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Pesquisa Estendida
■ INTRODUÇÃO
A dor abdominal não traumática é uma das causas mais frequentes de atendimento
em emergências pediátricas. A dor abdominal aguda é aquela que ocorre quando os
sintomas duram menos do que sete dias.1,2
A variedade de etiologias, muitas vezes, dificulta o estabelecimento do diagnóstico
da dor abdominal em um primeiro momento; entretanto, por conta do risco de
complicações, os recursos semiológicos e os exames complementares devem ser
utilizados para evitar atrasos em determinar a causa da dor. Assim, é imprescindível
boa interação entre a equipe clínica e a cirúrgica.2
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■ OBJETIVOS
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
■ ESQUEMA CONCEITUAL
+
epidemiologia;
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epidemiologia;
fisiopatologia;
etiologia;
investigação;
principais causas.
EPIDEMIOLOGIA
A epidemiologia da dor abdominal varia muito com a faixa etária da criança; além
disso, é subdividida em causas
cirúrgicas;
intra-abdominais;
extra-abdominais;
sistêmicas;
funcionais.
O Quadro 1 apresenta as principais causas de dor abdominal por idade do paciente,
as quais serão mais bem detalhadas nas subseções a seguir.
Quadro 1
PRINCIPAIS CAUSAS DE DOR ABDOMINAL POR FAIXA ETÁRIA
Menores de 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 12 anos Maiores de 12
anos
Cólica Gastrenterite Gastrenterite Apendicite
Constipação Apendicite Apendicite Gastrenterite
Infecção do trato ITU Constipação Constipação
urinário (ITU) Intussuscepção ITU Dismenorreia
Intussuscepção Volvo intestinal Faringite Dor do meio
Volvo intestinal Faringite Pneumonia Aborto retido
Hérnia encarcerada Anemia falciforme Anemia falciforme Gravidez ectópica
Doença de Púrpura de Henoch- PHS Litíase renal
Hirschsprung Schönlein (PHS) Adenite mesentérica Torção
Adenite mesentérica ovariana/testicular
Fonte: Adaptado de Yang e colaboradores (2013);2 Toporovski (2009).3
volvo intestinal;
intussuscepção;
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intussuscepção;
hérnia encarcerada;
apendicite;
tumor.
Em situações de causas agudas que não cursam com obstrução, são
possibilidades:
gastrenterites;
síndromes virais;
toxinas;
intussuscepção;
doenças ou condições extra-abdominais.
Quanto às causas crônicas de dor abdominal em crianças com idade inferior a 2
anos, verifica-se especialmente a cólica infantil, em geral prevalente naquelas com
menos de 3 meses, e quando não é acompanhada de outros achados ou sintomas.
Além dessa condição, várias outras causas de dor abdominal recorrente (DAR)
devem ser consideradas, como a alergia à proteína do leite, as anormalidades
intestinais (como volvo) e síndromes que cursam com malabsorção (como doença
celíaca e fibrose cística), além de deficiência de lactase.3,4
Crianças com idade entre 2 e 5 anos
Na faixa etária entre 2 e 5 anos, as causas agudas mais comuns de dor abdominal
que se apresentam com obstrução, peritonite ou massas são apendicite, divertículo
de Meckel, hérnia encarcerada, volvo, tumores e fibrose cística. Por sua vez, são
possíveis causas agudas que não se apresentam com obstrução, peritonite ou
massas
gastrenterite;
síndromes virais;
ITU;
pneumonia e PHS — mais raras.
Nas crianças com idade entre 2 e 5 anos, são comuns as causas crônicas
elencadas a seguir:3,4
constipação;
ITU;
síndromes falciformes;
doenças inflamatórias intestinais.
Nos pacientes de 5 a 12 anos de idade, a dor abdominal aguda que tenha clínica de
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os pac e tes de 5 a a os de dade, a doPortalabdo
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a aguda que te a c ca de
obstrução, peritonite e massas apresenta como principal etiologia a apendicite. Para
o caso da dor que não tem esse tipo de clínica, podem ser consideradas
gastrenterite;
síndromes virais;
ITU;
doenças inflamatórias intestinais;
pneumonia — mais rara.
Quando o tempo de evolução da dor abdominal for maior ou se apresentar de forma
cíclica e se demonstrar como dor crônica, a principal etiologia a se pensar é a
funcional, seguida por constipação, síndromes falciformes e doenças inflamatórias
intestinais.3,4
síndromes virais;
ITU;
pneumonia.
Se o paciente for do sexo feminino, deve-se considerar complicações relacionadas
a gestação ectópica, aborto espontâneo, ou até mesmo trabalho de parto, sendo ele
pré-termo ou não. Se, para essa paciente, for descartada a hipótese de gestação,
deve-se considerar outras possibilidades diagnósticas, como:
ATIVIDADES
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ATIVIDADES
3. Em crianças com idade inferior a 2 anos, com causa aguda de dor abdominal,
com obstrução, peritonite e massas, o médico deve considerar a possibilidade
de
A) volvo intestinal e intussuscepção.
B) apendicite e gastrenterite.
C) hérnia encarcerada e síndromes virais.
D) toxinas e doenças ou condições extra-abdominais.
Confira aqui a resposta
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FISIOPATOLOGIA
visceral;
somática;
referida.
A dor de origem visceral é causada por distensão dos órgãos sólidos e da parede de
vísceras ocas. Clinicamente, manifesta-se com dor
cetoacidose diabética;
doenças reumáticas;
pneumonia;
ingestão de fármacos.
Em estudo realizado em Santa Catarina com 226 crianças que apresentavam dor
abdominal aguda, foi identificado predomínio da doença no sexo masculino (68,6%);
além disso, a população mais acometida foi aquela com idade superior a 1 ano, e
observou-se síndrome inflamatória em 73,5% dos pacientes, acompanhada,
respectivamente, pelas síndromes obstrutiva, hemorrágica e perfurativa.8
ATIVIDADES
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5. A dor abdominal pode ser estimulada por três vias neurais. Quais são elas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a I, a II e a III.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
INVESTIGAÇÃO
Mesmo com todo aparato tecnológico para elucidação diagnóstica, salienta-se que a
anamnese completa, associada a um exame clínico minucioso, conduz o médico ao
diagnóstico correto em grande parte dos casos de crianças com dor abdominal.
Anamnese
Uma boa história clínica pode orientar quanto à etiologia — direcionando, quando
necessário, a escolha dos exames complementares — e ao possível diagnóstico.3 É
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, p Portal Secad p g
necessário caracterizar a dor abdominal, levando em conta os seguintes fatores:
idade;
comorbidades;
cirurgias prévias;
sintomas associados — febre, hábito intestinal, diarreia, constipação, náuseas, vômitos,
disuria;
características da dor — início (insidioso ou agudo), causalidade (relação causa-efeito,
trauma, relação com alimentos), duração (constante ou intermitente), localização,
fatores de alívio ou agravamento.
Exames
LEMBRAR
A anamnese e o exame físico são peças fundamentais para a investigação e
guiam a solicitação dos exames complementares.
Exame físico
temperatura;
pulso;
pressão arterial;
frequência respiratória (FR);
frequência cardíaca (FC).
O exame físico do abdome pode sugerir a causa da dor abdominal. A ausência de
ruídos hidroaéreos e a distensão abdominal podem indicar quadro cirúrgico; já o
aumento desses ruídos ocorre com mais frequência em gastrenterites.
São aspectos clínicos da dor abdominal que podem levar a tratamento cirúrgico:3
No caso de uma criança que verbaliza, pode-se solicitar que ela indique a área de
dor. Realiza-se a palpação do abdome de forma superficial e, depois, profunda,
observando a intensidade da dor. Os sinais de descompressão brusca orientam para
irritação peritoneal. O toque retal deve sempre ser realizado.
Exames laboratoriais
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ATIVIDADES
A) V — F — V — F
B) V — F — F — V
C) F — V — V — F
D) F — V — F — V
Confira aqui a resposta
A) Apenas a I.
B) Apenas a I e a II.
C) Apenas a II e a III.
D) A, a II e a III.
Confira aqui a resposta
PRINCIPAIS CAUSAS
A seguir, serão apresentadas algumas das principais causas de dor abdominal não
traumática em pediatria.
Volvo
sensibilidade de 86,5%;
especificidade de 75%;
valor preditivo positivo (VPP) de 42%;
valor preditivo negativo (VPN) de 96%.
Manejo
Apendicite
raridade.11
Idade inferior a 5 É incomum — representa 5% dos casos da doença. Por conta da
anos dificuldade de diagnóstico nessa faixa etária, há maior incidência
de apêndice perfurado.11,20
Idade superior a 5 A taxa de perfuração do apêndice diminui à medida que a idade
anos aumenta, sendo menor de 30% em crianças acima dos 5 anos,
de 50 a 69% naquelas de até 5 anos e com incidência de quase
100% nas que estão no seu primeiro ano de vida.11
LEMBRAR
Alguns estudos mostram que a apendicite aguda parece mais frequente em
países industrializados, na população que adota hábito alimentar pobre em
fibras.20
Investigação e diagnóstico
A dor está presente em mais de 95% dos casos de apendicite, e mais de 90%
d i t
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LEMBRAR
O diagnóstico da apendicite aguda na população infantil ainda representa uma
dificuldade aos clínicos, visto que, nas fases iniciais da doença, os sintomas
não são evidentes e podem ser confundidos com outras doenças comuns da
infância.20 Não há um teste com alta sensibilidade e especificidade para
diagnosticar essa condição, por isso os exames de imagem e os estudos
laboratoriais devem ser sempre considerados no contexto da história do
paciente e dos achados do exame físico.11,21
Escores clínicos
Anorexia 1 1
Sinais
Defesa no quadrante inferior direito 2 2
Dor à descompressão 1
Elevação da temperatura 1 1
Defesa no quadrante inferior direito ao tossir, ao pular ou à 2
percussão
Exames laboratoriais
Leucocitose ≥10.000/µL 2 1
Desvio à esquerda (neutrofilia polimorfonuclear ≥75%) 1 1
Escore total 10 10
EAP: Escore de Apendicite Pediátrica.
Fonte: Podany e colaboradores (2017).11
A Tabela 2 apresenta o risco de apendicite de acordo com o resultado do escore de
Alvarado e o EAP.
Tabela 2
RESULTADO DOS ESCORES DE ALVARADO E DE APENDICITE
PEDIÁTRICA: RISCOS PARA A DOENÇA
Baixo risco Médio risco Alto risco
Escore de Alvarado 0 a 4 Escore de Alvarado 5 a 6 Escore de Alvarado 7 a 10
EAP 0 a 3 EAP 4 a 6 EAP 7 a 10
EAP: Escore de Apendicite Pediátrica.
Fonte: Podany e colaboradores (2017).11
A Tabela 3 apresenta o escore de apendicite perfurada.
Tabela 3
ESCORE DE APENDICITE PERFURADA
Variável Pontuação
Defesa generalizada 4
Abscesso em exame de imagem 3
Duração >48h 3
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Leucocitose >19.400cels/µL 2
Fecálito em exame de imagem 1
Total 13
Fonte: Podany e colaboradores (2017).11
Exames
Manejo
hospitalização prolongada;
reinternações;
novas intervenções cirúrgicas.
Complicações pós-cirúrgicas
ATIVIDADES
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a IV.
D) Apenas a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
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A) V — V — F — F
B) V — F — F — V
C) V — F — V — F
D) F — F — V — V
Confira aqui a resposta
A) 2 — 3 — 1
B) 2 — 1 — 3
C) 3 — 2 — 1
D) 3 — 1 — 2
Confira aqui a resposta
A estenose hipertrófica do piloro (EHP) é uma condição comum nos primeiros meses
de vida. A etiologia dessa doença ainda não está bem-estabelecida e parece ter
envolvimento multifatorial, com associação de fatores genéticos e ambientais.
O diagnóstico clínico de EHP é feito com base na história clínica de vômitos não
biliosos pós-prandiais a partir da terceira semana de vida, além de
hiperperistalse gástrica, distensão do andar superior do abdome e massa
pilórica palpável, também chamada oliva pilórica.23,24
LEMBRAR
A avaliação precoce do estado eletrolítico da criança não é indicada
rotineiramente para o diagnóstico de EHP; porém, uma vez confirmada a
doença, esse estudo deve ser realizado no período pré-operatório, e qualquer
alteração hidreletrolítica deve ser corrigida antes do procedimento cirúrgico.23
Os casos de EHP não são considerados emergência, por isso o tratamento cirúrgico
deve ser realizado somente quando a criança estiver com os eletrólitos e o equilíbrio
acidobásico dentro dos valores normais.22 A técnica de Ramstedt é considerada
padrão-ouro.
Intussuscepção
LEMBRAR
O diagnóstico de DARF tem base em sintomas clínicos positivos, o que evita
exames complementares extensos para excluir doença orgânica.
dispepsia funcional;
síndrome do intestino irritável;
enxaqueca abdominal;
dor abdominal funcional da infância;
síndrome da dor funcional na criança.
O Quadro 3 detalha os critérios para o diagnóstico de cada doença apresentada.
Quadro 3
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DE DOR ABDOMINAL RECORRENTE
FUNCIONAL EM CRIANÇAS
Doença Critérios diagnósticos
Dispepsia funcional São critérios para diagnóstico:
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Síndrome de dor Deve ser incluída a dor abdominal funcional na infância em pelo 29/36
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Síndrome de dor Deve ser incluída a dor abdominal funcional na infância em, pelo
abdominal funcional menos, 25% do tempo e um ou mais dos aspectos a seguir:
na infância perda de funcionamento diário do intestino;
sintomas somáticos adicionais, como:
dor de cabeça;
dores nos membros;
dificuldade para dormir.
*Esses critérios devem estar presentes uma vez por semana por, no mínimo, dois meses antes do
diagnóstico. **Esses critérios devem estar presentes duas ou mais vezes nos 12 meses anteriores.
Fonte: Motta e Silva (2008).29
Quando realizado o diagnóstico de DARF, o médico deve orientar a família de que a
dor é real, e não mera simulação da criança. A grande maioria dos pacientes com
esse diagnóstico não necessita de terapia psicológica; para parte deles, o
acompanhamento médico rotineiro, com uma boa relação médico-paciente, colabora
para amenizar as crises.29
LEMBRAR
As famílias das crianças com DARF devem ser orientadas sobre a benignidade
do quadro, a identificação e a neutralização dos fatores de tensão e estresse;
além disso, não devem proporcionar ganhos secundários à dor, como mimos,
privilégios e maior atenção familiar.
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ATIVIDADES
A) V — V — F — V
B) V — F — V — F
C) F — V — V — F
D) F — F — V — V
Confira aqui a resposta
■ CASO CLÍNICO
Paciente de 4 anos de idade, sexo feminino, previamente saudável, foi trazida
ao serviço de urgência pelos pais, em razão de dor abdominal difusa, com 48
horas de evolução. Os pais negaram episódios prévios semelhantes. A paciente
não apresenta outros sintomas, como febre, diarreia ou alterações urinárias;
também não há histórico de traumatismo prévio. Episódios anteriores foram
negados.
A paciente recebeu alta hospitalar com melhora da dor. Três dias depois,
retornou ao pronto-socorro com piora da dor abdominal; no exame físico,
verificou-se púrpura em membros inferiores e artralgia em joelho direito. Na
biópsia de pele, apresentou exame histológico com evidência de granulócitos
em paredes de arteríolas ou vênulas.
ATIVIDADE
■ CONCLUSÃO
Este artigo procurou apresentar que a investigação da dor abdominal é muito
complexa, sendo distintas as etiologias, com predomínio diferenciado por faixa etária.
A anamnese e o exame físico são os elementos que poderão nortear a necessidade
de investigações extras a partir do uso de exames complementares. Como são várias
as causas da dor abdominal, o tratamento deve ser voltado para a doença específica
e relacionado com cada caso.
Atividade 8
Resposta: C
Comentário: Embora se observem estrias de sangue e muco, a diarreia não é
indicadiva de doença cirúrgica, mas sim de gastrenterite.
Atividade 9
Resposta: D
Comentário: A escolha dos exames complementares deve ser sempre
individualizada. Em adolescentes, após a menarca, deve ser solicitado teste de β-
HCG, em função da possibilidade de gestação.
Atividade 10
Resposta: A
Comentário: A sensibilidade e a especificidade da TC são elevadas, por isso esse
recurso é considerado um bom exame de imagem na investigação da dor abdominal
aguda. Essa ferramenta oferece a vantagem de não ser operadora-dependente; além
disso, apresenta sensibilidade de 95 a 100% e especificidade de 93 a 100% para a
apendicite aguda. Em contrapartida, nesse exame, a criança é exposta à radiação e,
consequentemente, ao aumento do risco de câncer. Não é comum o emprego da
RNM na investigação da dor abdominal aguda em pediatria; contudo, esse recurso
ganhou recente atenção como modalidade alternativa de diagnóstico viável para
apendicite no público pediátrico.
Atividade 11
Resposta: A
Comentário: A maioria dos casos de volvo intestinal acontece no período neonatal;
no entanto, também pode ocorrer em crianças maiores e adultos como manifestação
tardia de má rotação ou como complicação de cirurgia prévia, em que uma aderência
ou um estoma atuam como ponto ao redor do qual a torção é observada.
Atividade 12
Resposta: A
Comentário: A investigação de escolha do volvo é o estudo contrastado do trato
gastrintestinal superior, que avalia a configuração da terceira e quarta partes do
duodeno. O diagnóstico clínico da doença é realizado com base em alto índice de
suspeita. Em recém-nascidos, o volvo classicamente se apresenta com vômitos
biliosos e obstrução intestinal. Dor, irritabilidade e outros sintomas não específicos
são mais comuns em crianças maiores.
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