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R E G U L A RI Z A Ç Ã O F UN D I Á RI A
NO
- 2008 –
GOVERNO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO EXTRAORDINÁRIA PARA ASSUNTOS DE REFORMA AGRÁRIA
INSTITUTO DE TERRAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
1 – HISTÓRICO:
As terras DEVOLUTAS brasileiras são todas aquelas que não foram desmembradas do patrimônio
público através de um documento legítimo.
Inicialmente elas pertenceram à Coroa Portuguesa, depois ao Governo Central do Brasil e,
finalmente, aos Estados Confederados.
O termo “terras Devolutas” se originou em 1850, com a primeira Lei de Terras (Lei 601 de
18/09/1850). Devolutas significam devolvidas, já que a lei estabeleceu que a partir daquela data as aquisições
de terras só seriam possíveis através da compra. Assim, todas as Sesmarias não confirmadas até 1822,
quando acabou o regime Sesmarial ou as ocupações desordenada s foram desautorizadas, retornando as
terras para o Governo Central . Assim, todas essas terras passaram a ser chamadas de terras “DEVOLUTAS”.
A Sesmaria era a concessão de terras no Brasil pelo governo português com o intuito de desenvolver
a agricultura criação de gado e extrativismo ao mesmo tempo povoar o território e a recompensar nobres,
navegadores ou militares por serviços prestados à coroa portuguesa.
A Lei das Sesmarias foi promulgada em Santarém – Portugal - a 28 de Maio de 1375 no reinado de
D. Fernando-I .
Dessa forma, considera-se como primeiro documento legítimo de terras, a Carta de Confirmação de
Sesmaria. Esse documento foi fornecido pela Coroa, até a independência ocorrida em 1822. A partir daí, até
1891, o documento legitimo passou a ser fornecido pelo Governo Central, com base na Lei 601.
Com a Proclamação da República e o advento da primeira Constituição Republicana em 1891, foram
transferidas para os Estados as terras localizadas dentro se seus respectivos territórios (art. 64). A partir
dessa data, portanto, os Estados passaram a administrar suas terras, fornecendo títulos de dominialidade.
Ocorre que muitos artifícios ilegais foram utilizados ao longo dos anos para legitimar terras devolutas
(registros fabricados em Cartórios, Ações Judiciais, grilagens, etc.). Nem sempre um registro em Cartório
possui uma origem legítima.
2 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
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Art. 5º. Serão legitimadas as posses mansas e pacíficas adquiridas por ocupação primária, ou
havidas do primeiro ocupante, que se acharem cultivadas, ou com principio de cultura, e morada habitual do
respectivo posseiro, ou de que o r epresente.
3.1 - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (Art. 10°, Dec. 34.801, Inciso I – regulamentador da Lei
11.020/93)
Para fins de alienação ou de concessão de terras devolutas com área não superior a 100,0000 ha
(cem hectares), o ITER poderá, fundamentadamente, dispensar a ação discriminatória, caso em que será
observado o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 30 da Lei 11.020/93:
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§ 1º - A alienação ou a concessão de que trata este artigo será autorizada quando, com base na
documentação que instruir o processo, a terra puder ser presumida devoluta, observados os limites
estabelecidos nesta Lei.
§ 2º - O processo de que trata este artigo será instruído, no mínimo, por:
I – certidão de nascimento ou, se se tratar de pessoa jurídica, de registro civil ou comercial, acompanhada de
cópia do contrato ou do estatuto soc ial;
II – declaração dos confrontantes, por eles assinada, de concordância com a medição e com a demarcação
da área, quando não precedidas de ação discriminatória;
III – cadastro do beneficiário, em formulário próprio, por ele assinado;
IV – documento comprobatório de direito sobre a área e da origem desse direito;
V – certidão de registro da área em nome do beneficiário ou de seus antecessores;
VI – declaração do beneficiário, por ele assinada, de que não é proprietário de mais de 250 ha (duzentos e
cinqüenta hectares);
VII – laudo de identificação fundiária, preenchido e assinado por servidores da Fundação Rural Mineira -
Colonização e Desenvolvimento Agrário – RURALMINAS;
VIII – planta e memorial descritivo da área;
IX – parecer da RURALMINAS favorável à alienação ou à Concessão da área, acompanhado de relatório do
processo.
§ 3º - Aos processos em curso aplica-se:
I – o disposto na Lei n.º 550, de 20 de dezembro de 1949, se iniciada a sua tramitação até 11 de outubro de
1988;
II – o disposto na Lei n.º 9.681, de 12 de outubro de 1988, se iniciada a sua tramitação até 7 de janeiro de
1993;
III – o disposto na Lei n.º 7.373, de 3 de outubro de 1978, se referentes a área urbana e se iniciada a sua
tramitação até 7 de janeiro de 1993.
§ 4º - Os processos iniciados a partir de 8 de janeiro de 1993 serão instruídos com a documentação exigida
no § 2º deste artigo, acrescida de declaração do beneficiário, por ele assinada, de que não se encontra em
nenhuma das situações previstas nos incisos I a VIII e no § 1º do artigo 11 desta Lei. (Artigo com redação
dada pelo art. 1º da Lei n.º 12.416 de 26/12/1996)”
4 - MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Nos termos do Art. 8º, § 2º da Lei 11.020/93 o ITER executará a medição e demarcação das Terras
Devolutas, de sua responsabilidade, com observância das normas técnicas vigentes, por equipes próprias ou
ainda poderá delegar sua execução no todo ou em parte.
Edital de medição - Nos termos do Art. 48 do Decreto 34.801/93 a medição da terra a ser demarcada
só se efetivará 15 dias após a publicação de Edital no jornal diário oficial do Estado, Minas Gerais, o qual
será afixado nos escritórios regionais do ITER, na Prefeitura Municipal no Fórum local e Sindicato dos
Trabalhadores Rurais.
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Edital de Vistas - Também no Art. 52 do mesmo Decreto 34.801/93 consta que, uma vez elaborados a
Planta, Memorial Descritivo e o Laudo de Identificação Fundiária, produtos dos serviços de medição, publicar-
se-á o Edital de Vistas para manifestação dos interessados, no prazo de vinte dias.
Revisão e aprovação técnica - Nos Arts. 53 e 54 do mesmo Decreto 34.801/93 - findo o prazo do
Edital sem apresentação de embargos ou resolvido o que for apresentado, os trabalhos técnicos serão
submetidos à revisão e aprovação pelo setor técnico e posteriormente ao Setor Jurídico para parecer final e
confecção do Título de Legitimação de Posse que levará as assinaturas do Diretor Fundiário/ITER, Diretor
Geral/ITER e Secretário/SEARA. Este último representando o Governador do Estado.
5.1 – Art. 14 da Lei 11.020/1993 – define: “São formas de alienação ou de concessão de tenras devolutas,
entre outras, as seguintes”:
ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS SIM Portaria ITER n.º 005, de 02 de setembro de 2002
§ 3º - No caso de exploração mista da área, o percentual mínimo de utilização econômica é de 40% (quarenta
por cento) da área aproveitável.”
“Art. 19 – Considera-se vinculação pessoal à terra, para os efeitos desta Lei, a residência em
localidade que permita ao ocupante ou a seus familiares assistência permanente à área e a sua efetiva
utilização econômica.
ISENÇÃO DO PAGAMENTO DO PREÇO DA TERRA NÃO Artigo 17 da Lei n.º 11.020 / 1993
ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS NÃO Portaria ITER n.º 005, de 02 de setembro de 2002
ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS NÃO Portaria ITER n.º 005, de 02 de setembr o de 2002
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6 – REGISTRO IMOBILIÁRIO
LEI ESTADUAL n.º 14.313 , de 19 de JUNHO 2002 (Isenta beneficiários de terras rurais do pagamento de
emolumentos)
“Art. 1°. Ficam isentos do pagamento dos emolumentos relativos ao registro de títulos translativos de
domínio de imóveis rurais e aos serviços de medição, demarcação, elaboração de planta e memorial
descritivo os beneficiários de terras obtidas por meio de programa de reforma agrária ou de assentamento
promovido por órgão ou entidade da União ou do Estado, bem como por meio da concessão a que se refere o
inciso II do § 3º do artigo 247 da Constituição do Estado.”
“Art. 247. (...) § 3º - Independem da prévia autorização legislativa: (...)
Inciso II – a concessão gratuita do domínio de área devoluta rural não superior a 50 ha (cinqüenta hectares)
a quem, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, a possua como sua, por cinco anos ininterruptos,
sem oposição, tenha nela sua moradia e a tenha tornado produtiva.”
Nos termos da Constituição do Estado de Minas Gerais, na sua Política Rural, o Estado adotará
Programas de Desenvolvimento Rural destinados a fomentar a produção agro-pecuária, organizar o
abastecimento alimentar, promover o bem estar do homem que vive do trabalho da terra e fixá-lo no campo.
O Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais - ITER foi criado pela Lei Estadual 13.468 de
17/01/2000 e transformado em autarquia pela Lei Estadual 14.084 de 06/12/2001.
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A Lei Estadual n.º 11.020 (art.7º, II), de 8 de janeiro de 1993, determina ser o ITER, por delegação do
Estado, a entidade competente para promover a al ienação e a concessão de terra devoluta estadual.
Finalmente, o Decreto 44.505 de 20 de abril de 2007, contém o regulamento do Instituto de Terras do Estado
de Minas Gerais, ITER, tendo como Finalidade e Competência seguintes:
FINALIDADE
Decreto 44.505, Art. 3° – o ITER tem por finalidade planejar, coordenar e executar a política agrária e
fundiária do Estado, pela promoção de ações destinadas à democratização e à fixação do homem à terra, de
acordo com as diretrizes do desenvolvimento sustentável e do Governo do Estado.
COMPETÊNCIA
Decreto 44.505, Art. 4° – Compete ao ITER:
Inciso I - planejar, coordenar e executar a pol ítica agrária do Estado, de acordo com o Programa Estadual de
Reforma Agrária;
Inciso II - mediar e prevenir conflitos que envolvam a posse e uso da terra, contribuindo para a efetiva
promoção e defesa dos direitos humanos e civis no campo;
Inciso III - exercer a coordenação intersetorial dos órgãos e entidades da administração pública do Poder
Executivo relacionados com a sustentabilidade e a consolidação dos assentamentos;
Inciso IV - garantir nos assentamentos, através de articulação institucional, no âmbito do Poder Público
Estadual, o acesso aos bens e serviços necessários ao desenvolvimento sustentável, respeitadas as
tradições e características culturais e sociais das comunidades envolvidas;
Inciso V - promover a articulação dos esforços do Estado com os da União, dos municípios e de entidades
civis, em favor da regularização fundiária e da reforma agrária;
Inciso VI - promover a regularização de terra devoluta rural e urbana do Estado e administrar as terras
arrecadadas, inclusive as terras devolutas provenientes dos Distritos Florestais, até que recebam destinação
específica;
Inciso VII - organizar, implantar e coordenar a manutenção do cadastro rural do Estado e identificar terras
abandonadas, subaproveitadas, reservadas à especulação e com uso inadequado para a atividade
agropecuária;
Inciso VIII - celebrar convênio, contrato e acordo com órgão e entidade pública ou privada, nacional ou
internacional, com vistas à consecução de sua finalidade;
Inciso IX - promover permuta de terras públicas, dominiais, devolutas ou arrendadas, para a consecução de
sua finalidade institucional;
Inciso X - desenvolver ou concatenar ações de apoio, voltadas à consolidação dos projetos de
Assentamentos e Reforma Agrári a no Estado sob a responsabilidade de coordenação e execução do governo
federal;
Inciso XI - exercer outras atividades correlatas.
ESCRITÓRIOS REGIONAIS
O ITER possui escritórios distribuídos no Estado que anteriormente desenvolviam ações autônomas e
agora se tornam pont o de apoio e de referência, nos seguintes municípios:
ALMENARA: Rua Hermano Souza, 271 – Tel.: 33-3721.1300
BELO HORIZONTE: Av. Álvares Cabral, 200 – Centro – Tel.: 31-3248.3450
DIAMANTINA: Rua Augusto Nelson, 10 – Tel.: 38-3531.1209
GOV. VALADARES: Rua Belo Horizonte, 250 – salas 103/104 – Tel.: 33-3276.3298
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9.1 – SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO/CADASTRAMENTO
Com o objetivo geral de realizar o Cadastro dos atuais ocupantes, posseiros, beneficiários do
Programa de Regularização Fundiária de terras devolutas em municípios selecionados do Estado de Minas
Gerais, inicialmente, deverá ser buscado contato com lideranças e representantes comunitários pertencentes
a associações, sindicatos e conselhos, representantes políticos e religiosos, dentre outros, bem como
também deverão ser procurados os meios de comunicação, escrita e falada disponível para buscar apoio na
realização da divulgação do projeto de cadastramento junto aos posseiros.
O planejamento operacional se realiza a partir da utilização de cartas ou mapas disponíveis do
referido município, referenciando às micro bacias hidrográficas e vias de acesso, visando à identificação das
comunidades rurais existentes. As ações de cadastramento serão distribuídas nas regiões e microrregiões
trabalhadas através do preenchimento dos formulários e colhidos os documentos indicados a seguir:
- Formulário C-1 – Cadastro do Beneficiário / Requerimento de Medição preenchido com dados pessoais do posseiro por
microrregião – (anexo 1);
- Formulário C- 2 preenchido – Declaração de Posse de Outra Propriedade (Lei N.º 11.020/93) – (anexo 2);
- Formulário C- 3 preenchido – Declaração de Baixa Renda e de Vizinhança – (anexo 3);
- Formulário C- 4 – Comprovante de Cadastro - comprovação ao CRI de documentos do requerente - (anexo 4);
- Cópias dos documentos pessoais de beneficiários (Carteira de Identidade, CPF, Certidão de Nascimento ou
Casamento);
- Cópias dos documentos do imóvel (se houver), como recibo de compra e venda, escritura, título, etc., por microrregião;
- Certidão Negativa ou Positiva do Cartório de Registro de Imóveis;
- Relação nominal dos requerentes cadastrados, contendo nome da propriedade, área em ha, por região e microrregiões;
- Planilha consolidada quantitativa dos Beneficiários Cadastrados contendo área em ha, por região e microrregiões;
DOCUMENTOS REQUERIDOS
Para SOLTEIRO:
- Certidão (negativa ou positiva parcial) de Registro do Imóvel
- Cópia da carteira de identidade, CPF e Certidão de nascimento.
- Requerimento preenchido e assinado
Para CASADO:
- Certidão (negativa ou positiva parcial) de Registro do Imóvel
- Certidão de casamento
- Nome do Cônjuge conforme certidão de casamento ou da carteira de identidade
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Para DIVORCIADO:
- Certidão (negativa ou positiva parcial) de Registro do Imóvel
- Certidão de casamento com averbação do divórcio
- Partilha de bens
- Cópia da carteira de identidade e CPF
- Requerimento preenchido e assinado
OBS.: Se o requerente adqui riu o imóvel depois do divórcio, assinar declaração de época de aquisição.
Para VIÚVO:
- Certidão (negativa ou positiva parcial) de Registro do Imóvel
- Certidão de casamento
- Certidão de óbito
- Cópia da carteira de identidade e CPF do requerente
- Inventário
- Requerimento preenchido e assinado
- Para Casos especiais:
- No caso de menores, deverá ser juntada a documentação do assistente ou representante legal;
- Caso não esteja em inventário, o processo deverá estar em nome de Espólio.
- Caso o requerente tenha adquirido o imóvel depois do estado de viuvez, deve assinar a declaração de época de
aquisição.
- Estrangeiros devem comprovar sua naturalização.
CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL
Durante a realização do cadastramento, com o preenchimento dos formulários indicados, serão
colhidos também dados dos imóveis confinantes com indicação do posicionamento desses imóveis em
relação ao objeto, tais como:
NORTE: Nome completo do (os) proprietário (os) ou posseiro (os);
SUL: Nome completo do (os) proprietário (os) ou posseiro (os);
LESTE: Nome completo do (os) proprietário (os) ou posseiro (os);
OESTE: Nome completo do (os) proprietário (os) ou posseiro (os).
ESCLARECIMENTOS GERAIS
De acordo com o art. 11 da lei 11.020 de 8 de janeiro de 1993, com a nova redação da Emenda
Constitucional 34 de 8 de julho de 1998, SÃO VEDADAS, a alienação e a concessão de terras públicas:
Inciso I – ao Governador e ao Vice-Governador de Estado;
Inciso II – a Secretário e a Secretário Adjunto de Estado;
Inciso III – a Prefeito e a Vice-Prefeito de Município;
Inciso IV – a magistrado;
Inciso V – a membro do Ministério Público;
Inciso VI – a Senador, a Deputado Federal ou Estadual e a Vereador;
Inciso VII – a dirigente de órgão e entidade da administração pública direta e indireta;
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Inciso VIII – a servidor de órgão ou entidade da administração pública vinculado ao sistema de política rural do Estado;
Inciso IX – a proprietário de mais de 250 ha (duzentos e cinqüenta hectares);
Inciso X – a pessoa jurídica estrangeira e àquela cuja titularidade do poder decisório seja de estrangeiro.
A vedação de que trata este artigo se estende ao cônjuge e aos parentes consangüíneos ou afins, até o terceiro grau, ou por
adoção, das pessoas indicadas nos incisos de I a VIII.
9.2 – MEDIÇÃO
Poderá ser realizada por equipe própria ou terceirizada nos termos do Art. 49 do decreto 34.801/93
Preliminarmente à execução da medição serão produzidos Editais de Medição (3 vias) – publicados no jornal
oficial do Estado de Minas Gerais dando publicidade ao Ato.
9.2.2 – OBJETO
A Medição se dará através de Levantamento topográfico – cadastral - georreferenciado de imóveis
rurais caracterizado pela ocupação, com receptores GPS mono freqüência (L1) e código C/A, dos vértices e
pontos que se fizerem necessários para determinação do polígono descritor do imóvel, com a elaboração dos
correspondentes Planta e Memorial Descritivo, além da coleta da informação cadastral em formulários
fornecidos pela Contratante (Declaração dos Confrontantes e Laudo Fundiário).
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Os imóveis aprovados, conforme itens anteriores, serão incorporados à malha fundiária montada no
Escritório do ITER-MG quando será verificada qualquer superposição com outro imóvel. Ocorrendo a
superposição, o imóvel será rejeitado e deverá sofrer nova medição.
Qualquer incorreção encontrada será registrada no Livro de Ocorrências, obrigando-se a contratada a
refazer o trabalho.
9.6 – TITULAÇÃO
– PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E JURÍDICOS
- Tramitação de Processo Rural
9.6.1 – Numerar e Cadastrar Processos.
Consiste do recebimento dos processos, organização e arquivamento para controle da tramitação
subseqüente.
Caso restem pendências, serão empreendidas diligências, nas regionais para busca de soluções,
desembargos, esclarecimentos e juntada de documentos para análise final e parecer do setor jurídico.
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-ANEXOS–
FORMULAR IOS:
C A DA S T R A M E N T O :
M EDIÇÃO:
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