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Arien Homilion (Galho de Diamante)

Filha gêmea de um pacífico e “mudo” mago elfo, foi criada nas terras que ficam entre os
dois reinos humanos que dividem o continente entre Norte e Sul. Infelizmente com o seu parto e
logo em seguida com o de seu irmãos mais novo sua mãe, uma excelente artífice faleceu, mesmo
com todo o poder que seu pai possuía ele não pode salvá-la desse fatídico destino.
Arien foi educada sob muitos cuidados, pois seu pai sabia que um poderoso sangue corria
em suas veias, ele desconfiava que desde seu nascimento um dia ela manifestaria o imenso poder
que herdara dele, uma nova espécie, uma forma híbrida de Dragão e Elfa.
Ele esperou incansavelmente por anos, até que esta “condição” finalmente se
manifestasse, mas isso nunca aconteceu, talvez pela grande inocência e delicadeza que ela
demonstrava com tudo e com todos, um jeito muito solicito e cordial, sempre ajudando a quem
quer que fosse, desde os pequenos animais da floresta próxima a vila onde morou, até mesmo
alguns viajantes que passavam pro ali e precisavam de consertos em suas armas.
Ela cobrava o justo preço pelos seus serviços. Consertava as armas como sua mãe faria,
seu pai por outro lado não se preocupou muito com seu irmão gêmeo que desapareceu quando
fez 200 (duzentos) anos. Isso a deixou com uma certa angústia no coração, mesmo sabendo que
os elfos chegam a idade adulta aproximadamente aos 200 (duzentos) anos ela via em seu irmão
uma espécie de “sombra”, uma coisa que seus conhecimentos não sabiam explicar, nem mesmo
seu pai foi capaz de ver o que era aquilo.
Quando seu pai decidiu procurar pelo irmão ela decidiu ficar ali e tomar conta da sua loja
de armas e da casa e cuidar de um filhote de falcão que havia salvado quando um dia em meio a
uma grande tempestade, um raio destruiu e matou seus pais numa árvore. Ela cuidou para que
seu novo “amigo” tivesse um bom desenvolvimento e desde que ele começou a voar e retomar
sua vida selvagem eles tem sido bons companheiros, mesmo em momentos difíceis os dois
estavam juntos e as vezes ele era um chamariz para que as pessoas que estavam passando pela
vila encontrassem mais facilmente a sua loja/casa.
Depois de mais de 2 (dois) anos sem noticias do pai ou do irmão, ela decidiu vender a
maioria das armas que tinha em estoque e fechar a sua casa, deixou a chave com um amigo de
confiança e também partiu em busca dos seus. O falcão a seguiu, como sempre fazia e os dois
têm vivido pelas cidades em busca de alguém que tenha visto um mago elfo mudo ou um jovem
aventureiro elfo sozinho.
A partir do 6º Nível de personagem Arien irá adquirir a classe de prestigio: Discípulo do
Dragão, descrita no LdMe pag. 187. Com as seguintes alterações:
Ela não pode controlar plenamente suas transformações. Adquirindo as condições, habilidades
e outras características da classe apenas quando passar num teste de SABEDORIA (CD
abaixo), então ela passa a poder utilizar todos as condições, habilidades e características
adquiridas pelos níveis da classe de prestígio Discípulo do Dragão conforme descritas no LdMe
pag 187. Ela está sujeita a tornar-se um PDM sob controle do Mestre enquanto não estiver
ciente dessa sua condição. Bem como a transformações involuntárias ocorridas em situações de
extremo stress e/ou nervosismo, teste de Mudança Involuntária (Vontade) conforme tabela
abaixo.

Condição / Tarefa CD
Evitar uma mudança invonluntária 25
Voltar a forma original após mudança invonluntária 25
Assumir voluntariamente a Forma de Meio-Dragão 20
Voltar a forma original de Elfa 20
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Notas de F.C.G.: (Fora de Conhecimento Geral)

- O irmão gêmeo de Arien foi visto pela última vez comum grupo de aventureiros que estavam
prestes a entrar em uma dungeon, desde aquele dia não se tem noticias dele e nem dos
aventureiros que o acompanhavam. (Provavelmente morreram ou encontraram um portal para
outra dimensão)

- O pai de Arien, Aramil Homilion foi em busca do irmão mais novo e acabou reencontrando um
antigo grupo de aventureiros. O que se diz é que eles partiram em uma missão ainda mais
perigosa do que a anterior, uma missão que poderia decidir o destino de todo o mundo, os boatos
sugerem que durante uma grande batalha épica eles podem ter sido derrotados, talvez capturados
e estarem aprisionados ou até mesmo mortos.

Aramil Homilion e A Gema da Visão Infinita

Após sair em busca do filho, Aramil encontrou um livro que parecia muito antigo
(derrubado por um velho – Dragão Negro disfarçado) numa taverna. Dentro ele descobriu a
história da Gema da Visão Infinita. Uma gema que pode mostrar o futuro de qualquer ser, e
também os acontecimentos que estão por vir, algo assim pode levar ao fim do mundo como se
conhece. Por isso ela é protegida pelos Dragões Metálicos que estão numa guerra eterna e
silenciosa contra dos Dragões Cromáticos.
A isca foi lançada e sem desconfiar no princípio Aramil e seu grupo de aventureiros
decidiram ir atrás do item, pois se este caísse em mãos erradas tudo pelo que haviam lutado antes
teria sido perdido. Os Dragões Metálicos sabem exatamente onde se encontra a gema, mas em
hipótese nenhuma eles poderiam dizer onde ela se encontra, a única maneira de fazer com que o
item seja encontrado por seres humanos é concentrar o poder de vários itens mágicos e destruir
todos de uma única vez, no altar dos dragões, dentro da cidadela de pedra uma cidade fortaleza
construída apenas para esse fim.
Os dragões revezam-se na difícil tarefa de proteger a gema, não existem tesouros dentro
da cidadela, somente o necessário para manter a cidadela funcionando e alguns prisioneiros que
tentaram infantilmente chegar até a gema. O grande líder ASMYER ( Dragão Dourado Atroz
Grande Ancião ) vigia o grande salão onde fica o altar dos dragões durante 24 horas não
deixando o local nem mesmo para alimentar-se. Todos os que tentaram entrar na cidadela
acabaram presos ou mortos.
É claro que por um motivo justo o próprio ASMYER pode conjurar a gema sob o altar e
ver o que acontecerá com um ser em particular ou então como estarão as coisas daqui a alguns
dias, meses, anos e etc. Mas não se tem notícias de que alguma vez isso foi realizado, a não ser
pelos relatos existentes no antigo livro, cuja a veracidade não pode ser comprovada.

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