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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

TECNOLÓGICA - RJ
DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICO
COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Disciplina: Computação Aplicada

Prof.: Emilson Damasceno de Andrade

Aluna: Letícia Torres da Silva

Prova do 1º bim
Convite de Formatura

Rio de Janeiro, 1º/12/2010


Torre Giratória:

A torre giratória é uma torre, fixa em um ponto,


que é programada para girar, a partir da sua
escolha. Por exemplo, se você quiser que sempre
bata sol em algum cômodo da casa, você a
programa para completar uma volta em 24 horas.
O sistema é assim: É um apartamento por
andar, o banheiro e a cozinha ficarão no centro
(sem rotação devido ás instalações hidráulicas) e o
resto do apartamento girará.

Rio de Janeiro, 1º/12/2010


Considerando que cada andar poderá girar
individualmente, a forma do edifício mudará
continuamente. As plantas dos edifícios poderão ter
qualquer forma e, pela rotação de cada andar, em
momentos e velocidades diferentes, resultarão
formas completamente distintas.

A vida hoje em dia é dinâmica, como o espaço


em que vivemos. Os edifícios do futuro seguirão o
ritmo da natureza, mudando a orientação e a forma
da primavera até ao Verão, do amanhecer até o pôr
do sol. Adaptar-se-ão ao tempo. Os edifícios estarão
vivos. De agora em diante terão quatro dimensões.
A quarta será a dimensão “Tempo”, que se tornou
uma parte da arquitetura.
Disse o Arquiteto David Fisher, criador da 1ª
torre giratória do mundo, em 24 de junho de 2008.

O seu projeto trata-se de um arranha-céu de


313 metros de altura distribuídos em 68 andares,

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com um orçamento de aproximadamente US$ 330
milhões, que mudará continuamente sua forma e irá
produzir eletricidade graças ao uso de energia
eólica e solar.

Fisher nasceu em Tel-Aviv, em Israel, e se


diplomou em Florença, na Itália, em 1976. Ele
batizou o edifício de "Torre Da Vinci", em
homenagem ao gênio do Renascimento. O projeto,
que se baseia no conceito de arquitetura dinâmica,
talvez seja construído em outras 11 cidades do
mundo, entre as quais Moscou, Milão, Nova York e
Tóquio.

No seu interior, a torre giratória vai hospedar


um hotel seis estrelas, escritórios e apartamentos
de vários tamanhos e, nos últimos andares, cinco
"mansões" de 1,5 mil m² cada. Sobre o teto serão
construídos uma piscina e um jardim, enquanto no
64º andar haverá um heliporto.

Mas, o aspecto mais intrigante da torre reside


em um mecanismo que permite que cada andar
"gire" de forma autônoma: assim será possível
escolher o panorama e decidir como desfrutar da luz
solar.

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Brasil já tem torre giratória desde 2004:
Contrariando o arquiteto David Fisher, que
anunciou, em Nova York, que aquele que seria
o primeiro edifício residencial giratório do
mundo, em um bairro nobre de Curitiba pode-se
ver a torre giratória brasileira que já existe
desde 2004.

Trata-se do Suíte Vollard, um edifício de 11


andares em que os apartamentos giram 360º,
para a direita ou para esquerda, utilizando
energia elétrica.

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Todos os 11 apartamentos do Suíte Vollare são
lofts iguais. Eles possuem dois banheiros, um na
parte central do apartamento, no eixo fixo, onde
está localizada também a cozinha, e outro externo,
construído próximo aos elevadores, que também
ficam em uma parte fixa, à parte do edifício
cilíndrico. Os apartamentos têm 180 m² de área
privativa e 270 m² de área total.

O projeto brasileiro foi desenvolvido pela


construtora Moro. O prédio está vazio no momento,
tendo sido ocupado por poucas semanas, apenas
por parentes e amigos do dono da construtora, Alcir
Moro. "É um prédio conceito", diz Alfredo Moro,
diretor de relações internacionais da SpinBuildings,
empresa constituída para comercializar essa
tecnologia. Ele afirma que este tempo entre a
inauguração da obra e a venda dos apartamentos
estava previsto e faz parte do aperfeiçoamento da
tecnologia.

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Segundo o executivo, a tecnologia foi toda
desenvolvida pela Moro, e também já foi registrada
de acordo com as normas de patentes
internacionais para que possa ser reproduzida em
qualquer lugar do mundo. Ele garante que este é o
primeiro edifício residencial giratório do mundo,
destacando que já havia restaurantes giratórios.

Além do fato de se proclamarem os primeiros


edifícios giratórios do mundo, os dois projetos têm
outro fato em comum. O nome de ambos foi
inspirado em pessoas ligadas à arte. No caso
brasileiro, Ambroise Vollard, francês que ajudou
Gauguin, Picasso e Van Gogh. Já o edifício em Dubai
foi batizado de Leonardo da Vinci, italiano e um dos
expoentes do Renascimento.

Torre Ascensional:

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A torre ascensional é uma grua, também
chamados de guindastes de torres.
A Grua é composta por:

Características:

Instalada no interior do prédio, passa por janelas

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abertas nas lajes ou pelo poço do elevador. No
primeiro caso, pode ser necessário executar
elementos que transfiram essa carga extra para os
pilares. Normalmente, a grua tem torre de 6 a 12 m
e fica presa em cerca de dois pavimentos abaixo do
último pronto. Para desmontar, é recomendável que
se "deite" a lança sobre uma laje sem obstáculos
após a retirada da torre. Caso a lança fique
suspensa sobre, por exemplo, uma caixa d'água,
será necessário o uso de guindastes para a retirada
das peças.

Vantagens:

Como necessita de menos peças que uma grua de


torre fixa, o custo médio torna-se menor. O
posicionamento central na edificação permite um
raio de ação global, principalmente em
empreendimentos com apenas uma torre. Além
disso, serve-se da própria fundação do edifício.

Desvantagens:

Se o canteiro não for bem planejado, o elevador


pode ser entregue sem que a grua tenha sido
desmontada. Outra questão é o tamanho da lança.
Uma grua ascensional com lança longa
sobrecarrega a estrutura que a sustenta pelo
aumento do peso próprio do equipamento. Esse tipo
de grua também exige maior cuidado de
impermeabilização. Muitas vezes, a janela em que é
implantada atravessa o local onde será executada a
caixa d'água. Nesse ponto, haverá concreto com
idades diferentes e cuidados de compatibilização e
impermeabilização são importantes para evitar
vazamentos.

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Uma frase, muito comum no pensamento de
alguns construtores, resume bem como a grua é
vista por boa parte do setor: "Não uso porque não
tenho verba para isso". Equipamento símbolo de
obras grandiosas com orçamentos generosos, as
gruas acabaram não se disseminando mais
justamente pela imagem que possuem.
Dissociaram-se de obras pequenas e médias, em
que, supostamente, não há recursos financeiros
para esse tipo de "extravagância".
Excluir sumariamente as gruas, porém, pode
ser uma medida antieconômica. E, para se saber
exatamente quais os ganhos e perdas decorrentes
do uso de gruas, é necessário realizar um correto
cálculo do uso do equipamento. "Já vi engenheiro de
construtora grande dizer que comparou a grua com
o custo de uma bomba que levasse concreto ao
último pavimento", conta Paulo Melo Alves de
Carvalho, diretor de gruas da Alec (Associação dos
Locadores de Equipamentos à Construção Civil).
"Independente do resultado que ele obteve, o
cálculo foi equivocado por não considerar que a
grua serve para transportar outras coisas além do
concreto."
A melhor forma de saber se a grua é ou não
viável em uma determinada obra é elaborando,
antes da construção começar, um projeto de
canteiro que inclua logística, transportes internos,
pontos de recebimento de materiais e acessos à
obra. Com isso em mãos, o construtor tem
condições de saber o que a grua movimentaria e
fazer um comparativo de produtividade, perda de
materiais e velocidade de execução.
Também é importante analisar cada canteiro
como algo único, evitando generalizações, como
uma muito corrente no setor que considera que uma

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grua substitui 12 trabalhadores enquanto estiver
operando. "Índices como esse não devem ser
aplicados sem que se baseiem nas condições reais
do canteiro", explica Ubiraci Espinelli Lemes de
Souza, professor da Poli-USP. "Dependendo do caso,
esse número pode ser muito maior ou muito
menor."
Além das questões financeiras e gerenciais, há
aspectos técnicos que podem ser determinantes na
escolha do meio de transporte vertical da obra. Por
exemplo: se o projeto prevê a adoção de
componentes pesados como painéis, estruturas pré-
moldadas ou banheiro pronto, as gruas são
obrigatórias. No sentido oposto, a indisponibilidade
desses equipamentos na região pode levar à
escolha de outros sistemas.

No canteiro
A fase de planejamento não termina aí. Caso a
construtora defina o uso da grua, deve informar o
calculista. Essa necessidade se deve às cargas que
esses equipamentos transmitem ao corpo da
estrutura. Uma grua ascensional pesa, em média,
25 t. No caso de gruas com torres fixas, prendê-las
às lajes resulta em um aumento de cargas
horizontais. Não são raros os casos de necessidade
de reforço – mesmo que temporário – da estrutura.

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O consumo de energia também deve ser
analisado. Cada grua consome, em média, 35 kVA/h.
Por isso, o uso de duas gruas na mesma obra pode
aproximar a demanda de energia do limite máximo
de entrada instalada pela concessionária. Nesses
casos, a construtora deve avisar previamente a
concessionária e fazer uma outra entrada, do tipo
estaleiro.
A última questão gerencial a se considerar é a
contratação da mão-de-obra. Alguns empreiteiros
fazem o preço pela metragem do empreendimento,
desconsiderando que uma grua reduz a quantidade
de trabalhadores no canteiro. "Os benefícios
financeiros obtidos com a redução da mão-de-obra
vão direto à empresa subcontratada", alerta Fábio
Martins Garcia, diretor técnico da construtora
paulista Conceito. "É contraditório buscar um
sistema pela economia com mão-de-obra e repassar
os ganhos."
Com o projeto de canteiro definido, já há
subsídios para a especificação adequada do
equipamento. Em geral, é analisada a capacidade
de carga e o comprimento da lança. No Brasil, as
gruas mais usadas em obras de edificação têm
momento máximo de 360 t.m e lanças que variam
entre 20 e 60 m.
As duas características estão interligadas. Um
dos fatores que compõe o cálculo da capacidade de
carga é o momento, resultado da multiplicação da
capacidade de carga pela distância da ponta da
lança ao eixo central (a torre). Por isso, uma grua
pode erguer materiais mais pesados nas partes
mais próximas da torre. No entanto, a capacidade
de carga também pode ser condicionada pela
resistência do conjunto polia-cabo. Os locadores e
fabricantes devem fornecer manuais técnicos que

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mostram a capacidade do equipamento em cada
situação.

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