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Projeto de Uma Planta Fotovoltaica - Ufrj PDF
Projeto de Uma Planta Fotovoltaica - Ufrj PDF
título de Engenheiro.
Rio de Janeiro
Setembro de 2017
MODELO DE PROJETO DE UMA PLANTA FOTOVOLTAICA DE
ENGENHEIRO ELETRICISTA.
Examinado por:
SETEMBRO DE 2017
Gomes, Anny Elena
2017.
iii
...
iv
Agradecimentos
Agradeço aos meus familiares, pelo constante incentivo e pela formação pessoal.
Agradeço aos meus orientadores, Prof. Luís Guilherme Rolim e Prof. Robson
Dias, pela assistência concedida à realização deste projeto e por todo o conhecimento
Agradeço aos colegas, professores e demais funcionários da UFRJ por terem todos
v
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como
Setembro/2017
análise, será prevista a quantidade de energia elétrica que pode ser gerada em um
ano típico. Feita esta primeira avaliação, é apresentado um estudo comparativo entre
operação.
como disjuntores e cabos condutores. Por m, é feita uma proposta simplicada
baixa tensão.
créditos.
vi
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulllment
September/2017
The technical viability study starts by the evaluation of the local energetic po-
tential, considering the solarimetric and shading data. Through this analysis, it is
the investment costs and the nantial savings provided by the operating photovoltaic
system.
After concluding the viability study, the executive project is nally started. The
photovoltaic system equipments are chosen and, given their restrictions, the layout
of the photovoltaic array is dened, whose characteristics are used as inputs for
a simplied grounding suggestion is described and the electrical diagram for the
vii
Sumário
1 Introdução 1
1.1 Visão Geral e Justicativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1.1 Microgeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1.2 Minigeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.1 Grupo A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.2 Grupo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
(Condomínios) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.3 Faturamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
viii
3.3.1 Geração Instalada no Mesmo Local do Consumo . . . . . . . . 16
3.4.1 ICMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.4.2 PIS/COFINS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5 Projeto Executivo 25
5.1 Descrição Geral do Sistema Fotovoltaico . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Unidade Consumidora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5.4.2 Inversor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5.6 Aterramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
ix
6 Considerações Finais e Sugestões para Trabalhos Futuros 49
Referências Bibliográcas 50
A.4 Sombreamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
A.5 Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
A.5.2 Perdas CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
A.5.3 Perdas CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
B Memorial Descritivo 76
B.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
x
I Formulário de Solicitação de Acesso 82
xi
Lista de Figuras
5.3 Curva diária de irradiância para um dia típico em cada mês do ano. . 28
do arranjo fotovoltaico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
xii
A.13 Perdas CA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
xiii
Lista de Tabelas
xiv
Capítulo 1
Introdução
quais a fonte solar destaca-se por apresentar o maior índice de crescimento. Com a
obter créditos para reduzir o valor de sua conta de energia, sem a burocracia causada
1
Brasil-China de Mudanças Climáticas.
Apoiada nos três pilares que a norteiam - a excelência acadêmica, a dedicação ex-
em todo o país, e se apresenta como proponente para que os objetivos citados sejam
atingidos.
de Educação Prossional para atuação no tema Energia Solar, com vistas à ope-
O projeto executivo contido neste documento, bem como o seu estudo de via-
conectado à rede elétrica, exposto no campus da UFRJ para livre acesso e estudo
projeto executivo para instalação do mesmo, bem como a descrição didática das
1.2 Objetivos
Como objetivo principal deste trabalho, tem-se o desenvolvimento do projeto
entregue para a distribuidora Light como parte dos documentos necessários para
qual o projeto está inserido, também compete a este trabalho introduzir os alunos
2
2. Apresentar a metodologia pra realizar o estudo de viabilidade econômica, pre-
nanceiros indicadores.
de aterramento.
O capítulo 2 apresenta uma revisão das atuais resoluções normativas que carac-
cionados.
rido estudo.
futuros.
3
O apêndice B apresenta o memorial descritivo com um resumo dos dados da
instalação.
4
Capítulo 2
Características da Geração
Distribuída no Brasil
consumidoras [2]. A Figura 2.1 mostra como exemplo uma central de microgeração.
5
2.1.2 Minigeração
Figura 2.2: Sistema fotovoltaico de 100 kWp instalado na Alemanha. Fonte: [4]
• Residencial
• Industrial
• Comercial
• Rural
• Poder Público
• Iluminação Pública
6
• Serviço Público
De acordo com o consumo, cada uma destas classes poderá ser cobrada por tarifas
do tipo A ou do tipo B.
2.2.1 Grupo A
Os consumidores do Grupo A são aqueles atendidos pela rede de alta tensão (2.3
A2 88 kV a 138 kV
A3 69 kV
A3a 30 kV a 44 kV
A4 2.3 kV a 25 kV
de consumo ao longo do dia. Esta última pode ser convencional, horo-sazonal azul
ou horo-sazonal verde.
2.2.2 Grupo B
B3 Demais classes
B4 Iluminação pública
7
Vale notar que a diferença entre os subgrupos B1 e B3 é exclusivamente de ordem
jurídica, uma vez que para registrar uma unidade consumidora B3 é necessário
divisão:
21 de abril Tiradentes
2 de novembro Finados
25 de dezembro Natal
acordo com o horário ou dia da utilização [6]. Este tipo de tarifa existe desde 1982
8
2018, será introduzida a Tarifa Branca [7], à qual o consumidor do Grupo B poderá
gia. Além dos postos tarifários, a cobrança é diferenciada para períodos úmidos e
tarifa verde. A tarifa verde realiza cobrança em postos horários para o consumo de
A Tarifa Branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores a variação do
9
unidades consumidoras do grupo B. A Figura 2.3 ilustra o valor da tarifa cobrada
Em [7] é descrito que, aderindo a este novo modelo, o consumidor de baixa tensão
pagará uma tarifa mais elevada do que a tarifa convencional pela energia consumida
no horário de pico, correspondente a dias úteis entre 18h e 21h. Entre 17h e 18h e
entre 21h e 22h, no horário intermediário, será aplicada uma tarifa moderada, e no
restante do tempo será cobrada uma tarifa mais barata em relação à convencional.
Nos ns de semana e feriados valerá a tarifa mais barata para todos os horários do
dia. Em outras palavras, a adesão será vantajosa para aqueles consumidores que tem
rede.
Neste novo cenário, a adesão à tarifa branca reduz o custo do consumo ao mesmo
resultado deste efeito pode ser negativo dependendo da curva de carga de cada
10
Figura 2.4: Representação gráca dos pers de consumo residencial e comercial.
Adotou-se para a Figura 2.4 os mesmos termos usados em [10]. Segue abaixo um
breve glossário.
energia gerada que foi diretamente usada para alimentar a unidade consumi-
dora.
11
• Injeção na rede: excedente da energia gerada no local da instalação (ou seja,
superior à geração.
maiores chances de beneciar-se com a adesão à tarifa branca, uma vez que boa
fotovoltaico. Neste caso, o consumo bruto da rede seria cobrado a uma taxa menor,
visto que a maior parte dele se dá no período fora de ponta. Para que isto se
entre tarifas.
ção distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia
Jurídica, incluídas matriz e lial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora
12
com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades con-
cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora distinta,
dos créditos junto à distribuidora, desde que efetuada por escrito, com antecedência
13
além de outras condições vinculadas ao atendimento.
elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, ou através de
a medição separada da injeção à rede para viabilizar a alocação dos créditos entre
os condôminos [12].
e instalar o sistema de medição, sem custos para o acessante, assim como pela sua
ou minigeração distribuída.
14
Capítulo 3
Sistema de Compensação de Créditos
gia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração ou minigeração dis-
crédito para compensação que poderá ser usado nos 60 meses subsequentes.
Vale ressaltar que não há obrigatoriedade de instalar carga junto à central gera-
às mesmas condições de uma instalação com carga. Não há, portanto, contratos de
geração.
15
3.2 Potência Disponibilizada
A potência da micro ou minigeração não está limitada à carga da unidade con-
sumidora onde está instalada, mas à potência disponibilizada para a unidade consu-
• Grupo A: 1
a potência disponibilizada é a demanda contratada , expressa em
kW .
3.3 Faturamento
De acordo com a ANEEL [12], os procedimentos adotados para realizar o sistema
local de consumo. A seguir serão listados estes procedimentos para cada caso.
corrigidos por um fator de ajuste igual à razão entre as tarifas de energia dos
1 As normas vigentes não fazem referência ao caso especíco de diferentes valores de demanda
contratada a cada mês ou para diferentes postos tarifários.
2 Intervalo de tempo entre a data da leitura do medidor de energia referente ao consumo do mês
anterior e a data da leitura do mês de referência, conforme denida no calendário de faturamento
da distribuidora.
16
• Para os consumidores do Grupo A, não há valor mínimo a título de energia.
normalmente.
• Os créditos remanescentes podem ser utilizados por até 60 meses após a data
do faturamento.
dos créditos poderá ser utilizado para abater o consumo de outras unidades
dente é igual à energia injetada, com medição feita por medidor unidirecional
unidades consumidoras.
créditos de meses anteriores, sendo que, caso este valor seja inferior ao Custo
Custo de Disponibilidade.
contratada.
• Os créditos podem ser utilizados por até 60 meses após a data do faturamento.
17
3.4 Incidência de Impostos Federais e Estaduais
3.4.1 ICMS
ICMS 6, de 5 abril de 2013, estabelecendo que o ICMS apurado teria como base de
isso, a alíquota aplicável do ICMS incidiria sobre toda a energia consumida no mês
de energia. Dessa forma, nos Estados que aderiram ao Convênio ICMS 16, o ICMS
estão isentos do ICMS, com exceção de Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Paraná
e Santa Catarina.
3.4.2 PIS/COFINS
Até outubro de 2015 não existia uma legislação ou orientação da Receita Federal
rede elétrica pela unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída [16].
É importante ressaltar que, como PIS e COFINS são tributos federais, a regra
18
A bandeira amarela corresponde a um aumento de R$ 0.020/kWh na tarifa,
(patamar 2). A aplicação das bandeiras varia entre as regiões do país, estando
somente o estado de Roraima isento desta cobrança diferenciada, visto que o mesmo
Até o presente momento não há correção entre os créditos gerados por micro ou
conta de energia elétrica, como no caso do Município do Rio de Janeiro, onde ela é
prefeitura para cada bairro e/ou rua. Existem também Municípios que realizam a
após o cálculo do valor cobrado pelo consumo líquido e não pode ser abatida pelos
créditos gerados.
Segue, como exemplo, a Tabela 3.1 com os valores estabelecidos para a cidade
19
Capítulo 4
Metodologia de Cálculo para Estudo
de Viabilidade Econômica
sobre o modelo nanceiro adotado pelo SAM. Para um estudo aprofundado sobre
dos equipamentos e da instalação, até que nalmente o sistema passa a gerar lucro.
investimento é o tempo necessário para que este retorno nanceiro seja concluído.
1 Ano 0 é o ano em que foi feito o investimento, antes de o sistema começar a operar.
20
CF0 = IT − CT (4.1)
CFn = Cr + ST S + F T S + P BI − DT (4.2)
Para n ≥ 1.
Em que:
nP B
X
CFn ≥ −CF0 (4.3)
n=1
N
X CFn
V PL = (4.4)
n=0
(1 − d)n
para uma dada taxa de desconto, um valor positivo de VPL indica um projeto
21
4.3 Custo Nivelado de Energia
2
O custo nivelado de energia, também conhecido como LCOE , é o valor presente
Existem dois tipos de LCOE: o real e o nominal. O LCOE real é o valor corrigido
pela inação, enquanto o LCOE nominal é expresso com o valor atual da unidade
Por denição, o custo anual do projeto CFn é o produto do LCOE pela quanti-
N
X Qn × LCOE
V PL = (4.6)
n=0
(1 − d)n
Igualando as equações 4.4 e 4.6, os valores real e nominal do LCOE podem ser
PN CFn
n=0 (1−dnom )n
LCOEreal = PN Qn
n=0 (1−dreal )n
PN CFn
n=0 (1−dnom )n
LCOEnom = PN Qn
n=0 (1−dnom )n
Em que:
22
• N: número de anos do período de análise.
23
Tabela 4.1: LCOE e tempo de retorno do investimento fotovoltaico em 2015. Fonte:
[20].
Tempo de
Tarifa com impostos retorno do
Cidade LCOE (R$/kW h)
(R$/kW h) investimento
(anos)
Macapá 0,3987 0,5175 19
Pode-se observar que o Rio de Janeiro está entre as cidades com melhor relação
24
Capítulo 5
Projeto Executivo
Ilha do Fundão (Figura 5.1). O arranjo será composto por 48 módulos fotovoltaicos
1
idênticos de potência 250 W p. Os módulos serão dispostos em dois sub-arranjos e
na rede da LIGHT.
Figura 5.1: Vista superior do local proposto para instalação do sistema fotovoltaico.
1O termo sub-arranjo deve ser entendido como um grupo de módulos fotovoltaicos conectados
em série-paralelo, posicionados com a mesma inclinação e ligados ao mesmo inversor.
25
Para alcançar os objetivos descritos no presente documento, será construída uma
estrutura para abrigar um contâiner cedido pela LIGHT à Universidade, onde carão
suporte dos módulos fotovoltaicos. O telhado também será equipado com uma
grid-tie que melhor atende nossas necessidades, possuindo alta eciência e baixa
O sistema será composto de duas unidades deste inversor, cada um deles conectado
monofásica e possui uma única entrada MPPT, cuja faixa de operação é 125 V
550 V.
delo foi selecionado por possuir boa eciência energética e resistência à maresia e
intempéries, uma vez que estará situado próximo ao mar. O GBR-250P pesa 19 kg
e tem dimensões 1640 x 990 x 40 mm. Suas características físicas são adequadas
26
aos limites de sobrecarga da cobertura do contâiner e suas características elétricas
A avaliação do recurso solar disponível foi feita através do software System Ad-
região aqui estudada. Com base histórica, a Tabela 5.1 exibe dados aproximados de
Mês Irradiância Global (W/m2 ) Irradiação Global por dia (kW h/m2 )
Janeiro 269.02 6.46
A Figura 5.3 mostra os grácos de irradiância diária para um dia típico em cada
mês do ano.
27
Figura 5.3: Curva diária de irradiância para um dia típico em cada mês do ano.
resse tem potencial solar bastante satisfatório para a instalação do sistema projetado.
entorno do local de instalação, como pode ser visto na Figura 5.4. Foi também
fotovoltaico será montado. A superfície em azul simboliza o arranjo em si. Ele foi
28
Figura 5.4: Representação 3D dos principais elementos sombreadores no entorno do
arranjo fotovoltaico.
sombreamento para um dia típico de cada um dos meses do ano, para cada leira
de cada sub-arranjo. Estes resultados são exibidos nas Figuras 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8.
29
Figura 5.6: Percentuais de sombreamento para a leira 2 do sub-arranjo 1.
30
É possível concluir que a localidade não tem sombreamento excessivo, visto que
notar pelo uxo de perdas da Figura 5.10 que a energia perdida por sombreamento
31
Figura 5.10: Fluxo de perdas no sistema.
32
Os dados previstos de geração de energia elétrica e energia incidente foram dis-
postos na Tabela 5.2 para cada mês do primeiro ano de operação do sistema foto-
voltaico.
Fevereiro 1482
Março 1245
Abril 927
Maio 676
Junho 575
Julho 630
Agosto 836
Setembro 1036
Outubro 1363
Novembro 1608
Dezembro 1694
Tabela 5.3.
Tabela 5.4.
33
5.3 Estudo de Viabilidade Econômica
5.3.1 Custos de Instalação do Sistema
obra para realizar uma instalação deste porte, foi elaborada a Tabela 5.5.
Módulos R$ 39 679
Inversores R$ 26 092
Acessórios R$ 14 428
Mão-de-Obra R$ 6 493
Total R$ 86 693
Como pode ser visto na Tabela 5.5, o orçamento para compra de equipamentos
setor solar fotovoltaico brasileiro, o custo total médio de um sistema com potência
Como no caso aqui estudado o projeto executivo está sendo realizado por conta do
Neste caso, optou-se por adotar 8% do custo médio total, correspondente à metade
postos tarifários. A Tabela 5.6 mostra o consumo de energia mensal no ano de 2016.
dado ao longo do mês. Para compor a curva de demanda de potência, seria necessário
conhecer o pico de potência para cada hora do mês. Como estes dados não estão
34
Tabela 5.6: Dados de consumo de energia da unidade consumidora.
Consumo de Energia
Ponta (kWh) Fora de Ponta (kWh) Faturado (kWh)
Janeiro 1 247 13 687 14 934
Fevereiro 1 464 14 890 16 354
Março 1 260 15 379 166 39
Abril 1 692 18 043 19 735
Maio 1 709 17 093 18 802
Junho 1 772 18 331 20 103
Julho 2 271 21 125 23 396
Agosto 2 006 17 186 19 192
Setembro 1 986 19 526 21 512
Outubro 1 889 17 575 19 464
Novembro 1 518 16 092 17 610
Dezembro 1 313 14 234 15 547
pode ser visto na Tabela 5.7, a demanda faturada não costuma ultrapassar este
valor. Sendo assim, foi decidido modelar a parcela da demanda de potência como
um valor xo mensal. Este valor foi então adicionado à tarifa de iluminação, que
Demanda de Potência
Fora de Ponta (kW) Ponta (kW) Faturada (kW)
Janeiro 50.7 28.8 57.0
Fevereiro 54.7 36.0 57.0
Março 52.7 28.8 57.0
Abril 62.5 41.5 62.5
Maio 62.2 45.8 62.2
Junho 49.5 42.9 57.0
Julho 59.3 48.4 59.3
Agosto 47.2 41.5 57.0
Setembro 59.9 55.3 59.9
Outubro 56.4 49.8 57.0
Novembro 51.8 44.9 57.0
Dezembro 54.7 38.3 57.0
35
5.3.3 Previsão de Retorno Financeiro
Para a tarifa de energia elétrica foi adotado o valor médio observado em 2016 na
adotadas de acordo com [23] e [24], respectivamente, também com base nos valores
observados em 2016. Quanto à taxa de desconto nominal, a escolha foi feita com
A Tabela 5.9 mostra a conta de energia prevista para o primeiro ano após a ins-
36
Tabela 5.9: Conta de energia prevista para o ano 1.
voltaico.
37
A Tabela 5.11 mostra as principais características que foram levadas em conta
na escolha do módulo.
250P da GLOBO BRASIL. O fator decisivo para escolha deste módulo foi a resis-
tecnologia policristalina e tem vida útil estimada de 25 anos. Será adotada taxa de
Modelo GBR-250P
Peso 19 kg
Eciência 15,39%
38
5.4.2 Inversor
Usando os mesmos critérios para escolha dos fabricantes de módulos, foram dis-
Entradas MPPT 1 1 1 1
Modelo PHB4600SS
Corrente máxima 20 A
Consumo em standby 5 W
39
Tabela 5.15: Dados dos sub-arranjos.
Voc 451,80 V
Isc 17,84 V
Vmp 360,00 V
Imp 16,70 A
telhado é o trilho fotovoltaico. Além dos trilhos, são necessários grampos, emendas,
ganchos, entre outros acessórios. A Figura 5.11 mostra como os sub-arranjos serão
2
posicionados nas estruturas de suporte .
40
Na Tabela 5.16 estão detalhados as características e a quantidade de cada um
dos componentes que deverão ser adquiridos para assegurar uma xação adequada
Quantidade
Componente Função
(unidades)
40
Trilhos fotovoltaicos Fixação dos módulos sobre o telhado.
(2100 mm cada)
a queda de tensão pelo circuito. A mesma deverá ser limitada a 1%. Nesta seção
usados na instalação.
De acordo com a norma européia IEC 60364-7-712, o cabo de cada leira deve
Ifmax
il = 9.01A
vericar a bitola mínima para tal. Para isto, adota-se como ponto de partida a
equação 5.2.
41
∆V = R × I (5.2)
∆V R×I
>
Vmp Vmp
ρ×2×L×I
∆V % >
A × Vmp
ρ × 2 × L × I × 106
A> [mm2 ] (5.3)
∆V % × Vmp
Em que:
2, 2 × 10−8 × 30 × 9, 0 × 106
A>
0, 01 × 360
A > 1, 7mm2
O resultado obtido deve ser arredondado para o maior valor disponível de seção
transversal. Em nosso projeto, adotaremos cabos de 2,5 mm2 , que atendem tanto
• ρ = 2, 2 × 10−8 Ωm.
• L = 5m.
max
• Icc = 18, 0A.
42
• ∆V % = 0, 01
• Vmp = 360.
max
Substituindo os valores acima nas inequações 5.1 e 5.3 (fazendo I = Icc ), são
A > 1, 10mm2
São os cabos que conectam a saída de cada inversor ao barramento CA. Os cabos
de corrente alternada devem ser dimensionados de acordo com a NBR 5410, voltada
para instalações elétricas de baixa tensão. Os cabos devem ser dimensionados para
uma corrente 1.25 vezes maior que a corrente nominal Ica (supondo potência nominal
em todos os módulos do arranjo), como mostrado na inequação 5.4.
ca
Ica = Iinv
ca Pnom 6000
Iinv = ca
= = 27, 3A
Vnom 220
Izca > 34, 1A
ρ × 2 × L × Ica × 106
A= ca
(5.5)
∆V % × Vnom
Temos como entradas:
• ρ = 2, 2 × 10−8 Ωm.
• L = 5m.
ca
• Ica = Iinv = 27, 3A.
• ∆V % = 0, 01
ca
• Vnom = 220V .
43
Substituindo os valores acima na inequação 5.5, tem-se que:
A > 2, 7mm2
• ρ = 2, 2 × 10−8 Ωm.
• L = 30m.
ca
• Ica = 2 × Iinv = 54, 6A.
• ∆V % = 0, 01
ca
• Vnom = 220V .
Substituindo os valores acima nas inequações 5.4 e 5.5, são obtidos os seguintes
resultados:
como 1,25 vezes maior que a corrente normal de operação do circuito CC e menor
Iz = 28A
44
O valor de 28 A é a corrente máxima suportada pelo cabo de 4 mm2 . Substituindo
25A/440Vcc.
360 × 8, 35
Iop = = 13, 7A
220
Iz = 36A
Iz = 111A
45
5.5 Restrições de Conguração dos Sub-arranjos
5.5.1 Número Mínimo e Máximo de Módulos em Série
Para denir o número mínimo e máximo de módulos que podem ser ligados em
série, devemos obter a faixa de temperatura do módulo, que é fornecida pelo fabri-
Tmax = 60o C
tensão e corrente, de acordo com seus respectivos fatores térmicos. Usa-se a seguinte
equação:
∆T1 × β nom
Vmin = 1− × Vmp (5.8)
100
∆T2 × β
Vmax = 1− × Vocnom (5.9)
100
Em nosso projeto:
β = -0,34 /o C
nom
Vmp = 37,0 V
Vocnom = 37,5 V
∆T1 = 45-60 = -15 o C
∆T2 = 45-32 = 13 o C
35,1 V e Vmax = 39,2 V. O intervalo de tensão em que o inversor opera com MPPT
46
vai de 125 V a 550 V. Logo, o número mínimo e máximo de módulos em série pode
125
nmin = =4
31, 8
550
nmax = = 14
39, 2
dados do painel, vimos que sua corrente de curto circuito é 8.83 A. Deste modo,
podemos concluir que será possível conectar apenas duas leiras em paralelo para
cada inversor, uma vez que o limite da corrente máxima deve ser respeitado.
∆T1 × α nom
Icc max = 1 − × Isc (5.10)
100
Em nosso projeto:
α = 0,065 /o C
nom
Isc = 8, 92 A
equação 5.10, é 9,01 A. Como serão duas leiras em paralelo, a corrente máxima
5.6 Aterramento
Os corpos condutores da estrutura do sistema fotovoltaico deverão ser devida-
será levada em conta para nossos ns de estudo. A estrutura construída deve,
porém, possuir hastes de aterramento para proteção de sua instalação elétrica, in-
47
Em sistemas fotovoltaicos conectados à rede, é necessário realizar o aterramento
• Classe I
tensão de fase.
mínimas.
• In = 1kA/kW p.
em série.
com um resumo dos dados aqui discutidos e os diagramas trilar e unilar das
48
Capítulo 6
Considerações Finais e Sugestões
para Trabalhos Futuros
Foi visto que a região escolhida possui excelente potencial energético e reduzi-
em torno da estrutura.
branca por parte de unidades consumidoras de baixa tensão com perl resi-
49
Referências Bibliográcas
agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-07/
energia-solar-fotovoltaica-pode-crescer-mais-de-300-ate-o-fim-do-ano-diz>
Acesso em 27/08/2017.
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf>.
wiki/User:OgreBot/Uploads_by_new_users/2013_December_17_12:
00>. Acesso em 17/09/2017.
//www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012479.pdf>.
50
/tde_arquivos/7/TDE-2014-10-14T171849Z-5457/Publico/SANTOS,
%20LAURA%20LISIANE%20CALLAI%20DOS.pdf>.
downloads/CBENS_impactos_regulamentacao.pdf>.
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2012482.pdf>.
<http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Caderno+
tematico+Micro+e+Minigera%C3%A7%C3%A3o+Distribuida+-+2+
edicao/716e8bb2-83b8-48e9-b4c8-a66d7f655161>.
em: <https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/
em: <https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/
em: <https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/
o
[16] BRASIL. Lei n 13.169, de 6 de outubro de 2015. 2015. Disponí-
2015/Lei/L13169.htm>.
com.br/para-residencias/Informacoes/iluminacao-publica.
aspx>. Acesso em 27/08/2017.
51
[19] SHORT, W., PACKEY, D., HOLT, T. A Manual for the Economic Evaluation
org.br/informac/arquivos/mifoto.pdf>.
quanto-custa-a-energia-solar-fotovoltaica.html>. Acesso
em 14/09/2017.
o-mercado-brasileiro-de-geracao-distribuida-fotovoltaica-edicao-2017/>.
sala-de-imprensa-exibicao-2/-/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/
content/aneel-aprova-reajuste-tarifario-da-light-rj-/
656877>.
com/indicadores/ipca/2016>.
<http://www.bcb.gov.br/htms/selic/selicdiarios.asp>. Acesso
em 27/08/2017.
docs/fy15osti/63112.pdf>.
52
[29] Weather Analytics TMY Anywhere. . Disponível em: <http://
<http://apps1.eere.energy.gov/buildings/energyplus/pdfs/
weather-region/south_america_wmo_region_3/BRA%20%20>. Acesso
em 25/08/2017.
<http://www.nrel.gov/docs/fy05osti/37016.pdf>.
handle/1793/7602.>.
53
Apêndice A
Modelagem do sistema fotovoltaico
no System Advisor Model
a execução de projetos de energia renovável. Por meio dele foi feita a análise de
chama estes arquivos de weather le [28]. Alguns formatos típicos são TMY [29],
INTL e EPW [30]. O weather le nada mais é do que uma planilha com inúmeras
não possua dados para a localidade desejada (ou caso o arquivo nativo esteja cor-
SWERA fornece dados solarimétricos que podem ser usados no SAM e foi a base
54
A.1.2 Acessando o conteúdo do weather le
Depois de escolhido e carregado no programa, pode-se acessar o conteúdo do
ambientes.
• Pressure : Pressão.
• Albedo : Albedo.
Observa-se, nas guras A.1 e A.2, que as grandezas podem ser exibidas em
DHI. O SAM permite que o usuário escolha, dentre as opções a seguir, qual deve
55
Figura A.1: Dados de irradiância em grácos sobrepostos.
Isotropic
O método isotrópico leva em conta somente a radiação difusa uniformemente
distribuída no céu, chamada radiação difusa isotrópica. Este método tende a su-
HDKR
O método de combinação Hay-Davies-Kluchr-Reindl [32] leva em conta, além da
Perez
O método Perez [33] é o melhor para a maior parte das análises, sendo por este
motivo adotado como padrão. Foi este o método usado no projeto aqui estudado.
Além da radiação isotrópica e circunsolar, este método leva em conta o horizon brigh-
tening, que é suposto como uma fonte linear de radiação vinda do horizonte, cuja
56
Figura A.2: Dados de irradiância em grácos separados.
independente do azimute.
dados de DNI e DHI. É possível mudar os dados usados para realizar este cálculo,
DNI e DHI
É a opção padrão e é a mais adequada para a maior parte das análises. Foi esta
(DNI) e a irradiância difusa horizontal (DHI) do weather le. Para esta opção, a
irradiância direta é calculada usando os dados de DNI e DHI, não sendo necessários
cálculos adicionais.
57
DNI e GHI
O SAM lê a irradiância direta normal (DNI) e a irradiância global horizontal
(GHI) do weather le e calcula a irradiância difusa horizontal (DHI). Por m, são
da DHI calculada.
GHI e DHI
O SAM lê a irradiância global horizontal (GHI) e a irradiância difusa horizontal
(DHI) do weather le e calcula a irradiância direta normal (DNI). Por m, são
da DNI calculada.
características das células do arranjo. O SAM supõe que os dados de POA levam em
Neste item, deve-se escolher o modelo do módulo fotovoltaico que será utilizado
no projeto. O SAM possui um banco de dados com módulos dos mais diversos
módulos idênticos.
CEC Performance Model with User Entered Specications permite que o usuário
entre com as informações da folha de dados do módulo. Optou-se por este modelo,
uma vez que o módulo fotovoltaico escolhido para o projeto não estava presente na
58
base de dados. Neste caso o usuário deve entrar com o maior número possível de
No item Mounting Conguration (Figura A.4), deve ser indicado a que altura os
2
módulos estarão do solo . Esta é a mesma abordagem usada em [36].
1 Ambas utilizam dados presentes no weather le para efetuar os cálculos, entre eles o de velo-
cidade do vento, cujo grau de incerteza costuma ser alto.
2 Para alturas menores que 3.5 polegadas (9 cm), o SAM eleva a magnitude da temperatura
padrão de maneira a compensar o uxo de ar reduzido que poderá circular entre o módulo e a
superfície de instalação.
59
• 0.5-2.5 in : posicionados na superfície de instalação com espaçamento entre
• Less than 0.5 in : na superfície de instalação com espaçamento menor que 0.5
polegadas (1 cm).
sem espaçamento.
Assim como em Module, o menu Inverter permite escolher o inversor que será
60
Figura A.5: Inversor com especicações dadas pelo usuário.
kW dc.
Neste menu temos duas opções: o sistema pode ser dimensionado automatica-
mente pelo SAM (opção 1) ou manualmente pelo usuário (opção 2). Optou-se por
O SAM supõe que todas as leiras do arranjo tem o mesmo número de módulos
chamada de String Voc e deve ser menor que a tensão CC máxima do inversor. É
limites que um inversor individual. A atual versão do SAM não modela inversores
61
Figura A.6: Sistema dimensionado manualmente pelo usuário.
A.4 Sombreamento
No menu Shading and Snow, podemos fazer o estudo de sombreamento do arranjo
fotovoltaico. Há dois tipos de sombreamento considerados pelo SAM:
torno. São geradas tabelas horárias (por mês) de perdas percentuais por irradiância
62
• O cenário 3D é composto de superfícies ativas, representando cada sub-arranjo,
e objetos sombreadores.
feito por meio das coordenadas da região. Como mostrado na Figura A.7, o usuário
deve entrar com a latitude e longitude do local. A partir destes dados, o software
63
Com o cenário 3D pronto, é possível analisar as perdas por sombreamento. Para
isso, é selecionada a guia Analyze e será aberta a caixa de diálogo da Figura A.8, na
Time Series Analysis (análise por séries temporais) e Diuse Analysis (análise di-
fusa). Depois de optar por um deles, deve-se aguardar o tempo necessário para o
Diurnal Analysis
Optando por Diurnal Analysis, serão exibidas tabelas (uma para cada leira),
com o percentual de sombreamento para cada hora do dia ao longo dos meses de
um ano. Não é levada em conta a radiação difusa, apenas a direta. As tabelas das
Figuras 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8 foram obtidas a partir desta opção.
menor que 60 minutos. Esta planilha pode ser carregada no SAM e fornece dados
os resultados. Em caso armativo, é aberta uma janela com algumas das formas de
exibição de resultados adotadas pelo SAM, como o Heat Map (Figura A.9.
Diuse Analysis
A Diuse Analysis nada mais é do que a análise de sombreamento levando em
conta a radiação difusa que incide sobre o arranjo. O resultado é mostrado como
difuso.
64
Figura A.9: Dados de sombreamento do Time Series Analysis exibidos como heat
map.
A.5 Perdas
A.5.1 Perdas por Redução Constante na Irradiância
Correspondem aos efeitos que poderão ser causados por sombreamentos tempo-
3
rários e permitem vericar qual será o prejuízo causado ao sistema nestes casos.
determinar um percentual diferente para cada mês. Em nosso projeto, foi adotado
3 Chamados de soiling losses. Referem-se a poeira, pequenos objetos que caiam sobre o arranjo,
etc.
65
Figura A.11: Escolha do percentual de perdas anuais por redução da irradiância.
A.5.2 Perdas CC
Diz respeito às perdas no lado CC do sistema fotovoltaico, que não são calculadas
pelo modelo de performance do módulo, como as perdas elétricas nos cabos que
5. Nameplate : Representa uma possível imprecisão nos dados de placa dos mó-
66
Figura A.12: Perdas CC.
A.5.3 Perdas CA
pelo modelo do inversor (Figura A.13). São dadas em percentual, sendo que alguns
valores típicos já são sugeridos pelo SAM. Durante as simulações, o SAM subtrai
versão 2017 só é mencionado um tipo de perda CA. Foi incluído, contudo, um item
carga.
67
A.6 Custos do Sistema
O menu System Costs permite a entrada de custos dos equipamentos e das de-
mais despesas geradas pela instalação do sistema fotovoltaico. O SAM utiliza estas
68
A.6.1 Direct Capital Costs
É referente aos custos diretos do sistema, ou seja, o custo dos equipamentos e da
de caixa, portanto a forma como os custos são distribuídos nas diferentes categorias
Módulo
Pode ser fornecido o custo por por unidade ou por W dc. O custo total dos
módulos será este valor multiplicado pelo número de módulos, no primeiro caso,
segundo caso.
Inversor
Pode ser fornecido o custo por unidade ou por W ac. O custo total dos inversores
será este valor multiplicado pelo número de inversores, no primeiro caso, ou pela
Contingency
Corresponde a um percentual de incerteza nas entradas de custos diretos que
direct cost ), por W dc ($/W dc) ou por valor xo em dólares ($).
Land Costs
Dentro dos custos indiretos também se encontram os custos relativos ao uso do
69
A.6.3 Total Installed Cost
Custo total da instalação do sistema fotovoltaico. Corresponde à soma do valor
serviços que ocorram após a instalação. O SAM permite que os custos de O&M
sejam fornecidos de 3 formas: Fixed annual (valor xo anual), Fixed by capacity
(valor xo por capacidade) e Variable by generation (variável por quantidade de
energia gerada). Os custos de O&M aparecem no uxo de caixa a partir do Ano 1.
Para cada custo de O&M, o usuário pode especicar uma Escalation Rate para
representar o aumento anual esperado para o serviço de O&M devido à inação e/ou
outros fatores.
realizar comparativos entre o valor da conta de luz com e sem o sistema fotovoltaico.
Deste modo, é possível observar o impacto econômico que a energia gerada pelo
O modelo do SAM é sucientemente completo para modelar a maior parte dos ti-
vamente o estudo que será feito. Por exemplo, o SAM utiliza uma única tarifa xa
mensal, embora algumas concessionárias possam trabalhar com mais de uma. Cabe
da melhor forma.
créditos).
70
• Excess generation : Energia elétrica gerada pelo sistema fotovoltaico que
• Sale : Energia elétrica vendida para a concessionária (rede elétrica) pelo pro-
dólares.
guardado para a conta de luz do próximo mês. Quando o crédito vindo do mês an-
• Fixed charge : valor xo em dólares que deve ser pago pelo proprietário do
car abaixo deste valor mínimo, este será o valor da conta cobrada, no lugar
71
Figura A.15: Base de valores adotados para as tarifas da unidade consumidora.
do dia ou época do ano, o SAM possui a opção Energy Charges dentro do menu
Electricity Rates.
Como mostrado na Figura A.16, deve-se determinar em Number of entries o
número de tarifas diferentes que são praticadas pela concessionária e digitar seus
respectivos valores na coluna Buy ($/kWh). Cada tarifa ca então identicada pelo
hora do ano (Figura A.17). No projeto foram adotados valores diferenciados para o
horário de ponta e fora de ponta durante os dias da semana. Nos nais de semana,
72
Figura A.17: Tabelas Weekday e Weekend.
relação entre geração e carga ao longo do ano, além de prever a economia promovida
É possível escolher entre 3 opções para entrada dos dados de carga: No Load
Data, Input Time Series Load Data e Calculate Load Data. A opção mais adequada
discriminadas por horário e época do ano (Figura A.18). Clicando em Edit Data
73
o usuário pode escolher a discretização do tempo (dada em minutos) e fornecer
5 Os dados de potência que aparecem nas Figuras A.18 e A.19 devem ser ignorados. Uma vez
que a tarifa de demanda de potência foi modelada como um custo xo, o SAM só leva em conta
os dados de carga referentes ao consumo de energia.
74
Figura A.19: Edição dos dados de carga.
75
Apêndice B
Memorial Descritivo
B.1 Introdução
O presente Memorial Descritivo é referente ao projeto de instalação de Sistema
cada DPS.
76
B.3 Ponto de Conexão com a Rede de Distribuição
O quadro de distribuição de baixa tensão é conectado a um transformador de
77
Apêndice C
Diagrama Trilar para Conexão do
Microgerador Fotovoltaico à Rede
Elétrica
78
Sub-arranjo 1 INV-01
DJ-01 DJ-03
# 6 mm² # 35 mm²
# 2,5 mm²
L2
# 4 mm²
# 6 mm²
AC PE
# 2,5 mm²
# 2,5 mm²
DJ-05
Sub-arranjo 2 INV-02
DJ-04
Carga
DJ-02
# 2,5 mm² # 4 mm² DC L1
# 6 mm² Local
# 6 mm²
L2
# 2,5 mm² # 4 mm²
# 6 mm²
AC PE
# 2,5 mm²
# 2,5 mm²
Saída para
QGBT
DPS-01
DPS-02
DPS-03
Barra de Equipotencialização Barra de Aterramento
80
INV-01
DC
DJ-03
Sub-arranjo 1
AC
2 x 12 250 Wp
QGBT
QDCA
kWh
DJ-05
CONFIGURAÇÃO: 2 SUB-ARRANJOS DE 2 x 12 250 Wp
INV-02
DPS-03
DC
48 MÓDULOS GLOBO BRASIL INSTALADOS SOBRE ESTRUTURA
MICROGERADOR FOTOVOLTAICO: POTÊNCIA INSTALADA 12 KWP
DJ-04
Sub-arranjo 2
AC
2 x 12 250 Wp
VIDE DIAGRAMA
TRIFILAR DETALHADO
82
A definir A definir
A definir
A definir A definir
A definir A definir
13800
A definir
12
x
Anexo II
Formulário de Registro da Central
Geradora
84
A definir
A definir
A definir
x
48
Globo Brasil
78
2
PHB Solar
12
10,8
A definir