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Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP

Projeto Pedagógico do Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM – 2015


Atualizada em 17 de junho de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira, J. D. S.
Publicada como anexo 1, do § 1º, do Art. 2 da Portaria n° 46, de 30 de junho de 2011,
publicada no Boletim Geral n° 125, de 4 de julho de 2011.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


DE ALTOS ESTUDOS PARA PRAÇAS
BOMBEIRO MILITAR - CAEP/BM

BRASÍLIA- DF
2015
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS - CEFAP
Projeto Pedagógico do Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM – 2015
Atualizada em 7 de agosto de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira.

APROVO

Em / / _____

________________________
Diretor de Ensino

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


DE ALTOS ESTUDOS PARA PRAÇAS
BOMBEIRO MILITAR - CAEP/BM

BRASÍLIA- DF
2015

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Data da Conclusão

Aos sete dias do mês de agosto do ano de dois mil e quinze deram-se
por concluídos os trabalhos de elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de
Altos Estudos para Praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal –
CAEP/BM em consonância com as legislações vigentes e em cumprimento à
designação da Diretoria Ensino- DIREN.

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Portarias relacionadas ao CAEP/BM:

Portaria n° 46, de 30 de junho de 2011, publicada no Boletim Geral n°


125, de 4 de julho de 2011 e Portaria n° 49, de 5 de julho de 2011, publicada
no Boletim Geral n° 128, de 7 de julho de 2011.

Todos os direitos reservados ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Centro de


Formação e Aperfeiçoamento de Praças. CEFAP/CBMDF. Projeto
Pedagógico do Curso de Altos Estudos para Praças Bombeiro
Militar - CAEP/BM. Brasília. 2015.

ISBN:

3. Ciências Sociais. 2. (37) Educação. Ensino. Pedagogia.

CDU: XXXX

Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças – CEFAP


Seção Técnica de Ensino – SETEN
SAIS Área Especial 03. CEP – 70602-600 - Brasília – DF.
(61) 3901-8687
cefap.ste@gmail.com
cefapcbmdf.wix.com/cefap

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FICHA TÉCNICA

Comando do CEFAP

Ten-Cel. QOBM/Comb. Júlio Cezar Vasques Setúbal – Matr. 1400026


Comandante do CEFAP

Maj. QOBM/Comb. Denilson da Silva Marques – Matr. 1400099


Subcomandante do CEFAP

Assessoria Educacional do CEFAP

Maj. QOBM/Comb. André Luiz Santana da Conceição – Matr. 1400143


Comandante do Corpo de Aluno

Maj. QOBM/Comb. Nilsa Antônia de Oliveira Falcão – Matr. 1400220


Chefe da Seção de Gestão de Cursos

1° Ten. QOBM/Intd. Luís Carlos Fernandes – Matr. 1415842


Chefe da Seção de Avaliação

1° Ten. QOBM/Compl. João Daniel da Silva Filgueira – Matr. 1802092


Chefe da Seção Técnica de Ensino

Assessoria Técnica:

Pedagogia

1° Ten. QOBM/Compl. João Daniel da Silva Filgueira - Matr. 1802092


Chefe da Seção Técnica de Ensino

Professora Edna Gonçalves de Oliveira

Psicologia

Professor Robson Medeiros de Araujo

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Sol,

Luz que brilha na escuridão:

- É você bombeiro?

Meio homem, meio deus.

Hórus do planalto central!

Filgueira
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SUMÁRIO

1- APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 8
2- JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 11
3 – HISTÓRICO ............................................................................................................................ 13
4 – PRINCÍPIOS NORTEADORES ................................................................................................... 16
Missão ....................................................................................................................................... 16
Lema .......................................................................................................................................... 16
Visão .......................................................................................................................................... 16
Valores ....................................................................................................................................... 16
Atribuições ................................................................................................................................. 17
5 - OBJETIVOS ............................................................................................................................. 21
5.1 - Objetivo Geral..................................................................................................................... 21
5.2 Objetivo Específicos do CAEP/BM .......................................................................................... 21
6 - PERFIL DO EGRESSO DO CAEP/BM .......................................................................................... 24
7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................. 26
8 - ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS ............................................................................................ 35
8.1 – Metodologia e Técnicas de Ensino....................................................................................... 35
8.2 - Recursos Auxiliares de Ensino .............................................................................................. 37
8.2.1 - Recursos audiovisuais....................................................................................................... 37
8.2.2 - Recursos Materiais ........................................................................................................... 38
8.3 - Segurança ........................................................................................................................... 38
8.4 - Viagem de Estudos .............................................................................................................. 39
9 - AVALIAÇÃO............................................................................................................................ 40
10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 43
ANEXO I
PLANOS DE ENSINO ..................................................................................................................................... 47
ANEXO II
MATRIZES DE COMPETÊNCIAS ............................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
ANEXO III
INFRAESTRUTURA ..................................................................................................................................... 118

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1- APRESENTAÇÃO

O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CEFAP), órgão de


apoio, integrante do Sistema de Ensino Bombeiro Militar (SEBM), subordinado
à Diretoria de Ensino (DIREN), tem por finalidade a formação, aperfeiçoamento
e Altos Estudos das praças da Corporação e, eventualmente, de outras
corporações.
Nos últimos anos, atendendo às novas demandas, o Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reorganizou sua estrutura
funcional; adquiriu novos equipamentos e veículos; identificou a necessidade
de modernização e atualização de seus profissionais e estabeleceu novos
parâmetros para o ingresso na carreira nos diversos níveis de acesso.
Dessa forma, tornou-se necessária a revisão e atualização dos
currículos de seus cursos. Diante dessa nova realidade, em 2015 foi reeditado
o Projeto Pedagógico para o Curso de Altos Estudos para Praças Bombeiro
Militar do Distrito Federal - CAEP/BM, corrigindo-se algumas questões da
versão anterior que consta da Portaria n° 46, de 30 de junho de 2011,
publicada no Boletim Geral n° 125, de 4 de julho de 2011.
Buscou-se com isso adequar tal documento, em relação ao conteúdo,
com a nova experiência de educação, na modalidade à distância e, além disso,
padronizar o formato com os demais Projetos Pedagógicos de Cursos do
CEFAP.
Faz-se necessário, nesse contexto de mudanças, rever e atribuir um
novo significado para Treinamento e Desenvolvimento (T&D) do bombeiro
militar, oferecendo ensino permanente, significativo, atualizado e eficaz, que
possibilite a construção de competências pessoais e profissionais. Objetivando
quatro dimensões em T&D, esse projeto está calcado na busca de novos
conhecimentos profissionais e pessoais; na transmissão de informações e
captação do know-how às novas gerações de bombeiros; no aprimoramento e
desenvolvimento de habilidades e competências e na conscientização para a
transformação de atitudes e posturas.

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Assim, o processo de revisão/reformulação do planejamento curricular


foi subsidiado e ancorado em parâmetros legais e conceituais, que nortearam a
construção do referencial e das ações implementadas pela equipe técnica
responsável, a saber:

 Levantamento dos saberes pertinentes ao aperfeiçoamento de


praças;
 Elaboração do perfil do egresso;
 Alinhamento dos objetivos traçados com um mapeamento de
competências que espelham saberes (cognitivos, operativos e
atitudinais);
 Elaboração das matrizes de competências cognitivas, operativas e
atitudinais;
 Alinhamento do presente projeto pedagógico com a proposta
metodológica interdisciplinar;
 Definição dos temas transversais e a contextualização das
abordagens disciplinares;
 Encontros com os docentes para discussão e elaboração dos Planos
de Ensino;
 Reunião pedagógica para apresentação da proposta pedagógica e
definição de estratégias a serem implementadas durante o curso.

Assim, visando contemplar as diferentes dimensões dos saberes


técnicos e operacionais e preocupando-se com a adequação aos novos
parâmetros legais; à Política de Ensino do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal; à Diretriz Geral do Sistema de Ensino Bombeiro Militar do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; à Diretriz Curricular para o
Ensino no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e ao Regulamento
dos Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino do CBMDF (RPCEE),
o CEFAP adotou a concepção curricular híbrida, segundo a qual o currículo é
orientado por teorias pedagógicas diversificadas que buscam integrar a teoria

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tradicional – fundamentada no positivismo clássico – com as teorias críticas e


as modernas concepções educacionais do mundo pós-moderno, inclusive pela
implementação de tecnologias educacionais diversas, possibilitando aos
Estabelecimentos de Ensino construírem e reconstruírem constantemente sua
história educacional e ampliarem concepções e princípios frente às demandas
do próprio CEFAP.

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2- JUSTIFICATIVA

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, órgão de Segurança


Pública, organizado e mantido pela União, considera a formação continuada
fator primordial para a manutenção da qualidade dos serviços prestados à
comunidade do Distrito Federal. O Curso de Altos Estudos para Praças
Bombeiro Militar – CAEP/BM vem atender ao estabelecido pela Lei 12.086, de
6 de novembro de 2009, e habilita o concludente ao exercício das atribuições
relativas à graduação de Subtenente Bombeiro Militar dos quadros de Praças
do CBMDF.
O presente Projeto Pedagógico do Curso (PPC) representa a expressão
da autonomia do CEFAP, consagrada pelo CBMDF, no sentido de elaborar e
formular sua proposta educativa, discutir metodologias e propor mudanças para
melhoria do processo educativo e do padrão de ensino e aprendizagem,
cumprindo sua missão educativa. É um documento institucionalmente
reconhecido, que norteia e encaminha as atividades desenvolvidas no âmbito
do aperfeiçoamento das praças da Corporação.
O CAEP/BM deve ser entendido como uma oportunidade única para os
militares que poderão agora revisitar conteúdos, procedimentos e ações. Vários
desses bombeiros estão há muito afastados das salas de aula e por isso essa
experiência pode influenciar sua visão de mundo e sua ação diante da tropa.
Esse documento envida esforços para que sua experiência seja a mais efetiva
possível. O Curso objetiva ser não apenas um momento de rever amigos, mas
uma oportunidade de fazer uma renovação na cultura da tropa.
Este PPC representa o espaço de construção coletiva, no qual se deseja
alcançar os objetivos de aperfeiçoamento das praças da Corporação. Destarte,
ele deve existir, antes de tudo, porque se define como ação que é
anteriormente pensada e idealizada. É tudo aquilo que se quer em termos de
perspectiva educacional: a melhoria da qualidade do ensino por meio de
reestruturação da proposta curricular, de ações efetivas que priorizem a
qualificação profissional do bombeiro militar e do compromisso de propiciar ao

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discente do CEFAP condições efetivas de construção de saberes, troca de


experiências, de produção e de aplicação do conhecimento que conduzam à
ação-reflexão-ação, nos diversos contextos de trabalho e da convivência social.
A busca pela qualidade deve ser o grande balizador das ações
empregadas e delimitadas neste documento. Essa foi a inspiração e o desejo
da equipe que elaborou esse projeto para o CAEP/BM.

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3 – HISTÓRICO

Atendendo às novas demandas o CBMDF reorganizou sua estrutura


funcional; adquiriu novos equipamentos e veículos; identificou a necessidade
de modernização e atualização de seus profissionais e estabeleceu novos
parâmetros para o ingresso na carreira nos diversos níveis de acesso. Assim,
tornou-se necessária a revisão e atualização dos currículos de seus cursos.
Com a aprovação da Lei n°. 12.086, em 2009, o CEFAP passou a
oferecer quatro cursos: Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos e
Especialistas – CHO Adm./Esp. (específico para acesso ao posto de Segundo-
Tenente dos Quadros de Oficiais Bombeiros Militares de Administração e
Especialista); Curso de Altos Estudos para Praças BM – CAEP/BM (para
acesso à graduação de Subtenente); Curso de Aperfeiçoamento de Praças BM
– CAP/BM (para o acesso à graduação de Segundo e Primeiro-Sargento) e
Curso de Formação de Praças – CFP (para acesso à graduação de Soldado de
1a Classe, Cabo e Terceiro-Sargento).
O Art. 105, inciso III, da referida lei, tornou equivalente ao Curso de
Aperfeiçoamento de Sargentos BM - CAS/BM. Formaram-se 1.204 (mil
duzentos e quarto) bombeiros militares no CAS/BM e 895 (oitocentos e noventa
e cinco) no CAEP/BM, conforme Gráfico 01.
Através da Portaria n° 46, de 30 de junho de 2011, publicada no Boletim
Geral (BG) n° 125, de 4 de julho de 2011 o Comandante-Geral do CBMDF, a
época, Cel. QOBM/Comb. Márcio de Souza Matos, cria, no âmbito do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, o Curso de Altos Estudos para Praças
Bombeiro Militar – CAEP/BM.

Gráfico 01 - Quantitativo de estudantes aperfeiçoados no período de 1996 a 2013.

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Fonte: SEGEC/CEFAP.
Finalmente, deve-se destacar que atualmente as previsões do
quantitativo de turmas e vagas variam conforme as publicações anuais e

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possíveis alterações no Plano Geral de Cursos e Previsão de Vagas - PGC-PV,


publicados nos Boletins Gerais da Corporação.
Para mais informações acesse o documento História do CEFAP: da
criação do Estabelecimento de Ensino aos dias atuais.

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4 – PRINCÍPIOS NORTEADORES

Para um completo entendimento dos princípios norteadores do


CAEP/BM é preciso evocar a Missão, o Lema, a Visão, os Valores e as
Atribuições do CBMDF:

Missão

Proteger vidas, patrimônio e meio ambiente.

Lema

"Vidas alheias e riquezas salvar".

Visão

Ser referência para a sociedade pela excelência dos serviços prestados,


por meio da qualificação dos seus integrantes, da gestão estratégica da
Instituição, do constante reequipamento e da inovação tecnológica.

Valores

 Bravura
 Dignidade
 Disciplina
 Ética
 Hierarquia
 Respeito à vida
 Patriotismo
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 Respeito ao meio ambiente


 Responsabilidade Social
 Tradição

Atribuições

Estabelecidas pela Constituição Federal, em seu artigo 144 e pela Lei


Federal nº 8.255 (BRASIL, 1991), alterada pela Lei Federal nº 12.086 (BRASIL,
2009), consistem em proporcionar a proteção pessoal e patrimonial da
sociedade e do meio ambiente, por meio de ações de prevenção, combate e
investigação de incêndios urbanos e florestais, salvamento, atendimento pré-
hospitalar e ações de defesa civil, no âmbito do Distrito Federal.
Os cursos do CEFAP estão sendo reestruturados em concordância com
as propostas institucionais que são balizadas pela Política de Ensino do Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal e pela Diretriz Curricular para o Ensino
no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, na observância da tradição e
cultura histórica do ensino militar e nas disposições legais dadas pelas
legislações que tratam da questão.
Os fundamentos do ensino bombeiro militar do CBMDF têm origens na
tradição do ensino militar do Exército Brasileiro (EB), pois o primeiro legislador
do ensino na Corporação foi o Senhor Major Moraes Antas, do quadro de
Engenheiros do Exército Brasileiro. A partir desta origem, o ensino bombeiro
militar manteve-se sempre próximo do ensino praticado no Exército Brasileiro,
seja pelo envio de militares do CBMDF para os cursos daquela instituição ou
pela proximidade das legislações, uma vez que o CBMDF tem recorrido
constantemente às legislações do EB como referência para elaborar suas
próprias. Mais recentemente, as legislações das outras forças armadas e de
outros órgãos do governo e organismos da sociedade civil também passaram a
entender e participar dessas discussões (CBMRJ, 2006).
É importante ressaltar que os princípios adotados pelo CBMDF, a partir
das contribuições da legislação externa, são adaptados à realidade da
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Corporação. Por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –


LDB (BRASIL, 1996) reorienta, diante de suas necessidades e especificidades,
desde a deontologia presente no estatuto do CBMDF até os princípios
adotados para o Sistema de Ensino Bombeiro Militar – SEBM.
Assim, o Ensino Bombeiro Militar tem por base doze princípios
estabelecidos na Política de Ensino do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal (CBMDF, 2010c), nos quais o CEFAP se calça. Entretanto, para a
melhor execução do CAEP/BM trazemos à tona dez princípios derivados
daqueles, como norteadores de nossa práxis:

I. Educação por Competências;


II. Meritocracia;
III. Valorização da doutrina e das competências militares;
IV. Garantia de padrões de qualidade;
V. Concatenação do trabalho pedagógico com as metas
Institucionais;
VI. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas na execução
dos processos de ensino e aprendizagem;
VII. Trabalho pedagógico focado na interdisciplinaridade e na
transversalidade de conteúdos;
VIII. Avaliação qualitativa e quantitativa dos processos de maneira
integral e contínua;
IX. Valorização dos conhecimentos, habilidades e atitudes
desenvolvidas anteriormente pelo aluno;
X. Profissionalização contínua e progressiva dos instrutores;
XI. Valorização dos instrutores/professores e dos profissionais de
ensino;
XII. Aperfeiçoamento constante dos padrões éticos, morais, culturais e
de eficiência dos processos educacionais;
XIII. Respeito às diferenças e apreço pela tolerância;

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Há de se falar ainda em valores do SEBM e próprios ao CAEP/BM.


Nesse âmbito, destacam-se os quesitos hierarquia e disciplina que são
desenvolvidos por meio da axiologia militar, conforme a Política de Ensino do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF, 2010c) e são ao todo
cinco.
Seguindo o mesmo espírito de execução coerente às normas do
CBMDF, o CAEP/BM traz ainda dois valores emanados daqueles:

 Ensinar a busca pelo aprimoramento técnico-profissional através da


vontade de aprender e do auto aperfeiçoamento, e
 Ensinar o amor à profissão Bombeiro Militar e desenvolver a fé em sua
Missão, Visão e Valores.

Sendo o indivíduo agente ativo e passivo dessas mudanças, faz-se


necessário orientá-lo quanto à questão ética, ao desenvolvimento de virtudes e
aos valores preconizados pela Corporação. Em especial aos parâmetros
aprovados pela Lei n° 7.479 (BRASIL, 1986). Considerando isso, o tema
transversal Ética Bombeiro Militar tratará assuntos diretamente ligados à
conduta dos Bombeiros, perpassando todas as atividades educativas de
maneira transversal e fincando raízes mais profundas no componente curricular
Direito Bombeiro Militar.
Importante destacar que os modelos éticos militares são idênticos e, por
isso, é possível trazer à tona o Quadro 1, que sintetiza de maneira clara como
o Sentimento de Dever; o Pundonor Militar; o Decoro de Classe e a Honra
Pessoal ajudam a construir essa Ética Militar, que são inerentes à formação
dos militares.

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Quadro 01: Conceituações em Ética Militar.

Fonte: Adaptado de Exército Brasileiro (2002).

Em suma, esses princípios e valores visam desenvolver nos alunos


competências necessárias à formação técnico-profissional das praças da
Corporação, por meio de uma proposta curricular que realimente e atualize
constantemente o processo, permitindo o atendimento às novas demandas de
formação para a prestação de serviços com qualidade em atendimento às
novas exigências das comunidades do Distrito Federal.

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5 - OBJETIVOS

O Curso de Altos Estudos de Praças Bombeiro Militar – CAEP/BM – tem


por objetivos:

5.1 - Objetivo Geral

Ao final do curso, os alunos serão capazes de demonstrar a atualização e


ampliação dos conhecimentos teóricos, práticos, técnicos, profissionais,
militares e tecnológicos para progressão na carreira, em cumprimento aos
requisitos da legislação em vigor.
O curso deve oportunizar-lhes experiências de aprendizagem que ampliem
suas competências profissionais para o acesso à graduação de Subtenente do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

5.2 Objetivo Específicos do CAEP/BM

Administração Bombeiro Militar – ADBM

Aplicar modernas práticas administrativas, com foco em resultados e


objetivos, utilizando-se de recursos disponíveis e preparando-os para atuar de
maneira eficiente e eficaz na execução de suas funções.

Direito Bombeiro Militar – DBM

Aplicar conceitos e procedimentos de Direito Penal Militar, Direito


Processual Militar e regulamentos específicos às suas funções no CBMDF.

Ensino Bombeiro Militar – EBM

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Aplicar métodos e técnicas de ensino compatíveis com o Sistema de Ensino


Bombeiro Militar.

Tecnologia da Informação – TI

Organizar os recursos tecnológicos disponíveis, levando à otimização dos


serviços administrativos e operacionais da Corporação.

Segurança Pública, Proteção e Defesa Civil – SPPDC

Integrar atividades básicas do Sistema de Segurança Pública, Proteção e


Defesa Civil.

Serviços Técnicos Bombeiro Militar – STBM

Analisar sistemas de proteção, à luz da legislação e das técnicas aplicadas


à segurança contra incêndio e pânico exigidos no DF.

Atividade Física Bombeiro Militar – AFBM

Conduzir seu aprimoramento físico com foco nas atividades Bombeiro


Militar que dependem de capacitação física.

Emergências Médicas – EM

Conduzir atendimentos pré-hospitalares, coordenar e supervisionar equipes,


atentando para os cuidados de emergência adequados para cada situação.

Incêndios – INC

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Agir com técnicas e táticas aplicadas às atividades de combate a incêndio,


com novos equipamentos e estratégias utilizadas no emprego das missões
Bombeiro Militar.

Salvamento – SALV

Agir com técnicas e táticas aplicadas às atividades de salvamento com


novos equipamentos e estratégias utilizadas no emprego das missões
Bombeiro Militar.

Operações Bombeiro Militar – OpBM

Conduzir ações em processos planejados de Operações Bombeiro Militar e


em atividades de apoio.

Instrução Geral Bombeiro Militar – IGBM

Executar procedimentos militares aplicados no CBMDF, em especial,


fazendo-se cumprir os padrões definidos para a Ordem Unida nas atividades
de comunicação interna.

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6 - PERFIL DO EGRESSO DO CAEP/BM

Entende-se por ‘egresso’ o Sargento que, tendo realizado todas as


etapas do CAEP/BM, cumprido todas as tarefas e se submetido às provas e
exames, tenha conseguido avaliação suficiente para ser aprovado no curso.
Para que a praça esteja preparada para o exercício das funções de Subtenente
no CBMDF, esta deverá desenvolver, ao longo do curso,
saberes/competências (cognitivas, operativas e atitudinais) necessárias para o
desempenho profissional.
A preparação para tais funções peculiares à graduação de Subtenente
Bombeiro Militar atende ao estabelecido pela Lei n° 12.086, de 6 de novembro
de 2009 e projeta um perfil para o concludente do curso, como a seguir:
a) Competente para as funções de Subtenente de acordo com a
legislação em vigor;
b) Atualizado nas técnicas e táticas operacionais;
c) Aplicado à disciplina militar, inclusive na manutenção de sua forma
física e de sua capacidade de relacionamento com indivíduos e
grupos sociais;
d) Competente em aspectos morais, éticos, comportamentais,
psicológicos necessários ao desempenho das atividades do
Subtenente BM, inclusive, considerando ações em chefias;
e) Compreendendo o Direito Penal e os outros aspectos jurídicos da
legislação militar em sua nova realidade como Subtenente da
Corporação;
f) Capaz de contextualizar os procedimentos administrativos adotados
no CBMDF e de compreender que o mundo a sua volta mudou e por
isso é necessário apropriar-se dessas mudanças a fim de tornar-se
um profissional mais completo e melhor, considerando a dimensão
humana.

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Construir um projeto pedagógico requer apurada percepção da situação


funcional e política que envolve a estruturação da Corporação. São dois os
principais documentos utilizados para se estabelecer o perfil do egresso ou o
perfil do profissional1: Primeiramente o estudo profissiográfico que é um
estudo das atividades e tarefas inerentes à função ou cargo, incluindo as
atribuições e responsabilidades, com o objetivo delinear as competências
técnicas e institucionais relativas à profissão; e por fim o mapeamento das
competências que é um levantamento dos principais conhecimentos,
habilidades e atitudes essenciais ao exercício da função ou cargo que
caracterizam mais detalhadamente o que um indivíduo precisa saber, fazer e
querer para realizar com sucesso aquilo que se espera para o posto que
assumiu. Note-se que os documentos fornecem, respectivamente, informações
técnicas profissionais sobre o trabalho em si e sobre as características
biopsicossociais do indivíduo.
Considerando que os referidos estudos, no âmbito do CEFAP, ainda não
foram concluídos, foram utilizados os critérios elencados na Portaria nº 816, de
19 de Dezembro de 2003, que aprova o Regulamento Interno e dos Serviços
Gerais (R-1 - RISG), do exército brasileiro, recepcionado pelo CBMDF (2003).
O CEFAP buscou, por meio de pesquisa documental, os saberes
necessários às Praças do CBMDF para o desempenho das funções de cada
QBMG, visando subsidiar os conteúdos curriculares que foram adotados para
propiciar o desenvolvimento das competências requeridas dos egressos do
CAEP/BM, nas QBMG’s as quais pertencem.

1
O perfil é a descrição de condições desejáveis a um profissional para atuar no contexto social.
A definição das qualidades do profissional a ser formado pelo curso deve considerar as
competências que atentam para a formação científica e humanística, como apontam as
Diretrizes Curriculares do CBMDF (CBMDF, 2011a). Neste contexto, os termos "perfil do
egresso" e "perfil do profissional" são apresentados como sinônimos.
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7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso de Altos Estudos para Praças Bombeiros Militares –


CAEP/BM é um curso com duração de, no mínimo, 15 (quinze) semanas na
modalidade semipresencial. Iniciando-se pela modalidade a Distância –
EaD, 8 (oito) semanas, no mínimo, através do Ambiente Virtual de
Aprendizagem - AVA do CBMDF. E 7 (sete) semanas, no mínimo, na
modalidade presencial, quando o aluno estará exclusivamente a
disposição do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
As disciplinas ministradas na modalidade EaD têm equivalência com as
disciplinas do presencial.
O critério de seleção do curso atende a convocação do Comando da
Corporação consoante à antiguidade do pretenso participante e depende de
uma série de critérios estabelecidos em normativas internas.
A Malha Curricular do CAEP/BM é composta de 14 (quatorze)
Componentes Curriculares, e 12 (doze) disciplinas. São disciplinas:

 Administração Bombeiro Militar;


 Direito Bombeiro Militar;
 Ensino Bombeiro Militar;
 Tecnologia da Informação;
 Segurança Pública, Proteção e Defesa Civil;
 Serviços Técnicos Bombeiro Militar;
 Atividade Física Bombeiro Militar;
 Emergências Médicas;
 Incêndios;
 Salvamento;
 Operações Bombeiro Militar e
 Instrução Geral Bombeiro Militar.

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Compõe o currículo, mas não são disciplinas:

 Ambientação Virtual da Aprendizagem e


 Complementação de Ensino.

Apresenta-se a Malha Curricular do CAEP/BM, conforme a tabela n° 01,


abaixo:

Tabela 01 - Malha Curricular CAEP/BM


Carga-
N° Componente Curricular Sigla Modalidade
horária
1 Administração Bombeiro Militar ADBM EaD 38
2 Direito Bombeiro Militar DBM EaD 30
3 Ensino Bombeiro Militar EBM EaD 20
4 Tecnologia da Informação TI EaD 20
Segurança Pública, Proteção e
5 SPPDC EaD 28
Defesa Civil
Ambientação Virtual da
6 AVAp Mista -
Aprendizagem
7 Atividade Física Bombeiro Militar AFBM Presencial 40
8 Emergências Médicas EM Presencial 20
9 Incêndios INC Presencial 35
10 Salvamento SALV Presencial 35
11 Operações Bombeiro Militar OpBM Presencial 20
12 Serviços Técnicos BM STBM Mista 30
13 Instrução Geral Bombeiro Militar IGBM Mista 20
14 Complementação de Ensino Mista 44
Total 380

A carga-horária do curso é de 380 horas-aula. Cada hora aula


equivale à 50 minutos de atividades pedagógicas.

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O curso começa com 06 (seis) componentes curriculares realizados à


distância, em blocos de 02 (dois) componentes curriculares, no mínimo, a cada
03 (três) semanas. Em seguida são realizadas, durante 07 (sete) semanas, 08
(oito) componentes curriculares, contudo uma dessas ocorrerá de maneira
semipresencial, isto é, de forma mista durante o período presencial. A saber:
Instrução Geral Bombeiro Militar - IGBM. O Gráfico - 1, abaixo organiza a
estrutura do curso:

Gráfico 02 – Estrutura do Curso de Aperfeiçoamento para Praças – CAEP/BM

CAEP/BM

Etapa EaD Etapa


Presencial

Demais
Bloco A Bloco B Bloco C Mistas Disciplinas

Legenda:
Componente Curricular – Complementação de Ensino
Componente Curricular – Ambientação Virtual da Aprendizagem - AVAp

Os blocos estão dispostos de maneira a permitir um trabalho


integrado entre os Componentes Curriculares que os compõe. Os Blocos
A, B e C podem ser compostos de quaisquer dos Componentes Curriculares da
etapa EaD ou mistas.
A criação dos Blocos permitirá aos alunos ter tempo para as diversas
atividades em cada um dos componentes curriculares. A redução de tempo
para a vivência de cada Bloco deve ser desestimulada a fim de elevar o tempo
para a assimilação dos conceitos e a construção das competências desejadas.
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Na Etapa a Distância todos os alunos serão matriculados no AVA e


farão contato com seus instrutores através da plataforma, em sistema de
tutoria. Serão disponibilizadas 5 (cinco) horas presenciais em cada
Componente Curricular das etapas EaD e 3 (três) horas presenciais em
cada Componente Curricular Mistas, apenas, para que os alunos que
desejarem um contato mais imediato com os tutores assim procedam. Esta
carga-horária chamada laboratório conta como sendo de atividade efetiva e
não exige listas de presença, e marcada pelo instrutor em QTS e informada
aos alunos.
Caberá ao CEFAP organizar os horários dos tutores para permitir que o
maior número possível de alunos tenham condições de participarem dos
laboratórios, sem prejuízo ao serviço operacionais da Corporação e outras
escalas de serviço de que participem alunos e tutores.
Além do tempo destinado ao encontro presencial, cada componente
curricular disporá, também, de 2 (duas) horas destinadas à realização das
provas presenciais obrigatórias que serão feitas conjuntamente por todos os
alunos em datas, locais e horários definidos pelo CEFAP.
Todas as etapas e atividades dos Componentes Curriculares à distância
serão definidas na primeira etapa do Cronograma Geral do Curso. Orienta-se
que essa etapa do Cronograma Geral do Curso não seja alterada.
Serão trabalhados no Curso os recursos pedagógicos utilizados pelo
Ensino a Distância, através de AVA específico, disponibilizado pela Diretoria de
Ensino – DIREN (vídeos, animações, simulações, links, atividades interativas
com professores, tutores, alunos, biblioteca virtual e conteúdo da Web),
possibilitando aos militares o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem
e, ainda, facilidade na busca da informação e construção do conhecimento.
Considera-se tutor preferencialmente o(s) professor(es) ou instrutor(es)
do componente curricular, mas pode ser uma pessoa designada para
acompanhar o grupo durante todo o período do componente curricular,
respondendo ou encaminhando todas as questões dos alunos, sendo o elo
com o(s) professor(es) ou instrutor(es) do curso e garantindo que o(s)

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professor(es) ou instrutor(es) e alunos tenham todas as informações


necessárias para atuar com desenvoltura nos processos de
ensino/aprendizagem. O CEFAP pode selecionar tutores para as disciplinas
com a ajuda dos professor(es) ou instrutor(es) a qualquer tempo.
Todas as etapas de criação dos templates (formato básico) para a
elaboração dos materiais impressos, páginas de internet e aulas por
videoconferência ou filmagens, assim como a manutenção do Ambiente Virtual
de Aprendizagem – AVA, e o suporte técnico será realizado por equipes
especificas da Diretoria de Ensino - DIREN.
Com a implementação de cinco Componentes Curriculares totalmente a
distância; três, semipresenciais, isto é, mistas; e seis presenciais o currículo
tem redução total de cerca de 53% de momentos presenciais na carga-
horária total do curso. Conforme aponta o Gráfico 3 - Etapa presencial. Agora
nossos alunos permanecerão em atividades presenciais em apenas cerca
de 47% da carga-horária total do curso.

Gráfico 03 – Etapa presencial

De modo geral a relação carga-horária presencial e a distância,


demonstrada no Gráfico 4, pode ser compreendida como um avanço, a medida
que possibilita aos alunos um curso em meio período, inclusive com a redução
de semanas em que os alunos permaneciam à disposição do CEFAP, em

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período integral, caso o curso ocorresse 100% presencial. Apresenta-se assim


uma queda geral de cerca de 33%.

Gráfico 04 – Relação carga horária presencial e a distância no CAEP/BM

A Etapa Presencial é o momento com atividades fixadas no Quadro de


Trabalho Semanal e/ou Atividades Extras, contadas inclusive como
complementação de ensino e reposição que podem ocorrer a qualquer dia e
horário, conforme disponibilidade do CEFAP, incluído finais de semana.
É importante destacar que durante o período presencial, a disposição do
CEFAP, o aluno estará sujeito às escalas de serviços internos do Centro.
O Componente Curricular Ambientação Virtual da Aprendizagem
não produz nota, nem conta para classificação. Será um momento em que o
AVA estará disponível e acessível a todos os alunos a fim de experimentarem e
vivenciarem sob a supervisão do CEFAP as aplicabilidades e ferramentas do
AVA e os procedimentos e processos da EaD. Não possui carga-horária, pois
não precisa ser realizada pelos militares que já possuem conhecimentos em
informática suficientes para sua navegação no AVA. Mas será de grande
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importância para aqueles que possuem dificuldades com a utilização de


computadores ou outras tecnologias que permitirão o acesso aos AVAs.
O Componente Curricular Ambientação Virtual da Aprendizagem
poderá ocorrer a distância ou presencialmente no laboratório de
informática do CEFAP, mediante solicitação dos alunos, que serão
acompanhados por tutores do Sistema de Ensino Bombeiro Militar.
O Componente Curricular Complementação de Ensino não produz
nota, nem conta para classificação, excepcionalmente pode suscitar
atividades avaliadas com os critérios apto e inapto, desde que os critérios
sejam pré-estabelecidos antes do início do curso. Isto é, o Componente
Curricular compõe o currículo, mas não é uma disciplina. As atividades de
Complementação de Ensino têm por objetivo realizar treinamentos para
solenidades diversas, inclusive para a formatura dos alunos, coordenação de
turmas, participação em eventos, além de reuniões para definição de assuntos
diversos, orientações de padrões e comportamentos, vistorias de uniformes,
viagem de estudos, palestras, apresentações dos diversos setores do CEFAP
entre outros.
Todas as atividades dos Componentes Curriculares presenciais e mistas
serão definidas na segunda etapa do Cronograma Geral do Curso, que
poderá ser alterado a qualquer tempo a fim de privilegiar as questões
pedagógicas e administrativas do curso, do Centro ou da Corporação.
Destacamos a abordagem, no CAEP/BM de Temas Transversais, como
forma de manter o currículo atualizado no que se refere aos assuntos de:
 Cidadania;
 Educação;
 Ética;
 Pluralidade Cultural;
 Meio Ambiente;
 Saúde;
 Temas Militares;
 Temas Bombeiro Militar;

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 Trabalho e Formação Profissional.

Trata-se de uma estratégia para manter a formação das praças


contextualizada com a vida social que ela tem o dever de salvar. Assim, a
transversalidade permitirá à Corporação tratar com discernimento e informação
temas que valorizem a participação, iniciativa e raciocínio dos profissionais
sobre a sua qualidade de vida e o bem estar da instituição, na relação com o
cliente final, isto é, o cidadão.
Paralelamente às atividades formais, atendendo aos requisitos de
flexibilidade e transversalidade, poderão ser realizadas Visitas Técnicas
extraclasses e extracurriculares relacionados à atividade fim do Bombeiro
Militar; os conteúdos correlatos e as práticas que completem a formação.
Essas visitas podem ocorrer com ou sem contagem de carga-horária nos
Componentes Curriculares e indicam uma Atividade de Ensino. Todas essas
atividades devem contemplar, também, a interação dos alunos com o próprio
CBMDF, com outros órgãos do GDF e com a comunidade; objetivando a
compreensão da complexidade que envolve a área de atuação das praças e a
importância de sua atividade profissional para o bem comum.
É importante destacar que os debates que perpassam os Componentes
Curriculares e Temas Transversais, podem ainda ser complementados por
outros temas a fim de enriquecer e oportunizar o aprofundamento dos saberes
necessárias as funções das praças. Dentre essas Atividades
Complementares, podemos sugerir atividades nas seguintes áreas:
 História dos Corpos de Bombeiros pelo mundo;
 História da Corporação;
 Temas relacionados a processos e padrões definidos por Normas
Reguladoras NR’s e International Organization for Standardization
– ISO;
 Tutoria para Educação à Distância;
 Tecnologias da Informação e da Comunicação aplicadas aos
CBMDF;

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 Estudos Regionais de importância para o CBMDF;


 Atendimento a grupos especiais;
 Comunicação social aplicada ao CBMDF;
 Planejamento de Vida e Carreira;
 Etiqueta social e profissional aplicadas ao CBMDF;
 Visitas Técnicas;
 Outras definidas pelo Comando do CBMDF ou do CEFAP.

Essas atividades buscam propiciar que temas pouco conhecidos ou que


estejam emergindo a partir das novas demandas sociais ou no campo das
Ciências do Fogo e das Ciências dos Desastres sejam abordados no âmbito do
curso, de modo que os alunos do CAEP/BM ampliem suas possibilidades de
aprendizado e de conhecimento de novas áreas das ciências e das
tecnologias.
A carga-horária de reposição de aulas, não é contada dentro da Malha
apresentada na Tabela 01 - Malha Curricular CAEP/BM, mas deve ser
considerada para todos os fins de planejamento administrativo e pedagógico.
Após a aprovação em todos os Componentes Curriculares do curso o
aluno receberá o Certificado que atesta a conclusão com aproveitamento do
Curso de Altos Estudos para Praças.

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Atualizada em 17 de junho de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira, J. D. S.
Publicada como anexo 1, do § 1º, do Art. 2 da Portaria n° 46, de 30 de junho de 2011,
publicada no Boletim Geral n° 125, de 4 de julho de 2011.

8 - ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

O referencial filosófico-metodológico deste PPC está fundamentado em


um paradigma da complexidade, que considera a interdependências entre
saberes, que estão conectados uns aos outros de forma indissociável. Este
currículo, no que se refere à contextualização, considera que o conhecimento
deve ser transposto didaticamente da situação em que foi criado, inventado ou
produzido, para outra, relacionada com a prática ou com a experiência das
Praças, a fim de adquirir significado e utilidade nas atividades desse
profissional.
Assim, propõe-se não só uma metodologia contemporânea, mas
também um processo didático que estimule o desenvolvimento das
competências necessárias ao bom desempenho de suas atribuições, indo além
do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação e
encaminhamento no decurso da aprendizagem.
Vale destacar que as metodologias utilizadas no AVA buscam a
interação entre os pares e o auxílio à sistematização do conteúdo, sendo que
os métodos e as técnicas de ensino são equivalentes aos utilizados no
ambiente presencial, diferenciando-se apenas pelos instrumentos tecnológicos.
Sendo o aluno que ingressa, um indivíduo adulto, a metodologia da
presente proposta compreende também a adoção dos princípios da
Andragogia.

8.1 – Metodologia e Técnicas de Ensino

Aos professores e instrutores cabe considerar no seu planejamento:

 Selecionar e orientar a abordagem dos conteúdos em conformidade


com os objetivos específicos propostos no Plano de Ensino;
 Desenvolver as competências propostas nas Matrizes de
Competências;
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 Elaborar estudos de casos interdisciplinares;


 Abordar os conteúdos em sua essência, estruturar e ressaltar as
ideias básicas e recomendar leituras complementares;
 Introduzir os conteúdos situados no tempo e no espaço ressaltando-
se seus valores e aplicação na profissão;
 Integrar os conteúdos horizontalmente com os outros componentes
curriculares e verticalmente com os assuntos, subunidades ou
unidades didáticas do componente curricular a qual pertence;
 Fazer uma síntese com os aspectos principais do tema, ao final da
atividade;
 Realizar atividades de maneira contínua, progressiva e programada;
 Informar ao início de cada atividade seu objetivo destacando os
resultados esperados do aluno;
 Dirigir as atividades no sentido de esclarecer as dúvidas do aluno e
diminuir sua ansiedade;
 Dosar as atividades de forma a favorecer o estudo individual e
sistemático;
 Outras.

Dessa forma, o currículo compreende uma ordenação lógica das


informações, a seleção e a organização das atividades ou experiências de
aprendizagem considerando:

 Os objetivos pretendidos;
 A natureza da aprendizagem;
 A natureza do conteúdo;
 O nível de desenvolvimento dos alunos.

A Portaria n° 59 do CBMDF, que trata das Diretriz Curricular para o


Ensino no CBMDF aos Estabelecimentos de Ensino (CBMDF, 2011d) traz

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várias técnicas de ensino que podem ser utilizadas na execução das atividades
de ensino do CEFAP, como por exemplo:
 Aulas expositivas e/ou práticas;
 Seminários;
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/
GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

8.2 - Recursos Auxiliares de Ensino

Os recursos audiovisuais, multissensoriais, AVAs e recursos materiais


são facilitadores do processo de aprendizagem e fixação dos conteúdos, por
ajudarem a despertar a curiosidade e atiçarem os sentidos. Assim, podem ser
utilizados, dentre outros:

8.2.1 - Recursos audiovisuais


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 Data-show;
 Microcomputadores com softwares de apresentação de slides,
execução de vídeos e/ou áudios;
 Aparelho de televisão;
 Blue-Ray, DVD, CD, CD-ROM, entre outros;
 Internet e Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAs;
 Câmeras de vídeo
 Microfones;
 Tablets;
 Lousas interativas;
 Quadros brancos ou negros;
 Outros.

8.2.2 - Recursos Materiais

 Equipamentos de Proteção individual – EPIs - e uniformes em


conformidade com a natureza da atividade;
 Equipamentos de combate a incêndio urbano/estrutural e florestal;
 Equipamentos de salvamento;
 Equipamentos para atendimento pré-hospitalar;
 Instalações físicas, equipamentos e materiais para as atividades
físicas e desportivas;
 Laboratórios e reagentes;
 Torres e instalações físicas para práticas associadas à missão fim do
bombeiro militar;
 Veículos terrestres, aéreos e aquáticos de acordo com as
necessidades da atividade;
 Outros.

8.3 - Segurança
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Todas as atividades que envolvam riscos para seus participantes, sejam


alunos, instrutores, professores e auxiliares devem ter planejamento específico
descrevendo as ações preventivas e corretivas e, sendo providenciados todos
os equipamentos e materiais necessários para segurança e socorro. Nas aulas,
deve ainda, estar previsto um militar destacado unicamente para efetuar a
conferência das medidas adotadas em segurança, sendo o responsável por
verificar a compatibilidade entre esses critérios e os regulamentos, normas e
documentos específicos da Corporação.

8.4 - Viagem de Estudos

A Viagem de Estudos que poderá ocorrer durante o curso é um


momento de vivência pedagógica das competências desenvolvidas no
curso. Por isso deve ser avaliada, sendo parte integrante do curso e é
imprescindível que os alunos atendam alguns critérios de avaliação a fim de
materializar o aprendizado decorrente dessa atividade.
A carga-horária da viagem será contabilizada como parte do
Componente Curricular Complementação de Ensino. Em uma situação de
curso na qual ocorra Viagem de Estudos cada aluno deve, auxiliado por um
dos professores ou tutores listados no Quadro de Instrutores do Curso, produzir
relatório conforme orientações e check list estabelecidos no início do curso, de
modo a garantir situações e condições básicas de aprendizagem.
O professor orientador, embasado nas orientações gerais para o
relatório, informará da condição de apto ou inapto no Componente Curricular.
Na situação de inaptidão no Componente Curricular o aluno não precisará
realizar nova Viagem de Estudos, devendo apenas reformular seu relatório. A
confecção de novo relatório será admitida tantas vezes quanto se fizerem
necessárias para a aprovação no Componente Curricular Complementação de
Ensino.
A Viagem de Estudos ocorrerá conforme disponibilidade da Corporação.

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9 - AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz


de Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e
Medidas da Aprendizagem) e demais normas de avaliação em vigor no CBMDF
e também com o Regulamento de Ensino do CEFAP, priorizando a avaliação
do aprendizado efetivo, a participação coletiva na construção do conhecimento,
o tratamento individualizado das dificuldades de aprendizagem, o alcance das
competências e proporcionando a recuperação do aprendizado quando houver
necessidade.
A avaliação é realizada de forma contínua, através das atividades e
tarefas em que são observadas, dentre outras, a capacidade do aluno refletir
sobre conceitos, de pesquisar, de interagir significativamente com os pares, de
perceber suas dificuldades e superá-las.
Nas discussões, através de fóruns, o aluno deve atentar para que suas
contribuições tragam uma boa reflexão sobre o tema discutido; deve comentar
a contribuição dos militares; trazer um questionamento novo sobre o tema
discutido e ainda oportunizar indicação de material complementar (leituras,
vídeos, etc) que possa enriquecer a discussão.
Nos componentes curriculares, a distância, 40% das notas serão
distribuídas dentre as atividades que ocorrerão no AVA e 60% nas provas
presenciais obrigatórias individuais (PPOI).

40% (Check-list AVA) + 60% (PPOI) = 100%

Os recursos das notas referentes aos checklists de atividades nos


AVAs se darão em até 2 dias, após a divulgação das notas, de maneira
formal ao tutor.
Nos componentes curriculares mistos, 40% das notas serão
distribuídas dentre as atividades que ocorrerão na Etapa EaD, inclusive

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se ocorrerem provas presenciais obrigatórias individuais e 60% na Etapa


presencial.

40% (Etapa EaD) + 60% (Etapa Presencial) = 100%

Nos componentes curriculares, presenciais, devem ser observadas


as orientações da Diretriz de Avaliação das Aprendizagens do CBMDF
(Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem), sendo
imprescindível que cada um dos componentes curriculares aplique ao
menos um instrumento de avaliação ao final do componente curricular a
fim de gerar uma nota classificatória.
Não existe a necessidade de aprovação em qualquer um dos
Blocos, de Componentes Curriculares, para o início das atividades
pedagógicas nos Blocos seguintes; nem tão pouco a aprovação na etapa
a distância para o início da etapa presencial por parte dos alunos.
Não existe necessidade de habilitação no AVA para a realização das
provas presenciais obrigatórias. Isto é, os alunos não serão impedidos de
realizar provas em virtude de sua não participação nas atividades
estabelecidas nos AVAs.
A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do
Componente Curricular. Fica a critério do professor, estabelecer os
instrumentos que serão utilizados, de forma a atender às peculiaridades do
Componente Curricular.
As datas das provas presenciais obrigatórias individuais serão
definidas na primeira etapa do Cronograma Geral do Curso. A data de
aplicação das provas presenciais obrigatórias individuais, de segunda
chamada, serão definidas em calendário específico publicado pelo CEFAP.
Essas provas serão realizadas na mesma data e horário para todos os alunos
matriculados no Componente Curricular. A aplicação dessas avaliações é
realizada pelos professores, instrutores e/ou tutores e ainda pela Seção de
Avaliação do CEFAP - SEAVA.

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As provas presenciais obrigatórias individuais podem ser de vários


formatos e com diversos instrumentos: como por exemplo, provas dissertativas,
objetivas, verbais, como desenhos, maquetes, experimentação, apresentação,
diagramação, execução de atividade, produção e outras definidas pelos
instrutores.
As Verificações Finais – VF e as Verificações de Segunda Época -
VSE serão marcadas prioritariamente na etapa presencial do curso.
O aluno que for aprovado nos Componentes Curriculares a distância do
CAEP/BM poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o
aproveitamento do Componente Curricular no período de 1 ano, após a
data de conclusão do Componente Curricular. Para aproveitamento dos
Componentes Curriculares, em novas edições do CAEP/BM.
O prazo para solicitação de aproveitamento do Componente
Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta
de turmas para cursar novamente o Componente Curricular.
Após a aprovação em todos os Componentes Curriculares o CEFAP
entregará aos alunos, o certificado de conclusão do curso e fará a
solicitação ao Comandante-Geral da concessão da medalha “Coronel
Aristarcho Pessoa - Aplicação e Estudo”, aprovada pela Portaria n° 9, de 13
abr. 2007, publicada no BG nº 79, de 26 de abril de 2007; combinada com a
Portaria n° 34, de 28 dez. 2010, ao aluno primeiro colocado no CAEP/BM.

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10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOTERF, Guy Le. Desenvolvendo a competência dos profissionais. Porto Alegre,


Artmed, 2003.
BRASIL. Decreto n° 88.777 de 30 de setembro de 1983 – Regulamento para as
Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (R-200)
BRASIL. Lei no 7.479, de 2 de junho de 1986. Aprova o Estatuto dos Bombeiros-
Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, e dá outras providências;
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de
outubro de 1988. Brasília: 1988.
BRASIL. Lei n°. 8.255, de 20 de novembro de 1991. Dispõe sobre a Organização
Básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, e dá outras providências;
BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
BRASIL. Lei n.º 9.786, de 8 de fevereiro de 1999a. Dispõe sobre o Ensino no
Exército Brasileiro e dá outras providências.
BRASIL. Decreto n.º 3.182, de 23 de setembro de 1999b. Regulamenta a Lei n.º
9.786, de 8 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre o ensino no Exército Brasileiro e
dá outras providências.
BRASIL. Decreto Nº 4.346, de 26 de agosto de 2002. Aprova o Regulamento
Disciplinar do Exército (R-4) e dá outras providências. Brasília, 2002.
BRASIL. Lei n.º 11.279, de 9 de fevereiro de 2006. Dispõe sobre o ensino na
Marinha.
BRASIL. Ministério da Justiça. Matriz Curricular Nacional: para as ações formativas
dos profissionais da área de segurança pública, Secretaria Nacional de Segurança
Pública, 2008.
BRASIL. Decreto n.º 6.883, de 25 de junho de 2009a. Regulamenta a Lei no 11.279,
de 9 de fevereiro de 2006, que dispõe sobre o ensino na Marinha.
BRASIL. Lei n.º 12.086, de 06 de novembro de 2009b. Dispõe sobre os militares da
Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal;
altera as Leis [...] e dá outras providências.
BRASIL. Decreto n.º 7.163 de 29 de abril de 2010a. Regulamenta o inciso I do art.
10-B da Lei nº 8.255, de 20 de novembro de 1991, no que se refere à organização
básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
BRASIL. Decreto n° 31.817, de 21 de junho de 2010b. Regulamenta o inciso II, do
artigo 10-B, da Lei n° 8.255, de 20 de novembro de 1991, que dispõe sobre a
Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal;
BRASIL. Classificação Brasileira de Ocupações, Ministério do Trabalho e Emprego
– CBO/MTE, 2010c.

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BRASIL. Lei n.º 12.464, de 4 de agosto de 2011c. Dispõe sobre o ensino na


Aeronáutica; e revoga o Decreto-Lei no 8.437, de 24 de dezembro de 1945, e as Leis
nos 1.601, de 12 de maio de 1952, e 7.549, de 11 de dezembro de 1986.
BRASIL. Matriz Curricular Nacional. Brasília: Para Ações Formativas dos
Profissionais da Área de Segurança Pública. Ministério da Justiça. Secretaria
Nacional de Segurança Pública/SENASP. 2008. Disponível em: <
http://portal.mj.gov.br/services/DocumentManagement/FileDownload.EZTSvc.asp?Doc
umentID> Acesso em: 08 dez 2014.

BRASIL. Portaria nº 816, de 19 de Dezembro de 2003. Aprova o Regulamento


Interno e dos Serviços Gerais (R-1). Brasília. 2003.

CBMDF. Portaria n.° 29, de 25 de novembro de 2010a. Regulamenta os preceitos


comuns aos Estabelecimentos de Ensino que ministram cursos ou estágios do
CBMDF. Publicada no BG n.° 218, de 26 de novembro 2010a.
CBMDF. Portaria n.º 28, de 20 de outubro de 2010b. Diretriz Geral do Sistema de
Ensino Bombeiro Militar do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Publicada
no BG da Corporação de n.º 195, de 21 de outubro de 2010b.
CBMDF. Portaria n.º 28, de 20 de outubro de 2010c. Política de Ensino do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal. Publicada no BG n.º 195, de 21 de outubro de
2010c.
CBMDF. Portaria n.° 4, de 18 de janeiro de 2011a. Regulamenta a Diretriz Curricular
para o Ensino no CBMDF aos Estabelecimentos de Ensino que ministram cursos ou
estágios do CBMDF. Publicada no BG n.º 013, de 19 de janeiro de 2011a.
CBMDF. Portaria n.° 59, de 27 de julho de 2011b. Criação e composição do
Conselho de Ensino do CBMDF. Publicada no BG n.º 127, 6 de julho de 2011b.
CBMDF. Portaria n° 50, de 5 de julho de 2011c – Cria no âmbito do CBMDF o Curso
de Formação de Praças Bombeiro Militar – CFP/BM. Publicada no BG n.º 145, 1° de
agosto de 2011b
CBMDF. Portaria n.° 59, de 27 de julho de 2011d. Regulamenta a Diretriz Curricular
para o Ensino no CBMDF aos Estabelecimentos de Ensino que ministram cursos ou
estágios do CBMDF. Publicada no BG n.° 145, de 1° de agosto de 2011d.
CBMDF. Portaria n.° 09, de 13 de abril de 2007. Aprova a instrução geral sobre a
criação e concessão da Medalha "Coronel Aristarcho Pessoa" – Aplicação e Estudo.
Publicada no BG nº 79, de 26 de abril de 2007
CBMDF. Regulamento do Estabelecimento de Ensino do CEFAP. Publicado no
Boletim Geral n° 31, de 13 de fevereiro de 2012
CBMDF - Norma Geral de Avaliação e Medidas de Aprendizagem Publicada no
Boletim Geral n° 166, de 3 de setembro de 2012
CBMERJ, 2006. Corpo de Bombeiros: 150 anos salvando vidas e bens. Disponível
em:
<http://www.museu.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=
116> Acesso em: 08 dez 2014.

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COELHO, Willyans. Consultoria em Educação a Distância (EAD). Disponível em:


http://www.willyans.com.br/site/consultoria/. Acesso em 1° de dezembro de 2014. , às
20h.
CORONEL TIROCINADO. LÚCIO AGOSTINHO BARREIROS DOS SANTOS.
Formação em Contexto Militar. Revista Militar N.º 2533/2534 - Fevereiro/Março de
2013, pp 143 - 166. Acesso em: 28 de junho de 2014. Disponível em:
<http://www.revistamilitar.pt/art_texto_pdf.php?art_id=804>
DELORS, J. (Org.) Educação: um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez,
2000.
FEDERAL, Distrito. Lei Orgânica do Distrito Federal, de 8 de junho de 1993. Câmara
Legislativa do Distrito Federal. Disponível em:< http://www. cl. df. gov.
br/cldf/legislacao/lei-organica-1, 2011.
EXERCITO BRASILEIRO. Portaria n.º 092- EME, de 26 de setembro de 1997.
Exército. Aprova o Manual Técnico T 21-250 - Manual do Instrutor, 3ª Edição, 1997.
EXERCITO BRASILEIRO. Portaria n.º 076-EME, de 08 de setembro de 2003. Exército.
Aprova o Manual de Campanha C 101-5 - Estado-Maior e Ordens - 1º e Volume, 2ª
Edição, 2003.
EXÉRCITO BRASILEIRO, Portaria Nº 156, de 23 de Abril de 2002. Vade-Mécum de
Cerimonial Militar do Exército. Valores, Deveres e Ética Militares (VM 10). 1ª
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MATTOS, Antônio. Subtenente BM RR. Histórico do CBMERJ. RIO DE JANEIRO.
JULHO. 2006. Data de Publicação: 09/04/2008. Disponível em:
http://www.museu.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name=Content&file=print&pid=116.
Acesso em: 26/11/2014.
MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. Currículo, conhecimento e cultura. In:
Beauchamp, J.; Pagel, S. D.; Nascimento, A. R. Indagações sobre currículo: currículo,
conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
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http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf. Acesso em: 02 dez.
2011.
PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre
(Brasil), Artmed Editora, 2000.
PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI: a
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SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto
Alegre, RS: Artmed, 2000.
SENAI. Competências transversais. SENAI/DN: Brasília, 2008.
SENASP. Matriz Curricular Nacional: Para a Formação em Segurança Pública.
Versão Modificada e Ampliada. Ministério da Justiça: Brasília, 2009.
149 p. (Educação Profissional para a Nova Indústria, nº 8)
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do
currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
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SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria crítica e educação: a questão da formação


cultural na escola de Frankfurt. 2. ed. Petrópolis, RJ: Ed. Vozez, 1995.
VASCONCELLOS,Celso dos Santos, Planejamento:Plano de Ensino-aprendizagem
e Projeto Educativo. São Paulo: Libertad, 2006.

WORTMEYER, Daniela Schmitz. "“ Líder ou Instrutor?” reflexões sobre o papel da


autoridade no processo de socialização militar." Disponível em:
<http://www.ensino.eb.br/portaledu/conteudo/artigo9622.pdf>. Acesso em: 28 de junho
de 2014.

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ANEXO I
Plano de Curso

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1) IDENTIFICAÇÃO:

Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Curso: Curso de Altos Estudos para Praças - CAEP/BM

Ano de elaboração do currículo: 2015

Aprovação do currículo: BG n° de de de 2015

Duração do curso: mínimo de 15 (quinze) semanas na modalidade semipresencial.


Iniciando-se pela modalidade a Distância – EaD com, no mínimo, 9 (nove) semanas
de duração e, em seguida, a modalidade presencial com, no mínimo, 7 (sete)
semanas de duração. Durante a modalidade presencial o aluno ficará
exclusivamente à disposição do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.

2) OBJETIVO:

2.1) Geral:

Ao final do curso, os alunos serão capazes de demonstrar a atualização e


ampliação dos conhecimentos teóricos, práticos, técnicos, profissionais, militares e
tecnológicos para progressão na carreira, em cumprimento aos requisitos da
legislação em vigor.
O curso deve oportunizar-lhes experiências de aprendizagem que ampliem
suas competências profissionais para o acesso à graduação de Subtenente do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

2.2) Específicos:
São considerados como específicos os objetivos de cada disciplina, conforme
segue.

Administração Bombeiro Militar – ADBM

Aplicar modernas práticas administrativas, com foco em resultados e objetivos,


utilizando-se de recursos disponíveis e preparando-os para atuar de maneira
eficiente e eficaz na execução de suas funções.

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Direito Bombeiro Militar – DBM

Aplicar conceitos e procedimentos de Direito Penal Militar, Direito Processual


Militar e regulamentos específicos às suas funções no CBMDF.

Ensino Bombeiro Militar – EBM

Aplicar métodos e técnicas de ensino compatíveis com o Sistema de Ensino


Bombeiro Militar.

Tecnologia da Informação – TI

Organizar os recursos tecnológicos disponíveis, levando à otimização dos


serviços administrativos e operacionais da Corporação.

Segurança Pública, Proteção e Defesa Civil – SPPDC

Integrar atividades básicas do Sistema de Segurança Pública, Proteção e


Defesa Civil.

Serviços Técnicos Bombeiro Militar – STBM

Analisar sistemas de proteção, à luz da legislação e das técnicas aplicadas à


segurança contra incêndio e pânico exigidos no DF.

Atividade Física Bombeiro Militar – AFBM

Conduzir seu aprimoramento físico com foco nas atividades Bombeiro Militar
que dependem de capacitação física.

Emergências Médicas – EM

Conduzir atendimentos pré-hospitalares, coordenar e supervisionar equipes,


atentando para os cuidados de emergência adequados para cada situação.

Incêndios – INC

Agir com técnicas e táticas aplicadas às atividades de combate a incêndio, com

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novos equipamentos e estratégias utilizadas no emprego das missões Bombeiro


Militar.

Salvamento – SALV

Agir com técnicas e táticas aplicadas às atividades de salvamento com novos


equipamentos e estratégias utilizadas no emprego das missões Bombeiro Militar.

Operações Bombeiro Militar – OpBM

Conduzir ações em processos planejados de Operações Bombeiro Militar e em


atividades de apoio.

Instrução Geral Bombeiro Militar – IGBM

Executar procedimentos militares aplicados no CBMDF, em especial, fazendo-


se cumprir os padrões definidos para a Ordem Unida nas atividades de comunicação
interna.

3) TIPOS DE AVALIAÇÃO E MEDIDAS DE AVALIAÇÃO QUE REQUEREM O


CURSO:

A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de


Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem) e demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o
Regulamento de Ensino do CEFAP, priorizando a avaliação do aprendizado efetivo,
a participação coletiva na construção do conhecimento, o tratamento individualizado
das dificuldades de aprendizagem, o alcance das competências e proporcionando a
recuperação do aprendizado quando houver necessidade.
A avaliação é realizada de forma contínua, através das atividades e tarefas em
que são observadas, dentre outras, a capacidade do aluno refletir sobre conceitos,
de pesquisar, de interagir significativamente com os pares, de perceber suas
dificuldades e superá-las.
Nas discussões, através de fóruns, o aluno deve atentar para que suas

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contribuições tragam uma boa reflexão sobre o tema discutido; deve comentar a
contribuição dos militares; trazer um questionamento novo sobre o tema discutido e
ainda oportunizar indicação de material complementar (leituras, vídeos, etc.) que
possa enriquecer a discussão.
Nas componentes curriculares, à distância, 40% das notas serão distribuídas
dentre as atividades que ocorrerão no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
60% nas provas presenciais obrigatórias.
Na componente curricular, IGBM, 40% das notas serão distribuídas dentre as
atividades que ocorrerão no AVA e 60% nas atividades presenciais.
Nas componentes curriculares, presenciais, devem ser observadas as
orientações da Diretriz de Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de
Avaliação e Medidas da Aprendizagem), sendo imprescindível que cada uma das
componentes curriculares aplique a norma para o computo da nota classificatória.
Não existe a necessidade de aprovação em qualquer um dos Blocos, de
Componentes Curriculares, para o início das atividades pedagógicas nos Blocos
seguintes; nem tão pouco a aprovação na etapa à distância para o início da etapa
presencial por parte dos alunos.
Não existe necessidade de habilitação no AVA, por parte dos tutores ou do
CEFAP, para a realização das provas presenciais obrigatórias. Isto é, os alunos não
serão impedidos de realizar provas em virtude de sua não participação nas
atividades estabelecidas nos AVAs.
A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do
Componente Curricular. Fica a critério do professor, estabelecer os instrumentos que
serão utilizados, de forma a atender às peculiaridades do Componente Curricular.
As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno,
mediante Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa
do Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais
obrigatórias, de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado
pelo CEFAP. Essas provas serão realizadas na mesma data e horário para todos os

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alunos matriculados na Componente Curricular. A aplicação dessas avaliações é


realizada pelos professores, instrutores e/ou tutores e ainda pela Seção de Avaliação
do CEFAP - SEAVA.
O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do
CAEP/BM poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o
aproveitamento da Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de
conclusão da Componente Curricular. Em casos de aproveitamento das
Componentes Curriculares da etapa à distância apenas para o CAEP/BM.
O prazo para solicitação de aproveitamento da Componente Curricular segue
as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de
turmas para cursar novamente a Componente Curricular.
Após a aprovação em todas as Componentes Curriculares o CEFAP enviará
aos alunos, o certificado de conclusão do curso e fará a solicitação ao Comandante-
Geral da concessão da medalha “Coronel Aristarcho Pessoa - Aplicação e Estudo”,
aprovada pela Portaria n° 9, de 13 abr. 2007, publicada no BG nº 79, de 26 de abril
de 2007; combinada com a Portaria n° 34, de 28 dez. 2010, ao aluno primeiro
colocado no CAEP/BM.

4) MALHA CURRICULAR DO CURSO


Carga-
N° Componente Curricular Sigla Modalidade
horária
1 Administração Bombeiro Militar ADBM EaD 38
2 Direito Bombeiro Militar DBM EaD 30
3 Ensino Bombeiro Militar EBM EaD 20
4 Tecnologia da Informação TI EaD 20
Segurança Pública, Proteção e
5 SPPDC EaD 28
Defesa Civil
Ambientação Virtual da
6 AVAp Mista -
Aprendizagem
7 Atividade Física Bombeiro Militar AFBM Presencial 40

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8 Emergências Médicas EM Presencial 20


9 Incêndios INC Presencial 35
10 Salvamento SALV Presencial 35
11 Operações Bombeiro Militar OpBM Presencial 20
12 Serviços Técnicos BM STBM Mista 30
13 Instrução Geral Bombeiro Militar IGBM Mista 20
14 Complementação de Ensino Mista 44
Total 380

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ANEXO II
Planos de Ensino

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Sumário

ADMINISTRAÇÃO BOMBEIRO MILITAR .................................................................................................. 56


DIREITO BOMBEIRO MILITAR ................................................................................................................. 62
ENSINO BOMBEIRO MILITAR.................................................................................................................. 68
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................................................................................. 75
SEGURANÇA PÚBLICA, PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL ................................................................................ 79
AMBIENTAÇÃO VIRTUAL DA APRENDIZAGEM ....................................................................................... 84
ATIVIDADE FÍSICA BOMBEIRO MILITAR .................................................................................................. 85
EMERGÊNCIAS MÉDICAS ........................................................................................................................ 89
INCÊNDIOS ............................................................................................................................................. 93
SALVAMENTO ........................................................................................................................................ 97
OPERAÇÕES BOMBEIRO MILITAR......................................................................................................... 101
SERVIÇOS TÉCNICOS BOMBEIRO MILITAR ........................................................................................... 105
INSTRUÇÃO GERAL BOMBEIRO MILITAR .............................................................................................. 111
COMPLEMENTAÇÃO DE ENSINO .......................................................................................................... 117

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ADMINISTRAÇÃO BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Administração Bombeiro Militar - ADBM Carga-horária: 38 h/a
Modalidade: EaD

2. EMENTA / RESUMO
Estudo da aplicação de modernas práticas administrativas, com foco em resultados
e objetivos, utilizando-se de recursos disponíveis e preparando-os para atuar de maneira
eficiente e eficaz na execução de suas funções.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS

CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES

Discriminar as práticas e Aplicar práticas e


processos de administração processos de
aplicadas ao CBMDF. administração na
Corporação
-- Valorizar o uso de
-- estratégias de gestão
Estabelecer relação entre a
estrutura do CBMDF, as Construir documentos condizentes com
atividades dos seus diversos segundo os preceitos Ética Militar.
órgãos e os quadros da Redação Oficial --
funcionais. definidos pelo CBMDF
Combinar a utilização
-- -- de métodos
Descrever os processos, os Executar estratégias administrativos com
documentos e a conduta de de gestão de pessoas. os objetivos
utilização dos recursos institucionais.
--
envolvidos na administração
Realizar registro e
patrimonial.
controle de bens
-- patrimoniais e peças
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Sintetizar as atividades de orçamentárias.


gestão de pessoas,
administração orçamentária e
financeira.

UNIDADE DIDÁTICA I - Fundamentos da Administração


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Definição e Características de Definir a Administração e sua importância
Administração. para as organizações.
2. Princípios da Administração. Apresentar, na forma da Lei, o
funcionamento da Administração Pública
dentro dos seus princípios.
3. Funções Administrativas e o Interpretar o processo administrativo em
Processo Administrativo. todos os seus níveis hierárquicos

UNIDADE DIDÁTICA II - A Organização e sua Constituição


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. A estrutura do CBMDF (Lei de Apresentar a hierarquização dos órgãos no
Organização Básica). CBMDF nos níveis de Direção, Apoio e
Execução.
2. Atividades dos Diversos Órgãos: Interpretar o processo administrativo com
órgãos de Direção, Apoio e base nas atribuições dos diversos órgãos
Execução. BM.
3. Quadro de Pessoal. Entender a composição dos diversos
quadros BM, tanto da ativa quanto da
inatividade.

UNIDADE DIDÁTICA III - Administração Patrimonial


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Aquisição de Bens Patrimoniais. Interpretar o processo de aquisição de bens
e serviços para a organização com base na
legislação vigente – Licitações e Contratos.
2. Documentos da Administração Conhecer os documentos legais que

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Patrimonial. envolvem a administração patrimonial e


entender a sua correta tramitação.
3. Responsabilidade pela guarda e Compreender a complexidade na guarda,
uso de bens patrimoniais e sua uso e transparência de responsabilidade de
movimentação. bens patrimoniais.

UNIDADE DIDÁTICA VI - Administração de Pessoal


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. A Carreira Bombeiro Militar. Entender como se processam as
promoções nos diversos quadros,
graduações e postos.
2. Nomeação, Classificação e Interpretar como se dão os atos de
Movimentação de Pessoal. nomeação, exoneração, classificação e
movimentação do pessoal ativo.
3. Serviços de Secretaria. Desenvolver as várias atividades do serviço
de secretaria, enfatizando o controle de
escalas, férias, licenças e outros
afastamentos.

UNIDADE DIDÁTICA V - Administração Orçamentária e Financeira.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Planejamento Orçamentário. Entender como acontece a programação
orçamentária e interpretar seus aspectos
legais.
2. Execução Financeira. Conhecer como se dá a execução
financeira da Corporação.

UNIDADE DIDÁTICA VI - Redação Oficial.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Conceitos e divisões dos documentos Reconhecer relações de comunicação entre
oficiais. superiores, subordinados e pares.
Conhecer os diversos tipos de documentos
utilizados na correspondência oficial

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2. Elaboração de documentos oficiais. Compreender os requisitos básicos à produção


textual.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS

Esta é uma disciplina realizada integralmente na Modalidade EaD. Serão oferecidas 5h/a
definidas como laboratórios e 2h/a destinada à aplicação das Provas individual
Presencial e Obrigatórias.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem. As metodologias utilizadas buscam a
interação entre os pares e o auxílio à sistematização do conteúdo, sendo que os métodos
e as técnicas de ensino são equivalentes aos utilizados no ambiente presencial,
diferenciando-se pelos instrumentos tecnológicos. A saber: Estudos dirigidos;
Simulações; Discussões em grupo nos fóruns; Investigação científica; Visitas orientadas;
Problematização; Estudo de casos; Lista de tarefas (Job Aids); e Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das
Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações

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Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do


curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção
de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.
Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina
serão considerados:
- Atividades avaliativas, sendo 40% a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem -
AVA e 60% nas provas presenciais obrigatórias.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,
de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.
- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da
Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente
Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.

6. REFERÊNCIAS
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. A gerência da criatividade. São Paulo: Makron
Books, 1996.

ARMAND; MATTELART, Michele. História das teorias da comunicação. 2. ed. São


Paulo: Loyola, 1999.

BRASIL. Decreto Federal 7.163, de 29 de abril de 2010. Brasília. 2010.

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______. Decreto Distrital 31.817, de 21 de junho de 2010. Brasília, 2010.

______. Decreto Distrital 31.581, de 15 de abril de 2010. Brasília, 2010.

______. Decreto Distrital 21.909, de 16 de janeiro de 2001. Brasília, 2001.

______. Decreto Distrital 16.109, de 1º de dezembro de 1994. Brasília, 1994.

______. Decreto Distrital 6.142, de 7 de agosto de 2081. Brasília, 1981.

______. Lei n.º 12.086, de 6 de novembro de 2009. Brasília, 2009.

______. Lei n.° 8.255, de 20 de novembro de 1991. Brasília, 1991.

BRASIL, C. O., CAMARGO, M. V. B., LUSTOSA, S. C., OLIVEIRA, P. R., QUEIROZ, L.


R. Manual Oficial de Redação - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Manual Técnico de Redação, 2ed. 2012.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 10ª ed. Rio de


Janeiro: Campus, 2007.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 25ª ed. São Paulo: Atlas,
2012.

FARIA, A. Nogueira de. Chefia e Liderança. Rio de Janeiro – RJ: LTC Livros Técnicos e
Científicos, XV, 1982.

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,


2000.

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DIREITO BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Direito Carga-horária: 30 h/a
Modalidade: EaD

2. EMENTA / RESUMO
Esta disciplina busca a aplicação do Direito em prol das ações que regem os
militares e a Corporação a seus objetivos. São seu objeto os conhecimentos relativos
aos tópicos atuais do Direito, em especial, ao Direito Penal Militar, amplamente utilizado
no âmbito do CBMDF.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS

CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES


Resumir princípios do
Poder Judiciário, da
Constituição e do Direito
Criminal aplicados à Aplicar a legislação Defender o
realidade da Instituição. vigente para o cumprimento da
cumprimento de legislação vigente no
--
atividades rotineiras e âmbito do CBMDF.
Apreciar os aspectos do excepcionais. --
Direito Penal Militar,
--
aplicáveis ao Executar procedimentos
cumprimento do IPM. Escrever documentos que agilizem a
amparados pelas conclusão de processos
--
indicações da legislação administrativos
Avaliar a aplicabilidade vigente. disciplinares.
das normas disciplinares
da Corporação e seus
desdobramentos
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administrativos.

UNIDADE DIDÁTICA I – Direito Penal


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Revisão: Poder Judiciário (organograma Identificar tópicos relevantes em
dando ênfase a Justiça Militar); Aspectos Direito Penal Militar, aplicáveis à
constitucionais sobre direito penal: Art. 5°, realidade da Instituição.
XXXIX (Reserva Legal), XL (Retroatividade
de lei mais benigna); LV (contraditório e
ampla defesa); LVII (presunção de
inocência), conceito de crime e crime militar,
Lei supressiva de incriminação,
Retroatividade de Lei mais benigna e
Apuração da maior benignidade.

UNIDADE DIDÁTICA II – Inquérito Policial Militar


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Direito Processual. Penal Militar: Inquérito Identificar tópicos relevantes em
Policial Militar: finalidade, sujeitos Direito Processual Penal Militar,
(encarregado/ escrivão/testemunha); aplicáveis à realidade da
diligências, prazos para a conclusão, formas Instituição.
de instauração, solução e arquivamento.
2. IPM (prática): peças do IPM, termos do Avaliação dos documentos
encarregado, termos do escrivão e noções necessários no Inquérito Policial
de formação dos autos de IPM. Militar.

UNIDADE DIDÁTICA III – Prisão em Flagrante


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Prisão em flagrante: tipos, sujeitos do Identificar tópicos relevantes em
flagrante, APF; nota de culpa, garantias Direito Processual Penal Militar,
constitucionais e encaminhamento ao aplicáveis à realidade da
Judiciário. Instituição.
2. Prisão em flagrante (prática); peças do Avaliação dos documentos que
APF, confecção de peças e noções de indicam uma prisão em flagrante.

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formação do APF.

UNIDADE DIDÁTICA IV – Regulamento Disciplinar e Sindicância


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Regulamento Disciplinar do Exército - RDE: Avaliar as principais normas que
conceito, finalidade, norma aplicada ao regem a parte disciplinar da
CBMDF; noções dos princípios da ampla Instituição
defesa e do contraditório.
2. Sindicância; disposições gerais, Categorizar as principais normas que
competência, autuação, instauração, regem a parte disciplinar da
interrogatórios, defesa prévia, testemunhas, Instituição.
defensor, sobrestamento. Despacho de
instrução e indiciamento.
3. Sindicância Militar – Portaria CBMDF n° Agir como escrivão em processos
020/2001 (prática): confecção de peças e administrativos disciplinares.
noções de formação do processo
administrativo.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
Esta é uma disciplina realizada integralmente na Modalidade EaD. Serão oferecidas 5h/a
definidas como laboratórios e 2h/a destinada à aplicação das Provas individual
Presencial e Obrigatórias.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem. As metodologias utilizadas buscam a
interação entre os pares e o auxílio à sistematização do conteúdo, sendo que os métodos
e as técnicas de ensino são equivalentes aos utilizados no ambiente presencial,
diferenciando-se pelos instrumentos tecnológicos. A saber: Estudos dirigidos;
Simulações; Discussões em grupo nos fóruns; Investigação científica; Visitas orientadas;
Problematização; Estudo de casos; Lista de tarefas (Job Aids); e Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das


Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações
Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do
curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção
de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.
Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina
serão considerados:
- Atividades avaliativas, sendo 40% a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem -
AVA e 60% nas provas presenciais obrigatórias.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,
de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.
- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da

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Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente


Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.

6. REFERÊNCIAS
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS e José
Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial econômica. São Paulo: Atlas,
2001.

BEZERRA, Vitor. Roteiro de Direito Constitucional. Brasília: Fortium, 2006.

BRASIL decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994. Aprova o Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

CBMDF. Apostila de Direito II do Curso de Aperfeiçoamento de Praças BM.


(Manuscrito não publicado).

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 19ª Edição,
2006.

DIDIER JR, Fredie et all. Ações Constitucionais. 2 ed. Salvador: Edições JusPODIVM,
2007.

FILHO, José Carvalho dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro.
Editora Lumem Juris, 16° Edição, 2006

FRANCISCO, Andréa Golmia. Direito Constitucional. Brasília: Fortium, 2005.

GASPARINI, Diognes. Direito Administrativo. São Paulo. Editora Saraiva. 2007

MEIRELLES, Helly Lopes. Direito Administrativo Brasileiro São Paulo: Malheiros,


2005.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Editora Malheiros, 22ª Edição, 2007.

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 17 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MOREIRA NETO. Diogo Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 12ª ed. Rio de
Janeiro: Forense, 12ª Edição, 2002.
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PORTO, Noemia. Temas Relevantes de Direito Constitucional. Vol 1 e 2. ROMEIRO,


Jorge Alberto. Curso de Direito Penal Militar (Parte Geral). S. Paulo: Ed. Saraiva, 1998.

MATIAS, Eliezer Pereira. Inquérito Policial Militar, 1ª edição. S. Paulo: De Direito,


1996.

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ENSINO BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Ensino Bombeiro Militar - EBM Carga-horária: 20 h/a
Modalidade: EaD

2. EMENTA / RESUMO
Situar o aluno dentro da proposta de Ensino do CBMDF e difundir algumas
metodologias e técnicas de ensino aplicáveis à formação e aperfeiçoamento dos
militares da Corporação.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS

CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES


Aplicar a legislação de
Ensino do CBMDF
Contrastar os
considerando as
fundamentos e princípios
especificidades de cada Servir como modelo de
da Educação com
Estabelecimento. atuação profissional.
aqueles praticados no
CBMDF. -- --

-- Planejar e executar uma Influenciar o emprego


instrução. de técnicas compatíveis
Desenvolver aulas
com o Sistema de
utilizando metodologias --
Ensino.
de ensino voltadas para a Apresentar os conteúdos
educação profissional. dando ênfase à sua
aplicação prática.

UNIDADE DIDÁTICA I – O que é Educação


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS

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1. Definições Iniciais. Sintetizar os conceitos de Educação


enquanto fenômeno social.
2. Prática Educativa.

UNIDADE DIDÁTICA II – Educação no Brasil


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Princípios e Fundamentos da Descrever a estrutura da Educação no
Educação Brasileira. Brasil, fazendo um contraponto com a
estrutura no CBMDF.

UNIDADE DIDÁTICA III – Educação no CBMDF


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Princípios e Fundamentos da Expor as etapas de Planejamento da
Educação no CBMDF. Educação no CBMDF, fazendo um
contraponto com o planejamento dos
2. Políticas e Diretrizes do Ensino no
ambientes formais de ensino regidos pelo
CBMDF.
MEC.

UNIDADE DIDÁTICA IV – Planejamento do Ensino no CBMDF


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Plano Estratégico da Corporação. Avaliar a importância da elaboração do
Plano de Aula enquanto última etapa do
planejamento educacional, com ênfase à
formulação dos objetivos e utilização efetiva
da avaliação continuada.

UNIDADE DIDÁTICA V – Sua aula: Preparação


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Plano de Aula. Escrever um Plano de Aula.

UNIDADE DIDÁTICA VI – Sua aula: Apresentação


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Comunicação Efetiva. Organizar a fala em público.

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Atualizada em 7 de agosto de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
Esta é uma disciplina realizada integralmente na Modalidade EaD. Serão oferecidas 5h/a
definidas como laboratórios e 2h/a destinada à aplicação das Provas individual
Presencial e Obrigatórias.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem. As metodologias utilizadas buscam a
interação entre os pares e o auxílio à sistematização do conteúdo, sendo que os métodos
e as técnicas de ensino são equivalentes aos utilizados no ambiente presencial,
diferenciando-se pelos instrumentos tecnológicos. A saber: Estudos dirigidos;
Simulações; Discussões em grupo nos fóruns; Investigação científica; Visitas orientadas;
Problematização; Estudo de casos; Lista de tarefas (Job Aids); e Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM – Modalidade Presencial. Carga-


horária 02 h/a.
A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das
Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações
Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do
curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção

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de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.


Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina
serão considerados:
- Atividades avaliativas, sendo 40% a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem -
AVA e 60% nas provas presenciais obrigatórias.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,
de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.
- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da
Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente
Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.

6. REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Que é Educação. São Paulo – SP, Ed. Brasiliense, 26ª
ed. 1991.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de


outubro de 1988. Brasília: 1988.

_______. Lei no 7.479, de 2 de junho de 1986. Aprova o Estatuto dos Bombeiros-

71
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Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, e dá outras providências.

_______. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional.

_______. Lei nº 11.632, de 27 de dezembro de 2007. Altera o inciso I do caput do art.


44, da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

_______. Lei n.º 12.086, de 06 de novembro de 2009. Dispõe sobre os militares da


Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal; altera as Leis [...] e dá outras providências.

_______. Decreto Nº 4.346, de 26 de agosto de 2002. Aprova o Regulamento


Disciplinar do Exército (R-4) e dá outras providências. Brasília, 2002.

_______. Ministério da Justiça. Matriz Curricular Nacional: para as ações formativas


dos profissionais da área de segurança pública, Secretaria Nacional de Segurança
Pública, 2008.

_______. PORTARIA Nº 156, DE 23 DE ABRIL DE 2002. Aprova o Vade-Mécum de


Cerimonial Militar do Exército - Valores, Deveres e Ética Militares (VM 10).

CBMDF. Portaria n.° 29, de 25 de novembro de 2010a. Regulamenta os preceitos


comuns aos Estabelecimentos de Ensino que ministram cursos ou estágios do
CBMDF. Publicada no BG n.° 218, de 26 de novembro 2010a.

CBMDF. Portaria n.º 28, de 20 de outubro de 2010b. Diretriz Geral do Sistema de


Ensino Bombeiro Militar do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Publicada no BG da Corporação de n.º 195, de 21 de outubro de 2010b.

CBMDF. Portaria n.º 28, de 20 de outubro de 2010c. Política de Ensino do Corpo de


Bombeiros Militar do Distrito Federal. Publicada no BG n.º 195, de 21 de outubro

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de 2010c.

CBMDF. Portaria n.° 59, de 27 de julho de 2011. Regulamenta a Diretriz Curricular


para o Ensino no CBMDF aos Estabelecimentos de Ensino que ministram cursos
ou estágios do CBMDF. Publicada no BG n.º 145, de 1 de agosto de 2011.

DE OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à sociologia. Editora Ática, 1997.

OLIVEIRA. Marilisa do Rocio. Estrutura da Educação Brasileira. Semana Pedagógica


da UEPG. Cursos Sequenciais: Alternativa de Formação Superior. 2015. Disponível em:
http://slideplayer.com.br/slide/50226/. Acesso em: junho de 2015.

VIANNA, Carlos Eduardo Souza. Evolução Histórica do Conceito de Educação e os


Objetivos Constitucionais da Educação Brasileira. Janus, lorena, ano 3, nº 4, 2º
semestre de 2006. Disponível em:
http://publicacoes.fatea.br/index.php/janus/article/viewFile/41/44. Acesso em: junho de
2015.

Complementares:

CANARIO, Rui: Educação de Adultos: um campo e uma problemática. Lisboa, Ed.


Educa: 1999.

DISTRITO FEDERAL. Curso de Capacitação para Instrutores – CPI, Manual do


Participante. Programa de Capacitação. Defesa Civil, Brasília - DF: 2009.

ENRICONE, Délcia; SANTANA, Flávia Haria; ANDRÉ, Lenir Cancela & TURRA, Cláudia
Maria Godoy. Planejamento e Avaliação. Porto Alegre - RS, PVC, EMMA: 1995.

JOULLIÉ, Angela Reis Vieira. Didática Geral Através de Módulos Institucionais.


Petrópolis – RJ, Ed. Vozes. 1998.

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LA TORRE, Saturnino. Curso de Formação para Educadores. São Paulo – SP, Vozes:
2002.

LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo – SP, Ed. Cortez, 1996.

PERRENOUD, Phillipe. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre – RS:


Artes Médicas, 2000.

QUEIROZ, Tânia Dias (Org.). Dicionário Prático de Pedagogia. 1ª edição. São Paulo –
SP: Rideel, 2003.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Tecnologia da Informação - TI Carga-horária: 20 h/a
Modalidade: EaD

2. EMENTA / RESUMO
A disciplina apresenta estratégias para edição de textos, navegação na Internet
e utilização de Planilhas Eletrônicas necessárias para a otimização dos serviços
administrativos da Corporação.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES

Descrever ações e Operar Editores de Defender a utilização


procedimentos para Texto, Navegadores de das ferramentas de
Editores de Texto, Internet e Planilhas Editores de Texto,
Navegadores de Internet Eletrônicas. Internet e Planilhas
e Planilhas Eletrônicas. Eletrônicas,
--
considerando
-- Realizar procedimentos procedimentos de
Apoiar procedimentos de de segurança da segurança da
segurança da informação. informação. informação.

UNIDADE DIDÁTICA I – Editor de Texto


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Introdução e Ações Básicas. Utilizar ações básicas dos editores de
texto utilizados no âmbito do CBMDF.
2. Formatação de documentos. Exercitar a formatação de documentos.
3. Outras formatações. Utilizar outras estratégias de formatação e
incrementação de textos e documentos
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com os recursos dos editores de texto.

UNIDADE DIDÁTICA II – Internet e Segurança da Informação


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Acesso, envio e recebimento de e- Utilizar as ações básicas para o trânsito de
mails. informações em meios eletrônicos.
2. Ferramentas de busca na Internet. Reconhecer os recursos de busca de
informações na rede mundial de
computadores, otimizando as pesquisas
na Internet.
3. Segurança de rede e da Destacar as ações básicas de segurança
informação. da informação e das redes de
comunicação, com ênfase aos riscos e
cuidados.

UNIDADE DIDÁTICA III – Planilha Eletrônica


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Principais Ações em uma Planilha Explorar os conceitos e possibilidades da
eletrônica. utilização de uma planilha eletrônica

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
Esta é uma disciplina realizada integralmente na Modalidade EaD. Serão oferecidas 5h/a
definidas como laboratórios e 2h/a destinada à aplicação das Provas individual
Presencial e Obrigatórias.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem. As metodologias utilizadas buscam a
interação entre os pares e o auxílio à sistematização do conteúdo, sendo que os métodos
e as técnicas de ensino são equivalentes aos utilizados no ambiente presencial,
diferenciando-se pelos instrumentos tecnológicos. A saber: Estudos dirigidos;
Simulações; Discussões em grupo nos fóruns; Investigação científica; Visitas orientadas;

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Problematização; Estudo de casos; Lista de tarefas (Job Aids); e Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das
Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações
Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do
curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção
de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.
Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina
serão considerados:
- Atividades avaliativas, sendo 40% a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem -
AVA e 60% nas provas presenciais obrigatórias.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,

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de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.


- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da
Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente
Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.

6. REFERÊNCIAS

CEFAP/CINF/CBMDF. Apostila de TI do Corpo de Bombeiros MILITAR do Distrito


Federal, 2009.

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SEGURANÇA PÚBLICA, PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP


Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Segurança Pública, Proteção e Defesa Civil. Carga-horária: 28 h/a
Modalidade: EaD

2. EMENTA / RESUMO

Introdução e Conceitos Gerais da Defesa Civil. Sistema Único de Segurança Pública e


Operações Integradas junto aos diversos órgãos da Segurança Pública.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Responder Defender as
Estabelecer a relação entre democraticamente às prioridades
os diversos conceitos que demandas internas e inerentes à
permeiam a Proteção e externas dos órgãos e prevenção de riscos
Defesa Civil no Brasil. profissionais envolvidos e respostas aos
na prevenção e resposta desastres.
--
aos desastres.
Explicar a estrutura --
--
organizacional e funcional do Fazer cumprir as
SUSP e as atribuições Executar os protocolos atribuições do
institucionais e profissionais operacionais de modo a CBMDF no âmbito
para os diversos atores integrar as instituições. da Segurança
envolvidos. Pública do DF.
--
-- --
Conduzir o
Planejar a aplicação do SCI gerenciamento do Empregar os
em situações reais incidente de acordo com conceitos
compreendendo os fatores o estipulado pelas preconizados pelo
intervenientes da operação. esferas administrativas SCI no
envolvidas. gerenciamento do

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incidente.

UNIDADE DIDÁTICA I – Introdução e Conceitos Gerais da Defesa Civil


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Ações em desastres: Difundir os ideais do Programa Nacional de
planejamento, preparação, Socorros e Desastres através da exploração
resposta, reconstrução; SISDEC. dos diversos conceitos que permeiam as
ações da Defesa Civil no Brasil.

UNIDADE DIDÁTICA II – Sistema Único de Segurança Pública – SUSP


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Estrutura organizacional e Reconhecer à estrutura organizacional do
funcional do SUSP; atribuições SUSP e suas atribuições.
das instituições de segurança
pública.
2. Controle democrático interno e Identificar os modelos de controle interno e
externo das instituições e do externo dos órgãos e profissionais da área
profissional da área de segurança de Segurança Pública do País.
pública.
3. Sistema de Segurança Pública do Evidenciar o Sistema de Segurança Pública
Distrito Federal. do Distrito Federal enquanto entidade
administrativa regente do CBMDF.

UNIDADE DIDÁTICA III – Operações Integradas de Segurança Publica


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Sistema de Comando de Reconhecer a visão Geral do Sistema de
Incidentes – SCI: visão geral. Comandos de Incidentes.
2. Estrutura e Aspectos Operacionais Conhecer a estruturação e aspectos
e Visuais do SCI. operacionais e visuais do Sistema de
Comando de Incidentes.
3. Aplicação do SCI. Identificar a aplicação do SCI em operações
reais.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
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Esta é uma disciplina realizada integralmente na Modalidade EaD. Serão oferecidas 5h/a
definidas como laboratórios e 2h/a destinada à aplicação das Provas individual
Presencial e Obrigatórias.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem. As metodologias utilizadas buscam a
interação entre os pares e o auxílio à sistematização do conteúdo, sendo que os métodos
e as técnicas de ensino são equivalentes aos utilizados no ambiente presencial,
diferenciando-se pelos instrumentos tecnológicos. A saber: Estudos dirigidos;
Simulações; Discussões em grupo nos fóruns; Investigação científica; Visitas orientadas;
Problematização; Estudo de casos; Lista de tarefas (Job Aids); e Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das
Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações
Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do
curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção
de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.
Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina
serão considerados:

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- Atividades avaliativas, sendo 40% a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem -


AVA e 60% nas provas presenciais obrigatórias.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,
de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.
- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da
Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente
Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Justiça. Matriz Curricular Nacional: para as ações formativas


dos profissionais da área de segurança pública. Brasília: SENASP, 2009.

BRASIL, Secretaria Nacional de Defesa Civil (Manual do Professor). Brasília: 2007.

BRITO, Daniel Chaves; WILSON J. Barp (Orgs.). Reflexões sobre Políticas de


Segurança Pública. Belém: UFPA, 2005.

BRUNACINI, Alan V., Mando de Incêndio, Benemérito Cuerpo de Bomberos de Costa


Rica, segunda edição.

DEAL, Tim.; BETTENCOURT, Michael; DEAL, Vickie. Beyond Initial Response - 2Nd
Edition: Using The National Incident Management System Incident Command
System 2nd Edition. http:/training.fema.gov/IS/

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USCG. Incident Management Handbook. U.S. COAST GUARD COMDTPUB


P3120.17A, August 2006. http://www.uscg.mil/hq/nsfweb/docs/FinalIMH18AUG2006.pdf

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AMBIENTAÇÃO VIRTUAL DA APRENDIZAGEM

A Componente Curricular Ambientação Virtual da Aprendizagem não é


uma disciplina, não produz nota, nem conta para classificação. Essa
Componente Curricular será um momento em que o Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA estará disponível e acessível a todos os alunos a fim de
experimentarem e vivenciarem, sob a supervisão do CEFAP, as aplicabilidades
e ferramentas do AVA e os procedimentos e processos da EaD.

Não possui carga-horária porque não precisa ser realizada pelos


militares que já possuem conhecimentos em informática suficientes para sua
navegação no AVA. Mas será de grande importância para aqueles que
possuem dificuldades com a utilização de computadores ou outras tecnologias
que permitirão o acesso.

PONTOS QUE DEVERÃO SER OBSERVADOS PARA O SUCESSO DOS


ALUNOS NAS DISCIPLINAS VIRTUAIS

O aluno deve reportar perda de senha, orientações e dificuldades de


navegação no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, através do Setor de
Atendimento ao Aluno – SAA ou do Suporte Técnico da Educação a
Distância do Sistema de Ensino Bombeiro Militar - EaD/SEBM. O primeiro para
questões pedagógicas e o segundo para questões da informática.
Observe que o(a) aluno(a) é responsável:
1 Em acessar regularmente os AVAs das disciplinas que esteja cursando;
2 Por manter a sua caixa de e-mail sempre disponível para receber
mensagens;
3 Em manter atualizados seus dados pessoais (e-mail, telefone etc.) no
AVA.

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ATIVIDADE FÍSICA BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Atividade Física Bombeiro Militar - AFBM Carga-horária: 40 h/a
Modalidade: Presencial

2. EMENTA / RESUMO

Atividades físicas diversas. Alongamento, resistência, força, exercícios aeróbicos,


natação, defesa pessoal. Qualidade de Vida do Bombeiro Militar e atividades coletivas e
individuais.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Agir em prol da melhoria
da condição física
visando a Qualidade de
Vida.
Descrever os
Conduzir atividades e
procedimentos e práticas --
procedimentos de
para diferentes atividades
aprimoramento físico. Integrar os padrões de
físicas. atividade física à rotina
operacional e
administrativa do
CBMDF.

UNIDADE DIDÁTICA I – Qualidade de Vida


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Atividades Físicas e Organizar a prática corrente da atividade física
Qualidade de Vida. à busca pela melhoria da qualidade de vida do
Bombeiro Militar.

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UNIDADE DIDÁTICA II – Flexibilidade


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Alongamento e Flexibilidade. Realizar técnicas corretas em cada sessão.
2. Exercícios localizados e Executar exercícios propícios aos trabalhos dos
resistidos. diversos grupos musculares do nosso corpo,
bem como algumas técnicas e materiais
disponíveis e de fácil acesso.
3. Natação. Nadar trabalhando os diversos grupos
musculares com algumas técnicas e materiais
disponíveis e de fácil acesso.

UNIDADE DIDÁTICA III – Força


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Exercícios Aeróbicos. Realizar atividades aeróbicas que podem ser
utilizadas para melhorar nossa qualidade de vida.
2. Defesa Pessoal. Executar técnicas de contenção, imobilização e
condução de elementos que ofereçam risco ao
longo da execução das atividades fins do
bombeiro militar.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.
Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
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 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os tipos de avaliação e as metodologias de aplicação devem ser apresentados ao
pelotão. Ressalta-se que a avaliação da aprendizagem ocorrerá sob dois aspectos:
1. Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades ou módulos apresentados. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.
2. Avaliação Quantitativa: será executada pela Seção de Avaliação do CEFAP, em 2
horas-aula, principalmente na forma de Verificações Correntes – VC, com vistas à
classificação e escalonamento dos militares ao final do curso. Obedecerá às Diretrizes
Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção de Avaliação / Banca
Examinadora do CEFAP. A disciplina pode ainda contar com outras avaliações,
desde que isso seja apresentado aos alunos no início da disciplina e que
aprovado pela Seção Técnica de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação –
SEAVA.

6. REFERÊNCIAS
ALVARES, Márcio Morato. Salvamento aquático em águas paradas. 1. ed. Brasília:
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Atualizada em 7 de agosto de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira.

CBMDF, 2006.

BOMPA; CORNACCHIA, Tudor O.; Lorenzo J. Treinamento de Força Consciente.


Phorte Editora, 2000.

BOMPA; PASQUALE; CORNACCHIA, Tudor O.; MAURO, Di; LORENZO, J.


Treinamento de Força Levado a Sério. Manole Editora, 2003.

BULL, Wagner. Aikidô: O Caminho da Sabedoria – A Técnica, ed. Pensamento, São


Paulo, 11 edição, 2004;

BUTCHER, Alex. Judô: Guia Essencial Para Dominar a Arte, ed. Estampa, Lisboa –
Portugal, 2003;

DELAVIER, Frederic. Guia dos Movimentos de Musculação. Manole Editora, 2000.

DELAVIER, Frederic. Treinamento do Core Abordagem Anatômica. Manole Editora,


2013.

FLECK; KRAEMER, Steven J.; William J. Fundamentos do Treinamento de Força


Muscular. Artmed Bookman, 3ª edição, 2006.

GRACIE, Renzo e GRACIE, Royler, Brazilian Jiu-Jitsu – Teoria e Técnica, ed.


Ediouro, Rio de Janeiro, 2003.

LICHTENSTEIN, Kobi. Krav Maga, A Filosofia da Defesa Israelense, ed. Imago, Rio
de Janeiro, 2006;
MAGLISCHO, Ernest. W. Nadando ainda mais rápido. Edição atualizada e ampliada.
São Paulo: Manole, 1999.
MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação - 4 nados. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint,2004.

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP


Curso: Curso de Altos Estudos de Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Emergências Médicas - EM Carga-horária: 20 h/a
Modalidade: Presencial

2. EMENTA / RESUMO

Avaliação Geral do Paciente de maneira efetiva. Permeabilidade e funcionalidade das


vias aéreas. Manutenção da funcionalidade da circulação sanguínea nas vítimas de
trauma e pacientes clínicos. Acidentes traumáticos de extremidades e socorro às vítimas
de Traumatismo Crânio Encefálico, Traumatismo Raquimedular e Traumatismo
Torácico.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Avaliar de maneira Geral Conduzir a Avaliação
o Paciente. Geral do Paciente
-- -- Defender os
procedimentos
Organizar técnicas e Aplicar técnicas e
estabelecidos no
procedimentos para procedimentos para
Manual de Atendimento
manter a funcionalidade manter a funcionalidade
Pré-Hospitalar vigente.
das vias aéreas e a das vias aéreas e das
circulação sanguínea nas extremidades. --
vítimas. -- Exibir conduta pautada
-- na nos princípios do
Aplicar técnicas e
Direito, da Ética e da
Resumir acidentes procedimentos para
Ética Militar.
traumáticos de manter a funcionalidade
extremidades e socorro da circulação sanguínea
às vítimas. nas vítimas.
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UNIDADE DIDÁTICA I – Avaliação Geral do Paciente


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Introdução;
2. Fases da avaliação: avaliação da
cena, avaliação inicial, avaliação
dirigida, avaliação física detalhada Conduzir a Avaliação Geral do Paciente de
e avaliação continuada. maneira efetiva.
3. Fluxograma da avaliação do
paciente
4. Lista de checagem da avaliação
do paciente.

UNIDADE DIDÁTICA II – Suporte Básico de Vida


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Parada Respiratória: abertura das Executar a manutenção da permeabilidade
vias aéreas, manobra de e funcionalidade das vias aéreas.
inclinação da cabeça – elevação
do queixo, posição neutra,
manobra de empurre mandibular,
2. Técnicas para respiração artificial,
acessórios para reanimação
pulmonar,
3. Reanimação pulmonar (técnicas)
4. Parada cardíaca: compressões Agir para garantir a manutenção da
torácicas, funcionalidade da circulação sanguínea nas
5. RCP, vítimas de trauma e pacientes clínicos.
6. Desfibrilação externa automática,
7. OVACE.

UNIDADE DIDÁTICA III – Trauma em Extremidades


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Fraturas, luxações e entorses. Atuar em acidentes traumáticos de
2. Esmagamentos e amputações extremidades diferenciando fraturas,
entorses, luxações, esmagamentos e
amputações.

UNIDADE DIDÁTICA IV – Traumas de Crânio, Coluna e Tórax


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS

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1. Fraturas de crânio: lesões Executar o socorro às vítimas de


encefálicas, Traumatismo Crânio Encefálico,
2. TCE e TRM. Traumatismo Raquimedular e Traumatismo
3. Lesões de tórax: fraturas de Torácico.
costelas, tórax instável, ferimentos
penetrantes, objetos cravados ou
encravados e lesões de coração e
pulmão.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.
Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);

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 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os tipos de avaliação e as metodologias de aplicação devem ser apresentados ao
pelotão. Ressalta-se que a avaliação da aprendizagem ocorrerá sob dois aspectos:
1. Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades ou módulos apresentados. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.
2. Avaliação Quantitativa: será executada pela Seção de Avaliação do CEFAP, em 2
horas-aula, principalmente na forma de Verificações Correntes – VC, com vistas à
classificação e escalonamento dos militares ao final do curso. Obedecerá às Diretrizes
Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção de Avaliação / Banca
Examinadora do CEFAP. A disciplina pode ainda contar com outras avaliações,
desde que isso seja apresentado aos alunos no início da disciplina e que
aprovado pela Seção Técnica de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação –
SEAVA.

6. REFERÊNCIAS

RASIA, Carlos Alberto (Major QOBM/Compl.). BARROS, Cláudio Caetano (1º Sgt BM).
MARCELINO, Sílvio Cláudio (1º Sgt BM); et al. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar
– Brasília: Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, 2007.

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INCÊNDIOS

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos de Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Incêndio – INC Carga-horária: 40 h/a
Modalidade: Presencial

2. EMENTA / RESUMO

Estabelecimento das Rotinas do Serviço Operacional, no sentido de minimizar riscos aos


quais estão submetidos os Bombeiros Militares em ações e procedimentos que
envolvam Táticas de Combate a Incêndios Urbanos e Florestais.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Definir Rotina do Serviço
Operacional. Executar as principais
-- ações a serem
desenvolvidas na
Avaliar Riscos nos Avaliar os riscos para
assunção do serviço
todos os integrantes de
Incêndios. operacional.
situações Táticas de
--
-- Combate a Incêndios
Organizar o Combate a
Urbanos e Florestais.
Interpretar Táticas de Incêndios e Incêndios
Florestais.
Combate a Incêndios
Urbanos e Florestais.

UNIDADE DIDÁTICA I – Rotina do Serviço Operacional


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS

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1. Assunção do serviço e 1. Executar as principais ações a serem


orientações organizacionais do desenvolvidas na assunção do
serviço operacional; serviço operacional.
2. Teste ou treinamento operacional 2. Propor práticas constantes de
da prontidão; instrução.
3. Instrução; 3. Influenciar o hábito profissional da
4. Avaliação das ações realizadas no manutenção e do correto
socorro; acondicionamento dos materiais e
5. Manutenção e acondicionamento equipamentos utilizados nas
dos materiais e equipamentos. atividades de combate a incêndios.

UNIDADE DIDÁTICA II – Riscos nos Incêndios


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Definições e riscos; Agir para minimizar os riscos nos combates
2. Como lidar com os riscos; a incêndios tornando o aluno um agente de
3. Visão Geral de Técnicas. mudança no comportamento dos seus
comandados.

UNIDADE DIDÁTICA III – Táticas de Combate a Incêndios


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Preparação do Socorro. Destacar as principais ações desenvolvidas
2. Fases do Combate a Incêndio. pelas guarnições antes do recebimento do
aviso de socorro.

UNIDADE DIDÁTICA IV – Incêndios Florestais


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. A dinâmica dos Incêndios Planejar ações nos ambientes sinistrados
Florestais: Planejamentos e por incêndios florestais.
atitudes.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
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pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.


Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os tipos de avaliação e as metodologias de aplicação devem ser apresentados ao
pelotão. Ressalta-se que a avaliação da aprendizagem ocorrerá sob dois aspectos:
1. Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades ou módulos apresentados. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.
2. Avaliação Quantitativa: será executada pela Seção de Avaliação do CEFAP, em 2

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horas-aula, principalmente na forma de Verificações Correntes – VC, com vistas à


classificação e escalonamento dos militares ao final do curso. Obedecerá às Diretrizes
Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção de Avaliação / Banca
Examinadora do CEFAP. A disciplina pode ainda contar com outras avaliações,
desde que isso seja apresentado aos alunos no início da disciplina e que
aprovado pela Seção Técnica de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação –
SEAVA.

6. REFERÊNCIAS

CBMDF, Manual Técnico Profissional de Combate a Incêndios. Brasília, CBMDF:


2008.

CBMDF, Manual de Combate a Incêndios Florestais. Brasília, CBMDF, 4° BI –


Florestal, 2009.

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SALVAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP


Curso: Curso de Altos Estudos de Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Salvamento - SALV Carga-horária: 40 h/a
Modalidade: Presencial

2. EMENTA / RESUMO

Estudo dos Nós e Amarrações para atividades de salvamento em diversos âmbitos.


Acidentes Automobilísticos e a utilização dos equipamentos de Proteção Individual e
Controle de Pânico em Situação de Risco. Materiais e Equipamentos de Salvamento e
as Técnicas de Arrombamento e Resgate.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Explicar técnicas,
procedimentos e ações
com nós e amarrações e
equipamentos de Executar técnicas e Avaliar os riscos para
proteção. táticas de todos os militares e
arrombamentos e civis envolvidos em
--
resgates em quaisquer situações de
Resumir técnicas e ambientes. Salvamento.
táticas de arrombamentos
e resgates em quaisquer
ambientes.

UNIDADE DIDÁTICA I – Nós e Amarrações


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Ancoragens e seus sistemas. 1. Aplicar as principais ancoragens e
2. Armação de cabos de sustentação sistemas de armações de cabos de
nos planos horizontal vertical e sustentação nos planos horizontal,
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inclinado. vertical e inclinado utilizados nas


3. Aduchamento de cordas. atividades de salvamento no CBMDF
2. Aplicar os aduchamentos adequados
para os diferentes tipos de cabo
utilizados no CBMDF

UNIDADE DIDÁTICA II – Salvamento


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Procedimentos básicos. 1. Executar os procedimentos básicos a
2. Identificação e gerenciamento de serem tomados nas ocorrências com
riscos. necessidade de salvamentos.
3. Localização, busca, resgate e 2. Pormenorizar as ações de
atendimento pré-hospitalar. identificação e gerenciamento de
riscos nas ocorrências com
necessidade de salvamentos.
3. Pormenorizar as ações de
localização, busca, resgate e
atendimento pré-hospitalar nas
ocorrências com necessidade de
salvamentos.

UNIDADE DIDÁTICA III – Acidentes Automobilísticos


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Procedimentos básicos. 1. Executar os procedimentos básicos.
2. Gerenciamento de riscos. para prevenção e salvamento a
vítimas de salvamentos
automobilísticos.
2. Destacar os riscos comuns a um
acidente automobilístico.

UNIDADE DIDÁTICA IV – Equipamentos de Proteção Individual e Controle


de Pânico em Situação de Risco
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Classificação da Proteção. 1. Classificar a proteção nos ambientes
2. Administração da Segurança. em situação de risco em preventiva e
3. Aspectos fundamentais dos EPI. operativa.
2. Destacar a administração das
seguranças individual, coletiva e dos
materiais nos ambientes em situação
de risco.
3. Destacar os aspectos técnico,
psicológico e educacional na
utilização dos EPI, além dos agentes
causadores de pânico.

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UNIDADE DIDÁTICA V – Materiais e Equipamentos de Salvamento


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Materiais e equipamentos de Utilizar os principais materiais e
salvamento em altura. equipamentos em altura utilizados no
âmbito do CBMDF.

UNIDADE DIDÁTICA VI – Técnicas de Arrombamento e Resgate


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Técnicas de acesso em ambientes 1. Definir e destacar as técnicas de
sinistrados. acesso por meio destrutivo e por
2. Técnicas de Resgate em meios não destrutivos.
Ambientes Confinados e Restritos. 2. Destacar as técnicas de busca em
edificações, em galerias e valas, de
salvamento em elevadores, em
poços, e em aeródromos.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.
Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
 Discussões em grupo;
 Investigação científica;

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Atualizada em 7 de agosto de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira.

 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os tipos de avaliação e as metodologias de aplicação devem ser apresentados ao
pelotão. Ressalta-se que a avaliação da aprendizagem ocorrerá sob dois aspectos:
1. Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades ou módulos apresentados. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.
2. Avaliação Quantitativa: será executada pela Seção de Avaliação do CEFAP, em 2
horas-aula, principalmente na forma de Verificações Correntes – VC, com vistas à
classificação e escalonamento dos militares ao final do curso. Obedecerá às Diretrizes
Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção de Avaliação / Banca
Examinadora do CEFAP. A disciplina pode ainda contar com outras avaliações,
desde que isso seja apresentado aos alunos no início da disciplina e que
aprovado pela Seção Técnica de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação –
SEAVA.

6. REFERÊNCIAS

CBMDF. Manual Técnico Profissional de Salvamento. CBMDF: 2006.

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OPERAÇÕES BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP


Curso: Curso de Altos Estudos de Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015
Disciplina: Operações Bombeiros Militar - OpBM Carga-horária: 30 h/a
Modalidade: Presencial

2. EMENTA / RESUMO

Estudo das Operações Bombeiro Militar seu Levantamento Estratégico, Prevenções e


Processos e Procedimentos de Apoio Logístico às Operações.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Resumir Operações
Bombeiro Militar. Conduzir ações de Propor ações de
-- Levantamento prevenção nas
Estratégico. Operações Bombeiro
Discriminar atividades de
Militar.
prevenção em Operações --
Bombeiro Militar. --
Organizar atividades de
-- prevenção em Facilitar ações de Apoio
Operações Bombeiro Logístico às
Descrever ações de
Militar. Operações.
Logística às Operações
Bombeiro Militar.

UNIDADE DIDÁTICA I – Operações Bombeiro Militar


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Definições e Conceitos 1. Definir os conceitos básicos de
2. Planejamento Operacional Operações Bombeiro Militar.
3. Programa de Planejamento 2. Identificar a nuance do planejamento de
4. Planos de Operação Operações BM – planejamento ao nível
operacional

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3. Informar sobre todas as fases, tarefas e


procedimentos do Programa de
Planejamento
4. Realizar um planejamento setorial/tático.

UNIDADE DIDÁTICA II – Levantamento Estratégico


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Levantamento Estratégico de Áreas 1. Agir sobre o estratégico de uma área
Operacionais. operacional, incluindo o levantamento
2. Pontos de risco, pontos críticos e prático.
procedimentos. 2. Identificar os pontos de risco, pontos
críticos e os preventivos que possam
interferir na operação.

UNIDADE DIDÁTICA III – Prevenções


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Levantamento da área e previsão do 1. Calcular a área e previsão do poder
poder operacional. operacional para uma determinada
2. Relatórios. prevenção.
2. Confeccionar relatórios de operações de
prevenção.

UNIDADE DIDÁTICA IV – Apoio Logístico às Operações


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Serviço de Suprimento de Material 1. Identificar os processos de fornecimento
e Alimentação. de material e alimentação nas
2. Serviço de manutenção e Operações BM.
transporte. 2. Listar a dinâmica da alocação do
3. O serviço de saúde: atendimento transporte e manutenção nas Operações
pré-hospitalar (APH). BM.
4. Serviço de companhia. 3. Articular as ações voltadas para
5. Serviço de Comunicação. assegurar a integridade física dos
componentes das operações, bem como
medidas de emergências.
4. Compreender os procedimentos e a
estrutura quanto aos serviços de apoio
ao evento.
5. Aplicar os meios e os instrumentos
empregados na comunicação do evento.

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4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.
Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

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Atualizada em 7 de agosto de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os tipos de avaliação e as metodologias de aplicação devem ser apresentados ao
pelotão. Ressalta-se que a avaliação da aprendizagem ocorrerá sob dois aspectos:
1. Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades ou módulos apresentados. Pode ser efetuada por amostragem da turma ou de
maneira geral, tendo como foco a análise do alcance dos objetivos.
2. Avaliação Quantitativa: será executada pela Seção de Avaliação do CEFAP, em 2
horas-aula, principalmente na forma de Verificações Correntes – VC, com vistas à
classificação e escalonamento dos militares ao final do curso. Obedecerá às Diretrizes
Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção de Avaliação / Banca
Examinadora do CEFAP. A disciplina pode ainda contar com outras avaliações,
desde que isso seja apresentado aos alunos no início da disciplina e que
aprovado pela Seção Técnica de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação –
SEAVA.

6. REFERÊNCIAS

CBMDF. Apostila de Operações Bombeiro Militar. CBMDF: 2006.

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CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS - CEFAP
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SERVIÇOS TÉCNICOS BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015.
Disciplina: Serviços Técnicos Bombeiro Militar - STBM Carga-horária: 30 h/a
Modalidade: Mista (EaD e Presencial)
Carga-horária: 20 h/a - EaD Carga-horária: 10 h/a - Presencial

2. EMENTA / RESUMO
Apresentar aos Alunos do CAEP/BM os Sistemas de Proteção contra Incêndios e
as Legislações atinentes ao tema.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Explicar o Sistema de
Engenharia do CBMDF. Realizar exames na
Defender a Legislação
-- Legislação Aplicada à
Aplicada à Segurança
Segurança Contra
Compilar a Legislação Contra Incêndio e
Incêndio e Pânico e
Aplicada à Segurança Pânico e seus sistemas
seus sistemas
Contra Incêndio e Pânico preventivos.
preventivos.
e seus sistemas
preventivos.

UNIDADE DIDÁTICA I – O Sistema de Engenharia do CBMDF


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Estrutura do Sistema de Reconhecer o Sistema de Engenharia do
Engenharia do CBMDF. CBMDF, as unidades componentes, suas
atribuições no sistema e as interações entre
elas.
2. Atribuições e Funcionamentos Distinguir as atribuições e o funcionamento das
da DST. seções e subseções da DST.

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Atualizada em 7 de agosto de 2015, por 1° Ten. QOBM/Compl. Filgueira.

UNIDADE DIDÁTICA II – Legislação Aplicada à Segurança Contra Incêndio


e Pânico
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Legislação. Articular o Decreto-Lei N° 21.361 e o RSIP,
correlacionando com a vivência técnica
operacional do CBMDF.
2. Normas Técnicas e Distinguir as normas técnicas de origem externa
Legislações Complementares. pertinentes.

UNIDADE DIDÁTICA III – Sistemas Preventivos de Segurança Contra


Incêndio e Pânico
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Extintores: parâmetros de Definir as normas aplicadas ao dimensionamento
dimensionamento e para a instalação de extintores.
instalação.
2. Hidrantes de Parede. Identificar o dimensionamento, parâmetro e
funcionamento do sistema de hidrantes de
parede.
3. Sistema de Proteção contra Listar as normas quanto ao dimensionamento,
Descargas Atmosféricas. instalação e funcionamento dos sistemas de
proteção de descargas atmosféricas.
4. Centrais Prediais de GLP. Distinguir as normas aplicadas a instalação de
Centrais de GLP.
5. Sinalização de Emergência. Explicar a legislação aplicada a sinalização de
emergência.
6. Sistema de Iluminação de Listar a legislação aplicada ao Sistema de
Emergência. Iluminação de Emergência.
7. Sistema de Detecção Interpretar os principais tipos e alarmes e a
Automática e Alarme. legislação pertinente.
8. Saídas de Emergência. Descrever a legislação referente as saídas de
emergências.
9. Sistema de Alarme de Identificar a legislação aplicada ao Sistema de

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Acionamento Manual. alarme de acionamento manual.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
Esta é uma disciplina realizada nas Modalidades EaD e Presencial. Nesta disciplina
serão oferecidas 3h/a definidas como de laboratórios e 2h/a destinada à aplicação
das Provas Individual Presencial e Obrigatórias para a Modalidades EaD.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem.
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.
Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;
 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;

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 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das
Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas nos Ambientes EaD e Presenciais e podem ser efetuada
por amostragem da turma ou de maneira geral, tendo como foco a análise do alcance
dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações
Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do
curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção
de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.
Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina

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serão considerados:
- Atividades avaliativas, sendo 40% do momento EaD, ou seja, das atividades
realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA e de Provas Presenciais e
Obrigatórias e 60% do momento Presencial.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,
de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.
- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da
Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente
Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.
A disciplina pode ainda contar com outras avaliações, desde que isso seja
apresentado aos alunos no início da disciplina e que aprovado pela Seção Técnica
de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação – SEAVA.

6. REFERÊNCIAS
CEFAP/DST/CBMDF. Apostila de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar
do Distrito Federal, 2009.

ABNT. Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho e Emprego.

CBMDF. Normas Técnicas do CBMDF.

ANP. Portarias e Resoluções.


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BRASIL. Constituição Federal de 1988.

DISTRITO FEDERAL. Regulamento de Segurança Contra Incêndio do DF.


DECRETO n.º 21361, de 20 de julho de 2000.

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INSTRUÇÃO GERAL BOMBEIRO MILITAR

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CEFAP
Curso: Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP/BM
Ano de elaboração: 2011. Ano de adaptação: 2015.
Disciplina: Instrução Geral Bombeiro Militar - IGBM Carga-horária: 20 h/a
Modalidade: Mista (EaD e Presencial)
Carga-horária: 10 h/a - EaD Carga-horária: 10 h/a - Presencial

2. EMENTA / RESUMO
Atualizar os conhecimentos dos alunos quanto aos elementos indispensáveis à
prática da cultura organizacional militar referente à instrução militar e comunicação
social.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / COMPETÊNCIAS


CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Interpretar e classificar
documentos sigilosos de
acordo com RSAS. Conduzir a aplicação do
-- RSAS.
Fiscalizar
Organizar solenidades. --
procedimentos de Tropa
-- Integrar a execução de e Cerimonial.
Continência da Tropa e
Desenvolver as --
Cerimonial Militar.
atribuições de Dia a
Defender o
Prontidão e Adjunto a --
cumprimento de
Oficial de Dia. Realizar as atribuições regulamentos e ordens.
-- dos subtenentes em
ações de Ordem Unida.
Orientar o movimento da
tropa através de vozes de
comando.

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UNIDADE DIDÁTICA I – Regulamento de Salvaguarda de Assuntos


Sigilosos RSAS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Conceitos Básicos do RSAS. Reconhecer os principais conceitos
presentes no RSAS.
2. Classificação dos Assuntos Classificar os assuntos sigilosos de acordo
Sigilosos. com o RSAS.
3. Documentos Sigilosos. Descrever a tramitação de documentos
atentando para: classificação, expedição,
recebimento registro, manuseio e arquivo.

UNIDADE DIDÁTICA II – Continência da Tropa e Cerimonial Militar


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Procedimentos quando da Definir procedimentos formais quando da
chegada de autoridades e da chegada das autoridades e precedência nas
precedência nas cerimônias. cerimônias.
2. Procedimentos quanto ao culto à Designar todos os procedimentos quanto ao
bandeira em solenidades. culto à bandeira em solenidades.
3. Da continência da tropa. Descrever todos os procedimentos da tropa
a pé firme e em deslocamento.
4. Continência da tropa em desfiles. Conhecer os procedimentos da continência
de tropa em desfiles e situações diversas.

UNIDADE DIDÁTICA III – Atribuições dos subtenentes


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Atribuições dos Subtenentes. Reconhecer as atribuições dos Subtenentes
previstas no Regulamento Interno e de
Serviços Gerais.
2. Atribuições do Dia e Prontidão. Reconhecer as atribuições do Dia e
Prontidão previstas no RISG (R1) e Normas
Operacionais.

UNIDADE DIDÁTICA VI – Ordem Unida

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OBJETIVOS ESPECIFICOS


1. Movimento de Ordem Unida sem Articular os conhecimentos teóricos e
Arma. práticos da Ordem Unida sem arma.
2. Vozes de Comando. Aplicar a prática de vozes de comando
relativas aos movimentos de Ordem Unida
sem arma.

4. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
Esta é uma disciplina realizada nas Modalidades EaD e Presencial. Nesta disciplina
serão oferecidas 3h/a definidas como de laboratórios e 2h/a destinada à aplicação
das Provas Individual Presencial e Obrigatórias para a Modalidades EaD.
Propõe-se uma metodologia contemporânea desenvolvida em um processo didático que
estimule o desenvolvimento das competências necessárias ao bom desempenho de suas
atribuições, indo além do conceito estrito de instruir, num fazer pedagógico de orientação
e encaminhamento no decurso da aprendizagem.
De modo geral, os alunos do CAEP/BM já possuem uma bagagem teórica conceitual e
prática sólida, pois são oriundos da vivencia nas OBM e estão iniciando as etapas finais
de suas carreiras na Corporação. Por isso orienta-se um trabalho mais voltado para a
ampliação desses conhecimentos ou para a dissolução das dúvidas que possam existir
ou surgir do que para a explicação excessiva do conteúdo programático.
Os procedimentos de ensino devem incluir atividades que possibilitem a ocorrência da
aprendizagem como processo dinâmico. Considerando com isso, quanto mais atividades
de demonstração e exemplificação por parte do Instrutor e atividades práticas realizadas
pelos alunos, melhor será para o processo de aprendizagem.
Para a consecução das competências elencadas, poderão ser utilizadas, principalmente,
mas não exclusivamente, dentre outras abordagens:
 Aulas expositivas empregando: quadro branco, retroprojetor, PowerPoint e lousa
digital interativa.
 Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa.
 Estudos dirigidos;
 Simulações;

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 Discussões em grupo;
 Investigação científica;
 Debate cruzado;
 Demonstração;
 Visitas orientadas;
 Problematização;
 Simulação (Role Playing);
 Estudo de casos;
 Lista de tarefas (Job Aids);
 Painel de discussão;
 Discussão orientada;
 Grupo de Vivência ou Verbalização e Grupo de Observação (GV/ GO);
 Brainstorming e Brainwriting; e
 Outros.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorrerá em consonância com a Diretriz de Avaliação das
Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da Aprendizagem) e
demais normas de avaliação em vigor no CBMDF e também com o Regulamento de
Ensino do CEFAP. Ressalta-se que devem ser observadas as orientações da Diretriz de
Avaliação das Aprendizagens do CBMDF (Norma Geral de Avaliação e Medidas da
Aprendizagem).
Ocorrerá sob dois aspectos:

- Avaliação Qualitativa: será executada pelo docente ao final de cada uma das
unidades didáticas estudadas nos Ambientes EaD e Presenciais e podem ser efetuada
por amostragem da turma ou de maneira geral, tendo como foco a análise do alcance
dos objetivos.

- Avaliação Quantitativa: será executada ao final do estudo da disciplina, pela Seção


de Avaliação do CEFAP, em 2 horas-aula, principalmente na forma de Verificações

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Correntes – VC, com vistas à classificação e escalonamento dos militares ao final do


curso. Obedecerá às Diretrizes Gerais de Avaliação do CBMDF e às Normas da Seção
de Avaliação / Banca Examinadora do CEFAP.
Para que ocorra a verificação da aprendizagem e o cálculo da nota final da disciplina
serão considerados:
- Atividades avaliativas, sendo 40% do momento EaD, ou seja, das atividades
realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA e de Provas Presenciais e
Obrigatórias e 60% do momento Presencial.
- A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorre no decorrer do Componente
Curricular, ficando a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão
utilizados.
- As dispensas médicas não impedem os alunos de realizarem provas, mas caso
ocorram casos excepcionais, a segunda chamada só será aplicada ao aluno, mediante
Atestado Médico averbado pelos setores competentes da Corporação.
- As datas das provas presenciais obrigatórias serão definidas na primeira etapa do
Cronograma Geral do Curso. A data de aplicação das provas presenciais obrigatórias,
de segunda chamada, será definida em calendário específico publicado pelo CEFAP.
- O aluno que for aprovado nas Componentes Curriculares à distância do CAEP/BM
poderá solicitar à Seção Técnica de Ensino do CEFAP – SETEN, o aproveitamento da
Componente Curricular no período de 1 ano, após a data de conclusão da Componente
Curricular. Em casos de aproveitamento das Componentes Curriculares da etapa à
distância apenas para o CAEP/BM. O prazo para solicitação de aproveitamento da
Componente Curricular segue as datas previstas no Cronograma Geral do Curso.
- Em caso de reprovação, o aluno poderá aguardar até a próxima oferta de turmas para
cursar novamente a Componente Curricular.
A disciplina pode ainda contar com outras avaliações, desde que isso seja
apresentado aos alunos no início da disciplina e que aprovado pela Seção Técnica
de Ensino – SETEN e pela Seção de Avaliação – SEAVA.

6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Exército Brasileiro. Manual de Campanha C 22-5, Inspeção, Revistas e
Desfiles C 22 –6,
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BRASIL.Exército Brasileiro. Regulamento de Salvaguarda de Assuntos Sigilosos –


RSAS

BRASIL. Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial


Militar das Forças Armadas. DECRETO No 2.243, DE 3 DE JUNHO DE 1997.

BRASIL. Exército Brasileiro. RISG 9R10 e Normas Operacionais

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COMPLEMENTAÇÃO DE ENSINO

A Componente Curricular Complementação de Ensino não produz


nota, nem conta para classificação, excepcionalmente pode suscitar atividades
avaliadas com os critérios apto e inapto, desde que os critérios sejam pré-
estabelecidos antes do início do curso.

Em suma a Componente Curricular compõe o currículo, mas não é


uma disciplina.

As atividades de Complementação de Ensino têm por objetivo realizar


treinamentos para solenidades diversas, inclusive para a formatura dos alunos,
coordenação de turmas, participação em eventos, além de reuniões para
definição de assuntos diversos, orientações de padrões e comportamentos,
vistorias de uniformes, viagem de estudos, palestras diversas, resolução de
questionários de avaliação, apresentações dos diversos setores do CEFAP
entre outros eventos, procedimentos pedagógicos, administrativos, militares,
culturais e/ou sociais.

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ANEXO III
Infraestrutura

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RELATÓRIO DE INFRAESTRUTURA DO CEFAP - 2014

1. Considerações sobre o espaço físico escolar


O estudo do espaço escolar é preponderante para compreender a
relação de importância político-administrativa dada á educação. Vygotsky
admite que "o ser humano cresce num ambiente social e a interação com
outras pessoas, é essencial ao seu desenvolvimento" (apud LIMA, PINTO e
NASCIMENTO, 2010) logo, a escola pode ser esse espaço desafiador que
esperamos construir. A escola nesse contexto deixa de ser um ‘recipiente’ onde
se colocam alunos, instrutores/professores e livros que após misturar bem
geram um resultado. A escola faz parte do ‘conteúdo’ da educação.
A escola é educativa. É pedagógica. É viva.
Nela há um clima, um modo de fazer, uma aprendizagem, uma história,
sentimentos envolvidos, a escola deve ser o espaço onde se gera o interesse
em aprender. Nesse espaço dicotômico os alunos interagem para a construção
das competências necessárias a sua ação, na dialética da teoria e da prática,
do silêncio e do som, do individuo e da Corporação.

2. Estrutura do CEFAP

O CEFAP possui quatro blocos em uma área total construída de 2.522,5


2
m . Sendo constituído de dois blocos mistos, com salas de aula e seções
administrativas. Um bloco administrativo e um bloco de alojamento.
Atualmente a estrutura física do CEFAP dispõe no primeiro bloco de: 01
sala do Comandante; 01 sala do Subcomandante; 01 sala de professores; 04
salas administrativas onde estão instaladas a Seção de Gestão de Cursos,
Seção Técnica de Ensino, Seção de Apoio Docente, Secretaria Militar, Seção
de Avaliação e Seção de Justiça e Disciplina; 01 depósito; 01 alojamento
feminino e 02 banheiros um masculino e um feminino.
O segundo bloco dispõe de: 05 salas de aula; 02 salas administrativas
sendo uma da Seção de Secretaria Escolar e uma da Coordenação de Curso e
01 da Biblioteca.
O terceiro bloco dispõe de: 04 salas de aulas; 01 academia de
musculação; 01 alojamento de praças masculino; 01 sala administrativa onde
funciona a Seção de Condutores e o Almoxarifado.
O quarto bloco possui: 04 alojamentos, sendo 01 de oficiais, um de
pessoal civil da empresa de limpeza, 01 de alunas, 01 de alunos e 02 depósitos
de materiais.

Sala de Professores equipada com:


 01 mesa para reuniões e seu conjunto de cadeiras;
 01 tela de projeção retrátil com sistema de ajuste; e
 01 televisor LCD, marca Philips, referência 52PFL7404D, 52 polegadas,
Full HD.

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Academia de Musculação equipada com 40 equipamentos ou peças para


composição de elementos para atividades físicas diversas.
Biblioteca equipada com:
 13 estantes para biblioteca dupla face, com 10 prateleiras;
 19 bibliocantos;
 01 rack de 4U’s;
 02 expositores para livros e revistas com 06 prateleiras;
 01 carrinho para transporte de livros; e
 886 livros catalogados e tombados.
Os equipamentos de uso administrativo:
 06 Access Point DWL-8500AP;
 02 Caixas acústicas, média alta Niobium Plus 1600 escrava;
 02 Caixas acústica, marca oneal, média alta Niobium Plus 1600 ativa; e
 45 Microcomputadores.
Os equipamentos de uso dos docentes:
 10 aparelhos de DVD Player, portátil;
 06 Lousas Interativa Smart, modelo SB660i3, 64", projetor integrado;
 Quadro branco em todas as salas de aula;
 12 aparelhos Projetor multimídia portáteis, marca Optoma ES552, 2500
Lumens e Epson, modelo Powerlite 76C-2000 Ansi Lumens e
 10 Telas de projeção retrátil com sistema de ajuste.
Os equipamentos de uso dos discentes:
 253 cadeiras universitárias com prancha em MDF.

Veículos de uso administrativo e educacional:


 Ônibus c/ carroc. Marca Mascarello, Gran. mini a diesel - 2011/2011;
 Ônibus urbano Marca Mascarello, modelo GRAN VIA MIDI, a diesel, ano
2011;
 Ônibus urbano Marca Mascarello, modelo GRAN VIA MIDI, a diesel, ano
2011;
 Veículo Palio Weekend Adventure Flex, 04 portas, 06/2007;
 Veiculo Mitsubishi Pajero, diesel 2010/2010;
 Veículo Renault Kangoo; e
 Veículo Renault Logan.

JÚLIO CEZAR VASQUES SETÚBAL – Ten-Cel. QOBM/Comb.


Comandante do CEFAP
Matr. 1400026

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