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Carolina Schekiera F. dos Santos, Jessica Cristiane M. Ierich, Jessica Santos Soares, Vanessa Mieto Soares.
Técnicas de Medição e Controle Elétrico – Ricardo Coura
Resumo
Os estudos realizados pelas civilizações antigas, principalmente na India (chakras) e que
atualmente foram redescobertas, revelaram influência significativa das cores no corpo. E num
contexto importante da história, a Segunda Guerra Mundial, sintetizaram-se estudos sobre a
influência da musicoterapia, já que sua aplicação foi de considerável importancia nas
recuperações dos soldados feridos em guerra. As terapias apresentadas são bastante distintas,
contudo seus objetivos são semelhantes. O aparelho descrito neste trabalho visa trabalhar
completando as duas técnicas para melhores resultados no tratamento de insônia, estresse, etc.
Em subsequência percebe-se um diferencial, não apenas na combinação das técnicas num
único aparelho, mas também na disposição dos componentes, na obtenção das cores e na
aplicação dos transistores de duas formas antagonicas.
Introdução
Os efeitos poderosos das cores são conhecidos e estudado há milhares de anos por
civilizações tão antigas como as do Egito, Índia, Grécia e China. Pensa-se que a Cromoterapia
possa ter as suas raízes na Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há
milhares de anos e que associava a cor aos “chakras” – os 7 pontos espirituais do corpo,
localizados ao longo da coluna. Cada “chakra” corresponde a um órgão e cada órgão a uma
cor [1].
Atualmente, o estudo das cores e das suas diferentes influências no ser humano
continua a ser determinante: avaliam-se quais as melhores cores para aplicar em ambientes de
trabalho, de estudo ou de hospitais; e a publicidade baseia grande parte do seu trabalho na
escolha das cores perfeitas para seduzir o seu público-alvo.
De uma forma simples, a cromoterapia estuda e utiliza as cores e as luzes cuja energia
pode exercer funções terapêuticas. A vibração específica de cada cor atuaria para equilibrar as
energias do corpo, sejam elas físicas, mentais, espirituais ou emocionais. O controle da luz,
cores, ruídos, temperatura e do tempo traz harmonia, humanismo e bem estar em unidades de
tratamento intensivo, sala de parto, berçário e centro cirúrgico, acelerando a recuperação e a
alta hospitalar.
Em geral, as cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) provocam sensações de
excitação e de energia, enquanto as cores frias (azuis, verdes e roxos) produzem sensações de
relaxamento e tranquilidade [1].
Da mesma forma, a utilização do ruído branco tira proveito de algumas características
terapêuticas muito interessantes apresentadas pelo mesmo. Como este ruído é composto por
um espectro de amplo de frequências aleatórias (figura 1), nosso cérebro não consegue se
concentrar nele, e por isso ocorre um relaxamento.
“A Cromoterapia é uma ciência que usa a cor para estabelecer o equilíbrio e a harmonia do
corpo, da mente e das emoções”. [2]
Existem milhares de chakras identificáveis. Cada pessoa pode apresentar uma dominância
positiva ou negativa, sob influência de um chakra básico, será através desses pontos que se
aplicará a luz com determinada cor para transmitir o seu poder curativo.
Os chakras estão ligados entre si, formando uma única rede magnética. Desse modo, cada
porta nutre-se das vibrações coloridas que necessita e redistribui para o corpo as outras
radiações - equilibrando o organismo e a mente. Os ganhos e perdas de energia se dão através
dessas ligações entre os chakras. Ao se aplicar um tratamento cromoterápico o que se procura
é nutrir o ser humano das energias necessárias, restaurando o seu equilíbrio energético e
magnético. [3]
A musicoterapia utiliza as qualidades da música aliada à percepção do indivíduo sobre ela
para tratar de patologias físicas, mentais ou emocionais. A musicoterapia atua diretamente nas
emoções, e não é um requisito necessário para o paciente, saber tocar, ou ter conhecimentos
musicais. A pessoa apenas deve ter sensibilidade à música; afinal, poucas são as pessoas que
não gostam ou não ouvem música. O musicoterapeuta trabalha a partir de um olhar global do
ser humano, sobre todas as suas ações, relações e interpretações sobre as coisas, situações,
relações interpessoais e consequentemente as dificuldades físicas e emocionais que estão
envolvidas nestes processos. O objetivo da musicoterapia é desenvolver o indivíduo
globalmente, trabalhando todas as suas ações comportamentais e reações inconscientes
através do contato do indivíduo com a música. [4]
Desta forma, a visão da construção de um equipamento para a realização da cromoterapia
associada à musicoterapia nasce da necessidade e do desejo de criar-se um instrumento para
controle da harmonia e do equilíbrio do corpo de um indivíduo de modo a aliviar o estresse
diário através de um desprendimento de problemas corriqueiros ocasionado pela produção do
ruído branco e pela projeção de cores que venham a ser convenientes para o mesmo. Este
aparelho mostra-se muito eficiente no que diz respeito ao tratamento de enxaquecas, alívio de
estresse e também pode ser utilizado em hospitais psiquiátricos ou centros de recuperação de
indivíduos que possam apresentar como sintomas de determinadas patologias, agitação e
descontrole.
2 Cromoterapia e Musicoterapia
Assim, quando pressionado, o botão irá rotacionar o prisma, de modo a obter uma luz
de determinada cor. Com o movimento do prisma, a cor desejada para a luz será
“posicionada” na fenda de saída, de modo que apenas esta cor seja selecionada para a saída do
aparelho, como mostra o esquema abaixo:
1 2 3
Figura 3 – Esquema mostrando o posicionamento dos componentes do aparelho: 1. Fonte de luz irradia
um feixe no prisma; 2. O prisma posicionado adequadamente diferencia as faixas de cor; 3. A fenda de
saída permite a passagem de determinado feixe de luz colorida.
O ruído gerado pelo circuito é amplificador por dois transistores, devido a sua baixa
potência e, por conseguinte, é transferido a um CI TDA2002 que fará a amplificação final. [6]
O controle do volume é realizado por uma resistência variável (potenciômetro), que alterará o
ganho final do aparelho. O transistor para ser utilizado como amplificador deve ser polarizado
na região ativa e estabelecer uma corrente contínua constante no coletor, é insensível a
variações de temperaturas, β, etc.
3 Considerações Finais
As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a
instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses
diárias de estresse. No entanto, supõe-se que a liberação repetida do hormônio de estresse
diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos
de bem estar. Certamente o estresse diminui a qualidade de vida reduzindo os sentimentos de
prazer e realização, e os relacionamentos são frequentemente prejudicados, tal como a própria
saúde do indiovíduo.
Utilizando técnicas alternativas, a musicoterapia e a cromoterapia, objetivou-se buscar
um alívio desse estresse, por intermédio de cores e sons específicos, proporcionados pela
utilização combinatória de componentes eletrônicos em um circuito. Por meio da utilização
destas duas técnicas, o equipamento, genericamente denominado de “administrador do
estresse”, proporciona um alívio e relaxamento no usuário, de tal forma a, além do combate
ao estresse, gera benefícios na saúde do mesmo, como alívio da insônia e auxílio na
recuperação de um paciente debilitado. Assim, a utilização deste equipamento pode auxiliar
não apenas em tratamentos domiciliares, mas também em hospitais, ambiente em que é
comum o extremo estresse. Deste modo, o bem estar, a melhora na qualidade de vida e,
consequentemente, longevidade da população podem tornar-se características comuns na
sociedade atual.
Referências
[1] MURAKAMI, C.D. Música sacra e adoração. Disponível em:
<http://www.musicaeadoracao.com.br/efeitos/que_e_musicoterapia.htm> Acesso em 09 de
novembro de 2010
[2] SUI, M. C. K. Cura prânica avançada: manual prático de cura prânica com cores. 5 ed.
Rio de Janeiro: Ground, 1992.
[6] BRAGA, N.C. Indutor de Sono x Abafador de Barulho (ART034). Instituto Newton
C. Braga Ensinando Eletrônica de uma forma Fácil, 2009. Disponível em:
<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/meio-ambiente-e-saude/550-indutor-de-sono-x-
abafador-de-barulho-art034.html>. Acesso em 6 de novembro 2010.
Bibliografia Consultada
WAZLALAWICK,P. CAMARGO, D. MAHEIRIE, K. História de Relação com a Música:
A “Composição” do Musicoterapeuta. Disponível em:
<http://www.fap.pr.gov.br/arquivos/File/RevistaCientifica2/patriciawazlawick.pdf>. Acesso
em 10 de novembro 2010.