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SLIDE 1

DESCRIÇÃO

TEXTO DESCRITIVO

SLIDE 2

“Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um
mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto'' (Mário Palmério)

"A cama de ferro, a colcha branca, o travesseiro com fronha de morim. O lavatório esmaltado, a
bacia e o jarro. Uma mesa de pau, o tinteiro niquelado, papéis, uma caneta. Quadros nas
paredes". (Érico Veríssimo)

SLIDE 3

Descrição objetiva e subjetiva

Há dois aspectos fundamentais na maneira de ver o mundo - o objetivo e o


subjetivo -, que são flagrantes, de modo especial, na descrição.
Apreendemos o mundo com nossos sentidos e transformamos nossa
percepção em palavras. Das diferenças de sensibilidade de cada observador
decorre o predomínio da abordagem objetiva ou subjetiva.

SLIDE 4

A descrição objetiva é a reprodução fiel do objeto. É a visão das


características do objeto (tamanho, cor, forma, espessura, consistência,
volume, dimensões etc.), segundo uma percepção comum a todos, de acordo
com a realidade.

"Amanhecera um domingo alegre no cortiço, um bom dia de abril. Muita luz e


pouco calor.
As tinas estavam abandonadas; os coradouros despidos. Tabuleiros de roupa
engomada saíam das casinhas, carregados na maior parte pelos filhos das
próprias lavadeiras que se mostravam agora quase todas de fatos limpos; os
casaquinhos brancos avultavam por cima das saias de chita de cor.
Desprezavam-se os grandes chapéus de palha e os aventais de aniagem;
agora as portuguesas tinham na cabeça um lenço novo de ramagens vistosas
e as brasileiras haviam penteado o cabelo e pregado nos cachos negros um
ramalhete de dois vinténs." Trecho de "O cortiço" de Aluísio Azevedo.

SLIDE 5

A descrição subjetiva é a apreensão da realidade interior, isto é, da


imagem. O objeto é transfigurado pela sensibilidade do emissor-observador. É
a reprodução do objeto como ele é visto e sentido; nesse caso se privilegia a
linguagem conotativa ou figurada.

"Há um pinheiro estático e extático, há grandes salso-chorões derramados


para o chão, e a graça menina de uma cerejeira cor de vinho, que o sol
oblíquo acende e faz fulgurar; mas o álamo junto do portão tem um vigor e
uma pureza que me fazem bem pela manhã, como se toda manhã, ao abrir a
janela, eu visse uma jovem imensa, muito clara, de olhos verdes, de pé,
sorrindo para mim." Trecho de Rubem Braga.

SLIDE 6

Descrição subjetiva Descrição objetiva


substantivos abstratos substantivos concretos
adjetivos antepostos adjetivos pospostos
linguagem conotativa linguagem denotativa
linguagem com função poética linguagem com função referencial
impressionismo expressionismo
perspectiva literária, artística perspectiva técnica, científica,
geométrica, anatômica
"visão" pessoal e parcial "visão" fria, isenta e imparcial
captação imprecisa captação exata
frases elaboradas frases curtas em ordem direta
imagem vaga/diluída imagem dimensional

SLIDE 7

Descrição de pessoas, ambientes, e objetos.

SLIDE 8

Descrição de Pessoa

"Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparência atlética, ombros largos, pele
bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".

Descrição de Objeto

Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento


po 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento,
porém de 0,15cm. de diâmetro
De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina
ponta de grafite".

Descrição De Ambiente
"Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício
vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado dirito ficava o quiosque, quase oculto nas
sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete
d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas
vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas".

MANO AI SE NÃO CABER NO MESMO SLIDE VOCÊ PODE DIVIDIR, OU DIMINUIR


ALGUM, NOOIS!

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