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FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS


DISCIPLINA: PRÁTICA CONTÁBIL I
PROFESSORA: MÔNICA FIALHO
ALUNA: DARLENE TAVARES

PESQUISA SOBRE IMPOSTOS

TERESINA,10 DE SETEMBRO DE 2009


PIS
PIS - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

O PIS foi criado pela Lei Complementar 07/1970.

São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de
serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias,
excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do
Simples Federal (Lei 9.317/96) e, a partir de 01.07.2007, do Simples Nacional (LC
123/2007).

ALÍQUOTAS

A alíquota do PIS é de 0,65% ou 1,65% (a partir de 01.12.2002 - na modalidade não


cumulativa - Lei 10.637/2002) sobre a receita bruta ou 1% sobre a folha de salários, nos
casos de entidades sem fins lucrativos.

Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada.

PRAZO DE PAGAMENTO

A partir da competência janeiro/2007, o PIS e a COFINS serão recolhidos até o dia 20


do mês seguinte ao da competência (o último dia útil do segundo decêndio subseqüente
ao mês de ocorrência do fato gerador).

ANTECIPA-SE o recolhimento se o dia 20 não houver expediente bancário.

Até a competência dezembro/2006 (vencimento janeiro/2007), o recolhimento do PIS e


da COFINS era feito até o último dia útil da primeira quinzena (dia 15 ou o último dia
útil anterior, se o dia 15 não for útil) do mês seguinte ao mês de ocorrência dos fatos
geradores.

Para os importadores de cigarros, o recolhimento das contribuições do PIS e COFINS


(tanto em relação à contribuição própria quanto da substituição tributária) deverá ser
efetivada na data do registro da declaração de importação no SISCOMEX (art. 53 e 54
da Lei 9.532/97).

COFINS
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei


Complementar 70 de 30/12/1991.
A contribuição COFINS, atualmente, é regida pela Lei 9.718/98, com as alterações
subseqüentes.

São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as


pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as
empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal (Lei 9.317/96) e, a partir
de 01.07.2007, do Simples Nacional (LC 123/2007).

ALÍQUOTAS

COFINS: a alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou 7,6% (a partir de 01.02.2004) na


modalidade não cumulativa. Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é
diferenciada (veja tópicos específicos sobre alíquotas de determinados setores, no Guia
Tributário On Line).

PRAZO DE PAGAMENTO

A partir da competência janeiro/2007, o PIS e a COFINS serão recolhidos até o dia 20 do mês
seguinte ao da competência (o último dia útil do segundo decêndio subseqüente ao mês de
ocorrência do fato gerador) - novo prazo fixado pelos artigos 7º e 11 da MP 351/2007.

ANTECIPA-SE o recolhimento se o dia 20 não houver expediente bancário. Como exemplo, os


tributos da competência janeiro/2007 vencerão no dia 16.02.2007, pois nos dias 19 e 20 de
fevereiro não haverá expediente bancário (carnaval).

Até a competência dezembro/2006 (vencimento janeiro/2007), o recolhimento do PIS e da


COFINS era feito até o último dia útil da primeira quinzena (dia 15 ou o último dia útil anterior,
se o dia 15 não for útil) do mês seguinte ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

Para os importadores de cigarros, o recolhimento das contribuições do PIS e COFINS (tanto em


relação à contribuição própria quanto da substituição tributária) deverá ser efetivada na data
do registro da declaração de importação no SISCOMEX (art. 53 e 54 da Lei 9.532/97).

PESSOA JURÍDICA COM FILIAIS – APURAÇÃO E PAGAMENTO


CENTRALIZADO

Nas pessoas jurídicas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das contribuições serão
efetuados, obrigatoriamente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz.
CSSL
CSSL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

A contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL) foi instituída pela Lei nº 7.689/1988.

Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para


o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas
previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57).

Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou
Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL),
também pela forma escolhida.

Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a
CSLL pelo Lucro Presumido.

Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela
forma escolhida.

LUCRO PRESUMIDO

A partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo da


CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponderá a:

12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de


transporte;

32% para:

a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;

b) intermediação de negócios;

c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer


natureza.

BASE DE CÁLCULO - ATÉ 31.08.2003

A base de cálculo corresponderá a 12% (doze por cento) da receita bruta da venda de
bens e serviços.

ESTIMATIVA MENSAL

As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003,


deverão considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as seguintes
atividades:

a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte;


b) intermediação de negócios;

c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer


natureza;

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,


gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra
de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços (factoring).

LUCRO REAL

A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil,
ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas canceladas, os descontos


incondicionalmente concedidos e os impostos não cumulativos cobrados
destacadamente do comprador ou contratante, e do qual o vendedor dos bens ou
prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e ICMS Substituição Tributária).

A partir da publicação da IN 104/98 (26.08.1998), a receita bruta poderá ser considerada


pelo regime de caixa.

ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

8% (oito por cento) até 30.04.1999.

A partir de 01.05.1999, a alíquota foi majorada para 12% (doze por cento) e a partir de
01.02.2000 a alíquota é de 9% (nove por cento).

IRPJ
IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURÍDICA

São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):

I – as pessoas jurídicas;

II – as empresas individuais.

As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.


FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das
seguintes formas:

a) Simples.

b) Lucro Presumido.

c) Lucro Real.

d) Lucro Arbitrado.

PERÍODO DE APURAÇÃO

O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o lucro real também pode ser
apurado por período anual.

Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido
será efetuada na data do evento.

Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de


cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.

ALÍQUOTAS E ADICIONAL

A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15%
(quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento.

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

ADICIONAL

A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte
mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de
adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).

O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da


pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.

O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela
aplicação da alíquota geral de 15%.

LUCROS DISTRIBUÍDOS

Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de
janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real,
não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo
do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no
exterior.

OBRIGAÇÕES, LUCRO LÍQUIDO

A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do
Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).

PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL

A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas (Lei 9.718/98,
art. 14):

I –cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00


(quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado
pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze)
meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002);

Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Até 31.12.2002, a obrigação pela opção
do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total no ano-calendário fosse superior a
R$ 24.000.000,00, ou proporcionalmente, quando o número de meses de atividades fosse
inferior a 12 meses.

II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de


desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e
câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta;

III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

Notas: com base no Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF:

1) Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de

exportação. As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido, desde que não estejam
nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham

lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no

exterior, etc.).

2) A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais,

agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da

pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga á tributação do lucro real.

IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à


isenção ou redução do imposto;

Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do lucro de

exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos

incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc.

V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de


estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96;

Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado, do Imposto de

Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual.

VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria


creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e
a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring).

Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as
operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/99). O custo
orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras.

LUCRO REAL – OPÇÃO – POSSIBILIDADE

As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis
com base no Lucro Real.

Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não
estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária
(planejamento fiscal).
ISS
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito


Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei
Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante
do prestador.

O ISS até 31.07.2003 foi regido pelo DL 406/1968 e alterações posteriores. A partir de
01.08.2003, o ISS é regido pela Lei Complementar 116/2003.

Contribuinte é o prestador do serviço.

O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou,


na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas
nos itens I a XXII do art. 3 da Lei Complementar 116/2003.

Anteriormente a edição da LC 116/2003, o STJ manifestou entendimento jurisprudencial que o


local de recolhimento do ISS é onde são prestados os serviços. Leia a jurisprudência do
Acórdão STJ 252.114-PR.

ALÍQUOTA MÍNIMA

A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir
da data da publicação da Emenda (13.06.2002).

A alíquota mínima poderá ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34
da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968.

ALÍQUOTA MÁXIMA

A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, II, da Lei Complementar
116/2003.

ISS NA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País.

Nota: são tributáveis os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se


verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
ICMS
ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre


prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é
de competência dos Estados e do Distrito Federal.

Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada


“Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.

INCIDÊNCIAS

O imposto incide sobre:

I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e


bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de


pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;

IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na


competência tributária dos Municípios;

V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre


serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente
o sujeitar à incidência do imposto estadual.

VI – a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando
se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;

VII – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

VIII – a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
NÃO INCIDÊNCIAS

O imposto não incide sobre:

I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;

II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários


e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;

II – operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à
comercialização;

IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial;

V – operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei
complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios,
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;

VI – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de


estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada


pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao


arrendatário;

IX – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados


de sinistro para companhias seguradoras.

Equipara-se às operações de que trata o item II a saída de mercadoria realizada com o fim
específico de exportação para o exterior, destinada a:

a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma


empresa;

b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em


volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:

I – importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente


do estabelecimento;

II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no


exterior,

III – adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas;

IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia


elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a


responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de
substituto tributário.

A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais
operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao
valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que
seja contribuinte do imposto.

A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos em


lei de cada Estado.

É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por


força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido, que não se realizar.

DIREITO DE CRÉDITO POR FATO GERADOR PRESUMIDO QUE NÃO SE REALIZAR

Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o


contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido,
devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo (parágrafo 1 do art.
10 da Lei Complementar 87/96).

Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da


respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos lançados, também devidamente
atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO


O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do
estabelecimento responsável, é:

I – tratando-se de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou


quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de


mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

d) importado do exterior, a do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;

f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria importada do


exterior e apreendida;

g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações
interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados,
quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;

i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

II – tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação;

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação


fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação
tributária;

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de


serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subseqüente;

III – tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da


geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou
assemelhados com que o serviço é pago;

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de


serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subseqüente;

d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de


satélite;

d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos.

IV – tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do


domicílio do destinatário.

OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I – da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro


estabelecimento do mesmo titular;

II – do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer


estabelecimento;

III – da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito


fechado, no Estado do transmitente;

IV – da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a


mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

V – do inicio da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer


natureza;

VI – do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;

VIII – do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de


incidência do imposto da competência estadual, como definido na lei complementar aplicável,
IX – do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do exterior;

X – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou


abandonadas;

XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos


derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização;

XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro
Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO

O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à


circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por
outro Estado.

É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em


operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no
estabelecimento.

Exemplo:

Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00

Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$


10.000,00.

Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00.

VEDAÇÃO DE CRÉDITO

Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de


operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou
serviços alheios à atividade do estabelecimento. Salvo prova em contrário, presumem-se
alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal.

É vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de


serviços a ele feita:

I – para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a


saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se
de saída para o exterior;
II – para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.

ESTORNO DE CRÉDITO

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

I – for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

II – for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto


resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

III – vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

IV – vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de
operações ou prestações destinadas ao exterior.

PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO

O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de
emissão do documento (parágrafo único do art. 23 da LC 87/96).

LIQUIDAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES

As obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos


escriturados no mesmo período mais o saldo credor de períodos ou períodos anteriores, se for
o caso.

Se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada para o
período seguinte.

SALDOS CREDORES ACUMULADOS DO ICMS

A Lei estadual poderá, nos casos de saldos credores acumulados, permitir que:

I – sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado;

II – sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes do mesmo


Estado.
DIEF
A DIEF (Declaração de Informações Econômico-Fiscais) é um programa
desenvolvido com o intuito de facilitar ao contribuinte a declaração das informações
relativas à apuração e ao recolhimento do Imposto Sobre Serviços de maneira mais
completa do que através de a escrituração do Livro Registro de Apuração do ISS
(Modelo 3).

A DIEF objetiva padronizar o registro das informações geradas mensalmente


pelos contribuintes do ICMS. Para isto, a escrituração fiscal passa a ser gravada em
arquivo digital, com aplicação de todas as regras fiscais de lançamento. Portanto, os
livros fiscais e demais relatórios são gerados simultaneamente à digitação das
informações.

Prestadores e tomadores de serviços estabelecidos no município do Rio de


Janeiro prestarão, via Internet, informações sobre sua atividade econômica e fiscal à
Secretaria Municipal de Fazenda.

A DIEF substituirá, futuramente, o Livro Registro de Apuração do ISS - modelo


03.

Informações geradas nesse sistema:

A DIEF permite declarar os documentos fiscais emitidos, recebidos e cancelados,


cadastrar incentivos fiscais, compensar indébitos e, por fim, apurar o valor do ISS a ser
recolhido mensalmente.

Prazo de entrega da DIEF

Até o último dia de cada mês, os participantes do programa deverão transmitir a


Declaração de Informações Econômico-Fiscais - DIEF referente às operações do mês
anterior, por meio do sistema eletrônico disponibilizado pela Secretaria Municipal de
Fazenda na Internet.

As transmissões efetivadas após as 20h00min horas da data limite do prazo serão


consideradas em atraso.

Caso haja necessidade de retificação de alguma informação já transmitida, o


participante deverá gerar declaração retificadora e transmiti-la até o vigésimo dia do
mês seguinte ao do prazo original, sem incidência de multa.

ISS Online
O software ISSO - ISS Online é uma solução que possibilita a substituição dos
procedimentos manuais de declaração e emissão da guia para recolhimento do ISS por
um sistema integrado de gestão, proporcionando facilidade, agilidade, segurança e
comodidade na declaração do Imposto Sobre Serviços - ISS, facilitando e agilizando o
cumprimento das obrigações tributárias instituídas na Legislação de Teresina.

Este sistema deve ser utilizado por todos prestadores e tomadores de serviços,
seja de direito público ou privado, inscritos no município de Teresina, para
cumprimento das obrigações de declaração e pagamento, instituídas na Legislação
Municipal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
Todas as pessoas jurídicas de direito público ou privado estabelecidas no Município de
Teresina, mesmo que imunes ou isentas, contribuintes ou não do ISS, com ou sem
movimento, estão obrigadas a fazer a declaração mensal através do sistema ISSO.

A Declaração Mensal de Serviços deverá ser apresentada ou transmitida


mensalmente com ou sem movimento, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente à
ocorrência do fato gerador.

A tecnologia empregada permite opcionalmente que a declaração seja feita, após


uma conexão inicial, em modo off-lin julho e a 2ª parcela até 30 de setembro. e
(desconectado da Internet) ISS PRÓPRIO: O recolhimento do ISS Próprio deve ser feito
até o dia 10 (dez) do mês subseqüente à prestação do serviço.
ISS RETIDO NA FONTE: O ISS Retido na Fonte deve ser feito até o dia 10 (dez) do
mês subseqüente ao do pagamento do serviço tomado.
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS: O ISS Próprio de profissionais autônomos deverá
ser recolhida a 1ª parcela até 31 de setembro.

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