e sul maranhense) e 21
microrregiões que agregam os seus 217 municípios.
Competências definidas pela BNCC no currículo do Território
Maranhense: uma perspectiva pedagógica

• A BNCC define as aprendizagens que os alunos de todo o território


nacional devem adquirir durante a Educação Básica, compreendendo
uma formação humana e integral.
• Essas competências, ao longo do Ensino Fundamental, devem ser
atreladas aos interesses, habilidades e escolhas dos estudantes,
dando-lhes condições de atuar na vida compreendendo os
fenômenos sociais, políticos e econômicos, posicionando-se com
criticidade e participação.
Referências conceituais

• É função social da escola, entre outras, o fomento à aprendizagens de


um currículo rico, dinâmico, atual, integral e cidadão, que possibilite o
desenvolvimento do estudante.

• No currículo para o território maranhense, as “luzes” que nos


orientam apontam para a realidade do povo do Maranhão, suas
características territoriais, culturais, econômicas, bem como os
desafios a enfrentar para a promoção do desenvolvimento social no
estado.
Concepção de currículo

• Ao consolidar o currículo do território maranhense para a Educação


Infantil e para o Ensino Fundamental é necessário enxergar a
diversidade sociocultural que norteia a construção histórica do estado
e de seu povo. Assim, faz-se necessário ter a “maranhensidade” como
eixo fundamental da construção deste currículo.
• Além do conteúdo das disciplinas, o currículo deve estar relacionado
com a vivência cotidiana do aluno, que envolve as múltiplas escalas
geográficas nas quais ele está inserido, como as da escola, da
comunidade, da cidade, do estado, do país e do mundo.
Processos de aprender e ensinar

• Os processos de aprender e ensinar que geram toda ação pedagógica


da escola estão intrinsecamente relacionados com a forma de
conceber a aprendizagem por parte dos educadores, ou seja,
entender “como se aprende?”, sendo esse entendimento o ponto de
partida para a organização do currículo, planejamento das aulas e a
avaliação da aprendizagem.
• O professor tem a responsabilidade direta de atuar na mediação
nesse processo, ou mesmo realizar inferências na zona de
desenvolvimento proximal dos estudantes para chegarem ao que
podem aprender.
Alfabetização e letramento

• é preciso ainda garantir que a passagem da pré-escola para o Ensino


Fundamental respeite os conhecimentos que a criança adquiriu em
sala de aula ou no ambiente familiar e social no qual está inserida.
Avaliação de aprendizagem

• as práticas docentes nas escolas precisam, efetivamente, superar as


formas das avaliações tradicionais e positivistas, em que a nota é o
mais importante no processo de avaliar, sendo, por vezes, “moeda”
de troca, em que tudo vale “ponto”, como exposto por Bastos
(2015:41):
• A prática avaliativa fundamenta-se na visão de mundo daquele que
avalia e no conhecimento dos educadores que definem e executam
uma proposta educacional num dado momento histórico. O modo
específico de conceber o conhecimento está intrinsecamente ligado à
forma de condução da vida, das atividades profissionais e na forma de
avaliar e conduzir o processo educativo.
Princípios educacionais
• Os princípios da educação nacional estão definidos na Constituição Federal de 1988 (art. 206) e são referendados pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, no 9.394/1996), que assim estabelece:
• Art. 3o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
• I – igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
• II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
• III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
• IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
• V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
• VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
• VII – valorização do profissional da educação escolar;
• VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
• IX – garantia de padrão de qualidade;
• X – valorização da experiência extraescolar;
• XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
• XII – consideração com a diversidade étnico-racial.
• Os currículos das escolas do Maranhão devem ser pensados e
construídos com base em tais princípios, ampliando a formação crítica
e plural dos estudantes do território maranhense
Partindo desta visão, serão destacados alguns princípios considerados
fundamentais para o desenvolvimento do processo formativo dos
educandos do estado do Maranhão.

• Equidade

• Formação integral

• Diversidade

• Inclusão
Princípios pedagógicos

• Na escola, todo corpo gestor, pedagógico e docente deve pautar suas ações nos
princípios pedagógicos que servirão de elementos indissociáveis desta prática.
• São eles:
• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos.
• Garantia do acompanhamento da aprendizagem.
• Aprendizagem significativa, reconhecendo o valor social do conhecimento.
• Planejamento pedagógico, como meio para o planejamento da aprendizagem.
• Metodologias que assegurem a aprendizagem de todos.
• Interdisciplinaridade.
• Diversidade como fonte de riqueza da aprendizagem.
• Ambiente saudável e organizado como apoio à aprendizagem
A estes princípios são associados a dois princípios pedagógicos, que fundamentam a BNCC, os
quais estão contemplados nesta proposta curricular para o estado do Maranhão:

• Foco nas competências para o alcance dos resultados esperados.


• Avaliação do desenvolvimento da aprendizagem de forma
diagnóstica, cumulativa e processual, em que a aprendizagem possa
ser assegurada por meio das interferências do professor ao longo do
processo de ensino, para que o educando se aproprie do saber
elaborado.
Integração curricular e temas integradores
• A perspectiva da integração passa pela forma de olhar a vida e pela postura relativa às tarefas
diárias. Integrar o currículo é estabelecer conexões e construir “pontes” para outros
conhecimentos, componentes, áreas, séries e para a vida. Nessa perspectiva os temas
integram:

• conteúdos de um mesmo componente curricular;


• componentes curriculares de uma mesma área;
• componentes curriculares de áreas diferentes;
• turmas diferentes da mesma série;
• turmas de séries diferentes;
• toda a escola em seu contexto social;
Os temas integradores podem ter desdobramentos curriculares diversos
com subtemáticas previsíveis pela natureza do tema e outras inusitadas.

• Educação em Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do


Adolescente – ECA
• Educação para o trânsito
• Educação ambiental
• Saúde e educação alimentar e nutricional
• Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso
• Educação para as relações étnico-raciais e ensino da história africana
e indígena – diversidade cultural
• Vida familiar e social, educação para as relações de gênero
• Trabalho, ciência e tecnologia
• Educação financeira e fiscal e orientação para o consumo
Diversidades e modalidades educacionais

• Educação especial
• Educação de jovens e adultos
• Educação do campo
• Educação indígena
• Educação quilombola

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