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Avaliação na
Educação
Infantil: por
que, o quê e
como avaliar?
ANTES DE AVALIAR A CRIANÇA, É
IMPRESCINDÍVEL AVALIAR A PRÁTICA!
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade.
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras
comuns:
I- avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:
O eu, o outro e o nós;
Corpo, gestos e movimentos;
Traços, sons, cores e formas;
Escuta, fala, pensamento e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
ANTES
Avaliação diagnóstica (HOFFMAN, 1996; LUCKESI, 2005).
Entrevista com os pais ou responsáveis para conhecer as
particularidades e contexto de desenvolvimento da criança.
Reconhecimento das potencialidades da criança. O que ela já
pode fazer sozinha?
Avaliar os conhecimentos e experiências prévias da criança.
Considerar a documentação pedagógica dos anos anteriores.
DURANTE
Avaliação formativa e mediadora (HOFFMAN, 1996; LUCKESI, 2005).
Acompanhamento do desenvolvimento e da aprendizagem da
criança.
Observar as potencialidades, os avanços, as estratégias, se há alguma
dificuldade.
DEPOIS
Observar e documentar quais os avanços (ou retrocessos) no
desenvolvimento e na aprendizagem.
Com base no resultado das observações, pensar o
replanejamento.
Relatórios de Observação
Painel Interativo
Importante!
Para a realização dessa atividade deve-se considerar
as práticas orientadas pelo DCRC, de acordo com
cada faixa etária.
Ex: Avaliar quais práticas já foram propostas e
quais podem ainda ser planejadas no intuito de que
as crianças avançem em suas aprendizagens.
“Avaliar é importante para que o educador tenha
uma visão global da criança, considerando suas
potencialidades e não o que a criança não sabe
fazer. A avaliação deve buscar verificar se os
resultados foram alcançados, se houve progressos
no aprendizado, quais os pontos positivos ou
negativos que o educador deve investigar, de forma
que isto contribua também para a melhoria de um
(re)planejamento reflexivo da ação educativa”
(SILVA, 2012, p. 4-5).
Referências Bibliográficas
FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo:
Cortez, 1984.
KRAMER, Sonia. A infância e sua singularidade. In: BEAUCHAMP Jeanete, PAGEL, Sandra Denise,
NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro (Org.). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2007. p. 13-24.
MALAGUZZI, L. História, idéias e filosofia básica. In: EDWARDS, C. et al. As Cem Linguagens da
Criança – A abordagem de Reggio Emília na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1999.
“Não há transição que implique um ponto de partida, um
processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num
ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro
baseia- se no passado e se corporifica no presente. Temos de
saber o que fomos, e o que somos, para sabermos o que
seremos. "
Paulo Freire
Materiais Complementares
Drive com materiais sobre Avaliação na Educação Infantil
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