Você está na página 1de 3

Iridologia: diagnóstico através dos olhos.

Na medicina natural e alternativa, a iridologia é uma forma de diagnóstico realizada através da


observação da íris, uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Os historiadores
apontam para a existência desta prática já na antiga China e Grécia, tendo sido divulgada e
aperfeiçoada com mais afinco desde o século XVII.

Os olhos são as janelas do corpo?

Para os iridologistas, através da análise da íris, é possível fazer um check-up do nosso estado
de saúde, descobrindo eventuais desequilíbrios. O corpo transmite à íris, através de sinais,
marcas, alterações de cor e de padrões, um quadro clínico físico e/ou emocional da pessoa em
questão. Uma técnica holística que permite “olhar para dentro do corpo” e verificar o
funcionamento do organismo, descobrir quais as zonas mais fortes e quais aquelas que estão
sobrecarregadas com toxinas. Porém, importa esclarecer que a análise iridológica não
determina se uma pessoa sofre de determinada doença intestinal, por exemplo, mas alerta
para a existência de alguma instabilidade ou inflação nesse órgão. Apresenta-se, acima de
tudo, como um método de diagnóstico precoce e de prevenção, revelando a origem do mal-
estar físico, psíquico ou emocional.

A consulta

Na consulta de iridologia, e para além das habituais perguntas – relativamente ao actual


estado de saúde e queixas relevantes, profissão, ritmo de trabalho, dieta, funcionamento
intestinal, qualidade do sono, rotina de exercício físico, ocupação de tempos livres,
relacionamentos – o iridologista utiliza equipamentos tão diversos como lanternas, lentes de
aumento, câmaras ou lâmpadas de fenda para efectuar um exame detalhado da íris. Através
da observação de desenhos, raios, buracos, pontos ou mudanças de cores, o iridologista
compara essas zonas da íris com gráficos que mostram a sua zona correspondente no corpo
humano. Regra geral, as “tabelas ou mapas da íris” dividem esta em cerca de 90 zonas
distintas. Diz-se, não raras vezes, que os “olhos são o espelho da alma” e, no caso da iridologia,
não só se aplica (nomeadamente no diagnóstico de perturbações emocionais), como vai mais
além, uma vez que as alterações refletidas na íris são ainda um espelho das perturbações
físicas de determinado órgão ou sistema.

O diagnóstico parte 1

A observação da íris, e conseqüente comparação com o mapa iridologico, indica o atual estado
dessa zona do corpo. Por exemplo, pode apontar para uma “inflamação aguda” ou “inflamação
crônica”, o que significa que o órgão correspondente necessita de ser vigiado ou mesmo
tratado. Outros diagnósticos incluem os "anéis de contração", "klumpenzellen", a identificação
de deficiências nutricionais e/ou minerais, se o sangue está limpo ou intoxicado, se existe
algum tipo de contaminação, qual a emoção ligada a esse mal-estar e o que necessita para ser
eliminado… são, no fundo, um conjunto de sinais que, se não forem tratados adequadamente,
podem desencadear vários tipos de doenças.
O diagnóstico parte 2

Para além de uma detecção precoce de sintomas físicos, a iridologia vai mais longe: a
observação da íris permite ainda determinar os processos de aprendizagem da pessoa, a forma
como se expressa, como se relaciona com aqueles que a rodeiam, os seus pontos de stress, se
é introvertida ou extrovertida, que tipo de profissional é, se sofreu algum trauma e em que
idade… o que permite um tratamento eficaz de distúrbios emocionais e psicológicos.

O resultado

A técnica não-invasiva e indolor (o paciente apenas terá de suportar a intensidade da luz dos
diferentes equipamentos), é muitas vezes recomendado em conjunto com outros exames ou
terapêuticas, sendo uma “segunda opinião” plausível, para acrescentar a consultas médicas e
métodos diagnósticos convencionais. Uma consulta de iridologia é, assim, o primeiro passo
para a prescrição de hábitos de vida saudáveis e tratamentos adequados, como a homeopatia,
a acupuntura, a aromaterapia ou o aconselhamento psicológico, entre outros.

De onde vem a iridologia?

A história diz-nos que, milhares de anos antes de Cristo, já os chineses e os tibetanos


relacionavam as alterações e as marcas dos olhos com as perturbações ou anomalias dos
órgãos internos. Os filósofos da antiga Grécia, incluindo o pai da medicina moderna
Hipócrates, atestaram esta sabedoria milenar em vários trabalhos escritos que foram
encontrados, juntamente com outros, no famoso centro de estudos de medicina do século IX,
a Escola de Salerno. No entanto, a primeira obra publicada com informação sobre a iridologia e
os seus princípios surge em 1665, pela mão de Phillipus Meyeus que lhe atribuiu o título
“Chiromatica Medica”. Um pouco mais tarde, em 1695, a iridologia tem direito a um livro
inteiro, com a publicação de “Os olhos e os seus sinais”, de Cristian Haertls.

Porém, a palavra “Augendiagnostik”, que significa precisamente "diagnóstico do olho", surge


apenas no século XIX, graças ao médico húngaro Ignatz von Péczely. Reza a história que em
criança, Ignatz von Péczely terá tratado de uma coruja com uma pata partida, tendo
descoberto, na mesma altura, um sinal ou uma espécie de linha na íris da coruja, que foi
desaparecendo à medida que a sua pata se curava. Uma “coincidência” que o médico húngaro
aplicou no seu quotidiano profissional e que o levou a elaborar o primeiro mapa iridológico.

Apesar de muito polémico na altura e alvo de duras críticas, houve muitos seguidores de Ignatz
von Péczely: o alemão que descobriu e descreveu novos sinais iridológicos, levando-a fundar o
Instituto Felke no século XX; Bernard Jensen, um quiroprata que difundiu a iridologia nos
Estados Unidos, aperfeiçoou o mapa iridológica e deu aulas sobre esta e outras terapias
naturais. Seguiram-se muitos outros estudiosos da iridologia, caso de P. Johannes Thiel e
Eduard Lahn (germânicos), Adrian Vander (espanhol), Daniele Lo Rito (italiano), Celso Batello e
Maria Aparecida dos Santos, (brasileiros), e Denny Johnson (norte-americano).

É a este último investigador que se deve o desenvolvimento de dois importantes métodos


aplicados à iridologia – o “Rayid-ray” (“raio”) e o “id” (“subconsciente”) – que permitem a
identificação de personalidades, tendências e relacionamentos de atracção e rejeição, através
da simples observação da íris. O próprio Denny Johnson um dia escreveu:
“O olho é um farol de luz que flui e afeta profundamente cada uma das células do corpo,
inundando-o com um chuveiro de vitalidade invisível. Quantas vezes já se viu forçado a virar a
cabeça, só para encontrar alguém a olhar na sua direção? A causa desta reação é a percepção
subconsciente da luz concentrada na sua direção...”

Ficou curioso (a) pra saber mais sobre sua íris, então agende uma consulta presencial ou
online.

 Para ser direcionado(a) ao nosso WhatsApp, clique no link:


https://whats.link/iridomallmann

Você também pode gostar