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Aula 4 Química Analítica Ambiental PDF
Aula 4 Química Analítica Ambiental PDF
adaptado de Barnes et al, ”Water and wastewater engineering systems”, CRC Press (1981)
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA
ÁGUA
Parâmetros de utilização geral: caracterização de águas de abastecimento, residuárias,
mananciais e corpos receptores
Padrões de potabilidade: Portaria 518 (2004) do Ministério da Saúde;
Padrões de corpos d´água e Padrões de lançamento: Resolução CONAMA 20 (1986)
modificada pela resolução 357 (03/2005)
⇒ cor aparente e cor verdadeira. No valor da cor aparente pode estar incluída
uma parcela devida à turbidez da água (remoção por centrifugação cor
verdadeira);
águas com cor > 15 uC podem ser detectadas em um copo d´água pela
maioria das pessoas;
valores de cor da água bruta inferiores a 5 uC usualmente dispensam
coagulação química;
valores superiores a 25 uC usualmente requerem a coagulação química
seguida por filtração.
TURBIDEZ
Definição: representa o grau de interferência com a passagem da luz através da
água, conferindo uma aparência turva à mesma.
Definição: sabor interação entre o gosto (salgado, doce, azedo e amargo) e o odor (sensação
olfativa)
Importância: não representa risco direto a saúde (porém é uma das principais causas de
reclamação da população); valores elevados podem indicar presença de substâncias
potencialmente tóxicas
⇒ identificação e vinculação com a origem
TEMPERATURA
Unidade: 0C
⇒ deve ser analisada em conjunto com outros paramêtros (ex.: OD) temperatura deve
proporcionar condições para as reações bioquímicas de remoção de poluentes
pH
Definição: [H+]
Origem natural: dissolução de rochas; absorção de gases da atmosfera; oxidação da matéria orgânica;
fotossíntese
Origem antropogênica: esgotos domésticos, despejos industriais
Importância: pouca implicação em termos de saúde pública (a menos que os valores sejam extremos –
irritação na pele, olhos, etc); forte influência em diversas etapas de tratamento (coagulação, desinfecção,
complexação, etc); pH baixo aumenta potencial de corrosão e pE; pH elevado promove precipitações e
incrustações; valores distantes da neutralidade podem afetar a vida aquática
Definição: quantidade de íons na água que reagirão para neutralizar H+ - medida da capacidade da água
de neutralizar os ácidos (capacidade tampão)
Origem natural: dissolução de rochas; reação com CO2 (da atmosfera ou oriundo da decomposição da
matéria orgânica)
Origem antropogênica: esgotos domésticos, despejos industriais
Importância: não tem implicação sanitária para água potável (mas em elevadas concentrações confere
um gosto amargo); em diversas etapas de tratamento (coagulação, desinfecção, complexação, dureza,
etc); variação de pH
processos oxidativos (como a nitrificação) tendem a consumir alcalinidade (que pode levar a redução no
pH e afetar taxa de crescimento de microrganismos responsáveis pela oxidação)
DUREZA
Unidade: mg L-1
Unidade: mg L-1
Unidade: mg L-1
Unidade: mg L-1
Oxigênio dissolvido
Matéria orgânica
Micropoluentes orgânicos e inorgânicos
ORGANISMOS PATOGÊNICOS
Microrganismos aquáticos ⇒ fundamental importância, principalmente com
relação a transformação da matéria dentro dos ciclos biogeoquímicos ⇒
transmissão de doenças
Transmissão relacionada com higiene ⇒ aquela que pode ser interrompida pela
implantação de higiene pessoal e doméstica;
Transmissão por inseto ⇒ vetor transmissão por insetos que procriam na água
Organismos indicadores de contaminação
Detecção dos agentes patogênicos ⇒ extremamente difícil em razão das suas
baixas concentrações (demandaria o exame de grandes volumes de amostra para
detecção de poucos seres patogênicos)
presentes em grandes quantidades nas fezes humanas (109 – 1012 células por dia/hab;
1/3 – 1/5 do peso das fezes = bactérias coliformes)
(probabilidade de detecção muito superior a outros organismos)
resistência ligeiramente superior à maioria das bactérias patogênicas (maus
indicadores se morressem mais rapidamente que o agente patogênico ⇒ amostra com
ausência de coliformes poderia conter ainda patogênicos)
(se taxa de mortalidade fosse muito lenta pouco utilidade, pois tornariam suspeitas
águas já depuradas)
mecanismos de remoção de coliformes (nas ETA e ETE) iguais as bactérias
patogênicas
técnicas bacteriológicas para detecção ⇒ rápidas e baratas
Coliformes totais (CT) ⇒ presente em fezes de animais de sangue quente, mas
também em águas e solos não poluídos.
Von Sperling, M. “Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos”, Vol. 1, DESA-UFMG (2005)
TRATAMENTO DE ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO
Ponto de vista tecnológico ⇒ água de qualquer qualidade pode
ser, teoricamente, transformada em água potável.
poços profundos → 6
*Dr. João Penido Filho - 9,7 km de extensão
*Menelick de Carvalho – 9,7 km de extensão
*Terceira Adutora - 13,5 km de extensão
Número de reservatórios: 69
Capacidade de armazenamento (total): 45.500 m3
Número de estações elevatórias (casas de bomba): 124
http://www.cesama.com.br/
As impurezas contidas na água podem encontrar-se:
-Em suspensão
Suspensões grosseiras: vegetais, restos de folhas, sílicas facilmente
capazes de flutuar ou sedimentar quando a água estiver em repouso.
Suspensões finas: turbidez, bactérias, plâncton, etc.
água que apresenta baixa turbidez ⇒ pode ser tratada através da decantação
direta (sem adição de substâncias químicas) e posterior filtração para remoção de
partículas menores que não se decantam naturalmente
Filtração ⇒ processo através do qual a água passa por um filtro que se constitui em
uma camada de areia fina depositada sobre camadas de cascalho ou pedregulho.
O mecanismo da filtração inclui a retenção de partículas maiores que os poros do
filtro; floculação que ocorre quando as partículas são forçadas a se aproximarem do
leito filtrante; e sedimentação das partículas nos poros do filtro.
Com o passar do tempo os poros entopem e o filtro tem que ser limpo através de
retrolavagem.
FILTRAÇÃO
Os mecanismos responsáveis pela remoção de partículas durante a filtração com ação
de profundidade são complexos e influenciados principalmente por características
físicas e químicas das partículas da água e do meio filtrante, da taxa de filtração e do
método de operação dos filtros. Considera-se a filtração como o resultado da ação de
três mecanismos distintos: transporte, aderência e desprendimento.
Partículas se movem nos vazios que tem dimensões que chegam a ser de 100 a 1000
vezes a tamanho deles.
-os hipocloritos são mais seguros e mais fáceis de serem manuseados do que o
cloro gasoso;
-as duas espécies químicas formadas pelo cloro em água, HClO e ClO-, são
conhecidas como cloro livre disponível;
-na presença de amônia, pode formar monocloramina, dicloroamina e
tricloroamina:
⇒em função da forma com que se encontra um metal na água a ser tratada, ele
poderá ou não requerer tratamento específico para a formação de seu
precipitado, com o uso de oxidante em meio básico, ou então, o emprego de
resinas trocadoras de cátions.
Aumento da concentração de OD oxida Fe2+ solúvel para Fe3+ que forma então
hidróxidos insolúveis que podem ser removidos como sólidos.
PRECIPITAÇÃO E ADSORÇÃO
Os íons inorgânicos podem ser removidos da água por meio do uso de uma das
técnicas listadas a seguir:
-Osmose reversa
-Eletrodiálise
-Troca iônica
http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=2&proj=sabesp&pub=T&nome=TratamentoDeEsgoto&db=
Lixo jogado no rio aponta necessidade de campanha