19 Revestimentos de Coberturas Inclinadas - 19 e 20 Aulas Teóricas - COR PDF

Tecnologia da Construç
Construção de Edifí
Edifícios
Sistemas de Mestrado Integrado em Engenharia Civil
revestimentos de
coberturas inclinadas
CLASSIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO
GERAL DAS SOLUÇÕES DE
REVESTIMENTOS DE COBERTURAS
INCLINADAS EM EDIFÍCIOS
Classificação e descrição geral das soluções de revestimentos de coberturas inclinadas em edifícios por Pedro Vaz Paulo e
Jorge de Brito 1/124
Edifícios
revestimentos de
coberturas inclinadas Conteúdo
1. Introdução
2. Classificação geral dos revestimentos
2.1. Quanto ao número de vertentes
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de suporte
2.3. Quanto à natureza dos materiais de revestimento
2.4. Quanto à continuidade dos elementos de revestimento
2.5. Quanto à forma dos elementos de revestimento
2.6. Quanto à dimensão dos elementos de revestimento
2.7. Quanto à opacidade dos elementos de revestimento
3. Descrição geral dos sistemas de revestimentos
3.1. Metálicos
3.2. Pétreos naturais
3.3. Pétreos artificiais
3.4. Betuminosos
3.5. Plásticos
3.6. Revestimentos mistos
Edifícios
revestimentos de
coberturas inclinadas 1. Introdução
Coberturas inclinadas: parte do património arquitectónico
Sistemas de revestimentos: grande variedade de opções com novos

materiais e materiais tradicionais francamente melhorados
⇒ grande liberdade aos projectistas
Objectivos da apresentação:
• classificar as soluções de revestimento;

• descrever sucintamente essas mesmas soluções, apontando
campo de aplicação, vantagens e desvantagens e casos
práticos.
Edifícios
revestimentos de
coberturas inclinadas 2. Classificação geral
Uma água Duas águas
Composição de
2 coberturas de 3 águas
Quatro águas Pavilhão
Edifícios
revestimentos de
Alguma terminologia
CTCV
Executado com
Ângulo
a própria telha
saliente
Executado com
Ângulo
peça acessória
reentrante
(capa e bica)
Edifícios
revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de suporte
Monolíticas e contínuas
Edifícios
revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de
suporte
Descontínuas
Edifícios
revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de
suporte
CTCV
Descontínuas
Edifícios
revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura
de suporte
Autoportantes
Edifícios
revestimentos de
2.3. Quanto à natureza dos materiais de
revestimento
Metálicos:
• chapas de zinco;
• chapas de alumínio;
• folhas de cobre;
• chapas de aço galvanizado;
• chapas de aço inoxidável;
• telhas metálicas.
Pétreos naturais:
• soletos de ardósia.
Pétreos artificiais:
• telha cerâmica;
• telhas de micro-betão;
• fibrocimento.
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Edifícios
revestimentos de
2.3. Quanto à natureza dos materiais de
revestimento
Betuminosos:
• chapas betuminosas com fibras.
Plásticos:
• chapas de policloreto de vinilo (PVC);
• chapas de poliéster reforçado com fibras de vidro;
• chapas de polimetacrilato de metilo (acrílicas);
• chapas alveolares de policarbonato.
Mistos:
• chapa de aço revestidas com betume e folhas de alumínio;
• painéis sandwich com camada de isolamento térmico;
• “telhas” metálicas revestidas com grânulos minerais;
• telhas asfálticas.
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Edifícios
revestimentos de
2.4. Quanto à continuidade dos elementos de
revestimento
Elementos contínuos: Elementos descontínuos:

• telas; • telhas;
• feltros; • chapas, painéis e cascas metálicas,
• membranas. plástico, etc.;
• placas betuminosas;
• soletos.
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Edifícios
revestimentos de
2.5. Quanto à forma dos elementos de
revestimento
Curvos
Planos
Ondulados Piramidais (especiais)

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Edifícios
revestimentos de
2.6. Quanto à dimensão dos elementos de
revestimento
Pequenas dimensões:
• telhas;
• soletos.
Médias dimensões:
• chapas.
Grandes dimensões:
• canaletes;
• painéis;
• cascas.
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Edifícios
revestimentos de
2.7. Quanto à opacidade dos elementos de
revestimento
Opacas
Translúcidas
Transparentes
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Edifícios
revestimentos de
coberturas inclinadas 3. Descrição geral
3.1. Metálicos
Campo de aplicação:
• no passado:
- edifícios industriais, edifícios agrícolas e de agro-pecuária;
edifícios acessórios, anexos e instalações provisórias.
• actualmente (franca melhoria de qualidade):
- os anteriormente referidos;
- pavilhões gimno-desportivos, aeroportos, estruturas especiais
de grande vão, habitações, edifícios administrativos e escolares.
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Vantagens:
• grande estabilidade dimensional e cromática;
• pequeno número de juntas;
• grande versatilidade de formas e vãos;
• leveza;
• fácil colocação com mão de obra não especializada;
• boa ventilação e possível fraca inclinação;
• boa adaptação às variações de temperatura;
• boa durabilidade e baixos custos de manutenção;
• fácil reparação.
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Desvantagens:
• não garante por si só isolamento sonoro;
• não garante por si só isolamento térmico;
• sensível ao acabamento de protecção;
• corrosão bimetálica;
• aspecto estético;
• preço elevado;
• difícil deslocação para manutenção.
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Materiais utilizados:
METAL DENSIDADE COEFICIENTE DE CONDUTIBILIDADE TENSÃO DE ROTURA
DILATAÇÃO TÉRMICA TÉRMICA
AÇO 7,87 kg/m3 12 x 10 –6 oC-1 57 W/m ºC 330 - 550 N/mm2
ZINCO 7,50 kg/m3 27 x 10 -6 oC-1 119 W/ m ºC Rt 190 N/mm2
Rt 250 N/mm2
COBRE 8,93 kg/m3 16,8 x 10 -6 oC-1 399 W/ m ºC 220 - 300 N/mm2
ALUMÍNIO 2,7 kg/m3 24 x 10 -6 oC-1 230 W/ m ºC 70 - 150 N/mm2
• tintas poliméricas;
• óxidos;
• metalizações;
• isolamentos térmicos e sonoros.
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Metal Potencial de oxidação

Magnésio -2,34
Alumínio -1,67
MENOS Zinco -0,762
NOBRES Cromo -0,71 ANÓDICOS
Ferro -0,44
Cádmio -0,402
Níquel -0,25
Estanho -0,135
Chumbo -0,126
MAIS Cobre 0,345
NOBRES Prata 0,8 CATÓDICOS
Ouro 1,68
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Protecção catódica - Obriga o metal a ser o cátodo, deixando de ser o ânodo.

Exemplo: zincagem - o zinco funciona como ânodo de sacrifício
(Galvanização: banho de zinco fundido; Metalização: zincagem com pistola
pulverizadora).
Protecção anódica - Evita a reacção anódica do metal a proteger através do

revestimento com tinta ou óxido protector.
Exemplo 1: Cromagem do ferro - oxidação da superfície do ferro com um
sal de cromo para formar óxidos de ferro e cromo. Estes óxidos são
impermeáveis à água e ao oxigénio, e a oxidação do ferro (reacção anódica)
torna-se impossível.
Exemplo 2: Anodização do alumínio. Consiste em tornar mais espessa a
camada de óxido (transparente) que protege da corrosão e que aumenta a
resistência ao risco e à abrasão.
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Aço:
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Aço:
Galvanização e lacagem
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Aço:
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Zinco:
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Cobre:
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Alumínio:
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Pormenores construtivos:
Geometria do painel: chapas; faixas; painéis curvos.
Suporte: contínuo (betão) ou descontínuo (metálico).
Sistemas de montagem: chapa simples, dupla e painel sandwich.
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Edifícios
revestimentos de
3.1. Metálicos
Pormenores construtivos:
Fixações: aparentes e invisíveis;
Acessórios.
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Edifícios
revestimentos de
Soletos de ardósia:
• telha plana, de fraca estanqueidade;
• de aplicação muito restrita;
• classes (NP-51): A, B e C
(progressivamente piores em termos
de absorção de água e resistência à
escamação);
• condições de aplicação: função da
classe.
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Edifícios
revestimentos de
Soletos de ardósia:
www.ardosiasvf.com
www.ardosiasvf.com www.ardosiasvf.com
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Edifícios
revestimentos de
• Telha cerâmica
A cerâmica resulta da cozedura de uma massa de argilas seleccionadas.
• Telha de micro-betão
A argamassa é constituída por cimento, areia, pigmentos, adjuvantes,
granulado e água.
• Fibrocimento
O fibrocimento é constituído por uma pasta de cimento endurecida
(matriz) e fibras de amianto / fibras naturais.
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Edifícios
revestimentos de
3. Descrição geral
Telha cerâmica
• edifícios tradicionais existentes (reabilitação);
• edifícios correntes novos para habitação, comércio,
escritórios, ensino e outros serviços;
• edifícios industriais mais antigos e os actuais de melhor
qualidade estética;
• determinadas estruturas especiais.
Normalmente associada a uma imagem do “tradicional”.
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
Vantagens:
• manutenção da tradição arquitectónica;
• qualidade estética;
• variedade de formas e estilos arquitectónicos;
• bom desempenho perante os agentes atmosféricos;
• elevado rigor dimensional;
• elevada durabilidade;
• produto ecológico, não tóxico, renovável e biodegradável.
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
Desvantagens:
• produtos semi-artesanais dão má imagem (em certas aplicações);
• nível elevado de desperdícios (fabrico, transporte e aplicação);
• processo de aplicação moroso, complicado e propenso a erros
e necessária mão de obra especializada;
• mão de obra intensiva, logo processo caro;
• desempenho dependente dos pontos singulares;
• necessário complementar desempenho com outros materiais;
• material frágil;
• exige manutenção assídua.
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Edifícios
revestimentos de
Tipos de telha Portuguesa: Telha cerâmica
Telha Lusa (de aba e canudo com encaixe)
CTCV CTCV
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Edifícios
revestimentos de
Telha Marselha (plana com encaixe)
CTCV CTCV
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Edifícios
revestimentos de
Telha Canudo Telha Romana
CTCV CTCV
Telha canudo
inferior com
encaixe
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Edifícios
revestimentos de
Telha Plana Telha de duplo encaixe

CTCV
CTCV
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
Acessórios
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
Fabrico:
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
Concepção e construção:
• Sistema de suporte: madeira
calço
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
• Sistema de suporte: betão - descontínuo
- sótãos não habitados

- armazéns
CTCV - pavilhões industriais
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
• Sistema de suporte: betão - contínuo
CTCV
Ripas:
- argamassa
- madeira
CTCV
CTCV - metal
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
• Sistema de suporte: metálico
Perfis metálicos
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
Concepção e construção: CTCV
• Sistema de suporte: alvenaria
Ripas de betão armado
Madres (vigotas pré-esforçadas)
Muretes de alvenaria de tijolo
Laje de esteira
CTCV CTCV
Paralelos à vertente Perpendiculares à vertente

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Edifícios
revestimentos de
Concepção e construção: Telha cerâmica
• Sistema de suporte: inclinação mínima (%)
NOTA: valores de
referência (para cada
telha, o fabricante é o
responsável pela
definição dos valores
mínimos
CTCV recomendados)
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Edifícios
revestimentos de
• Assentamento das telhas

NOTA: para telhas
de encaixe, começar
por baixo, à direita
ou à esquerda,
consoante o sentido
de encaixe lateral
das telhas.
CTCV
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
• materiais e componentes:
- ripado e contra-ripado;
- fixações;
- caleiras em larós, algerozes e impermeabilização;
- janelas, clarabóias, chaminés e outros elementos
emergentes;
- forros, guarda-pós e subtelhas;
- beirais e beirados.
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Edifícios
revestimentos de
• Ripado e contra-ripado
4 - Forro
5 - Contra-ripado
6 - Ripado
CTCV
CTCV CTCV
Madeira Perfis pré-fabricados de betão Perfis metálicos

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Edifícios
revestimentos de
• fixações (consoante aplicação específica):
- pregos (fixação de telha canudo e remates laterais de
acessórios);
- agrafos (fixação de elementos de suporte em madeira);
- parafusos (fixação de ripado metálico);
- ganchos metálicos (fixação de telhas e acessórios);
- argamassa (fixação de telhas e acessórios).
CTCV CTCV
Pregos de fixação Ganchos metálicos

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Edifícios
revestimentos de
• Fixações (consoante aplicação específica):
CTCV CTCV CTCV
Fixação de telha Telha canudo com Fixação de telha

canudo com argamassa fixação mecânica canudo com grampos
Princípio de fixação das telhas (canudo e romana) - inclinação e exposição ao vento
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Edifícios
revestimentos de
• forros (elementos contínuos colocados entre desvão e a face

inferior das telhas):
- flexíveis: mantas de feltros betuminosos, filmes plásticos;
- rígidos: madeira ou derivados, pranchas pré-fabricadas em
betão ou cerâmicas, lajes em betão, sub-telhas.
CTCV CTCV CTCV
Forro flexível entre Forro rígido em vigotas Sub-telha sob telha do

ripado e contra-ripado e abobadilhas cerâmicas tipo canudo
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Edifícios
revestimentos de
• isolamento térmico - (i) na laje de esteira.
CTCV
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Edifícios
revestimentos de
• isolamento térmico - (ii) na vertente (sótão habitado).
Mais frequente
Mais frequente
em construção
em reabilitação
nova (estrutura
(estrutura CTCV
contínua) CTCV
descontínua)
Telhas sobre placas

de roofmate
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Edifícios
revestimentos de
• isolamento térmico - (ii) na vertente - estrutura contínua.
CTCV
Isolante sob contra-ripa e ripa
CTCV
Ripado de argamassa
(interrupções com cortes CTCV CTCV
transversais para ventilação) Ripado metálico Muretes de tijolo e ripa

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Edifícios
revestimentos de
• isolamento térmico - (ii) na vertente - estrutura descontínua.
CTCV
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Edifícios
revestimentos de
• sistemas de ventilação.
CTCV CTCV
Micro-ventilação Mecanismo de
na face inferior ventilação entre o
da telha beirado e a cumeeira
Orifícios de ventilação
CTCV no canto do beirado
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Edifícios
revestimentos de
CTCV
CTCV
CTCV
Efeito da colocação das telhas de
ventilação na cobertura
Telhas de ventilação
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Edifícios
revestimentos de
CTCV
sub-telhas ripa de ventilação ventilação do desvão
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (i) cumeeira.

CTCV CTCV CTCV
Vara: betão pré-esforçado
Ripa: madeira
Fixação do telhão - argamassa
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (i) cumeeira.
CTCV CTCV
CTCV
Colocação de cumes ou Retirada do excesso de Colocação da cruzeta

telhões de cumeeira argamassa do remate da de três vias de
linha de cumeeira cobertura
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (ii) rincão.
CTCV
CTCV
CTCV CTCV
CTCV
Colocação de peças Peças de remate de rincão
de remate de rincão com banda de ventilação Colocação de telhões com
(solução tradicional) (solução recomendada) pontos de argamassa
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (iii) laró.

CTCV
CTCV
Rufo galvanizado Caleira em Caleira em

CTCV (solução tradicional) PVC material sintético
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (iv) remate com parede emergente.
CTCV CTCV
a) transversal b) paralela
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (v) remate com parede não emergente.

CTCV
CTCV
a) transversal b) paralela
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Edifícios
revestimentos de
• pontos singulares - (vi) beiral e beirado.
CTCV
CTCV
CTCV
CTCV CTCV
Pormenor de beiral Pormenor de beiral

com tábua de barbate com caleira CTCV
Execução do canto do beirado

(remate com pata de leão)
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Edifícios
revestimentos de
• Pontos singulares - (vi) beiral e beirado.
CTCV CTCV CTCV
Beirado à Portuguesa Beirado à Portuguesa Beirado triplo “antiga

(simples) (com cornija) Portuguesa”
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Edifícios
revestimentos de
Telha cerâmica
• pontos singulares - (vii) chaminés, janelas e clarabóias.
Janela de sótão
CTCV Coelho da Silva
Rufagem de chaminés
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Edifícios
revestimentos de
Telha de micro-betão
• semelhante ao da telha cerâmica:
• edifícios correntes para habitação, comércio, escritórios,
ensino e outros serviços;
• edifícios industriais mais antigos e os actuais de melhor
qualidade estética;
• determinadas estruturas especiais.
Acentuada melhoria da qualidade estética mas sem “autenticidade”.
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Edifícios
revestimentos de
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Edifícios
revestimentos de
Vantagens (relativamente à telha cerâmica):

• controlo dimensional no fabrico e ao longo da vida útil da
cobertura;
• características muito homogéneas;
• excelente estanqueidade intrínseca;
• boa resistência mecânica e menor susceptibilidade a
fracturas por embate;
• sensibilidade muito pequena aos agentes atmosféricos.
para além da maioria das assinaladas para a telha cerâmica.
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Edifícios
revestimentos de
Desvantagens (relativamente à telha cerâmica):
• maior peso;
• grande consumo energético no fabrico;
• qualidade estética;
• falta de autenticidade na manutenção da tradição
arquitectónica.
para além da maioria das assinaladas para a telha cerâmica.
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Edifícios
revestimentos de
Tipos de telha de micro-betão em Portugal:
telha de perfil Duplo Romana telha de perfil Duplo S
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Edifícios
revestimentos de
Acessórios
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Edifícios
revestimentos de
Fabrico:
• preparação da argamassa;
• moldagem e corte;
• revestimento superior;
• cura, desmoldagem, empacotagem e cintagem.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
• coberturas de edifícios:
- urbanos;
- industriais;
- escolares;
- agro-pecuários;
- pavilhões desportivos.
Normalmente associado a construções de que apresentam menores níveis de

exigência ou que apresentam carácter provisório.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Instalação agro-pecuária
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Edifícios habitacionais
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Aplicação de chapas de fibrocimento como elemento de

suporte das telhas cerâmicas (subtelha)
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Tipos de chapa:
• chapas lisas;
• chapas onduladas: corrente e de pequenas ondas;
• chapas de ondulações especiais (perfil trapezoidal e nervuradas);
• canaletes.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Fabrico:
• desfibramento do amianto / fibras vegetais;

• dispersão, em água, das fibras com cimento;
• agitação da mistura;
• aspiração;
• deposição;
• corte.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Vantagens:
• facilidade de execução, pelos processos simples e
tradicionais que envolve a sua aplicação;
• permite a execução de revestimentos de cobertura com
baixos custos;
• rapidez de execução.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Desvantagens:
• uma aplicação não cuidada pode acelerar o processo de
degradação do revestimento da cobertura e, consequentemente,
do edifício;
• como contém, na sua composição, fibras de amianto transmite
para os utilizadores a ideia para não o utilizar ou o substituir;
• a intervenção de manutenção (ou até mesmo de colocação)
deve ser feita com maior cuidado;
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Desvantagens:
• normalmente, não é uma solução que fique visível por não
ser agradável esteticamente e conotar a construção como
de má qualidade, estando associados a construções de
menor exigência socioeconómica;
• a substituição de uma chapa é uma tarefa mais morosa do
que a substituição de uma telha partida.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Pormenores construtivos
Forma do apoio
Apoio
inclinado
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Montagem
• de baixo para cima;
• devem ser aplicadas no sentido contrário aos dos ventos
dominantes.
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Edifícios
revestimentos de
Pormenores construtivos Fibrocimento
Montagem
Ordem de montagem
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Montagem
Cuidado na montagem (passadiços para distribuição das cargas)

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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Fixação
Grampo metálico
”tirefonds”
Parafusos ou
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
Fixação
Gancho
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
O fibrocimento e a saúde
As fibras respiráveis de amianto, isto é, de comprimento > 5 µm,
largura > 3 µm e relação comprimento/largura > 3:1, quando
inaladas em quantidades excessivas e durante muitos anos, em
geral pelo menos 20, podem dar origem a algumas doenças
profissionais.
Decreto-Lei nº 284/89, de 24 de Agosto define valor-limite de

exposição - VLE - 0,6 f /cm3 para 8 horas de exposição.
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Edifícios
revestimentos de
Fibrocimento
O fibrocimento e a saúde
Desde 1990 que o risco está controlado:
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Edifícios
revestimentos de
3.4. Betuminosos
Chapas betuminosas com fibras celulósicas (betume cartonado)
Chapas onduladas acabadas com resina termo-endurecível (pigmentadas)
- betume de destilação directa (≅ 46%);

- fibras celulósicas (≅ 45%);
- cargas minerais (≅ 7%);
- resina (≅ 1,5%);
- pigmento (≅ 0,5 a 1,5%).
As camadas de resina termo-endurecida e pigmento constituem a camada de

acabamento.
No passado, existiam também chapas betuminosas com fibras de amianto.
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Edifícios
revestimentos de
3.4. Betuminosos
Chapas betuminosas com fibras celulósicas
Sub-telha Chapa de cobertura
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Materiais plásticos:
• chapas de policloreto de vinilo (PVC);
• chapas de poliéster reforçado com fibras de vidro;
• chapas de polimetacrilato de metilo (acrílico);
• chapas alveolares de policarbonato.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas de policloreto de vinilo - PVC
• amolece no intervalo compreendido em 80ºC e 140ºC,

perdendo a esta temperatura toda a resistência mecânica;
• acima de 150 ºC decompõe-se com libertação de cloro e
ácido clorídrico;
• envelhece sujeito à acção prolongada dos raios ultra-violetas;
• o processo de fabrico vulgar é feito através de uma extrusora
que aquece o PVC, mistura e comprime, produzindo, através
de uma fileira, chapa lisa ou corrugada que depois é
arrefecida.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas de policloreto de vinilo - PVC
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas translúcidas, planas ou onduladas, de poliéster reforçado

com fibras de vidro
• as fibras de vidro conferem ao poliéster uma maior

resistência sendo adicionadas antes do seu endurecimento;
• as suas propriedades dependem do seu grau de reticulação;
• os materiais assim reforçados
possuem uma maior resistência
por unidade de massa que os
metais, boas propriedades eléctricas,
resistência à corrosão e reduzida
combustibilidade.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas translúcidas, planas ou onduladas, de poliéster reforçado

com fibras de vidro
• se se efectuar uma correcta aplicação das chapas, com as

sobreposições entre chapas efectuadas correctamente, e se o
processo de fabricação da chapa for certificado, pode-se
atingir uma vida útil de cerca de dez anos;
• estas apresentam vulgarmente transmitâncias de radiação
visível superiores a 70%, mas utilizando resinas com índice
de refracção ajustado ao índice de refracção das fibras de
vidro, conseguem-se transmitâncias superiores a 80%.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Polimetacrilato de metilo (acrílicos)
• os plásticos acrílicos transparentes transmitem 92% da luz

incidente, ou seja, mais que o vidro comum;
• são relativamente resistentes ao envelhecimento perante as
condições climatéricas (a transmissão de luz baixa cerca de
1% ao fim de 5 anos de exposição directa às intempéries), a
atmosferas corrosivas e ambientes salinos;
• os plásticos acrílicos podem funcionar continuamente a
temperaturas até 70ºC - 75ºC; amolecem a partir de 100 ºC;
• apresenta uma baixa resistência ao choque.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Polimetacrilato de metilo (acrílico)
105/124
Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas alveolares translúcidas de policarbonato
• os policarbonatos constituem um grupo especial de

poliésteres;
• possuem elevada transparência (com espessuras de cerca de
0.5 mm, transmitem cerca de 90% de luz visível incidente);
• boa ductilidade, boa resistência ao choque, amolecem no
intervalo compreendido por 130ºC e 170ºC e possuem boas
propriedades eléctricas e grande resistência química.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos

Tipos de chapa
107/124
Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos

Tipos de chapa
108/124
Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos

Tipos de chapa
109/124
Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos

Pormenores de aplicação
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos

Pormenores de aplicação
111/124
Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas plásticas
Vantagens
• apresentam transmitâncias de radiação visível superiores a 70% o que
permite, em determinadas circunstâncias a substituição do vidro;
• permitem a captação de luz natural, contribuindo assim para a redução
de gasto de energia eléctrica;
• permite criar espaços desafogados, mesmo em situações de áreas de
pequena dimensão;
• apresentam maior flexibilidade / ajuste, na sua aplicação e montagem
em obra, do que o vidro;
• apresentam-se esteticamente agradáveis;
• revestimento aligeirado.
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Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas plásticas
Desvantagens
• quando comparadas com outros revestimentos de coberturas inclinadas,

apresentam uma menor durabilidade a agentes atmosféricos;
• quando comparadas com outros revestimentos de coberturas inclinadas,
apresentam uma menor durabilidade face à acção prolongada da
radiação dos raios-ultravioletas; a energia destes é suficiente para
iniciar muitas das reacções químicas que os oxidam e degradam ou
torna-os quebradiços;
• apresentam maior limitação no comprimento do vão a vencer;
113/124
Edifícios
revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas plásticas
Desvantagens
• a variação térmica, a que são muito sujeitas, aliada a uma execução
menos cuidada origina inevitavelmente perda de vida útil expectável;
caso as chapas não tenham folga suficiente, nos pontos de apoio, para
não originar tensões internas, pode-se originar a sua fissuração;
• dificuldade ou impossibilidade de se caminhar sobre as chapas;
• em contacto com a água (especialmente no caso de chapas de resina de
poliéster armadas com fibras de vidro), as chapas deterioram-se mais
rapidamente do que quando secas.
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Edifícios
revestimentos de
Revestimentos mistos:
• chapas sandwich de aço revestidas com betume e folhas de

alumínio;
• painéis sandwich com camada de isolamento térmico;
• “telhas” metálicas revestidas com grânulos minerais;
• telhas asfálticas.
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Edifícios
revestimentos de
Chapas sandwich de aço revestidas com

betume e folhas de alumínio
Vulgarmente utilizado em coberturas de grande vão:
• folha de alumínio (e = 0,06 a 0,08 mm);

• betume oxidado;
• chapas de aço galvanizado;
• betume oxidado;
• folha de alumínio (e = 0,03 a 0,04 mm).
116/124
Edifícios
revestimentos de
Chapa de aço revestidas com betume e folhas

de alumínio
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Edifícios
revestimentos de
Painéis sandwich com camada de isolamento

térmico
Este revestimento misto permite um melhor isolamento
térmico do espaço / área a cobrir, devido à espuma de
poliuretano que tem na sua composição.
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Edifícios
revestimentos de
“Telhas” metálicas revestidas com grânulos

minerais
1 - suporte em aço;
2 - galvanização de dupla-face;
3 - primário epóxido 2 faces;
4 - resina acrílica;
5 - granulados de rocha;
6 - aglomerante acrílico mais fungicida.
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Edifícios
revestimentos de
Telhas asfálticas (shingles)
• granulado cerâmico;
• betume oxidado;
• fibra de vidro de 125 g pré-impregnado;
• betume oxidado;
• areia de sílica.
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Edifícios
revestimentos de
Telhas asfálticas
Aplicação
1. Base em placas de madeira ou placas cimentícias com fibrocelulose

2. Feltro asfáltico ou não tecido de polietileno de alta densidade
3. Telhas asfálticas
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Edifícios
revestimentos de
Telhas asfálticas
Aplicação
1. Base em placas de madeira ou placas cimentícias com fibrocelulose

2. Feltro asfáltico ou não tecido de polietileno de alta densidade
3. Telhas asfálticas
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Edifícios
revestimentos de
Telhas asfálticas
Aplicação
123/124
Edifícios
revestimentos de
Telhas asfálticas
124/124

19 Revestimentos de Coberturas Inclinadas - 19 e 20 Aulas Teóricas - COR PDF

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Tecnologia da Construç

Coberturas inclinadas: parte do património arquitectónico

Sistemas de revestimentos: grande variedade de opções com novos

• classificar as soluções de revestimento;

Uma água Duas águas

Elementos contínuos: Elementos descontínuos:

Ondulados Piramidais (especiais)

Metal Potencial de oxidação

Protecção catódica - Obriga o metal a ser o cátodo, deixando de ser o ânodo.

Protecção anódica - Evita a reacção anódica do metal a proteger através do

Normalmente associada a uma imagem do “tradicional”.

Tipos de telha Portuguesa: Telha cerâmica

Telha Lusa (de aba e canudo com encaixe)

Tipos de telha Portuguesa: Telha cerâmica

Telha Marselha (plana com encaixe)

Tipos de telha Portuguesa: Telha cerâmica

Telha Canudo Telha Romana

Tipos de telha Portuguesa: Telha cerâmica

Telha Plana Telha de duplo encaixe

- sótãos não habitados

Madres (vigotas pré-esforçadas)

Muretes de alvenaria de tijolo

Paralelos à vertente Perpendiculares à vertente

Concepção e construção: Telha cerâmica

• Sistema de suporte: inclinação mínima (%)

Concepção e construção: Telha cerâmica

• Assentamento das telhas

Madeira Perfis pré-fabricados de betão Perfis metálicos

Pregos de fixação Ganchos metálicos

CTCV CTCV CTCV

Fixação de telha Telha canudo com Fixação de telha

Concepção e construção: Telha cerâmica

• forros (elementos contínuos colocados entre desvão e a face

CTCV CTCV CTCV

Forro flexível entre Forro rígido em vigotas Sub-telha sob telha do

• isolamento térmico - (i) na laje de esteira.

• isolamento térmico - (ii) na vertente (sótão habitado).

Telhas sobre placas

• isolamento térmico - (ii) na vertente - estrutura contínua.

Isolante sob contra-ripa e ripa

transversais para ventilação) Ripado metálico Muretes de tijolo e ripa

• isolamento térmico - (ii) na vertente - estrutura descontínua.

sub-telhas ripa de ventilação ventilação do desvão

• pontos singulares - (i) cumeeira.

• pontos singulares - (i) cumeeira.

Colocação de cumes ou Retirada do excesso de Colocação da cruzeta

• pontos singulares - (ii) rincão.

• pontos singulares - (iii) laró.

Rufo galvanizado Caleira em Caleira em

• pontos singulares - (iv) remate com parede emergente.

• pontos singulares - (v) remate com parede não emergente.

Pormenor de beiral Pormenor de beiral

Execução do canto do beirado

• Pontos singulares - (vi) beiral e beirado.

CTCV CTCV CTCV

Beirado à Portuguesa Beirado à Portuguesa Beirado triplo “antiga

Acentuada melhoria da qualidade estética mas sem “autenticidade”.

Vantagens (relativamente à telha cerâmica):

Desvantagens (relativamente à telha cerâmica):

para além da maioria das assinaladas para a telha cerâmica.

Tipos de telha de micro-betão em Portugal:

telha de perfil Duplo Romana telha de perfil Duplo S

Normalmente associado a construções de que apresentam menores níveis de