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Definição de lentes: Lentes são meios transparentes limitados por focos esféricos. As que têm
bordos delgados fazem convergir os raios luminosos, ou seja, são lentes convergentes. As que
têm bordos espessos (grossos) fazem divergir os raios incidentes, ou seja, são lentes
divergentes.
Quando ambas as faces da lente são curvas, ou uma é esférica e a outra é plana, a lente é
chamada de esférica. Há seis possíveis tipos de lentes, que preenchem essa condição.
Considere uma lente imersa num meio menos refringente que ela (lente de vidro no ar, por
exemplo). Logo:
Nas lentes de bordas finas (plano-convexa, biconvexa e côncavo-convexa), os
raios emergentes convergem. Assim, temos as lentes convergentes.
(1ª) Todo raio que incide na direção do centro óptico não sofre desvio.
Figura 4 Figura 5
(2ª) Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal emerge na direção do foco principal
imagem.
Figura 6 Figura 7
(3ª) Todo raio que incide na direção do foco principal objeto emerge paralelamente ao eixo
principal.
Figura 8 Figura 9
Natureza e Posição da Imagem:
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Objeto entre o ponto antiprincipal objeto A e o foco principal objeto F.
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Dióptro Plano:
Quando olhamos um objeto dentro d’água temos a impressão de que ele está acima
da posição real.
É possível demonstrar que, quando os raios que definem a imagem são pouco inclinados em
relação a perpendicular, as distâncias do objeto à superfície (d) e da imagem à superfície (d’)
são índices de refração dos dois meios.
d nar '
= d >d e nar >naágua
d ' nágua
A lâmina de faces paralelas é um dispositivo muito útil, pois ele permite fazer com que a luz
seja desviada sem, no entanto, alterar sua direção de propagação. Há apenas um desvio
lateral.
Na lâmina de faces paralelas (uma lâmina de vidro dentro da água ou do ar) ocorrem duas
refrações. Uma primeira refração, numa das superfícies planas (quando a luz entra na lâmina)
e uma segunda refração na segunda superfície (quando a luz sai da lâmina).
.
O resultado da primeira refração é, pois o de desviar a luz.
Na segunda refração, o ângulo de incidência passa a ser ·. Utilizando, pois, de novo, a lei de
Snell-Descartes teremos,
A conclusão, portanto, é que o efeito das duas refrações é desviar a luz de tal forma que os
raios emergentes saiam paralelamente à direção de incidência. Não houve, portanto, desvio
angular. Haverá, no entanto, um desvio lateral. O desvio lateral é medido pela distância entre
as retas contendo os raios incidentes e o raio emergente. Para determinarmos o desvio lateral
d, basta considerarmos o triângulo da figura acima.
Pode-se concluir que
lembrando que é a espessura da lâmina (aqui representada por e). Temos, a partir das
duas relações anteriores, que
Identificar e conceituar raio incidente, raio refletido, ponto de incidência, ângulo de incidência
e ângulo de refração;
Conceituar dispersão.
Material utilizado:
Experiência 6: Duas fontes de luz; lentes de bordas finas; lentes de borda larga.
Procedimento Experimental:
Experiência 6: Coloque a lente apoiada sobre um papel branco e faça incidir dois raios de luz
paralelos sobre a mesma, conforme a figura abaixo.
F
Figura 19 – Esquema de lente esférica delgada sendo
atravessada por um raio.
Meça a distância do ponto de convergência desses raios até a lente, esse ponto é o foco da
lente, repita os procedimentos anteriores para os raios vindos de uma lâmpada do teto (os
raios podem ser considerados paralelos) e compare com o resultado anterior.
Repita os procedimentos acima utilizando a lente de bordas grossas. Observe que os raios
nunca irão se encontrar após a passagem pela lente, ou seja, não há encontro dos raios.
Verifique que os prolongamentos dos raios se encontram em um determinado ponto antes da
lente.
Com uma lente convergente e um foco de luz, coloque um objeto qualquer entre os mesmos e
um anteparo na frente da lente e com esse arranjo, varie as posições, tanto da imagem
(anteparo) quanto do objeto, e meça as distâncias.
Experiência 7:
Determinação do foco:
Faça incidir raios de luz paralela a lente, isto é, paralelo ao eixo principal. Esses raios
convergem em um ponto, o qual é denominado foco.
Estudo da imagem:
Resultados e discussão:
Experimento 8:
Sobre um papel tipo “transferidor”, colocamos um dioptro e incidimos feixes de laser para
ângulos de incidência diferentes.
sin i n sin r
Tabela 05: Ângulo de incidência θi, ângulo de saída θr, índice de rafração n.
θi θr n
10º
20º
30°
40º
50°
Com base na tabela 05, o índice de refração será calculado como a média dos índices
encontrados na coluna n.
ń= =¿
5
Assim, quando um feixe luminoso muda de meio, a sua velocidade muda, como pudemos
observar nos experimentos, verificando o índice de refração da lente.
Conclusão
Com este trabalho experimental, foi possível verificar algumas leis físicas de óptica
geométrica. Os resultados obtidos estavam de acordo com o esperado, havendo algumas
discrepâncias devido a imprecisão das medições realizadas, mas nada comprometedor.