O emprego de radares na aeronáutica se dá, principalmente, no Controle e Vigilância do
Tráfego Aéreo em Rota e em Terminal Aérea. Para o Controle de Tráfego Aéreo em Rota ela e mprega radares primários, bi e tridimensionais, instalados em locais que permitam um melhor desempenho, alcance e visualização, daí, serem colocados em cima de montanha s. Na área da Amazônia são instalados nas cercanias dos aeródromos para melhor proteção e a oio. Os radares de Terminal são, em sua maioria, instalados na área do aeroporto e são bidimensionais, isto é, só fornecem informação de azimute e distância, não informando a al itude. No controle do tráfego aéreo em geral são também instalados juntos com os radares primários, os radares secundários que passam a fornecer para o controle de tráfego aére o a altitude das aeronaves, caso estas estejam munidas do equipamento *transpond er*. Há locais que só dispõem de radares secundários. Hoje seu uso é obrigatório nas termin is de maior movimento de aeronaves. Há também os radares instalados nos aeroportos q ue controlam o movimento no solo das aeronaves e são intalados em locais onde as c ondicões meteorológicas se tornam adversas, como é o caso de Guarulhos em São Paulo. Nas bases aéreas também são instalados os radares de precisão (PAR), quelevam as aeronaves de um determinado ponto -em torno de 6 milhas náuticas da cabeceira da pista- até o seu ponto de toque na cabeceira da pista. Neste caso, a aeronave é guiada por um c ontrolador militar habilitado em terra que dispõe de informações precisas de sua posição q uer em altitude ou em distância. Várias aeronaves civis já se utilizaram destes radare s no Brasil devido às condições severas de mau tempo reinante na área. A defesa aérea e vigilância utiliza radares mais específicos com detecção de alvos até trez ntos quilômetros para aviões em grande altitude, e alcance de até trinta quilômetros par a aeronaves voando em baixa altitude. Os radares de direcionamento bélico são utilizados para orientar os mísseis balísticos n o momento inicial de arremesso, para depois da decolagem, internamente estes art efatos possuem equipamentos de orientação autônomos para dirigi-los até seu alvo. Existem também radares de controle de tráfego e vigilância aérea de maior alcance, o sis tema não se dá por uma única estação de vigilância e rastreamento, e sim por muitas interli adas e com os sinais processados de forma redundante pela somatória e processament o de todos os dados numa central, no Brasil, o SISCEAB (Sistema de Controle do E spaço Aéreo Brasileiro) possui um sistema que funciona desta forma, onde existem con juntos de radares com alcance de até 4.000 Quilômetros, que interligados cobrem os 8 ,5 milhões de km² do território nacional. As aeronaves de combate possuem radares de interceptação, radares de ataque com puls os eletromagnéticos de alta definição que permitem o vôo em baixa altitude sem visão diret a do solo, além de radares nos mísseis ar-ar e ar-terra, para busca de alvos por sis temas de detecção eletromagnética, pois os sensores de calor são obsoletos e fáceis de ser despistados. Existe também o radar meteorológico usados nos aviões, esse por sua vez tem a função de de tectar no ar nuvens e até mesmo granizo, fazendo assim com o que os pilotos detect em essas formações e façam os desvios necessários em voo evitando assim uma possível entra da inadivertida em tempestades ou nuvens perigosas que podem gerar grande turbulên cia em voo. As informações são mostradas em uma tela na cabine de comando para os pilo tos como manchas no formato da nuvem e através de cores mostrando a intensidade de ssas nuvens. Formações de nuvens comuns e mais leves são vistas como manchas verdes e formações mais densas e perigosas são mostradas como manchas vermelhas. O alcance dess es radares é ajustável, variando de 20 a 100 milhas náuticas nos radares mais modernos .